Antes eu tinha mania de trocar olhares com outras pessoas, quando eu percebia que alguém me olhava e

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Antes eu tinha mania de trocar olhares com outras pessoas, quando eu percebia que alguém me olhava eu acabava retribuindo, não na intenção de me aproximar, mas só por gostar daquilo, talvez por ego ou validação. Há algumas semanas li que troca de olhares era de fato flerte e isso era traição, e agora me sinto angustiado. Desde então estou atormentado com a possibilidade de ter traído minha namorada, pois nunca nem me passou pela minha cabeça o desejo de trair, achava que aquilo não era nada demais. Não eram olhares encarando ou com sorrisinho nem nada, eram só olhares rápidos e eventuais, mas repetitivos em alguns casos, mesmo que não houvesse intenção de dar em cima acabava alimentado aqueles olhares idiotas.

Não paro de pensar nisso, durmo e acordo pensando nisso. É meu primeiro relacionamento, temos 20 anos, já estamos a 2 anos juntos e amo muito ela. Não quero acreditar que eu a traí, não suportaria perder-la por pura imaturidade minha e por uma atitude tão idiota. Sei que foi errado e desrespeitoso, mas venho tentando me convencer que não chegou a ser traição, mas esse questionamento não sai da minha cabeça, e quando acho que superei algum gatilho desperta a culpa novamente. O que pode ser? Meu toc? Já estou tão perturbado com isso que nem sei se eu devo ou não contar, pois se de fato não houve traição seria criar insegurança desnecessária nela. Me ajudem!
Olá! Primeiro ponto que considero importante é questionar: o que é traição para você? Pois me parece que está pautando o que é traição a partir de uma visão que não é a sua. Também é necessário dialogar com sua namorada sobre esse tema, pois muitas das vezes o que geralmente insegurança e desgaste em ambas as partes é a falta de diálogo, por isso, mesmo que não queira conversar com ela sobre os ocorridos, avalie alimentar a comunicação sobre temas em geral e caso perceba necessidade aconselho que busque um psicólogo/ psicanalista para que possa ter um espaço de escuta sensível, acolhimento e investigação para essa questão. Espero ter ajudado, estou á disposição!

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Olá, Tudo bem?
Você perguntou se pode ser o "Seu Toc", e sim, esses sintomas são caracteristicos de TOC. O ideal é que você faça terapia na abordagem cognitivo comportamental e busque uma opnião com um psiquiatra pra verificar a necessidade de inserir um medicamento.
Espero ter ajudado.
É compreensível a angústia que você está sentindo, e parece que sua mente está tentando resolver uma situação carregada de culpa e medo de perder o relacionamento. Esse tipo de preocupação intensa pode sim estar ligado a um padrão obsessivo, como o TOC (transtorno obsessivo-compulsivo), especialmente porque você está fixado em detalhes e interpretações sobre algo que não envolveu intenção ou comportamento de traição, mas sim olhares espontâneos, sem qualquer ação real de aproximação ou interesse romântico.

Aqui estão alguns pontos para refletir, que talvez ajudem você a organizar melhor os sentimentos:

Diferenciar Intenção e Ação:
Atração e trocas de olhares são normais no ser humano e não necessariamente indicam flerte ou desejo de traição. Esse tipo de comportamento, ainda que tenha uma conotação de validação, é natural e não é uma traição, pois falta a intenção de enganar ou desrespeitar a sua namorada. Trocar olhares com outras pessoas não envolve a intenção de enganar ou de prejudicar o relacionamento.

Perfeccionismo e Culpa Excessiva:
O pensamento de que "tudo precisa ser perfeito" ou de que "qualquer erro representa desrespeito ou traição" pode ser muito cruel e autossabotador. Esse padrão de pensamento geralmente leva a um ciclo de ruminação e autocensura, onde a pessoa acredita que só encontrará paz se “eliminar” qualquer dúvida, mas na prática, isso gera mais angústia.

Reconhecendo um Padrão Obsessivo:
No TOC, é comum que pequenas dúvidas ou preocupações cresçam ao ponto de gerar um sofrimento intenso e constante, como você está relatando. Isso é chamado de "dúvida patológica" e está frequentemente presente em temas ligados a relacionamentos (chamado "TOC de relacionamento"). Quando você fica preso a um pensamento e ele começa a invadir todos os momentos do seu dia, interferindo no seu sono e na sua paz, é um sinal de que a obsessão está dominando, independente da questão em si.

Compartilhar ou Não?
Se você realmente acha que não houve traição — e tudo indica que não houve — talvez a melhor abordagem seja lidar internamente com esses sentimentos. Às vezes, quando confessamos esses tipos de culpa, acabamos passando nossas inseguranças para a outra pessoa, o que pode criar um problema onde antes não havia. Compartilhar algo assim pode ser saudável em um ambiente terapêutico, onde um profissional pode ajudá-lo a entender esses sentimentos sem que isso interfira no relacionamento.

Autoaceitação e Autocompaixão:
Todos nós temos comportamentos que, em retrospecto, gostaríamos de fazer diferente. No seu caso, trata-se de uma atitude natural que você já reconheceu como sem intenção de traição. Aceitar que olhares e uma leve necessidade de validação são comuns e normais pode te ajudar a entender que essas reações são humanas, e que o amor que você sente por sua namorada é muito maior e mais significativo do que qualquer troca de olhares.

O que você pode fazer agora:
Praticar a Autocompaixão:
Reconheça que você é uma pessoa que se importa muito com o relacionamento e, por isso, está preocupado. Ao mesmo tempo, entenda que é natural, e até comum, que seres humanos busquem alguma validação social sem que isso seja traição.

