Até hoje não sei ao certo como agir na escola, o neuro que diagnosticou meu filho com SA disse que

O importante, na minha opinião, é lembrar das razões que a levaram a contar para escola sobre seu filho. Ele terá amigos independente a sindrome e viverá uma vida feliz. Para que isso seja possível, suas relações devem acontecer de maneira natural e através dos recursos que ele tem para socializar. Não há como controlar o ambiente social escolar dele.

Prezado(a)!
De acordo com Dr. Daniel, sugiro também uma avaliação Neuropsicologica para confirmar um diagnóstico preciso e para avaliar todas as funções comitivas, pode vir com comorbidades. É muito importante ser avaliado por estes instrumentos para detectar qualquer tipo de transtorno.
Atenciosamente!!!
Monica Araujo
Neuropsicologa

Seria importante levar seu filho para ser avaliado por um(a) psicólogo(a) para confirmar o diagnóstico e receber orientações de como lidar com essas questões.
Att.

Concordo com Maria Cristina. Penso que precisamos auxiliar a sociedade de uma forma geral, para que aprenda em lidar com situações que envolvam saúde mental e o que é diferente. Hoje há um sério problema , em que pessoas não procuram auxílio para cuidar de saúde mental, pelo receio de serem estigmatizadas. Precisamos mudar esta percepção, para que as pessoas possam cuidar desta área da saúde, para que não sofram mais do que estão sofrendo. Creio que um bom ponto de partida para iniciar este processo, será a partir da própria escola, pois a partir dela, a criança poderá ter suporte para lidar com suas dificuldades. Negligenciar ou omitir a questão não irá resolver, pelo contrário, poderá até atrapalhar, pois se o educador não entende o que acontece ou como lidar com seu aluno. Ele poderá, sim, ter uma percepção distorcida e consequentemente um tratamento de mesma natureza. Por outro lado, preparar os colegas para lidar com o amigo poderá ser extremamente educativo e rico. não é?

Concordo sobre a importância de informar à escola o que se passa com a criança. Já trabalhei em escolas e realmente existe essa prática da família evitar comunicar um diagnóstico com medo de possíveis estigmas. Entendo que realmente há a possibilidade dos profissionais da escola não possuírem uma postura compreensiva e realmente estigmatizarem a criança. É uma pena que isso ainda aconteça. Porém, a solução para isso não é esconder o diagnóstico, pois as dificuldades da criança são reais e em algum momento virão à tona. Considero que é importante perceber o quanto a escola é parceira, o quanto as profissionais têm abertura e acolhem seu filho. Para isso é interessante também conversar com a criança, perguntar sobre sua professora, colegas... Se ficar perceptível que ele não é acolhido, é importante conversar com a escola e avaliar se vale a pena continuar nela. Uma psicóloga também pode ajudar, tanto a perceber através da criança como ela se sente, como através de visitas à escola.