Bullying escolar, superproteção dos pais e ambiente familiar conflituoso, podem contribuir para o de

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Bullying escolar, superproteção dos pais e ambiente familiar conflituoso, podem contribuir para o desenvolvimento da fobia social?
Cada pessoa responde as demandas do ambiente de uma forma, somos pessoas únicas. Prever se irá desenvolver Transtorno de Ansiedade Social (TAS) ou Fobia Social fica dentro de suposições. È necessário uma observação clinica através de avaliação psiquiátrica e psicológica, isso se apresentar os sintomas que caracterizam o transtorno de forma persistente. Existem critérios médicos que devem ser preenchidos para se fechar um diagnóstico. Porém os fatores da sua pergunta são suficientes para que a criança ou adolescente seja acompanhada por um psicólogo ou psicanalista. Ou ainda no campo da prevenção: muitas pessoas levam seus filhos para terapia apenas quando percebem alterações no comportamento ou personalidade e não imaginam o quanto uma terapia precoce pode propiciar cuidados antes que os sintomas apareçam. O bullying representa uma série de atos repetitivos de violência física ou psicológica, são atos intencionais que causam grande sofrimento psíquico ...fica muito difícil lidar com a situação se não houver um suporte emocional, uma intervenção na escola (com professores e coordenação) para que o problema possa ser solucionado e também necessita de acompanhamento psicológico. A superproteção dos pais pode muitas vezes não dar espaço para criança/adolescente se desenvolver, criar recursos para lidar com a suas questões, sua rotina e até mesmo, por exemplo, defender-se em ocasiões hostis. Na psicanálise com crianças e adolescentes os pais são convocados a participarem do processo analítico, através de uma entrevista inicial e depois com sessões paralelas ao tratamento para que possam ver de que forma lidam com as questões e conflitos de seu filho. Um ambiente familiar conflituoso pode refletir no comportamento, humor, personalidade da criança/adolescente e também contribuir na queda do desempenho acadêmico. É fundamental que tenha um acompanhamento psicológico para lidar com tantas questões complexas. Espero ter ajudado. Um abraço!

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Olá! Todos os fatores listados podem sim contribuir para o desenvolvimento de fobia social. O bullyuing e o convívio familiar conflituoso são estressores externos que dificultam a sensação de segurança, pois as agressões, sejam elas físicas ou psicológicas, atrapalham a construção socioafetiva. Já a superproteção é algo que dificulta a construção da autonomia e da identidade do indivíduo e assim também contribui para a insegurança e dificuldades de se relacionar. O mesmo se sente desamparado quando não há uma pessoa que lhe dê suporte e que o direcione. Para averiguar o caso em questão, aconselho a psicoterapia, pois dessa forma encontrará recursos e ajuda profissional para reverter o transtorno ou dificuldade de interação social.
Boa tarde, tudo bem? Então, cada pessoa reage de uma forma às situações que vivencia. Mas é possível pensar que uma criança que sofreu privação ou bullying na infância pode sim desenvolver formas de lidar com isso que, naquele momento foram funcionais e adaptativas, porém na adolescência e infância se tornam desadaptativos, como por exemplo, o afastamento social. Porém isso não é uma regra.
Oi! Não que haja uma relação entre causa-consequência, mas é possível sim. Seria interessante buscar um psicólogo ou psicanalista para poder falar melhor sobre isso e entender esse processo...
Olá! Cada pessoa reage de um jeito frente a esses conflitos. Alguns conseguem enfrentar o bullying, outros dar um jeito de ser menos protegido pelos pais, e até mesmo saber lidar com o ambiente familiar conflituoso etc. Não é regra, mas todos esses problemas podem ser gatilhos para o desenvolvimento de uma fobia social em algumas pessoas. Cabe a você se autoconhecer melhor e procurar ajuda profissional já que essa situação pode vir a te incomodar. Pois nada melhor que um profissional habilitado para compreender a sua suposta situação. Se precisar, pode entrar em contato comigo.
Oi, se pensarmos a fobia como um sintoma que guarda um significado que traduz falhas na relação com o outro, e se a presença ou ausência desse outro (familiar, escola, etc) se registrou como forma de excesso, de a mais, é possível sim fazer uma associação com uma fobia social.

Mas queria te dizer que não há sintoma sem sujeito, quero dizer que, diferente da psiquiatria, a psicanálise enxerga o “um a um”, as particularidades do percurso de cada sujeito, seria preciso uma cuidadosa escuta.

Te convido a se interrogar a respeito da tua trajetória pessoal sem receio de que este momento possa ser um rico aprendizado de si mesma(o).

