Boa noite! Infelizmente minha filha de 7 anos teve acesso ao conteúdo adulto através de uma prima um

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Boa noite! Infelizmente minha filha de 7 anos teve acesso ao conteúdo adulto através de uma prima um pouco mais velha. Ela está com muitas dúvidas e já explicamos da melhor forma o que foi que ela viu e pergunta o que é sexo. Porém, tudo o que ela vê ou ouve ela associa ao vídeo e chora ao falar. O que eu posso fazer para ajudá-la a esquecer isso e não ter mais sentimento de tristeza? Isso pode passar com o tempo sem causar danos psicológicos?
Dra. Raisa Schenkman
Psicólogo
Taubaté
É importante abordar essa situação com sensibilidade e honestidade, ao mesmo tempo em que reafirma a sua filha que ela está segura e amada. Você pode tentar explicar o sexo de uma maneira adequada à sua idade, usando um vocabulário simples e evitando detalhes gráficos. Além disso, poderá ser útil limitar a exposição da sua filha a conteúdos maduros e fornecer atividades reconfortantes para ela se engajar quando se sentir angustiada. Com o tempo e com o apoio adequado das pessoas ao seu redor e da sua família, é provável que esses sentimentos de tristeza diminuam sem causar danos psicológicos duradouros em sua filha. No entanto, se esses sentimentos persistirem ou piorarem com o tempo, poderá ser útil procurar ajuda de um profissional de saúde mental para obter apoio adicional.

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É compreensível a sua preocupação com o bem-estar da sua filha após ela ter sido exposta a conteúdo adulto. Vou oferecer algumas orientações que podem ajudá-la a lidar com essa situação:

Comunicação Aberta e Sensível: Mantenha as linhas de comunicação abertas. É importante que sua filha saiba que pode falar com você sobre qualquer coisa. Ao conversar sobre o tema, use uma linguagem apropriada para a idade dela.

Validar seus Sentimentos: É crucial validar os sentimentos dela. Deixe-a saber que é normal se sentir confusa ou chateada com o que viu.

Educação Sexual Apropriada para a Idade: Forneça informações sobre sexo e relacionamentos de uma forma que seja adequada para a idade dela, enfatizando o respeito, consentimento e privacidade.

Distrações Positivas: Encoraje atividades que ela goste, para ajudar a desviar a atenção dos pensamentos perturbadores. Isso pode ser qualquer coisa, desde brincadeiras ao ar livre até atividades artísticas ou leitura.

Monitoramento do Consumo de Mídia: Reforce o monitoramento do que ela assiste ou acessa na internet para evitar mais exposições a conteúdos inapropriados.

Observe Mudanças de Comportamento: Fique atenta a quaisquer mudanças no comportamento ou humor dela, que possam indicar uma dificuldade maior em lidar com a situação.

Busca por Suporte Profissional: Se você observar que ela continua angustiada ou se há mudanças significativas em seu comportamento, considere a possibilidade de procurar um psicólogo infantil. Um profissional pode fornecer suporte adicional e estratégias para ajudá-la a processar suas emoções.

