Boa tarde Me casei ha 7 anos. Esse é meu segundo casamento. O primeiro durou 20 anos e terminei

25 respostas
Boa tarde

Me casei ha 7 anos. Esse é meu segundo casamento. O primeiro durou 20 anos e terminei porque meu ex marido me traia.

Sou uma advogada bem sucedida e meu marido atual apesar de trabalhar em uma boa empresa e ganhar relativamente bem, não vejo o dinheiro dele.

Eu pago 100% das despesas de casa: prestação da casa, conta de luz, água, empregada, mercado, seguro de carro, até roupas para ele sou eu que compro. Quando saímos para restaurantes, ele fica esperando eu puxar o cartão para pagar a conta.

O salário dele vai metade para pagar pensão, e a outra metade ele gasta com restaurante e atividades com os filhos quando eles saem. Ele não consegue dizer não para os filhos.

Todos os anos eu planejo viagens para a família toda. Já fomos para o Canadá 2 vezes, 3 vezes para Flórida, uma vez para o México, 1 vez para Natal, São Paulo e várias outras viagens curtas. As crianças nunca tinham viajado de avião na vida. Eu que tive que pagar pelos passaportes e vistos porque a mãe se recusou a tirar os passaportes.

Hoje descobri que os filhos dele me dão apelidos nos celulares. O menino me chama de “controladora do papai” e a menina me chama de bruxa louca.

Isso me magoou muito, porque já sao 7 anos que vivo com meu esposo, as crianças passam férias com a gente, eu levo eles nas viagens quando eu poderia perfeitamente viajar sozinha com os meus filhos biológicos.

Eu sei que esse apelidos vem da mãe deles, porém eles não tem a menor consideração e respeito por mim.

Outro dia fomos no shopping carreguei o cartão para eles brincarem com brinquedos tipo playland. Depois de gastar todos os créditos eles foram pegar doces por peso. Eu fiquei horrorizada com a quantidade. Cada um deles pegou 1 quilo de doces e eu reclamei. O menino replicou que o dinheiro era do pai dele e ele faz o que quer. Mau ele sabe que eu tenho que cobrir o cartão de crédito do pai, porque está sempre no vermelho.

Estou tão cansada. Meu marido eh carinhoso, fiel, companheiro, mas a situação financeira me deixa irritada. E para piorar o desrespeito dos meninos por mim foi a gota que faltava.

Eu havia agendado um Cruzeiro para Bahamas para agosto, mas estou decidida a cancelar.

Eu não sei o que fazer. Tenho 46 anos e de certa forma tenho vergonha por ter falhado 2 vezes nos casamentos. Não sei se devo lutar pelo meu casamento ou se devo reconhecer que eh um caso perdido.
Olá! São diversas questões trazidas acima. Caso seja possível, sugiro que busque por ajuda profissional (psicoterapia). Tu traz um desgaste vindo de alguns anos, e são questões delicadas para serem respondidas por aqui. A psicoterapia irá te ajudar a compreender melhor seus sentimentos e te auxiliará na busca por uma melhora em sua saúde mental, para que desta forma você consiga ter uma melhor clareza nessas questões, e possa pensar em como irá se posicionar quanto ao assunto. Fico a disposição caso tenha interesse em agendar uma consulta.

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Bom dia querida! Li seu relato e você trouxe questões que dizem respeito a dinâmicas de casal ,podemos entender melhor e também alinhá-las ou em uma terapia individual ou em terapia de casal. Na terapia, seria interessante também entender o porque mexeu tanto com você essas questões, que possam estar relacionadas com experiência de vida. Caso queira iniciar sua terapia, fico à disposição!! beijos
Olá! Sinto muito que esteja passando por essa situação difícil. Pelo que você descreveu, parece que há uma grande carga emocional e financeira em seu relacionamento atual. É importante lembrar que, como seres humanos, todos temos limites e necessidades que precisam ser atendidas para que possamos ser felizes e saudáveis.

Parece que você tem sido muito generosa em seu casamento, assumindo grande parte das responsabilidades financeiras e planejando viagens e atividades para a família. No entanto, também parece haver um desequilíbrio em termos de apoio emocional e respeito por parte dos filhos de seu marido.

