Bom dia! Autista com síndrome de Asperger pode seguir carreira militar?

22 respostas
Bom dia! Autista com síndrome de Asperger pode seguir carreira militar?
Olá. Isso depende muito do enquadramento da síndrome: Leve, moderado ou grave, mas em geral é possível sim. Será necessário uma adaptação à função como em qualquer outra profissão mas como a síndrome mantém preservada a questão cognitiva é possível.

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Concordo com a colega Daniela Carvalho que precisa uma adaptação á função, muito depende da consciência que o sujeito tem de si mesmo, de suas características emocionais e saber lidar com os desafios diário que a profissão exige. É importante que a pessoa saiba lidar com suas dificuldades e possibilidades.
Difícil responder esta pergunta. Penso que é importante pensar na pessoa que pretende ingressar nesta carreira, antes de pensar no diagnóstico médico que ela porta. Eu perguntaria para você se você pensa que esta pessoa a quem você se refere tem esta condição. Não é possível responder a esta questão sem conhecer o sujeito de quem você fala e sem conhecer o ambiente militar, suas exigências e responsabilidades.
Ola! Concordo com as colegas acima, mas principalmente com a Luciana Neto. Não é possível responder essa questão sem conhecer a pessoa e sem conhecer o ambiente militar e a possibilidade de inclusão. Penso que, de qualquer modo essa pessoa deve estar em acompanhamento psicoterápico e nesse caso o profissional que atende, pode te responder melhor essa questão. Sucessos!
Bom dia! Desde a publicação do DSM-5 o termo Síndrome de Asperger foi substituído por Transtorno do Espectro Autista (TEA). Logo, o mais indicado, como muito bem pontuado pelas colegas, é verificar o grau (leve, moderado ou grave) e as atividades esperadas no ambiente militar. Uma consulta com um(a) psicólogo(a) ou médico(a), expondo a história de vida e clínica do paciente, pode ser muito útil para sua dúvida.
Olá! Depende muito do grau da síndrome. Se não tiver comprometimento cognitivo, é provável que possa sim. De qualquer forma, essa pessoa precisa passar por uma avaliação neurológica para um diagnóstico correto!
depende ... como é o perfil desse sujeito, como ele funciona nas interações sociais, se ha interesse pessoal, e depende do processo militar e o que eles exigem no processo,... nada é impossível!!!
Olá! É importante saber o nível de enquadramento, se há comprometimento na fala, no cognitivo entre outros, por ser um ambiente de muitos desafios a área militar, ter acompanhamento médico/neurologista e psicoterapia será um diferencial para decidir investir na carreira. Boa Sorte!
Olá! é importante que se entre em contato com o Exército Brasileiro e faça o questionamento. Provavelmente, há legislação adequada para cuidar de casos dessa natureza. Boa sorte.
Ola!
E preciso avaliar cada caso em particular com o indivíduo, uma vez que uma das principais habilidades prejudicadas é a habilidade social, o que não o desqualifica mas é preciso de acompanhamento responsável.
OLÁ!!!Concordo com a colega Daniela,é prematuro responderá sua pergunta imediato. Pois a Síndrome existe graus leva moderado e grave e tudo é possível com tratamento e acompanhamento.
Sugiro acompanhamento. Sucesso!
Sim, MAS, dependerá do grau do transtorno, da função que se propõe executar. Sugiro uma detalhada psicoavaliacao para tal decisão. O transtorno não compromete a parte cognitiva portanto com uma boa avaliação do quadro é possível sim.
A princípio, o indivíduo com Asperger pode, sim, ser militar, engenheiro ou médico... Mas tudo irá depender do quanto esta síndrome afeta sua vida.
A avaliação do(a) psicólogo(a) e do (a) neurologista que o acompanha certamente ajudará nessa decisão.
Boa sorte!
Abraço.
Olá, é obrigatório o alistamento, caso você queira ingressar na carreira, acredito que eles farão avaliações para testar sua apetidão.
Vou olhar pelo lado de quem coloca a pergunta e sugerir uma reflexão: quando eu, Carolina, ouço pessoa tal pode isso? Pessoa do jeito xyz pode aquilo? Eu procuro olhar pela visão da psicologia sistemica.

Atualmente, focada em olhar um fato a partir do que Bert Hellinger evidenciou nos últimos 40 anos de sua carreira, com as constelações sistêmicas podemos olhar sob essa visão:

Se há uma síndrome na família, o que essa pessoa está trazendo para todos olharem? Um sintoma, uma doença, uma síndrome, pode ser cognitiva, física, fisiológica, emocional, psiquiatrica... Todas elas, não importa p enquadramento na visão da medicina ocidental ou oriental ou homeopática.

Essa pessoa traz algo para ser olhado. Isso é: ela pode estar emocionalmente conectada à algum familiar, de sua família de origem, pois esse esteve excluído ou viveu fora da ordem natural dos filhos, tendo que assumir lugar de um pai, por exemplo...

Outra visão é: se essa pessoa não é você, o que te aflige nesse "caminho". Na visão sistemica, podemos olhar a vida de filhos, marido, esposa, irmãos e irmãs, pai e mãe e, sem perceber, julgar. Como assim julgar? Reflita se na sua pergunta há um julgamento do tipo... Essa pessoa não pode, vai sofrer, essa pessoa não se toca da sua condição, vai se expor... Essa pessoa tem uma doença grave e pode piorar seu quadro e isso vai sobrar para mim...