Interrupção de Padrão de Pensamento:
Quando perceber que está ruminando ou preso a esses pensamentos de culpa, tente redirecionar sua atenção para atividades que você gosta, como exercício, leitura ou estar com pessoas queridas. Isso ajuda a quebrar o ciclo obsessivo.

Considerar Ajuda Terapêutica:
Um psicólogo pode ajudar a trabalhar esses padrões obsessivos e ensinar técnicas de manejo para lidar com o TOC, caso esse seja o caso. O acompanhamento profissional pode fornecer uma perspectiva equilibrada e técnicas práticas para interromper a ruminação.

A culpa e a ansiedade que você está experimentando são sinais de que você realmente valoriza seu relacionamento e quer o melhor para sua namorada, mas a culpa desproporcional é algo que não precisa carregar. Trabalhar com esses sentimentos, com autocompaixão e, se possível, com ajuda profissional, pode te dar paz para seguir em frente e desfrutar o relacionamento com leveza.
Entendo sua preocupação e o quanto essa situação está pesando para você. Uma maneira de aliviar esse desconforto pode ser ter uma conversa aberta e honesta com sua namorada sobre o que cada um de vocês considera como traição. Muitas vezes, o que lemos na internet reflete as opiniões e experiências de outras pessoas, mas isso não define a realidade de cada relacionamento. Conversar sobre os limites e expectativas dentro da relação ajuda a alinhar as percepções e a construir uma base de confiança e compreensão mútua. Dessa forma, você pode encontrar mais clareza sobre seus sentimentos e entender juntos o que realmente importa para vocês dois.
Primeiramente é importante você se questionar qual acordo você tem com sua namorada para depois saber se está ou não traindo esse acordo , pois a traição refere-se a deixar de seguir um acordo . O outro ponto a ser refletido é sobre esses pensamentos compulsivos, pois caso não consiga se responder , é importante buscar ajuda profissional
Entendo sua angústia. Trocar olhares pode ser visto de diferentes formas e, no seu caso, segundo seu relato, parece não ter sido com a intenção de trair sua namorada. A culpa que você está sentindo e a obsessão com esses pensamentos podem estar relacionados ao Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC), mas é necessário que isso seja avaliado por um profissional capacitado. O TOC pode levar a pensamentos intrusivos e repetitivos, causando muito sofrimento emocional. É importante lembrar que intenções e ações são diferentes, e você, segundo seu relato, não tinha intenção de trair. Pode ser útil procurar um psicólogo para trabalhar esses sentimentos e aprender a lidar com a culpa e a ansiedade de forma mais saudável. Sua preocupação e amor pela sua namorada são claros em seu relato, e buscar ajuda pode trazer alívio e clareza nessa situação. Espero ter ajudado, qualquer coisa fico à disposição!
É completamente compreensível que você esteja se sentindo angustiado com essa situação. A culpa e a insegurança são reações comuns quando nos damos conta de que nossos comportamentos podem ter ferido alguém que amamos. É importante que você saiba que não está sozinho nesse sentimento e que é possível encontrar uma forma de lidar com essa situação.

Vamos analisar a situação:

A troca de olhares: É verdade que a troca de olhares pode ser interpretada como um flerte, especialmente se for frequente e houver um contexto sugestivo. No entanto, a sua intenção não era essa. É importante considerar que a percepção de cada pessoa é diferente e o que para você pode parecer inofensivo, para outra pessoa pode ser interpretado de forma diferente.
O impacto emocional: A sua angústia é um sinal de que você se importa com sua namorada e com o relacionamento. O fato de você estar tão preocupado com a possibilidade de tê-la magoado demonstra o seu amor e respeito por ela.
A culpa: A culpa é uma emoção complexa que pode nos paralisar e nos impedir de seguir em frente. É importante reconhecer que você errou e sentir remorso, mas não se culpar excessivamente.
O medo de perder o relacionamento: O medo de perder alguém que amamos é um sentimento natural. No entanto, é importante lembrar que a comunicação honesta e aberta é fundamental para fortalecer um relacionamento.
O que você pode fazer:

Converse com um profissional: Um psicólogo pode te ajudar a entender melhor seus sentimentos, a lidar com a culpa e a ansiedade, e a encontrar estratégias para superar essa situação.
Converse com sua namorada: Se você decidir contar para ela, seja honesto e sincero sobre seus sentimentos e sobre o que aconteceu. Explique que você se arrepende e que não tinha a intenção de magoá-la. É importante que ela saiba que você valoriza o relacionamento e que está disposto a trabalhar para reconstruir a confiança.
Trabalhe em si mesmo: Procure entender as razões que te levavam a trocar olhares. Essa pode ser uma oportunidade para você se conhecer melhor e trabalhar em suas inseguranças e necessidade de validação.
Respeite seus limites: Estabeleça limites claros para si mesmo e evite situações que possam te levar a repetir o mesmo comportamento.
Seja paciente: Reconstruir a confiança leva tempo. Seja paciente consigo mesmo e com sua namorada.
Algumas questões para refletir:

O que te levou a trocar olhares com outras pessoas?
Como você se sente em relação à sua namorada?
Quais são seus medos e inseguranças nesse relacionamento?
O que você espera do futuro do seu relacionamento?
Lembre-se: O mais importante é que você seja honesto consigo mesmo e com sua namorada. A comunicação aberta e o desejo de mudar são fundamentais para superar essa situação e fortalecer o seu relacionamento.

É importante ressaltar que este é um assunto delicado e cada relacionamento é único. As informações fornecidas aqui são apenas sugestões e não substituem o aconselhamento profissional.

Se você precisar de mais informações ou quiser conversar com alguém, não hesite em procurar ajuda.

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