E se quiser continuar essa conversa fico à disposição. Um abraço!
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Sim , mas não pode ser visto como uma regra , dado que um ambiente familiar conflituoso também pode levar para tantas outras questões e desenvolvimento de inúmeros transtornos . É fato que o sujeito que sofre bullying , geralmente foi gerado num ambiente familiar , com bases de relacionamentos inseguros , porém , contudo , há as questões do próprio paciente que precisam ser trabalhadas . Um abraço e estou a disposição .
Todos estes fatores podem contribuir, afinal, o ambiente passa a ser percebido como perigoso. Quem dirá, o convívio...
Podem sim. A fobia seria a resposta com relação aos traumas, medos e inseguranças vivenciados. Seria importante saber idade e mais informações sobre a relação mãe e filho/a e demais contexto familiar. É possível ajuda-los a transformar este caminho.
Olá !
É uma hipótese válida ! Para entender o caso em específico é preciso de um acompanhamento para não ter conclusões superficiais. O psicólogo pode auxiliar nesse processo .
Olá, todas essas características citadas podem contribuir, mas não necessariamente é uma regra, pois cada sujeito observa as situações de maneira diferente e acabam lidando de maneira diferente também. Cada sujeito tem sua singularidade e subjetividade. Espero ter te ajudado.
Olá! Esses fatores podem contribuir para a ansiedade social, mas não existe uma relação de causa-efeito necessariamente estabelecida, levando em consideração que os transtornos mentais são multifatoriais - levam em conta fatores genéticos, ambientais, comportamentais, familiares. Para saber sobre essa situação de forma mais adequada, sugiro que possa fazer uma avaliação com uma profissional para entender o impacto destas vivências e como isso foi interpretado para atribuir alguma relação com a ansiedade social, se for o caso, e possibilitar um tratamento para lidar melhor com isso. Fico à disposição.
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Fobia social não tem uma causa única, mas esses dois cenários contribuem bastante para seu desenvolvimento.
Olá! Como a pergunta é sigilosa, não ficou claro se é você que está passando por questões de fobia social, ou, se é a sua criança e como pai/mãe está buscando auxílio para ajudá-la. Independente da resposta, procurar um profissional capacitado na área do desenvolvimento infantil pode contribuir para a melhora neste quadro e também permitir um crescimento emocional mais saudável e com respostas mais assertivas ao ambiente. Se necessitar de ajuda, estou a disposição.
Apesar de não podermos afirmar com certeza devido a cada pessoa ser única, os cenários que você citou (família e escola) para a criança são de estrema importância e cada um têm um papel de destaque no desenvolvimento infantil, podendo atuar como um facilitador ou não desse desenvolvimento. É sim importante identificarmos possíveis transtornos (como a fobia social citada por você), porém é de extrema importância que além de identificada, a criança ou adulto (com esse histórico que citou) seja auxiliada em suas necessidades. É importante entendermos que buscar ajuda com o profissional psicólogo para a criança é investirmos também na família e em um adulto saudável. Em caso de um adulto, a recomendação se segue: agende uma consulta com um Psicólogo. Me coloco à disposição. Att.
Olá! Cada caso é um caso, mas é possível que os fatos relatados tenham a ver com a ansiedade social (também chamada de fobia social). A ansiedade social faz a pessoa se sentir inadequada e julgada...Cuidadores que superprotegem seus filhos restringem a possibilidade dos mesmos terem experiências com outras pessoas, impossibilitando assim a pessoa a aprender habilidades sociais e isso vai virando um ciclo vicioso. Ou seja, se você se acha inadequado vai ter comportamentos de isolar-se por se sentir diferente e como consequência, algumas pessoas podem começar com a prática do bulliyng não por você ser diferente, mas por sentir-se diferente, entende? Quando nos sentimos inadequados frente a outras pessoas, até nossa expressão corporal muda! Por isso é muito importante que procure um psicólogo (de preferência da linha cognitivo-comportamental) para ensiná-lo a lidar com pensamentos intrusivos de incapacidade, com o comportamento de ficar hipervigilante ao olhar e julgamento do outro e lhe ensinar técnicas de habilidade social. Abraços!
Olá, boa tarde. Esses fatores citados podem sim contribuir para o desenvolvimento da ansiedade social. Não existe um fator específico, mas a junção desses estressores externos pode levar a pessoa a desenvolver estratégia desadaptativa para lidar com essas situações. Busque ajuda de um profissional.
Olá! Sim, todas essas características e muitas outras podem contribuir sim para uma fobia social.O Bullying vai afetando a autoestima da vítima, fazendo com que a pessoas queira ficar cada vez mais isolada do ambiente que faz Bullying e que muitas vezes esse isolamento pode se generalizar para outras áreas. A super proteção dos pais pode fazer com que a pessoa ache que sempre precisa de alguém para lhe defender e com isso, o senso de autonomia vai sendo prejudicado, o que acarreta na baixa autoestima. O ambiente familiar conflituoso é outro aspecto negativo que pode ser fator para uma fobia social. Espero ter ajudado!
Thamara Cristina Bianchi Galiotto
Psicóloga Especialista em Comportamento Alimentar
CRP 07/29311
(54) 9 9992.0108
É importante entender o ambiente familiar como um todo. Quais necessidades essa criança precisou e não foi atendida. Um sistema familiar onde a criança tem seus limites prejudicados, por falta de autonomia com limites e disciplina, podem causar na criança a sensação de que ela não é importantes e isso acaba sendo reforçado no ambiente escolar, quando a criança sente que ela é diferente, que há algo errado com ela. Buscar uma ajuda psicológica, para conhecer mais sobre seus potenciais e competências fará a diferença na sua vida.
Oi, pode sim! Mas vai depender como cada indivíduo vai reagir, estabilidade emocional, ter uma rede apoio, fatores genéticos...Experiências assim pode ir muito além da fobia social, como autoestima, relações socioemocionais, inseguraça... muito importante buscar ajuda. Boa sorte
Olá. Sim. Neste caso a pessoa fica mais vulnerável a desenvolver Fobia Social. Um forte abraço

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