Boa noite. Meu filho tem 7 e parece só ter interesse em interagir com adultos. Alguma explicação pla

21 respostas
Boa noite. Meu filho tem 7 e parece só ter interesse em interagir com adultos. Alguma explicação plausível?
Dra. Jiciléia Oliveira
Psicólogo, Psicanalista
Taboão Da Serra
Olá! A criança imita e se identifica com as figuras que elas interagem no dia-a-dia. Precisa observar sua rotina, é mais com adultos? Como ele foi criado? Quais conversas ele ouve? Algumas crianças acabam se desenvolvendo mais rápido que outras. Abra uma linha de diálogo com ele, pergunte, com certeza vai te responder. Caso ache necessário consulte um Psicólogo infantil.

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 Lilian Beatriz Zucca
Psicólogo, Psicanalista
Caraguatatuba
Talvez porque recebe mais atenção e elogios dos adultos que das crianças de sua idade. Procure verificar se na escola ele sofre algum tipo de bullying ou fica muito isolado. Crianças precisam se sentir amadas e isso traz segurança interior. E ela deve se sentir segura também com seus amiguinhos, não só com os adultos.
Olá! É preciso entender o ambiente em que convive. É somente com adultos ou tem crianças e ele não interage? Outro aspecto é observar/ter informação se na escola ele tem colegas/amigos. E a família como se relaciona com ele? Trata como um criança ou solicita um comportamento mais maduro? Normalmente a criança interage com pessoas que a acolhem, faz sentir-se segura. Se ele for tímido também pode incidir neste comportamento. São várias hipóteses que somente com uma avaliação ou uma observação e diálogo com ele por sua parte que poderá ter respostas. Sou psicóloga infantil e fico à disposição. Abraços
 Silvia Coutinho
Psicólogo, Psicanalista
Belo Horizonte
Conforme apontado pelos colegas realmente são muitas explicações possíveis. Além dessas possíveis respostas que poderão ser pensadas é importante que se interrogue se é isso mesmo que está acontecendo com seu filho. Escute o que ele tem a dizer sobre suas interações com outras crianças e adultos de sua convivência, seus avanços e tropeços. Como ele está se situando no contato com os colegas da escola? O que interessa a ele e como ele ocupa o seu dia? Esse caminho de se perguntar sobre ele, sobre o que lhe agrada e o que lhe toca de maneira mais desafiadora pode ser interessante.
 Ana Paula Gomes
Psicólogo
Suzano
É um quadro muito amplo e abrange diversas possibilidades. Poderíamos partir para a hipótese de que a criança possui um repertório muito desenvolvido para que seus pares possam acompanhar.
O contrário também é possível, pois algumas crianças têm déficits quase imperceptíveis em habilidades sociais, mas suficientes para tornar brincadeiras e interações com pares difíceis e custosas, enquanto a paciência e compreensão dos adultos se torna um cenário mais propenso a oferecer a atenção desejada.
Ainda assim, é possível que a resposta esteja muito mais ligada às pessoas que a cercam do que uma característica inerente a ela.
Dessa forma, para que a sua resposta seja mais precisa e que essa condição receba os cuidados adequados, sugiro que você busque uma consulta com um psicólogo infantil.
 Stephanie Von Wurmb Helrighel
Psicólogo, Psicanalista
Porto Alegre
Oi, tudo bem? Ela está tendo acesso e sendo estimulada a interagir e brincar com outras crianças?
Antes de responder sua pergunta, é importante nos perguntarmos: isso gera ou pode gerar algum tipo de sofrimento a ele? Caso não gere, esse é um comportamento como qualquer outro que ele pode ter e que em si não é problemático. De qualquer modo, é impossível compreender a razão dele se relacionar preferencialmente com adultos sem conhecer outros aspectos de sua vida.
