Boa tarde, meu pai tem 78 anos e esta com a doença de Parkinson a uns 5 anos, depois de uma pneumonia

3 respostas
Boa tarde, meu pai tem 78 anos e esta com a doença de Parkinson a uns 5 anos, depois de uma pneumonia severa a doença parece que progrediu muito nos últimos 2 anos, hoje não consegue mais andar, o pescoço ficou rígido e engasga ao comer, existe tratamento pra que ele volte a ter mais movimentos?
Caro internauta, infelizmente quando a doença de Parkinson se inicia em idade mais avançada, infelizmente ela tende a evoluir de forma mais rápida que o habitual. Quando isso acontece e acontece rigidez significativa é necessário avaliar se não tem distonia, através de exame de eletroneuromiografia. Pois se tiver distonia significativa é possível que toxina botulínica ajude, como por exemplo na postura do pescoço. Também tem que ver se não tem medicamentos que esteja piorando o quadro. Pois isso é muito comum. Tem que ver outras comorbidades não tratadas, como desidratação, desnutrição, polineuropatias, perda de massa muscular, dores, problemas articulares.Tudo isso afeta a mobilidade.
E tem que ajustar a dose Dopaminergica e de forma tal que não dê confusão mental e nem hipotensão ortostática. E também pode pensar em EMT.
Realmente o Parkinson avançado é uma doença neurológica que demanda experiencia e expertise de quem for manejar.
Atenciosamente
Willian Rezende do Carmo

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A doença de parkinson tem diversos e eficazes diferentes tipos de tratamento .
Procure o seu neurologista de confiança para reavaliar e otimizar o tratamento quando possível .
Fiquem bem !
Felipe
É preciso primeiramente avaliar se esta piora está relacionada apenas a evolução natural da doença de Parkinson ou se é decorrente de outras patologias associadas (como AVC, sarcopenia, desnutrição, etc). Para isto, uma avaliação geriátrica ampla se torna necessária para um adequado diagnóstico e manejo medicamentoso e de suporte. Existe sim diversas opções terapêuticas para melhorar o quadro motor, restabelecendo uma reposição dopaminérgica adequada. Geralmente além da parte medicamentosa, existe a necessidade de uma equipe multidisciplinar como fonoaudiólogos e fisioterapeutas.

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