Com apoio, compreensão e a abordagem correta, é possível que sua filha consiga superar esse incidente sem danos psicológicos a longo prazo. É importante lembrar que cada criança reage de maneira diferente, e o mais importante é garantir que ela se sinta segura e apoiada.
 Bruna Richter
Psicólogo, Psicanalista
Rio de Janeiro
Olá! Provavelmente não é possível fazê-la esquecer do que aconteceu, mas sim, transformar o ocorrido de tal maneira que isso não esteja mais em seu foco. Talvez fosse interessante buscar entender por que isso a faz chorar, ou seja, qual a memória associada ao vídeo que lhe traz tristeza ou desconforto. Nesse sentido, deixá-la falar antes de antecipar explicações ou teorias é bastante indicado. Além disso, caso ela tenha dúvidas, sempre é importante que nos atenhamos ao que está sendo realmente questionado, sem muita complexidade ou técnica. Por fim, uma ajuda profissional poderia auxiliar nessa condução. Te convido a entender um pouco mais do meu trabalho através do @minha.psicologa. Espero ter ajudado!
Oi, como você esta? Pelo seu relato, você tem abordado a situação da melhor forma possível, tentando proteger a sua filha ao mesmo tempo que acolhe suas dúvidas. As crianças não tem a mesma capacidade elaborativa que adultos, como ela foi exposta a um conteúdo gráfico que ela não tem palavras para explicar ou entender é normal essa resposta emocional. Responder as dúvidas de forma objetiva e com naturalidade, sem detalhes ou aprofundamento no assunto é importante e também mudar o assunto em seguida, evitando aprofundamentos ou super valorização do tema. Vale também investir em oferecer atividades e estímulos que a fazem sentir sentir segura e confortável. Espero ter ajudado, me coloco a disposição @Gidurat.psi
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Olá. Que bom que ela está compartilhando ao invés de reprimir. Que bom você estar se importando.
Um conteúdo adulto pode ser muito forte e traumático para uma criança. Por outro lado, ela está utilizando o choro e o diálogo com você para tentar assimilar.
Deve estar sendo um momento muito difícil pra vocês, mas vocês podem superá-lo.
Converse muito, acolha a tristeza, deixe que o ritmo e necessidades de sua criança norteiem o momento. Não tenha pressa.
Talvez uma orientação para os cuidadores e a família possam auxiliar muito. Se possível, busque profissionais que trabalhem com orientação parental eou educação sexual.
Não tem como apagar o fato mas sim ressignificar, acolha e deixe que ela expresse o q esta sentindo.

Mostre a ela que está em um ambiente seguro e procure responder somente as demandas dela.

Fique atenta a leitura dela sobre o fato e demonstre uma naturalidade sobre o assunto em pauta.

Principalmente cuide para que ela não tenha medo de expressar o que sente ou pense.

 Léa Michaan
Psicólogo, Psicanalista
São Paulo
Sexo é a expressão corporal do afeto que uma pessoa sente pela outra quando se torna adulto.
Diga que sexo é a demonstração de amor que um adulto oferece ao outro e desse encontro nascem bebês. Por isso é algo dos adultos e não das crianças. Diga que nessa fase da vida é o momento de brincar e aprender e seria muito bom se ela puder colocar as cenas que viu numa gaveta e só abrir quando for adolescente, lá pelos 12 anos. Então ela vai conseguir compreender melhor. Da mesma forma que um bebezinho não entende o filme da Cinderela, ela também não pode entender isso e ficar pensando nisso pode prejudicar a fase linda da vida que é brincar e se divertir!
Um abraço,
Lea
Uma situação traumática.Seria melhor procurar um especialista para ajudar sua filha digerir esse trauma.
Dr. Wesley Hoffimann
Psicólogo
Vila Velha
Sinto muito por essa situação. É compreensível que sua filha esteja confusa e angustiada após ter tido acesso a conteúdo adulto. É importante lidar com isso com sensibilidade e cuidado. Aqui estão algumas dicas que podem ajudar:

Diálogo aberto e compreensivo: Continue conversando com sua filha de maneira tranquila e acolhedora. Permita que ela faça perguntas e expresse suas preocupações. Responda de maneira adequada à idade dela, oferecendo informações simples e honestas sobre o tema.

Estabeleça limites: Limite a exposição dela a conteúdos inapropriados para a idade. Isso pode incluir monitorar o acesso a dispositivos eletrônicos e conversar com a prima mais velha para garantir que ela não compartilhe mais esse tipo de conteúdo.

Ofereça conforto e segurança: Mostre à sua filha que ela pode contar com você para suporte emocional. Explique que é normal sentir-se desconfortável ou confuso sobre certos assuntos e que você está ali para ajudá-la.

Distração e atividades positivas: Encoraje atividades que distraiam a mente dela e promovam sentimentos positivos, como brincadeiras, jogos, leitura de livros apropriados para a idade, desenhos, entre outros.