Olá! A interação com pais, ou responsáveis, familiares e também com outras crianças é de fundamental importância e um dos melhores estímulos que as crianças podem ter. Ressaltamos a necessidade de interação das crianças com seus pares, para os processos de socialização, através da interação e das brincadeiras, desenvolvendo capacidades e habilidades, maior aprendizagem, formação do senso crítico e capacidade de argumentar. A interação entre crianças provoca uma mudança importante no comportamento, através das brincadeiras, e o resultado do contato e da comunicação que se estabelece entre eles e no ambiente escolar. Sempre incentive o contato com crianças para que seus filhos, em diferentes atividades lúdicas, desenvolvam o senso de pertencimento, a capacidade de criar relações afetivas fora de casa, vivenciem novas emoções, aprendam a mediar frustrações, conflitos e, desta forma, desenvolver habilidades socioemocionais. Sempre à disposição.
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 Gustavo Moraes
Psicólogo, Psicanalista
Jacareí
Olá! Para a psicanálise, quando a criança chegando aos 7 anos, também chamada de a idade da razão, ela começa a ficar mais atenta às relações de causa e consequência, menos egocêntrica e tem a noção de certo e errado, bem e mal, fantasia ou mentira mais claras. Também passa a ter mais curiosidade pelos assuntos dos adultos, assim ela passa a conseguir compreender e escrever letras bastão e cursiva, e
entender conceitos matemáticos mais complexos. Deixa de lado o egocentrismo, muito presente na primeira infância, e passa a demonstrar empatia e caridade. Segundo Freud, a criança nessa fase passa a sentir tristeza, solidão, raiva, desejos destrutivos, vive conflitos e contradições, é portadora de sexualidade, escapa ao controle da educação é capaz da maior parte das manifestações psíquicas do amor, por exemplo, a ternura, a dedicação e o ciúme. A primeira dica que vai te ajudar no processo de conversar com o seu filho é praticar ouvir, em lugar de falar. Nós adultos nos acostumamos a falar sempre com nossos filhos. Seja para explicar alguma coisa, dar uma ordem, contar algo. E nos desacostumamos a ouvir o que eles nos têm a comunicar. Aproveite ao máximo essa fase, te desejo sabedoria e muita saúde para seu filho, tudo caminha para o melhor, forte abraço.
 Karin Hartveld Ferreira
Psicólogo
Rio de Janeiro
Olá, as primeiras relações de uma criança é no convívio familiar, com os pais, posteriormente se expande aos avós, tios e demais familiares. Ou seja, os principais cuidadores e figuras de apego dessa criança são de extrema importância. E para que ele consiga, com segurança e confiança, se relacionar com outras crianças, é necessário o desenvolvimento emocional e social dentro de casa com estes familiares próximos. Procure estar atenta aos comportamentos dele, se conectar, criar tempo de qualidade, ser ao máximo assertiva ao atender suas necessidades (emocionais e fisiológicas). Talvez os adultos passam mais curiosidade à ele. Indico que você busque uma psicóloga para orientação parental. Até mesmo por você, para estar mais segura, leve, consciente e confiante na sua maternidade/paternidade. Fico à disposição.
 Alcyanne de Oliveira Gouveia
Psicólogo, Psicanalista
Fortaleza
Olá. De fato, para entender bem o que está acontecendo, seriam necessários muitos mais elementos. Perceber como se dá para seu filho a relação de apego e desapego, por exemplo, seria um dos quesitos a ser explorado em entrevistas com os pais, depois com ele. A transição da relação de dependência absoluta para dependência relativa em um sujeito está suscetível a muitas variáveis e merecem atenção quando se fala em desenvolvimento e seus impasses. Busque um profissional de sua confiança para empreender uma análise mais aprofundada e minuciosa do caso.
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Bom dia! Geralmente esta preferência de escolhas se dá em crianças que convivem mais com adultos. Não é para ser um problema. Estas criancas tendem a ser mais maduras que as demais. É importante proporcionar atividades externas de convívio com outras crianças de sua idade, para compensar e poder brincar.
 Fabricio Borges Dutra Neres
Psicólogo
Belo Horizonte
É comum que crianças de diferentes idades tenham preferencias por interagir com pessoas de diferentes faixas etárias. Algumas crianças podem se sentir mais à vontade conversando com adultos, enquanto outras podem se sentir mais confortáveis interagindo com outras crianças.