Você mencionou que seu marido é carinhoso, fiel e companheiro, o que é uma qualidade importante em um relacionamento. No entanto, a situação financeira e o comportamento dos filhos podem estar afetando negativamente sua felicidade e bem-estar.

Acho que seria importante ter uma conversa sincera com seu marido sobre como você se sente em relação à situação financeira e ao comportamento dos filhos. Tente explicar seus sentimentos sem culpar ou atacar seu marido. Talvez ele possa contribuir mais financeiramente para o relacionamento ou estabelecer limites mais claros com seus filhos em relação às despesas e ao respeito por você.

Além disso, pode ser útil buscar ajuda de um profissional, como um terapeuta de casal ou mesmo terapia individual, para ajudar a lidar com essas questões e encontrar soluções que funcionem para a sua realidade.

Quanto à decisão de cancelar a viagem de cruzeiro, sugiro que tome um tempo para refletir sobre suas necessidades e prioridades pessoais. Se a viagem não for mais uma fonte de alegria e diversão para você, então pode ser melhor cancelá-la. No entanto, se a viagem é algo que você realmente quer fazer, talvez você possa encontrar uma maneira de torná-la mais agradável e confortável para si mesma.

Finalmente, não se culpe por ter tido relacionamentos anteriores que não funcionaram. Todos nós cometemos erros e temos experiências difíceis. O importante é aprender com essas experiências e seguir em frente com sabedoria e compaixão por si mesma.
Um forte abraço!
Olá!
Parece que essa situação para vc têm, é claro, uma complexidade que passa por diversos aspectos como, a sua avaliação no que diz respeito a quantificar os relacionamentos, ou uma possível avaliação a partir da longevidade, ou mesmo do que representaria do ponto de vista simbólico, que para vc parece implicar uma culpabilização, mas tbm o aspecto sócio-cultural de ser/apresentar-se como "uma mulher de 46 anos que finalizou um segundo casamento".
Podemos pensar que a dinâmica que nomeou como uma "questão financeira", na verdade, se revela neste aspecto - dos acordos domésticos, mas se trata da posição que cada um de vcs ocupa nessa relação, e a constituição da relação vêem de algo que faz sentido aos dois, um encaixe de necessidades/desejos simbólicos. Antes de qualquer olhar relacional, parte de compreendermos a singularidade da sua história, já que trata-se de vc ser a parte que está desconfortável com a posição em que se percebeu, não apenas por como vc a ocupa, mas tbm na forma como é reconhecida pelo entorno. É interessante pensarmos que as relações amorosas, afetivas, não precisam passar por este lugar no qual há uma "responsabilização" pelo outro, no sentido de se ocupar dele, das questões, do problemas dele. É possível pensarmos que se desvelou uma sensação de impotência ao perceber que não é possível "salvar' o outro, ainda que seja vc a pessoa que vai cobrir o cartão de crédito e evitar o crescimento de uma dívida, etc; percebe-se que não há uma procuração invisível que autoriza alguém a responder pelo outro dentro de uma relação, e que só é possível trocar/interagir se cada um ocupa o seu lugar, dando conta cada um de suas questões individuais que sempre existirão, independente do laço com o outro. Só é possível escolher no campo relacional quando se têm autonomia afetiva, no sentido de, estar com o outro é uma escolha e não uma necessidade, uma dependência.