Busque ajuda profissional, se necessário: Se a angústia e a tristeza persistirem ou se você notar mudanças significativas no comportamento dela, considere buscar apoio de um psicólogo infantil ou terapeuta. Eles têm experiência em lidar com situações delicadas como essa e podem ajudar tanto a criança quanto os pais a superar esse momento.

É importante ressaltar que, na maioria dos casos, com suporte adequado e o tempo necessário para processar esses acontecimentos, as crianças conseguem superar essas situações sem consequências duradouras para sua saúde mental. No entanto, o cuidado e a atenção dos pais desempenham um papel fundamental no processo de recuperação emocional da criança.
Sinto muito por sua filha passar por essa situação. Felizmente ela não reprimiu e compartilhou a situação. Indico procurar ajuda de um profissional da psicologia que irá proporcionar um espaço adequado de escuta para a criança e seus responsáveis, no qual irão tratar com abordagem terapêutica adequada para a sua filha. Buscar ajuda o quanto antes é crucial para melhores resultados, e também, devido ao trauma presenciado, é preventivo para posteriores problemas nas fases de crescimento seguintes. Estimo melhoras e resultados assertivos na terapia de sua filha.
Seria interessante a psicoterapia, com um profissional trazer algumas questões referentes ao que anda acontecendo e sentindo com relação a isso. Entender quais os contextos, a frequência, e as formas que lida com isso, seria importante avaliar. Há várias questões que podem ser discutidas, a terapia seria interessante pois além do acompanhamento de um profissional você teria privacidade e segurança de falar essas questões com uma escuta sem julgamentos. Questões como, desde quando isso acontece, se existe algum fator ou acontecimento que iniciou esses comportamentos, quais outras estratégias que usa para lidar com suas emoções ou situações . E junto com um profissional tatear essas emoções e construir uma forma mais flexível de lidar com as experiências. Espero ter ajudado, estarei a disposição para qualquer dúvida
Dra. Aldenize Oliveira
Psicólogo, Psicanalista
São Paulo
Que bom que você veio neste canal pedir ajuda! Nesse primeiro momento acolha sua filha, ouça, dê espaço para ela expor seus sentimentos. Buscar ajuda profissional em atendimento infantil é essencial para cuidar da dor e confusão emocional.
Dr. Judson Riker
Psicólogo, Psicanalista
Salvador
Uma das coisas mais importantes é você ter a capacidade de não ficar ansiosa, tensa, estressada, angustiada por este assunto. De verdade, mostre para ela que o assunto não lhe gera ansiedade. Freud mostrou que o que gera fixação é quando a criança percebe que o adulto ficou ansioso em excesso.
Dr. Arthur Neves
Psicólogo
São Paulo
De modo geral, é importante criar um espaço de comunicação com a sua filha de modo que ela sinta-se confortável e possa exprimir o que nela tanto angustia dessa experiência, se foi algo que apareceu logo ao ver ao vídeo ou se foi algo que veio após a explicação do seu significado. Nesse sentido, o lugar de poder escutar e acolher torna-se mais importante do que direcionar, trazer algum julgamento ou opinião. Para além disso, talvez seja necessário a busca de um profissional da psicologia que possa auxiliá-la a elaborar essa experiência que teve e que vem lhe causando sofrimento.
Olá bom dia! Incidentes acontecem e é importante buscar ajuda profissional para lidar com a situação.
Explique de forma simples e apropriada para a idade dela o que é sexo (uma psicóloga que compreenda o desenvolvimento infantil pode te orientar quanto a isso); Responda às perguntas dela de maneira honesta e use exemplos simples; Estabeleça limites na exposição a conteúdo adulto e explique que não é adequado para a idade dela; Esteja disponível para ouvir e validar os sentimentos dela; Ofereça conforto e segurança.
Lembre-se de que a maioria das crianças supera esse tipo de exposição com o tempo e não sofre danos duradouros. Se você tiver preocupações persistentes, é sempre melhor buscar ajuda profissional. Estou aqui se precisar. Abraços e boa sorte.
Dr. Marcelo Paschoal Pizzut
Psicólogo, Psicanalista
São Sebastião Do Caí
Boa noite! Lamento saber que sua filha foi exposta a conteúdo inapropriado, o que certamente pode ser perturbador tanto para ela quanto para você. É compreensível que você esteja preocupado com o bem-estar dela. Aqui estão algumas sugestões sobre como você pode apoiar sua filha neste momento:

