Certa vez li que o transtorno bipolar libera no cérebro toxinas que "matam" alguns neurônios, ou sej

3 respostas
Certa vez li que o transtorno bipolar libera no cérebro toxinas que "matam" alguns neurônios, ou seja, reduzem a capacidade cognitiva/mental dos pacientes (isso foi dito por uma presidente da Associação Brasileira de Transtorno Bipolar, em uma entrevista). Esta informação está correta? Se sim, há possibilidade de reversibilidade do quadro? Em que proporção isso ocorre, ou seja, qual é o real impacto disso? Os pacientes com bipolaridade têm expectativa de vida menor que o restante da população, por isso? E como os remédios, estabilizadores de humor, atuam nesta questão, da liberação de toxinas?
Não se conhecem as causas precisas do transtorno bipolar, mas há evidências de que a permanência prolongada das crises ou as recaídas frequentes podem envolver morte de células cerebrais, o que pode levar a piora progressiva do quadro ou a comprometimentos de outras áreas cognitivas como, por exemplo, da memória. Não há como saber quando ocorre reversão, mas possivelmente ela é possível quando há um índice menor de morte de neurônios e, portanto, quando o quadro teve uma evolução mais favorável. Os estabilizadores do humor tem, ao que tudo indica, efeitos protetores sobre as células nervosas.

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Concordo com o colega
Boa tarde!
Muito obrigada pela sua pergunta tão elaborada e que pode ajudar outra pessoas com a mesma dúvida!
As pesquisas recentes indicam que no transtorno bipolar, cada episódio não tratado pode ser neurotóxico, causar morte neuronal. Realmente as pesquisas mostram também menor expectativa de vida nos pacientes, principalmente devido a estilo de vida e doenças relacionadas, como doenças cardiometabólicas. A prevenção de episódios é fundamental e hoje sabe-se que o lítio tem um papel bem importante na neuroplasticidade, ou seja, revertendo estas lesões.
Um abraço!!!

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