Boa noite. Gostaria de saber se um psicólogo pode virar amigo íntimo de um ex-paciente ou não é reco
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Boa noite. Gostaria de saber se um psicólogo pode virar amigo íntimo de um ex-paciente ou não é recomendável?
Olá! Olha... acho que essa questão é bastante pessoal e envolve moralidade e ética. Depende do profissional e depende da relação que se configura como amizade... no entanto, não acho que isso seja ético como profissional um psicólogo se tornar amigo de ex-paciente/paciente, principalmente pelo fato de muitas vezes esse ex-paciente poder retornar a psicoterapia em algum momento e também impactar a relação pessoal entre os dois. Imagine só, você como cliente/paciente, começa a saber sobre a vida de seu psicólogo e ficar íntimo dele, a relação então se modifica e as coisas podem tomar caminhos bastante ruins. Então não acredito que seja recomendável. Abraços!
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Olá, não existe nenhuma proibição quanto a isso, não conheço as circunstâncias que levaram a isso, mas é possível. Porém após ter sido criado esse vínculo de amizade não seria mais possível fazer acompanhamento psicológico com o mesmo profissional.
Olá! Devido a questões éticas, não é recomendável que um psicólogo se torne amigo íntimo de um ex-cliente, pois já existe um vínculo terapêutico estabelecido e o cliente pode ter necessidade e interesse de retornar ao processo de psicoterapia. Porém, caso uma relação de amizade venha a acontecer em algum momento, é fundamental que o profissional de psicologia avalie cautelosamente a situação e não se disponibilize mais a atuar como psicoterapeuta do ex-cliente, ou seja, é importante colocar os limites de cada tipo de relacionamento, para que ninguém seja prejudicado emocionalmente. Fico à disposição!
Se a terapia foi do tipo humanista ou psicanalítico (não do tipo cognitivo-comportamental), o cliente deve ter apresentado ao terapeuta uma visão de si mesmo excepcionalmente franca. É por esta intimidade entre cliente e terapeuta que acontece que eles, ou um deles, sente(m) vontade de transferir a relação para a vida real. No entanto, na amizade costuma reger menos franqueza que na relação terapêutica. Isto também significa que na situação de conflito entre os amigos (que acontece quase inevitavelmente um dia) a franqueza terapêutica deixa o ex-cliente vulnerável. A relação é assimétrica. Por isso, uma amizade satisfatória do cliente com o psicoterapeuta já não deve ser possível.
Olha, não há uma determinação proibitiva nesse caso, mas cabe ao ex-paciente se ele realmente se sentirá confortável numa amizade com essa pessoa que guarda a privacidade de tudo que lhe foi dito durante o período anterior, o de terapia.
Boa noite, não há restrição ao fato de um psicólogo se tornar amigo de ex-paciente, porém, a partir dessa nova relação o ex-paciente não poderá ser atendido pelo mesmo, caso exista a necessidade de retornar a psicoterapia o psicólogo deverá encaminhá-lo para outro profissional.
Boa noite!
Não existe uma lei que rege essa proibição, mas entretanto não é ético, onde foi compartilhado e trabalhado juntos questões tão intimas, sob o sigilo e ética da psicologia e evitando esse tipo de vivencia pode retomar a terapia quando sentir necessário
Fico a disposição
Não existe uma lei que rege essa proibição, mas entretanto não é ético, onde foi compartilhado e trabalhado juntos questões tão intimas, sob o sigilo e ética da psicologia e evitando esse tipo de vivencia pode retomar a terapia quando sentir necessário
Fico a disposição
Boa tarde, não existe uma proibição, porém, por questões éticas não seria recomendável. Será importante entender que a relação será diferente da que tinham e também será fundamental que o ex-paciente avalie quão confortável se sente nessa relação onde foram compartilhadas coisas tão íntimas. O que precisará ser evitado nessa situação é passar de ser amigos a ter uma relação terapêutica. Fico a disposição.
