Até quanto tempo depois de ter pego co vi d existe o risco de trombose, avc e infarto?

Boa tarde. O risco depende de vários fatores, principalmente de como foi o período que esteve infectado (infecção leve, moderada ou grave). Existem ainda, os risco de doenças prévias (Hipertensão, Diabetes, Obesidade, alterações sanguíneas e problemas pulmonares). Caso você não se encaixe em nenhum problema de saúde dos citados, a porcentagem de evoluir com #TROMBOSE #AVC ou #INFARTO é pequeno. Desejo saúde e sucesso!

Olá! A COVID-19 pode ter efeitos significativos no sistema cardiovascular, e sabemos que a doença aumenta o risco de complicações como trombose, acidente vascular cerebral (AVC) e infarto, especialmente em casos graves. No entanto, o período exato de risco elevado para essas complicações após a recuperação ainda é objeto de estudo.

Durante a infecção ativa, especialmente em casos severos ou críticos, o risco de tais eventos é claramente aumentado devido à inflamação, hipercoagulabilidade (tendência do sangue a coagular excessivamente) e stress no sistema cardiovascular. Após a fase aguda da infecção, alguns pacientes, conhecidos como "long haulers" ou aqueles que experienciam sintomas prolongados de COVID-19, podem continuar a ter um risco elevado de complicações cardiovasculares.

Estudos indicam que o risco de eventos tromboembólicos, como trombose e embolia pulmonar, pode permanecer elevado por semanas a meses após a recuperação da infecção inicial. Da mesma forma, o risco de AVC e infarto também pode ser mais alto durante este período. O risco parece diminuir com o tempo, mas é importante continuar monitorando a saúde cardiovascular, especialmente se houver outros fatores de risco envolvidos, como hipertensão, diabetes, obesidade ou histórico de doenças cardiovasculares.

A abordagem integrativa à recuperação pós-COVID pode ser muito benéfica. Além do acompanhamento médico regular, considerar estratégias para reduzir a inflamação, melhorar a função imunológica e apoiar a saúde cardiovascular de maneira holística pode ajudar. Isso pode incluir nutrição adequada, exercícios adaptados às suas condições, técnicas de redução de estresse e, em alguns casos, terapias complementares que têm sido mostradas para apoiar a recuperação e reduzir o risco de complicações a longo prazo.

É fundamental que pacientes que tiveram COVID-19 discutam seu plano de cuidados contínuos com seus médicos, incluindo a necessidade de monitoramento cardiovascular e medidas preventivas adequadas. A vigilância contínua é essencial para gerenciar eficazmente o risco de complicações sérias após a recuperação da COVID-19.

Dra. Caroline Oliveira - CRM/SP 189586, Medicina Integrativa, com foco em Endocrinologia e nutrologia.