Bom dia, tudo bem? Ao diminuir a dose de Risperidona, pode haver melhora de dificuldade de ejaculação

3 respostas
Bom dia, tudo bem?
Ao diminuir a dose de Risperidona, pode haver melhora de dificuldade de ejaculação que o medicamento havia causado?
A risperidona, uma medicação antipsicótica e estabilizadora do humor pode, em algumas pessoas, em doses mais altas, produzir disfunções sexuais.

A diminuição da dose pode aliviar as disfunções sexuais, porém ela só pode ser feita sob supervisão profissional. As funções da risperidona são muito importantes e alterações da dose sem acompanhamento profissional podem, num primeiro momento, diminuir os efeitos colaterais e mesmo não haver piora dos sintomas do transtorno que está sendo tratado. Porém a probabilidade de recaídas é grande, apesar de muitas vezes não ser imediata.

Se não tiver sido orientação de seu(sua) psiquiatra diminuir a dose e o problema sexual o(a) estiver incomodando muito, melhor voltar em consulta com ele(a) e discutir a melhor opção - diminuir a dose, esperar o efeito colateral diminuir com o tempo de uso ou tentar outra medicação.

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Sim, o seu médico pode tentar ou a diminuição da dose ou a troca da medicação. Isso deve ser avaliado por ele mas pode resolver ou diminuir muito esse efeito colateral.
Olá, boa tarde!
O psiquiatra ao tratar um paciente se baseia em um tripé formado por: realizar uma hipótese diagnóstica adequada, prescrever um tratamento que combata os sintomas e previna recaídas e minimizar ao máximo efeitos adversos das medicações. Isso requer um conhecimento que leva no mínimo 9 anos de estudo para ser obtido.
Por isso é tão preocupante a auto-medicação, suspensão de medicamentos ou mudança de dose sem indicação médica.
Respondendo sua pergunta: a risperidona pode aumentar um hormônio que temos (homens e mulheres) denominando prolactina.
Este aumento pode interferir na função sexual.
Pode ser que a diminuição da dose ajude ou seja necessário a troca da medicação. Além disso, é importante investigar os outros fatores que possam estar associados a disfunção sexual (psicológicos e químicos).
Por tudo isso é de extrema importância conversar abertamente com seu médico, para ter um tratamento adequado, com o mínimo de efeitos adversos possível.
Um abraço!

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