Antidepressivo é Benéfico ou é malefico ? Todo mundo fala que os ante depressivo e ansiolíticos da

9 respostas
Antidepressivo é Benéfico ou é malefico ?
Todo mundo fala que os ante depressivo e ansiolíticos da isso da aquilo e que faz mal e futuramente pode trazer problemas, afinal esses remédios ajudam ou atrapalha ? Qual é a verdade ?
Olá!
Qualquer remédio prescrito por um profissional tem a função de melhorar a qualidade de vida e amenizar os sintomas da patologia. O que acontece é que se tratando de psicopatologias muitas vezes apenas o remédio não é suficiente, é necessário um acompanhamento psicológico para entender o cenário da sua vida e buscar o que pode estar gerando este sofrimento e assim, juntamente com o psicólogo, traçar metas e planos para sair deste cenário.

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Tanto o uso de antidepressivo como de qualquer outra medicação deve ser indicado considerando 1 os riscos da medicação + 2 os benefícios da medicação VS 3 malefícios do não tratamento.
Assim, o antidepressivo pode ser muito benéfico quando a pessoa possui depressão (mas não tristeza comum) ou um transtorno de ansiedade (mas não ansiedade comum), desde que aquele antidepressivo em específico (existem mais de 30 diferentes) não provoque efeitos colaterais intoleráveis naquela pessoa em específico. Lembrando que toda medicação pode "dar isso ou dar aquilo" (efeitos colaterais).
Já o uso sem indicação médica, desejando se livrar do sofrimento que qualquer um de nós passa no cotidiano, é certamente maléfico.
Qualquer medicamento pode ser benéfico ou maléfico, já tanto pode ajudar a saúde da pessoa, como é capaz de prejudica-la quando mal administrado. Vários também podem ter efeitos colaterais que precisam ser considerados quando um paciente começa a usa-los. Com anti-depressivos e ansiolíticos isso também acontece. Por isso é tão importante só utiliza-los com um acompanhamento de um psiquiatra que vai avaliar a situação e a relação de custo-beneficio da utilização de cada substância, permitindo que seja escolhida a melhor possível para cada pessoa.
De qualquer forma para alguns casos é muito importante que a pessoa que sofre consiga o apoio dessa medicação para conseguir ter melhor qualidade de vida, conseguindo a partir daí ser beneficiada através de outras formas de ajuda, tais como a psicoterapia.
Quanto a medicação, a questão não é exatamente se é benéfico ou maléfico. Acredito que a questão é de ser necessário. Quando necessário, fazer o uso da medicação certinho para recuperar o equilíbrio e sempre que prescrito. No caso de antidepressivos e ansiolíticos, seguir o acompanhamento e visitas de rotina. Sempre que perceber que a medicação está provocando outros sintomas, também falar com o médico que prescreveu. Algumas vezes é questão de ajustes. Quando considerado necessário, o objetivo é positivo. É proporcionar que o paciente consiga ter uma vida o mais saudável e autônoma possível e no caso de depressão precisa estar associada a psicoterapia.

Abraços!!
Eu nunca sou a favor de medicamentos, exceto em situações emergenciais, onde a pessoa não consegue, de nenhuma outra forma, conviver com o problema. Mas sempre que a pessoa fizer uso de medicamentos, deve tentar fazer isso em carater temporário, exceto em casos como uma esquizofrenia, por exemplo, em que a pessoa só consegue ter uma qualidade de vida usando medicamentos para o resto da vida. No caso da ansiedade, é perfeitamente possível tratá-la com terapia ou análise. O ansiolíatico vai amenizar os sintomas, mas só uma terapia ou análise pode atingir as verdadeiras causas da ansiedade.
Todo medicamento tem que se avaliar o custo x benefício e, quando bem administrado é de se esperar mais benefícios do que custos. O problema dos antidepressivos hoje em dia é que vem sendo muito receitado de um modo geral. Quem faz uso desses medicamentos deve observar se realmente está havendo melhoras e ganhos com a introdução dos mesmos, lembrando que todo medicamento pode ter efeitos colaterais. Os remédios colaboram para que o paciente possa continuar a sua rotina, porém buscar a causa dos seus sintomas e tratá-los com acompanhamento de um psicólogo/psicanalista poderá possibilitar, inclusive, a não necessidade de medicação. Porém, vale lembrar que cada situação é única e por isso, nem sempre o que é bom para um, poderá ser para outro.
Olá! Penso que, o uso de antidepressivos só deve ser prescrito, e ainda com muita cautela em dosagens adequadas em casos que há um grau de sofrimento/ ansiedade extrema que compromete o funcionamento do paciente na sua rotina. E claro, a medicação por si só não alivia o sofrimento do sujeito, mas, quando aliado ao atendimento psicoterápico alivia os sintomas, o que dá ao sujeito condições de ao seu tempo entrar em contato com as suas angústias, ressignifica-las e pensar sobre as possibilidades de lidar com o seu sofrimento.
A prescrição de antidepressivos por um médico é um importante aliado no tratamento da depressão. Infelizmente alguns medicamentos têm efeitos colaterais que trazem desconfortos no dia a dia do paciente. Mas estes efeitos colaterais devem ser relatados ao médico que possivelmente irá realizar ajustes na medicação. A psicoterapia cognitivo comportamental também auxilia bastante no tratamento da depressão.
Antidepressivos e ansiolíticos, como qualquer outro medicamento, tem prós e contras. Seu médico saberá avaliar a relação custo/benefício e adequar a posologia para você de maneira a minimizar tanto quanto possível eventuais efeitos colaterais de maneira completamente individuaĺizada. São necessários, haja vista a que as desordens do humor quase sempre envolvem distúrbios bioquímicos, ou seja, mesmo tendo efeitos colaterais são necessários; a psicoterapia com um profissional experiente tem que ser complementada com o tratamento medicamentoso salvas raríssimas exceções. O bom é que a adequação tanto do tipo quanto da dosagem do medicamento, bem como tempo de duração do tratamento, possibilita que tais efeitos indesejáveis sejam minimizados e/ou revertidos justamente pela individualização ou customização que atenda às características de cada paciente. Por isso, supervisão médica é tão importante.

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