Para além da instituição - casamento, é preciso ponderar tbm que este nunca foi, não é, e não será uma garantia de felicidade, de ascensão, sucesso, e nem a duração dos relacionamentos um critério de medida para avaliação de "bons resultados". Ter e manter este contrato está no campo da escolha possível e singular da cada um, na possibilidade de escutar este sofrimento e então conseguir fazer algo com ele, transformá-lo, e transmutar a relação e a própria vida.
Estou à disposição caso tenha interesse em se promover este espaço/tempo de escuta :)
um abraço,
Caroline
Olá! Sinto muito que esteja passando por isso, imagino como esteja sendo difícil para você! Relacionamento precisa de diálogo, respeito e admiração. É importante que converse como se sente com seu marido. Toda pessoa deve impor limite. Sugiro que leve essas questões em um ambiente terapêutico para que questões inconsciente possam ser avaliadas. Não precisa ter vergonha de tentar ser feliz com alguém, você com certeza está fazendo seu melhor para relação. Estou à disposição!
Prezada, o relacionamento com o outro inaugura uma série de desafios e, por vezes, uma série de frustrações. Existem muitas questões, dores, frustrações e aborrecimentos no seu relato que precisam ser melhor escutados, acolhidos e validados. Uma terapia de casal poderia ajudá-los a compreender melhor a dinâmica que estão envolvidos e quais saídas poderiam ajustar melhor essa parceria amorosa. De todo modo, eu gostaria de também ressaltar a importância de você reivindicar para si um lugar que possa se sentir segura, não julgada e acolhida para que se possibilite refletir sobre a posição que tem ocupado nessa relação, o que está em jogo nesse lugar e, principalmente, o que quer fazer com tudo isso. Desse modo, contar com a escuta de uma profissional em uma sessão de terapia individual poderia ajudá-la nisso. Coloco-me à disposição. Cuide-se! Abraço.
Olá! Concordo com a opinião dos colegas acima... Converse com seu marido sobre essas questões, sobre a necessidade dele se posicionar com os filhos para que tenham respeito por você. Falta limites para os filho e até mesmo ao seu marido. Se você tiver dificuldade em se posicionar, ser assertiva, procure ajuda de um psicólogo. Outro ponto importante para trabalhar é seu sentimento de fracasso ou culpa pelo relacionamento. Relacionamento são construído pelo casal, não pode ser uma pessoa apenas culpada ou fracassada... o esforço tem que ser dos dois. Procure ajuda para superar esse momento.
Olá, boa tarde!
li o seu relato. Concordo com os (as) colegas acima. São várias questões importantes que envolvem sua fala (recasamento, limites, entre outras). É importante aprofundar alguns pontos que você traz. Acho mais indicado procurar uma psicoterapia, nesse momento. Estou à disposição!
Boa noite, li o seu relato e concordo com meus colegas. Não é simples mudar situações já estabelecidas de uma hora para outra, especialmente quando envolvem um relacionamento consolidado, filhos e outras dinâmicas familiares, além das suas questões relativas ao medo de fracassar. É importante tentar voltar ao assunto com o seu marido, paralelamente iniciar uma terapia, inicialmente individual e, mais tarde, de casal. Espero que você entenda a necessidade de pensar e cuidar de você em primeiro lugar neste processo!
Um repertorio ampliado de respostas para questões de familia é sempre bom para fortalecer a relação que já dura 7 anos. O número de casamentos não é o que realmente importa, mas a qualidade da relação e o compromisso do casal em andar juntos. A terapia poderia ser uma boa alternativa para você, ele ou as crianças, que também podem estar precisando de orientação sobre a complexidade de relações de pais descasados e recasados.

