Boa noite, essa síndrome pode ser transmitida de alguma maneira?

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Boa noite, essa síndrome de Adie pode ser transmitida de alguma maneira?

A pupila (tônica) de Adie é causada por desnervação do suprimento pós-ganglionar ao esfíncter da pupila e ao músculo ciliar, que pode suceder uma doença viral.
Por se tratar de uma doença rara e de difícil diagnóstico, a pupila de Adie é desconhecida. Trata-se de uma síndrome em que uma pupila fica mais dilatada do que a outra, reagindo muito lentamente às alterações da luz. Em geral, além da questão estética, o indivíduo que apresenta essa condição também pode ser acometido de alguns incômodos na visão.

Não existe cura para o transtorno, mas algumas recomendações médicas podem ajudar a conviver bem com a doença e ter qualidade de vida.

Sintomas da pupila de Adie
Além da diferença visível no tamanho das pupilas, a doença pode acarretar outros sintomas, tais como visão embaçada, dor de cabeça constante, hipersensibilidade à luz, suor excessivo em um dos lados do corpo e dor no rosto. Ela pode começar afetando somente um dos olhos, mas é possível que chegue ao outro.

Outro ponto é que os portadores da síndrome costumam apresentar enfraquecimento dos tendões internos, como os do joelho, por exemplo. Por isso, é comum que o médico faça o teste do martelinho. Caso ele toque a pessoa com o aparelho logo abaixo do joelho e a perna não mexa ou se movimente pouco, significa que os tendões profundos não estão bem desenvolvidos.

Causa e diagnóstico
O diagnóstico, embora pareça óbvio, pode ser complexo, visto que a doença é muito rara. Antes de confirmar o problema, o oftalmologista pode requisitar uma série de exames com o intuito de descartar outros transtornos com características semelhantes.

Não existem causas específicas para a pupila de Adie, mas acredita-se que ela pode surgir em decorrência de uma inflamação nos nervos localizados atrás dos olhos. Essa inflamação, por sua vez, pode ser motivada pela incidência de tumor, trauma por acidente ou complicação em cirurgia ocular.

Tratamento
O tratamento da pupila de Adie é bem variável e depende da situação do indivíduo. Caso não haja incômodos físicos, talvez não seja necessária a intervenção médica. No entanto, se houver transtornos como os citados anteriormente, o médico pode prescrever algumas recomendações.

É possível que seja indicado o uso de óculos ou lentes de contato para solucionar a visão embaçada e auxiliar no foco, além de colírios que auxiliem na redução das pupilas. Este último ajuda também na diminuição da sensibilidade à luz, trazendo mais conforto para a rotina.

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