A falta de interesse em interagir com crianças da mesma idade pode estar relacionada a vários fatores, incluindo a personalidade do seu filho, suas habilidades sociais, seu nível de desenvolvimento e suas experiências anteriores. Algumas crianças podem se sentir mais desafiadas a se relacionar com outras crianças, enquanto outras podem achar mais fácil conversar com adultos.

Se você está preocupado com o comportamento social do seu filho, recomendo que fale com o pediatra dele para avaliar se ele está desenvolvendo-se de maneira adequada e, se necessário, referi-lo a um profissional de saúde mental para avaliar se ele pode ter algum problema de saúde mental.

Lembre-se de que todas as crianças são diferentes e desenvolvem-se a seu próprio ritmo, então é importante ser paciente e oferecer suporte e compreensão ao seu filho, independentemente de seus interesses e preferências sociais.
 Bianca dos Santos Scheifer
Psicólogo, Psicopedagogo
Ponta Grossa
Olá! Existem várias possíveis explicações para o comportamento do seu filho, e é importante que um profissional especializado avalie a situação para entender melhor o que está acontecendo. No entanto, é possível que ele esteja apresentando um comportamento que pode ser observado em algumas crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), que é a preferência pelo contato com adultos em detrimento do contato com outras crianças.

É importante destacar que esse comportamento pode ter outras causas além do TEA, e somente uma avaliação profissional pode determinar o diagnóstico correto. Além disso, mesmo que seja diagnosticado com TEA, cada criança é única e tem suas próprias necessidades e desafios. Um profissional especializado poderá ajudá-lo a entender melhor o comportamento do seu filho e fornecer orientações sobre como ajudá-lo a se desenvolver e se relacionar melhor com outras pessoas.
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Olá, tudo bem?
Existem várias explicações para o seu filho ter preferência por pessoas mais velhas, porém é impossível falar o que acontece no seu caso devido a pouca quantidade de informações.
Antes de tudo, é necessário avaliar se esse comportamento é apenas uma peculiaridade do seu filho, ou se é um sintoma que está atrapalhando a vida dele, principalmente na socialização na escola.
Para entender melhor o que está acontecendo, é necessário mais informações sobre o contexto familiar, a forma do seu filho de criar vínculos, como ele está desenvolvendo suas outras habilidades, entre diversos outros fatores. O ideal seria marcar uma consulta com psicólogo para esclarecer esses fatores e avaliar se é apenas uma característica do seu filho, ou se é algo que precisa ser tratado.
Espero ter te ajudado. Abraços!
 Rafaela Freitas
Psicólogo
Águas Claras
Olá, ter a resposta a sua pergunta vários fatores precisam ser avaliados. Qual a forma como ele se relaciona com crianças da mesma idade? E com crianças um pouco mais velhas que ele? O que ele fala sobre a infância e o ser criança? Como é o dia a dia dele? Ele é estimulado a brincar com crianças e tem esse espaço fora da escola?
Busque ter um olhar ampliado para o seu filho.
Um processo de orientação de pais pode te ajudar neste processo de ampliar seu olhar sobre o seu filho e como você pode ajudá-lo a se relacionar melhor.
Espero ter conseguido ajudar. Abraços.
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 Gisele Rodrigues
Psicólogo
Florianópolis
Olá, pode ter várias explicações, portanto é preciso ter mais informações para poder construir uma linha de entendimento. As crianças são bastante influenciadas pelo contexto em que vivem, então penso que observando mais o entorno dela e conversando com ela, será possível entender seu ponto de vista e porque dessa escolha. Abraço.
 Lohanna Bastos
Psicólogo
Barra Mansa
É interessante entender o contexto familiar, como é a rotina da criança, com quem ele fica a maior parte do seu tempo, e principalmente como os responsáveis interagem com ele. Quais tipos de responsabilidades ele têm, elas são compatíveis com sua idade?

É importante entender alguns pontos para intervir. Busque ajuda de um profissional da Psicologia!
 Ana Paula Vitari
Psicólogo
São Caetano do Sul
Leve-o para fazer uma avaliação psicológica.
Estou disponibilizando contato breve gratuitamente.
Olá, espero que esteja tudo bem com vocês !
Não existe uma explicação específica para essa questão, no caso é importante conhecer todas as habilidades e dificuldades dele pra realmente poder entender o que está acontecendo.
De toda forma, podemos apontar algumas questões que podem reforçar o comportamento de se comunicar apenas com adultos, entre eles:
- Dificuldade em habilidades sociais adequadas para a idade: pode ser que ele tenha muita dificuldade em agir da forma que se espera de uma criança, nesse sentido as outras crianças acabam não reforçando as interações que seu menino propõe e/ou inicia.
- Adultos tendem a ceder e reforçar mais as crianças: Na interação adulto-criança é muito comum o adulto ceder aos desejos e caprichos dos pequenos, em contrapartida, as crianças tendem a ser um pouco mais rígidas e inflexíveis, ou ainda exigentes, em relação ao controle e as propostas de outras crianças. Nesse sentido, a frustração faz parte constante da interação, uma vez que se tem o desejo por conduzir e controlar as atividades mas não é possível fazer isso sempre.
- Poucos interesses em comum: Pode ser que seu menino tenha poucas coisas em comum com as crianças que normalmente interage, o que pode fazer com que fique mais difícil fazer trocas que possam ser reforçadoras.

De toda forma, é importante você buscar o auxílio de um psicoterapeuta infantil para ajudar na identificação do problema e ajuda ele a aumentar o repertório de habilidades e interações sociais.
Espero ter ajudado !
É natural que algumas crianças se sintam mais confortáveis conversando com adultos, especialmente se convivem bastante com eles e percebem que são ouvidos e compreendidos. Isso pode indicar uma curiosidade avançada, um vocabulário mais elaborado ou até uma tendência para imitar comportamentos adultos.
Para incentivar interações com outras crianças, algumas estratégias podem ajudar:
Estimular brincadeiras coletivas – Inscrevê-lo em atividades em grupo, como esportes, teatro ou jogos cooperativos, pode facilitar a conexão com outras crianças.
Observar e respeitar seu ritmo – Algumas crianças preferem menos interações sociais, e tudo bem! O importante é garantir que ele tenha oportunidades de se relacionar.
Incentivar o contato com crianças de diferentes idades – Às vezes, ele pode se sentir mais confortável com crianças um pouco mais velhas ou mais novas do que com as da mesma idade.
Modelar e ensinar habilidades sociais – Brincadeiras de faz de conta, leitura de histórias e diálogos sobre amizade podem ajudá-lo a se sentir mais à vontade com os colegas.
Se houver sinais de desconforto ou dificuldades em socializar, um acompanhamento com um psicólogo infantil pode ajudar a entender melhor essa preferência e orientar estratégias personalizadas.

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