Boa noite! Quando a glândula da tireoide está diminuída pela doença autoimune (Hashimoto) e a pes
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Boa noite!
Quando a glândula da tireoide está diminuída pela doença autoimune (Hashimoto) e a pessoa apresenta hipotireoidismo como desdobramento, a glândula poderá ainda secretar hormônios normalmente? Há alguma esperança ou não existe esperança?
Quando a glândula da tireoide está diminuída pela doença autoimune (Hashimoto) e a pessoa apresenta hipotireoidismo como desdobramento, a glândula poderá ainda secretar hormônios normalmente? Há alguma esperança ou não existe esperança?

Olá!
Se já existe a deficiência do hormônio da tireoide, haverá a necessidade de reposição hormonal. Ainda não temos tratamento para evitar a deficiência hormonal na doença autoimune tireoidiana. Espero ter ajudado!
Se já existe a deficiência do hormônio da tireoide, haverá a necessidade de reposição hormonal. Ainda não temos tratamento para evitar a deficiência hormonal na doença autoimune tireoidiana. Espero ter ajudado!
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Boa noite! Sua dúvida é muito válida e envolve uma condição bastante comum, o hipotireoidismo causado pela tireoidite de Hashimoto. Essa é uma doença autoimune em que o sistema imunológico ataca a glândula tireoide, causando inflamação crônica e, ao longo do tempo, destruição do tecido da glândula, o que resulta em uma produção reduzida de hormônios tireoidianos.
Quando a glândula tireoide está diminuída ou danificada pela doença autoimune, como no caso de Hashimoto, sua capacidade de produzir hormônios (T3 e T4) de forma suficiente para atender às necessidades do corpo geralmente fica comprometida. Isso pode levar ao desenvolvimento do hipotireoidismo, que é caracterizado por sintomas como cansaço, ganho de peso, sensação de frio, depressão, entre outros.
É importante entender que, uma vez que a glândula tireoide tenha sido significativamente afetada, ela tende a perder progressivamente a capacidade de produzir hormônios na quantidade necessária. Por isso, na maioria dos casos, é indicada a reposição hormonal com levotiroxina (T4 sintético), que substitui o hormônio que a tireoide já não consegue produzir adequadamente. Esse tratamento é seguro, eficaz e, quando bem ajustado, permite que o paciente tenha uma vida normal, com controle dos sintomas e dos níveis hormonais.
Embora ainda não exista um tratamento que reverta o dano autoimune à glândula tireoide ou que impeça a progressão da deficiência hormonal, é importante ressaltar que a reposição hormonal é uma forma muito eficaz de controlar o hipotireoidismo. Com o ajuste adequado da dose, a reposição imita a função natural da glândula, e muitos pacientes vivem bem, sem grandes limitações.
No entanto, a abordagem integrativa pode oferecer benefícios adicionais, como o acompanhamento de fatores que influenciam o equilíbrio hormonal e a progressão da doença autoimune. Fatores como o controle do estresse, ajustes na dieta (como a redução de alimentos inflamatórios), otimização de nutrientes essenciais (como selênio e zinco, que são importantes para a função tireoidiana) e o tratamento de possíveis desequilíbrios intestinais podem ajudar a melhorar a qualidade de vida do paciente com Hashimoto. Essa abordagem holística visa tratar o paciente de forma integral, levando em consideração não apenas o controle da tireoide, mas também a saúde geral e o bem-estar.
Portanto, embora a tireoide possa não voltar a funcionar normalmente se já houver uma deficiência hormonal estabelecida, o tratamento com reposição hormonal e cuidados com o estilo de vida podem proporcionar controle dos sintomas e uma excelente qualidade de vida. Não perca a esperança, pois o manejo adequado da condição, com o suporte de uma abordagem integrativa, pode trazer muitos benefícios e equilíbrio para sua saúde como um todo.
Dra. Caroline Oliveira - CRM/SP 189586, Medicina Integrativa, com foco em Endocrinologia e Nutrologia
Quando a glândula tireoide está diminuída ou danificada pela doença autoimune, como no caso de Hashimoto, sua capacidade de produzir hormônios (T3 e T4) de forma suficiente para atender às necessidades do corpo geralmente fica comprometida. Isso pode levar ao desenvolvimento do hipotireoidismo, que é caracterizado por sintomas como cansaço, ganho de peso, sensação de frio, depressão, entre outros.
É importante entender que, uma vez que a glândula tireoide tenha sido significativamente afetada, ela tende a perder progressivamente a capacidade de produzir hormônios na quantidade necessária. Por isso, na maioria dos casos, é indicada a reposição hormonal com levotiroxina (T4 sintético), que substitui o hormônio que a tireoide já não consegue produzir adequadamente. Esse tratamento é seguro, eficaz e, quando bem ajustado, permite que o paciente tenha uma vida normal, com controle dos sintomas e dos níveis hormonais.
Embora ainda não exista um tratamento que reverta o dano autoimune à glândula tireoide ou que impeça a progressão da deficiência hormonal, é importante ressaltar que a reposição hormonal é uma forma muito eficaz de controlar o hipotireoidismo. Com o ajuste adequado da dose, a reposição imita a função natural da glândula, e muitos pacientes vivem bem, sem grandes limitações.
No entanto, a abordagem integrativa pode oferecer benefícios adicionais, como o acompanhamento de fatores que influenciam o equilíbrio hormonal e a progressão da doença autoimune. Fatores como o controle do estresse, ajustes na dieta (como a redução de alimentos inflamatórios), otimização de nutrientes essenciais (como selênio e zinco, que são importantes para a função tireoidiana) e o tratamento de possíveis desequilíbrios intestinais podem ajudar a melhorar a qualidade de vida do paciente com Hashimoto. Essa abordagem holística visa tratar o paciente de forma integral, levando em consideração não apenas o controle da tireoide, mas também a saúde geral e o bem-estar.
Portanto, embora a tireoide possa não voltar a funcionar normalmente se já houver uma deficiência hormonal estabelecida, o tratamento com reposição hormonal e cuidados com o estilo de vida podem proporcionar controle dos sintomas e uma excelente qualidade de vida. Não perca a esperança, pois o manejo adequado da condição, com o suporte de uma abordagem integrativa, pode trazer muitos benefícios e equilíbrio para sua saúde como um todo.
Dra. Caroline Oliveira - CRM/SP 189586, Medicina Integrativa, com foco em Endocrinologia e Nutrologia
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