Se vc perguntou e essa pergunta diz respeito à sua vida.... Os colegas já apontaram algumas possibilidades para serem analisadas.

Aqui eu trouxe 2 visões, que é possível refletir.
Já passei por situações em que eu acreditava que a depressão e ansiedade estavam me tirando do meu sonho. E descobri que enfrentar essa doença me deixaram ainda mais conectada com meu propósito de vida!

Enfrentar situações dificeis, me trouxe mais conhecimento de mim e mais aceitação do caminho das pessoas. Foram momentos longos e outros curtos de muita mudança.
Hoje posso te dizer: sou mais conectada ao meu propósito de vida, e aceito esse caminho e agradeço por tudo de fácil e de difícil que eu passei...

Para sair do lugar de afirmar/questionar "isso é impossível na vida da pessoa, da minha vida"

... tente relembrar, dentro das histórias de família sua/dela, se há pessoas cuja carreira teve dificuldades ou impedimentos por questões de saúde, ou pessoas que tiveram sua conexão com o seio familiar rompido por algo muito abrupto ou muito jovem,ou familiares separados por guerra ou mudança de pais...


As vezes, sem perceber, nos conectamos nas histórias de familiares para nos sentirmos incluídos e pertencendo aquela família. A principal exclusão que fazemos é julgar pai e mãe. É julgar o marido ou esposa ou irmãos... Esse "cuidado" acaba tirando a força da pessoa. Busque uma reflexão e apoio para enfrentar ou apoiar quem está planejando uma carreira, de forma a ser positivo para todos envolvidos! Confie na força da sua família de origem e da.pessoa em questão.

Cada um tem enfrentamentos na vida. Difícil excluir problemas e deixar só situações de conforto. Aquilo que a pessoa escolher servirá sempre como aprendizado, do que ela precisa viver e apreender. Mesmo que seja perceber que terá que respeitar seus limites e do que é exigência x profissão A ou B.


A principal situação você já está cuidando: pedir ajuda e aceitar que pode precisar rever sua forma de pensar até agora... Coragem você já tem, de olhar isso! Siga cuidando disso! Há um chamado para você aí? Escute seu coração! Um abraço, Carolina
Para te responder com precisão esta questão é necessário uma avaliação psicodiagnóstica aprofundada pois, cada indivíduo possui um histórico clínico e familiar único e que portanto permite ou impossibilita o desempenho de diversas funções.
Uma avaliação é muito importante de acordo com tudo o que já foi mencionado acima; pode se tratar de um portador da síndrome mas com alto desempenho. Porém, acrescento que o ambiente militar é diferente de outros ambientes sociais visto que a pressão, a exigencia, o perfeccionismo, a prontidão, o equilibrio emocional, fisico, estar preparado para correr riscos. Enfim, o militar em situação de confronto, riscos, perigos etc, As atribuições que ele desempenha exigem-lhe elevado nível de saúde física, pois todo militar deve estar sempre preparado; ele convive de perto com o risco. A possibilidade iminente de um dano físico ou algo mais grave é uma característica permanente da profissão, a atividade exige o comprometimento da própria vida. Por isso, uma avaliação bem criteriosa seria necessário, pois a vida de outra pessoa pode estar em suas mãos. Outra característica é a mobilidade geográfica, que é uma constante e precisa sempre estar preparado. E se mudanças de rotinas for uma questão, será um impeditivo. Outra sugestão que faço para além de buscar ajuda profissional adequada e qualificada é ver filmes que falem a esse respeito, tipo: Temple Grandin e o autismo; My Name is Khan ; Uma lição de amor; Meu amargo pesadelo; entre outros. O intuito desta sugestão é que se possa perceber se de fato o ambiente militar é sua melhor escolha, e não se estaria percebendo seu potencial e onde poderia melhor desenvolvê-lo e aproveitá-lo.
Acredito que sim, porém com uma avaliação do grau de comprometimento e de quem o está acompanhando enquanto profissional especializado na área de saúde mental Existe´dentro da carreira militar vários tipos de funções os quais ele pode se enquadrar. e se adaptar muito bem.
Como foi diagnosticado com síndrome de asperger, se essa avaliação está correta, então já nos diz que se classifica como autismo nível I, isto é, necessita de pouco apoio. O que se tem que saber, quais são essas dificuldades. Geralmente no asperger, suas dificuldades se encontram em habilidades sociais. Quanto à carteira militar, temos Exército, Aeronáutica e Marinha e não preparam só combatentes, prontos para irem à guerra a qualquer tempo. Existem escolas militares especializadas na formação acadêmica de jovens, que preparam também engenheiros, aviadores, profissionais da administração, especialistas em ciências náuticas e militares. Sabemos que é um regime bem rígido, com rotinas e cobram excelência. E o asperger pode se dar muito bem nessas exigências.
Olá!
Dependendo do nível que é a síndrome.
É necessário fazer acompanhamento com uma equipe multidisciplinar para avaliar melhor o caso.
Espero ter ajudado!
Abraços!
Claro que pode. Se não tiver nenhum comprometimento que o impeça por que não? Conheço autista leve neurologista, cientista, engenheiro. Não vejo impedimento para carreira militar.
A melhor resposta será somente com um bom diagnóstico para se ter ideia de tudo que abrange tal situação. Para tanto há necessidade de se procurar um profissional que possa fazer o devido acompanhamento.

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