1. Manter uma Comunicação Aberta e Apoiadora
É essencial que sua filha sinta que pode falar sobre seus sentimentos e dúvidas sem julgamento. Mantenha as linhas de comunicação abertas, ouvindo-a com atenção e paciência. Responda às suas perguntas de maneira adequada à sua idade, usando termos simples e tranquilizadores. É importante que ela saiba que o que aconteceu não é culpa dela e que ela pode falar com você sobre qualquer coisa.

2. Reasseguração e Suporte Emocional
Continue a oferecer conforto e reasseguração. Diga-lhe que é normal sentir-se confusa ou chateada com o que viu, mas que você está lá para ajudá-la a entender e lidar com esses sentimentos. Pode ser útil associar conversas sobre sexo a discussões sobre amor, respeito e privacidade, enfatizando que o sexo é uma parte natural da vida adulta, mas que certas coisas são apropriadas apenas para adultos.

3. Consulta a um Especialista
Se ela continua a mostrar sinais de distress significativo, como chorar frequentemente ou demonstrar ansiedade relacionada ao que viu, pode ser útil buscar a ajuda de um psicólogo infantil. Um profissional especializado em terapia infantil pode fornecer um espaço seguro para ela expressar seus sentimentos e trabalhar através de suas reações de uma forma que apoie sua saúde mental e desenvolvimento.

4. Monitorar Consumo de Mídia
Este incidente também destaca a importância de monitorar e controlar o acesso das crianças a conteúdos de mídia. Certifique-se de implementar controles parentais em todos os dispositivos que ela usa e mantenha-se ativo na mediação do que ela vê na internet e na televisão.

5. Distraindo e Normalizando
Ajude sua filha a se envolver em atividades que ela goste, o que pode ajudar a desviar sua atenção dos pensamentos perturbadores. Atividades físicas, jogos, artes, ou passar tempo com amigos podem ser úteis. Também é importante manter rotinas normais, pois a previsibilidade do dia a dia oferece uma sensação de segurança.

6. Educação Preventiva
Embora seja um tópico sensível, usar essa experiência como uma oportunidade para ensinar sua filha sobre segurança na internet pode ser benéfico. Explique por que algumas informações são inapropriadas para crianças e ensine-a sobre o que fazer se ela se deparar com algo desconfortável novamente.

Conclusão
Embora seja perturbador para uma criança ser exposta a conteúdo adulto, com apoio, amor e as intervenções corretas, é possível superar esse evento sem danos de longo prazo à saúde mental. No entanto, a resposta dela ao evento e a continuação de sentimentos de tristeza ou ansiedade podem necessitar de monitoramento contínuo e, potencialmente, de intervenção profissional.
Dra. Marcela Felício
Psicólogo, Psicanalista
Sacramento
Olá! Há de se fazer toda a diferença o contato direto com profissional do campo da psicologia/psicanálise para através do contato deste com a criança e com seus cuidadores poder direciona-la de maneira mais acertiva ao que desrespeita aos destinos possíveis a serem construídos frente ao que ocorre em seu mundo. Abraço.
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 Pedro Chaves
Psicólogo, Psicanalista
Belo Horizonte
Boa noite! É compreensível que essa situação tenha gerado preocupação em você, e é muito positivo que já tenha tomado a iniciativa de conversar com sua filha de forma aberta e adaptada à idade dela. Crianças dessa faixa etária ainda não têm maturidade emocional para processar conteúdos adultos, e por isso podem reagir com confusão, medo ou tristeza. A associação constante ao que ela viu é um reflexo de como essa experiência foi marcante, mas com o apoio certo, isso pode ser trabalhado e superado.