Um abraço
Um abraço
Olá! O Conselho Federal de Psicologia não proíbe que exista uma amizade entre o psicólogo e um antigo paciente. Naturalmente cabe nessa relação um bom senso, pois uma vez estabelecida uma relação de amizade, um tratamento terapêutico fica descaracterizado. Espero ter colaborado. Um abraço!
Amizade é a relação afetiva entre os indivíduos. É o relacionamento que as pessoas têm de afeto e carinho por outra, que possuem um sentimento de lealdade, proteção etc. Considerando o pressuposto acima, o Psicólogo deve manter com seu paciente um relacionamento AMISTOSO e CORDIAL, pautado pelo respeito, pela ética, pela coerência e pelos bons princípios, conforme salienta nosso código de ética profissional do Psicólogo. Art. 2º – Ao psicólogo é vedado:
j) Estabelecer com a pessoa atendida, familiar ou terceiro, que tenha vínculo com o atendido, relação que possa interferir negativamente nos objetivos do serviço prestado; ” – Código de Ética Profissional do Psicólogo.
Devemos observar que o Psicólogo é um profissional, cujo olhar sobre o problema do paciente é mais técnico, mais impessoal, o que não ocorre em uma relação de amizade. O Psicólogo está mais próximo de ser um "professor" do que ser um "amigo".
Logo:
Os Psicólogos devem colocar a necessidade emocional do paciente acima das necessidades pessoais, e imprimir uma postura técnica/profissional/ética no acolhimento de seu paciente.
Exemplificando:
O Psicólogo certamente não vai acompanhar o paciente numa balada, nem em um velório. Mas vai demonstrar, por meio de comportamentos, falas, devolutivas se a postura do paciente foi correta ou inadequada. Vai acolher a dor do paciente que perdeu alguém e certamente vai ficar satisfeito com os progressos que este vem demonstrando ao longo da Psicoterapia.
Diferente do amigo, que está sempre do lado "pro que der e vier", O Psicólogo terá uma postura amistosa, porém com o distanciamento emocional para fazer as observações necessárias.
j) Estabelecer com a pessoa atendida, familiar ou terceiro, que tenha vínculo com o atendido, relação que possa interferir negativamente nos objetivos do serviço prestado; ” – Código de Ética Profissional do Psicólogo.
Devemos observar que o Psicólogo é um profissional, cujo olhar sobre o problema do paciente é mais técnico, mais impessoal, o que não ocorre em uma relação de amizade. O Psicólogo está mais próximo de ser um "professor" do que ser um "amigo".
Logo:
Os Psicólogos devem colocar a necessidade emocional do paciente acima das necessidades pessoais, e imprimir uma postura técnica/profissional/ética no acolhimento de seu paciente.
Exemplificando:
O Psicólogo certamente não vai acompanhar o paciente numa balada, nem em um velório. Mas vai demonstrar, por meio de comportamentos, falas, devolutivas se a postura do paciente foi correta ou inadequada. Vai acolher a dor do paciente que perdeu alguém e certamente vai ficar satisfeito com os progressos que este vem demonstrando ao longo da Psicoterapia.
Diferente do amigo, que está sempre do lado "pro que der e vier", O Psicólogo terá uma postura amistosa, porém com o distanciamento emocional para fazer as observações necessárias.
Boa tarde! Dentro do Código de Ética do Conselho Federal de Psicologia tecnicamente não há nada que proíba (após o término do tratamento ou processo de alta), porém é uma questão que vai de acordo com cada profissional. Existem terapeutas que irão optar por evitar qualquer tipo de relacionamento além do existente no consultório com os pacientes, já outros não irão se incomodar tanto. A questão de ser recomendável ou não, além do que já foi mencionado anteriormente, acredito que esteja diretamente relacionada com o tipo de transtorno mental que o paciente apresenta durante o processo de terapia. Transtornos de Personalidade por exemplo podem acabar misturando os papéis profissionais e pessoais ao longo das sessões ou após elas. Nesses casos mais complexos minha recomendação é que não se tenha nenhum contato que não seja no âmbito profissional. Fica bem, grande abraço!