Olá! É bastante frustrante quando nos dedicamos tanto aos outros e não nos sentimos reconhecidos de alguma maneira. Me parece, pelo seu discurso, que há uma enorme e constante consideração sua não apenas pelo seu cônjuge, mas também pelos filhos dele, sem que haja o retorno esperado. Desse modo, existe um imenso investimento - não apenas financeiro, mas emocional - da sua parte. E isso nos revela uma das causas da sua sensação de luta para a manutenção dos vínculos, bem como do cansaço decorrente de toda essa situação. No entanto, quando o seu olhar e seu posicionamento se transformam, toda a conjuntura também costuma se adaptar. Nesse sentido, possivelmente a terapia poderia lhe fornecer uma escuta atenta que funciona como base para todas essas mudanças. Você não precisa passar por isso sozinha!
A terapia cognitivo-comportamental (TCC) pode ser útil para ajudar a pessoa a lidar com as emoções associadas a essa situação, bem como a desenvolver habilidades de comunicação assertiva e resolução de problemas. Em relação ao caso específico apresentado, a TCC pode ajudar a pessoa a identificar e desafiar pensamentos negativos sobre si mesma e sobre o casamento, bem como a desenvolver estratégias para lidar com a questão financeira e a dinâmica familiar. A terapia pode incluir a criação de um plano financeiro conjunto, a negociação de papéis e responsabilidades dentro do relacionamento e a comunicação clara e assertiva com os enteados e a ex-parceira do marido. No entanto, a decisão final sobre o futuro do casamento deve ser tomada pela pessoa em questão, com base em suas necessidades e desejos pessoais.Sempre `a disposição.
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Você conseguirá ter uma decisão consciente, madura e equilibrada com ajuda de um psicoterapeuta, boa sorte.
Olá considero que diante do que descreveu você tem uma insatisfação que precisa ser elucidada e a psicoterapia pode ser um caminho para esta busca.
Olá, a princípio parece apenas falta de impor limites nas situações que relatas. Mas acho importante se perguntar “quais os ganhos em se manter financiando esta relação?” Será que com medo de se sentir fracassando uma segunda vez, você não acaba evitando um conflito?
Estás e outras questões podem ser ampliadas num tratamento psicanalítico individual. Há questões da relação, mas percebo que tu precisa se fortalecer, refletir sobre tuas escolhas e situações antes de chegar à terapia de casal.
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Olá, espero que esteja bem. Primeiramente, quero dizer que entendo que essa situação está lhe causando um grande desconforto emocional. É compreensível que você se sinta sobrecarregada financeiramente e desrespeitada pelos apelidos dados pelos filhos do seu marido.
Acredito que seja importante refletir sobre seus sentimentos em relação ao seu casamento. Por um lado, você mencionou que seu marido é carinhoso, fiel e companheiro, o que indica que há um afeto e uma conexão emocional entre vocês. Por outro lado, as dificuldades financeiras e o desrespeito dos filhos podem estar afetando a sua satisfação no relacionamento.
Nesse sentido, sugiro que você converse abertamente com seu marido sobre como se sente em relação à situação financeira e ao comportamento dos filhos dele. É possível que ele não esteja ciente de como essa situação a afeta emocionalmente e talvez juntos possam encontrar soluções para melhorar a situação financeira e estabelecer limites com os filhos dele.
Acha que poderia ser interessante buscar ajuda profissional? Isso para ajudá-la a lidar com essa situação de forma mais equilibrada e saudável para o seu bem-estar emocional, que acha?
Espero ter ajudado
À disposição
Abraço
OLá, me parece que nos seus relacionamentos, o padrão de abuso é recorrente. Isso em terapia de esquemas se chama Esquema de abuso/desconfiança. É preciso investigar a fundo por que você se vê repetidamente em situações em que as pessoas te desrespeitam, seja a traição, os apelidos grosseiros, o atual marido não dividir as contas, etc. Por que isso se repete na sua vida? Tem explicação psicológica para isso. Se separar sem se compreender vai te manter à mercê de novas relações abusivas. Procure um terapeuta para ajudar a se compreender, e superar isso....Estou à disposição.
Olá! Também me parece haver um padrão abusivo de repetição que se instala nas suas relações amorosas. O que será que subjaz a esse comportamento? Ser boa, generosa para obter amor, cuidado e respeito? Mas e o seu amor próprio? Emoções, pensamentos e ações estão disfuncionais. Sugiro buscar psicoterapia, para ajudá-la nesse processo de transformar este círculo vicioso em círculo virtuoso. Estou à sua disposição!
Olá, espero que esteja bem.
É uma situação bastante delicada, mas me parece que acima de qualquer coisa é um momento que você precisa olhar para dentro, entender o que isso significa para você e porque seria tão doloroso "falhar" em outro casamento, o que essa "falha" significa e porque você chamaria assim.
Além do mais, muitas vezes o que percebo em consultório atendendo a casais é problemas na dinâmica de comunicação quanto aos problemas e expectativas que temos, pois falta a criação de acordos nessa relação e de habilidades comunicacionais. Sugeriria terapia de casal para auxiliá-la nisso.
