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Bom dia, minha filha, que está com sintomas de depressão e ansiedade, começou a tomar Escitalopram faz um mês, e agora está se recusando a tomar. Faz 3 dias que não toma e insiste que não irá mais tomar, porque tem a sensação de dopada. A consulta com o psiquiatra, para avaliação, ficou para julho. O que posso dizer a ela para convencê-la de voltar a tomar? O que pode acontecer com ela? Ela está tendo episódios de autolesão, com certa frequência. Tem 14 anos.
A autolesao só melhora com escitalopram se for causada por algum transtorno tratado por escitalopram. A autolesão frequentemente tem outros componentes psicológicos/comportamentais, que não os que a medicação trata. Em princípio, ela deve entender que os remédios podem ter efeitos colaterais, mas que não costumam ser perigosos e que tendem a melhorar com o tempo. Assim se ela se sente "dopada" devido ao efeito do escitalopram e ela continuar tomando, a tendência deste sintoma é melhorar ou mesmo desaparecer. Mas, uma situação de recusa de adesão ao tratamento frequentemente requer uma análise mais cuidadosa, impossível de ser feita por aqui.

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Os adolescentes normalmente já apresentam uma maior resistência a fazer uso de medicamentos, especialmente quando têm temperamento mais rebelde ou do tipo impulsivo, com baixa tolerância às situações de frustração e adversidade. Assim sendo, os efeitos colaterais que costuma ser bem tolerados por um adulto podem não ser tão bem tolerados. Quando ocorre esse sintoma de automutilação costuma haver um quadro de maior complexidade e é comum a baixa tolerância a qualquer desconforto. É possível que no caso dela até mesma seja necessária uma combinação de medicamentos de classe diferente para lograr o controle do sofrimento, como já comentou o Dr. Braun. Nesses casos uma boa estratégia é iniciar a medicação com baixa dosagem e aumentar gradualmente. O escitalopram, por exemplo, pode ser iniciado com a apresentação em gotas, iniciando com poucas gotas e incrementando gradualmente de modo a reduzir a um mínimo os efeitos colaterais. Nesses caso é muito importante o estabelecimento de uma boa relação médico-paciente para que ela sinta confiança em relação ao tratamento. O melhor caminho é levar isso ao médico que a está tratando para avaliar qual a melhor orientação no seu caso em particular.

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