as estrias angioides tem cura? com cirurgia resolve o problema? o que faço com da esse resultado?

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as estrias angioides tem cura? com cirurgia resolve o problema? o que faço com da esse resultado?
Estrias angióides são alterações anatômicas presentes entre a retina e a úvea, sem causa aparente. A estria angióide não causa baixa da visão, a não ser por complicações advindas de outras doenças retinianas, aí deverá ser tratada pelo retinólogo.

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Acredita-se que elas estejam presentes desde o nascimento. Nesta primeira fase (juventude), apresentam-se como assintomáticas. Na idade adulta (antes mesmo dos 50 anos), o paciente pode ter hemorragias espontâneas ou traumáticas, com menor gravidade, e perda da acuidade visual. Após essa idade, se não tratada, poderá evoluir para perda da acuidade visual mais severa (50% dos casos), degeneração macular (70%) e neovascularização de coroide (86%).

Em metade dos casos, não tem associação com nenhuma doença, sendo apenas um achado ocular. Porém, em 50% dos casos pode ter associação com doenças sistêmicas, como: Síndrome de Groenblad-Stranberg (pseudoxantoma elástico), síndrome de Ehlers Danlos, doença de Paget (osteíte deformante), anemia de célula falciforme, talassemia, púrpura trombocitopênica, elastose senil, acromegalia, hiperfosfatemia familiar ou envenenamento. Dentre essas, a pseudoxantoma elástico é, de longe, a associação mais comum.
As estrias angioides por si só não costumam causar baixa da visão. As responsáveis pela perda da acuidade visual são as complicações advindas de alterações anatômicas provocadas pelas estrias na estrutura da retina, como neovascularizações e hemorragias.
uso de injeções intravítreas de fatores antiangiogênicos como o Lucentis ou Eylea. O tratamento consiste na aplicação do medicamento diretamente no olho afetado. É um procedimento cirúrgico com anestesia local, sendo paciente liberado logo após o atendimento. Na maioria dos casos, é necessária mais de uma aplicação do medicamento, a quantidade de vezes que este é aplicado varia de de acordo com o caso.
Além disso, o paciente deve evitar traumas, desta forma não é recomendada a prática de esporte de contato. Podem ser usadas para isso lentes de proteção.
Por fim, é necessário acompanhamento periódico com o especialista em retina.

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