Até que ponto, o uso excessivo da risperidona pode prejudicar o aspecto cognitivo do paciente?
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respostas
Até que ponto, o uso excessivo da risperidona pode prejudicar o aspecto cognitivo do paciente?
Bom dia, o que seria uso excessivo ? Para qual finalidade está sendo feito uso ?
Realmente pode existir uma percepção de lentidão cognitiva.
Mas muitas coisas tem que ser pesadas.
Observamos que no caso de pacientes com transtornos psicóticos crônicos (já que a medicação é um antipsicótico), quanto mais crises o paciente experiência na vida, mais declínio cognitivo há ao longo do tempo.
Realmente pode existir uma percepção de lentidão cognitiva.
Mas muitas coisas tem que ser pesadas.
Observamos que no caso de pacientes com transtornos psicóticos crônicos (já que a medicação é um antipsicótico), quanto mais crises o paciente experiência na vida, mais declínio cognitivo há ao longo do tempo.
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Primeiro acho que precisamos entender o significado de excessivo. Você diz a longo prazo? Se sim, inicialmente vale esclarecer que a risperidona é um antipsicótico utilizado em distintos tratamentos dentro da psiquiatria e que, assim como toda medicação, tem seus pró e contras em seu uso. Partindo-se da idéia de que o medicamento foi prescrito porque era de fato a melhor escolha, tendo em vista em se tratar de uma classe medicamentosa repleta de efeitos colaterais possíveis ao paciente, o uso e a manutenção da medicação supera os malefícios, devendo ser utilizada pelo tempo determinado pelo médico prescritor, avaliando-se sempre os efeitos colaterais gerados e tolerados pelo paciente.
Em especifico, quanto a cognição, os estudos atuais evidenciam melhorias em relação aos domínios cognitivos em uso da risperidona, dentre eles velocidade de processamento, atenção/vigilância, aprendizagem e memória verbal e visual, raciocínio e resolução de problemas em pacientes tratados com risperidona com diagnóstico de esquizofrenia ou transtorno esquizoafetivo.
Importante ainda destacar que o impacto do uso da medicação tem de ser avaliado dentro do diagnóstico e tratamento proposto. Porém, não há estudos randomizados que comprovem deterioração cognitiva de paciente em uso de risperidona.
Em especifico, quanto a cognição, os estudos atuais evidenciam melhorias em relação aos domínios cognitivos em uso da risperidona, dentre eles velocidade de processamento, atenção/vigilância, aprendizagem e memória verbal e visual, raciocínio e resolução de problemas em pacientes tratados com risperidona com diagnóstico de esquizofrenia ou transtorno esquizoafetivo.
Importante ainda destacar que o impacto do uso da medicação tem de ser avaliado dentro do diagnóstico e tratamento proposto. Porém, não há estudos randomizados que comprovem deterioração cognitiva de paciente em uso de risperidona.
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