Boa noite, Uma criança que tem Mielomeningocele, Arnold-Chiari tipo 2, hidrocefalia compensada co

Olá, tudo bem? Essa criança precisa primeiramente ser avaliada para determinar o diagnóstico. Ela pode sim ter transtorno do processamento sensorial ou pode ser uma hipersensibilidade auditiva, mas só saberemos ao certo após realizar a avaliação fonoaudiológica.
Espero ter ajudado, estou à disposição para esclarecer quaisquer dúvidas e para realizar seu atendimento presencial ou de forma remota. Tenha um excelente dia!

Ola, o ideal é consultar um
Médico otorrinolaringologista para encaminhamento de exames auditivos de acordo com a faixa etária (Ex: exames como o Bera, Timpanometria, Eoa, VRA, etc).
Após realizado o resultado dos exames, o médico Otorrino poderá diagnosticar a patologia associada e indicar o tratamento correto.

Olá! É possível que a criança com esse quadro tenha também um Transtorno do Processamento Sensorial (TPS), mas é importante entender que algumas reações excessivas a sons podem estar relacionadas às condições pré-existentes como a mielomeningocele e a malformação de Arnold-Chiari tipo 2: Essas condições podem impactar o desenvolvimento do sistema nervoso central, incluindo áreas responsáveis pelo processamento sensorial.

Na hidrocefalia compensada com válvula alterações no fluxo do líquido cerebrospinal e possíveis lesões cerebrais decorrentes da hidrocefalia podem contribuir para dificuldades no processamento sensorial, incluindo hipersensibilidade auditiva.

Crises epilépticas podem estar associadas a alterações na função neuronal em áreas sensoriais do cérebro. Mesmo com o controle medicamentoso, o histórico de crises pode impactar a forma como o sistema nervoso responde a estímulos externos.

O Transtorno do Processamento Sensorial (TPS), pode coexistir com condições neurológicas complexas como essas. A hipersensibilidade auditiva, que se manifesta como reações excessivas a determinados sons, é uma característica comum em crianças com TPS. No entanto, para confirmar esse diagnóstico, é necessário avaliar se há dificuldades significativas em outras áreas sensoriais (como toque, visão ou equilíbrio) e se isso impacta o funcionamento diário da criança.

Recomendo realizar uma avaliação detalhada com uma equipe multidisciplinar, incluindo um neuropediatra, um terapeuta ocupacional especializado em integração sensorial e, se necessário, um fonoaudiólogo. Essa abordagem pode ajudar a diferenciar entre sintomas decorrentes das condições já existentes e um possível TPS. A intervenção precoce e personalizada pode ajudar a reduzir a hipersensibilidade auditiva e melhorar a qualidade de vida da criança.

Espero ter ajudado.

Abraços!