De acordo com o Código de Ética Profissional do Psicólogo, é vedado ao psicólogo estabelecer relações que possam prejudicar o desenvolvimento do processo terapêutico ou afetar a qualidade dos serviços prestados, o que inclui a relação de amizade íntima com ex-pacientes. O objetivo dessa regra é preservar a neutralidade e a ética profissional do psicólogo, evitando conflitos de interesse e prejuízos para o paciente.
Isso não significa que o psicólogo não possa manter contato ou conversar com ex-pacientes, mas é preciso ter cuidado para que essa relação não afete a autonomia e a independência do paciente e para que o psicólogo não utilize informações obtidas durante o processo terapêutico em benefício próprio.
Portanto, é recomendável que o psicólogo mantenha uma postura ética e profissional em relação aos seus pacientes, evitando estabelecer relações de amizade íntima ou quaisquer outras que possam afetar a qualidade do serviço prestado, porém depende muito do profissional, e do que se enquadraria como amizade.
Isso não significa que o psicólogo não possa manter contato ou conversar com ex-pacientes, mas é preciso ter cuidado para que essa relação não afete a autonomia e a independência do paciente e para que o psicólogo não utilize informações obtidas durante o processo terapêutico em benefício próprio.
Portanto, é recomendável que o psicólogo mantenha uma postura ética e profissional em relação aos seus pacientes, evitando estabelecer relações de amizade íntima ou quaisquer outras que possam afetar a qualidade do serviço prestado, porém depende muito do profissional, e do que se enquadraria como amizade.
Olá, tudo bem? Espero que sim! Até o momento não há regra proibitiva apresentada pelo conselho federal de psicologia. Porém é interessante avaliar, pois caso venha acontecer o paciente não poderá ser atendido pelo profissional em questão, devido a nova relação que se deu.
Fico pensando sobre o desejo. Que desejo é esse de se tornar amigo do seu psicólogo? Pode ser muito interessante poder falar sobre isso com ele. Entender como seria essa amizade. Parece haver muitas fantasias sobre como é bom ter essa pessoa por perto, mais perto do que o encontro que tem com ele no consultório. Estar com ele sempre, poder falar com ele sempre que desejar, contar com essa pessoa que te compreende e poderá estar intimamente na sua vida . Será que se isso acontecer corresponderá a sua espctativa?
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Você pode reservar uma consulta através do site Doctoralia, clicando no botão agendar consulta.
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Olá! Penso que a relação paciente-cliente deve ser estritamente profissional mesmo após o fim do processo terapêutico.
No código de ética da profissão não há uma clausula direta que proíba, no entanto há uma recomendação para que psicólogos evitem estabelecer amizades íntimas com ex-pacientes.
Em alguns casos, pode ser necessário avaliar individualmente se uma amizade íntima com um ex-paciente é apropriada. Isso depende da natureza da relação terapêutica anterior, do tempo decorrido desde o término da terapia, e da capacidade do psicólogo de separar claramente os papéis de amigo e profissional.
No código de ética da profissão não há uma clausula direta que proíba, no entanto há uma recomendação para que psicólogos evitem estabelecer amizades íntimas com ex-pacientes.
Em alguns casos, pode ser necessário avaliar individualmente se uma amizade íntima com um ex-paciente é apropriada. Isso depende da natureza da relação terapêutica anterior, do tempo decorrido desde o término da terapia, e da capacidade do psicólogo de separar claramente os papéis de amigo e profissional.
Olá! Apesar de não haver uma determinação proibitiva a respeito, penso ser desaconselhável que um psicólogo mantenha uma amizade íntima com um ex-paciente devido ao risco de conflitos de interesse e à necessidade de manter uma relação profissional e objetiva.
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