Para ajudá-la, continue sendo uma presença segura e acolhedora, respondendo às dúvidas dela de maneira simples e sem sobrecarregá-la com informações desnecessárias. Mostre que ela pode compartilhar seus sentimentos sem julgamento. Além disso, tente desviar a atenção dela para atividades lúdicas, criativas e que promovam bem-estar, ajudando-a a ressignificar a experiência. Com o tempo, e especialmente se ela estiver rodeada de afeto e compreensão, é possível que esses sentimentos diminuam sem causar danos duradouros. No entanto, se perceber que ela continua muito afetada ou que essas associações interferem no dia a dia dela, procurar um psicólogo infantil pode ser importante para ajudá-la a elaborar melhor o que aconteceu e a superar essa experiência de maneira saudável.
 Cirano Araújo
Psicólogo, Psicanalista
Belo Horizonte
Olá, como tem passado?
O contato com conteúdo adulto, ainda mais para uma criança, pode gerar confusão, angústia e tristeza, porque ela ainda está em uma fase de desenvolvimento em que o significado de temas como sexualidade não está claro nem estruturado.
Pode sentar, conversar com ela, ouvi-la sobre como foi a experiência, o que ela viu e como ela se sentiu, mas isso tudo sem forçar uma resposta.
Com o tempo, é possível que esses sentimentos de tristeza diminuam, especialmente se ela perceber que tem apoio para expressar o que sente. No entanto, se os choros, associações ou angústias persistirem ou se intensificarem, procurar um psicólogo infantil pode ser muito útil. A terapia pode oferecer um espaço seguro para que ela elabore o que vivenciou, se posicionando de outra forma frente a essa experiência de maneira saudável e sem que ela carregue marcas negativas no futuro.
Mas isso tudo com tempo.
Espero ter ajudado e sigo à disposição.
 Helio Martins
Psicólogo
São Bernardo do Campo
Boa noite!

Entendo sua preocupação, e é muito positivo que você esteja atento ao impacto que essa experiência teve na sua filha. O acesso precoce a conteúdos adultos pode ser confuso e até assustador para uma criança, especialmente porque ela ainda não tem maturidade emocional e cognitiva para processar essas informações de forma adequada. O fato de ela associar diferentes situações ao que viu e reagir com tristeza mostra que a experiência gerou um impacto emocional significativo.

O mais importante agora é criar um espaço seguro para que ela possa expressar seus sentimentos sem medo ou vergonha. Você já tentou perguntar a ela o que exatamente a deixou triste ou assustada? Às vezes, as crianças não têm palavras para descrever o que sentem, mas podem demonstrar através do comportamento. É essencial validar as emoções dela, mostrando que entende que foi algo confuso e desconfortável, mas que está tudo bem sentir isso e que ela pode contar com você.

Do ponto de vista da neurociência, o cérebro infantil está em formação e ainda aprendendo a regular emoções. O hipocampo, que ajuda a consolidar memórias, e a amígdala, responsável pelas reações emocionais, podem ter registrado essa experiência como algo perturbador. Com o tempo, se a criança for acolhida e sentir segurança no ambiente, essa memória pode perder a intensidade emocional e deixar de causar tanto impacto. Você percebe se o medo dela está diminuindo com as conversas ou se os gatilhos estão ficando mais frequentes?

Evitar reforçar o medo é essencial. Se ela fizer associações, tente normalizar a conversa de maneira calma, trazendo explicações compatíveis com a idade dela. Incentivar atividades lúdicas, brincadeiras e reforçar os laços de afeto ajudam o cérebro a processar melhor o que aconteceu. E, se perceber que a angústia persiste ou afeta o dia a dia dela, um acompanhamento profissional pode ajudar a reorganizar essas emoções de forma saudável. Você já considerou buscar uma abordagem mais lúdica para conversar sobre isso? Caso precise, estou à disposição.

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