Olá querida; bom em primeiro lugar gostaria de dizer que a responsabilidade por um relacionamento dar certo não é de uma única pessoa e sim do casal; ambos são responsáveis, não sinta vergonha ou culpa por tentar ser feliz; admire sua coragem de acreditar e investir em um novo relacionamento. Acredito que a única maneira de você conseguir lidar com toda essa situação é ter uma conversa bem franca com ele e falar sobre como você se sente dentro desse relacionamento; alinhar as expectativas de cada um dentro do casamento; dizer a ele o que esse tipo de atitude dos filhos e a falta de posicionamento dele ocasionam em você (frustração, desapontamento) e qual a visão que você tem a respeito das ações dele nesse contexto e o quanto tudo isso magoa você. Me parece que o problema não é somente o fato de ele não dar limites aos filhos, mas também de você não impor os seus limites a ele. Você já se perguntou por que tem proporcionado tudo isso pra eles? Qual a razão de você fazer isso? Se nesse momento está sendo desconfortável pra você será que é preciso pagar todas essas viagens sozinha? Não é possível dividir esses custos? Talvez você esteja pegando muita responsabilidade em suas costas e isso é exaustivo (responsável pelo financeiro, responsável pelo casamento dar certo, cuidar dos filhos dele que tem mãe). Tenha uma conversar franca, fale sobre seus sentimentos e se quiser manter o casamento dê limites para todos (pai e filhos dele). Coloque suas regras. Se tiver dificuldade procure uma terapia de casal para intermediar o diálogo. Também é importante entender as razões pelas quais tem assumido tudo isso. Você é jovem e tem uma vida inteira pela frente. Vale a pena lutar pela sua felicidade nem que para isso seja preciso dizer não para o outro. Relacionamento com enteados e ex é bem cansativo mas com limites claros as coisas tendem a fluir. Não de muita importância sobre o que as crianças falam de você, foque no que vc espera do seu marido. Espero ter ajudado de alguma forma. Boa sorte e um abraço.
Olá! O sentimento de ter falhado, fracassado, ao terminar um relacionamento pode realmente estar presente, juntamente com outros sentimentos correlatos como culpa, angústia, raiva, decepção, dentre outros, pelo fato de que, normalmente, investimos muito em nossos relacionamentos amorosos, tornando-se penoso terminá-los. Recomendaria a você buscar uma Psicoterapia, para elaboração dessa e de outras questões que parecem estar relacionadas ao seu caso. Esse trabalho poderia ajudar você a ressignificar e elabora seus afetos.
Olá, você traz várias questões que são complexas, penso que fazer psicoterapia vai te ajudar a entender melhor seus sentimentos e decidir de forma mais alinhada com o que é importante para você. Abraço
Olá, ainda temos a ideia de que o amor - se verdadeiro - deve suportar tudo. No entanto, nesse cálculo acabamos subtraindo o amor próprio e todos os limites passam a ser transpostos. Pelo o que descreve, você procura agradar tanto seu marido quanto seus enteados e quanto mais insiste nessa direção mais eles desvalorizam o que você oferece. Penso que você precisa refletir o que te faz ficar nessa relação. Se esse relacionamento não está bom pra você por que permanecer? Como você mesma apontou, você ganha bem e pode bancar qualquer decisão que quiser. O lance é esse: você sabe o que quer? O quanto está disposta a pagar por isso (e não estou me referindo apenas ao financeiro)? Iniciar um processo analítico pode ser interessante para que você consiga se alinhar consigo mesma.
Ola, essa situação deve realmente estar te trazendo muita dor. O melhor caminho é o diálogo com seu esposo. Conversarem abertamente sobre essa situação que esta te incomodando, e acordarem como podem lidar com essa situação é o melhor caminho. Quanto a ter falhado em um segundo casamento, não permita que este pensamento seja o que defina você ou o seu casamento. Uma relação é constituida de no mínimo duas pessoas, e a responsabilidade de ser saudável não recai sobre uma só possoa. Tente conversar com ele, se precisar de apoio profissional para mediarem essas conversas e poderem compreender o que leva vocês a estas posturas, uma terapia de casal pode ajudar. Indico tb a possibilidade de uma terapia individual para você, para conseguir compreender melhor estes sentimentos e se fortalecer para, até mesmo, conversar com ele. Estou a disposição.
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Acredito que você chegou naquele momento da vida que você precisa ficar em primeiro lugar, trabalhar a sua energia feminina, entregar o masculino para seu marido, colocar certos limites nele e nos filhos dele dentro da sua casa, fazer sim por você e seus filhos, recomendo fazer uma constelação familiar. Acredito que primeiro precisamos cuidar de você e em segundo lugar da relação de casal. Esse não é o fim do casamento, mas os homens agem de acordo com as nossas permissões e omissões. E nesta relação de casal você está sendo mãe do seu marido. Mesmo que ele ganhe menos que você ele tem a obrigação de contribuir financeiramente em casa, constribuir com os gastos das viagens e orientar os filhos. Mas enquanto você estiver assumindo todos os papeis ele não vai assumir postura nenhuma. Então antes de brigar, e deixar a casa cair, pense que talvez este seja o momento de você aprender a fazer diferente.

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