A previsão para cura do transtorno bipolar, ja houve casos de cura, a casos em que não se resolve os
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A previsão para cura do transtorno bipolar, ja houve casos de cura, a casos em que não se resolve os a pisicose?
A doença Bipolar funciona como uma doença crônica assim como diabetes, hipertensão arterial, hipotireoidismo, etc. Ou seja é uma doença que não tem uma cura e sim um controle. Na maioria das vezes há a necessidade de fazer uso das medicações continuamente.
Sabemos que com a estabilidade, psicoterapia, mudanças de comportamentos existe a possibilidade de diminuir muito a necessidade do uso de medicações e das recaídas da doença.
Pode ocorrer casos de pessoas que afastam todos os fatores estressores, junto com a terapia e uso das medicações corretas poderá não ter mais crises tendo uma vida sem alterações, mas o uso de medicamentos estabilizadores de humor se faz necessário por toda a vida na quase totalidade dos casos.
Sabemos que com a estabilidade, psicoterapia, mudanças de comportamentos existe a possibilidade de diminuir muito a necessidade do uso de medicações e das recaídas da doença.
Pode ocorrer casos de pessoas que afastam todos os fatores estressores, junto com a terapia e uso das medicações corretas poderá não ter mais crises tendo uma vida sem alterações, mas o uso de medicamentos estabilizadores de humor se faz necessário por toda a vida na quase totalidade dos casos.
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Como terapeuta comportamental, tenho uma visão diferenciada dos transtornos psicólogos (que não devem ser tratados como "doenças"). Nossos comportamentos, funcionais ou não, são sempre multideterminados e variáveis orgânicas podem ter um grande peso. Porém, nunca podemos afirmar que determinadas aprendizagens não são possíveis e que pessoas diagnosticadas com certos rótulos nunca poderão desenvolver novos repertórios comportamentais (incluindo pensamentos e sentimentos). É sempre mais cômodo acreditarmos que a ciência já tem resposta para tudo - e isso é um grande equívoco. vale sempre a pena tentarmos e experimentarmos novos modelos de tratamento.
Há um consenso científico,ou seja cientistas do mundo inteiro q estudam há muitos anos os transtornos psiquiátricos concordam com os resultados. Esses estudos são baseados em experimentações clínicas, estudos genéticos,histórico familiar, utilização de diferentes fármacos, etc. Tudo isso com o objetivo de minimizar o sofrimento causado pelos surtos de mania e, depressão. Muitas doenças em todas as especialidades não tem cura, como por ex. hipertensão arterial, diabetes, problemas circulatórios, doença pulmonar obstrutiva,e tantas outras! O objetivo da medicina desde a Antiguidade foi minimizar a dor e o sofrimento humano.Vivemos em uma época privilegiada da Psiquiatria. Os primeiros medicamentos foram sintetizados há poucos sintetizado só a partir de 1952!!! Hoje em dia temos medicações excelentes para todos transtornos e q proporcionam qualidade de vida.Lembre q por milênios até o século passado pessoas com transtorno mental tinham vidas destruídas pq não havia nenhum tratamento...
Como descrito pelo Dr. Douglas, o Transtorno Afetivo Bipolar, assim como boa parte das doenças psiquiátricas, caracteriza-se como crônico. Dessa forma, pode-se pensar em medidas terapêuticas que irão ajudar na remissão dos sintomas e maior estabilidade do humor.
A medicação exerce, assim, um papel fundamental, sendo pano de fundo para a possibilidade da entrada de outras medidas terapêuticas, como a psicoterapia. Esta última, por sua vez, pode ter diferentes contornos, indo desde um enfoque psicoeducativo, ajudando o indivíduo entender os sintomas e seus desdobramentos, até uma compreensão de como o mesmo se relaciona com o ambiente, auxiliando, então, na melhora da qualidade de vida e atuando como fator protetivo para a saúde psíquica.
Ao passo que essa estabilidade de sintomas é atingida, e, portanto, diminuição de crises, pode haver redução da medicação, conforme compreensão médica do caso e da gravidade pregressa dos sintomas/crises.
A medicação exerce, assim, um papel fundamental, sendo pano de fundo para a possibilidade da entrada de outras medidas terapêuticas, como a psicoterapia. Esta última, por sua vez, pode ter diferentes contornos, indo desde um enfoque psicoeducativo, ajudando o indivíduo entender os sintomas e seus desdobramentos, até uma compreensão de como o mesmo se relaciona com o ambiente, auxiliando, então, na melhora da qualidade de vida e atuando como fator protetivo para a saúde psíquica.
Ao passo que essa estabilidade de sintomas é atingida, e, portanto, diminuição de crises, pode haver redução da medicação, conforme compreensão médica do caso e da gravidade pregressa dos sintomas/crises.
A bipolaridade, conhecida tempos atrás como transtorno maníaco-depressivo, é uma psicose com muitos graus de variação. Como sua principal característica é intercalar momentos de depressão e mania (euforia), foi nomeada de transtorno bipolar.
Apesar de ser uma psicose, difere da esquizofrenia, tal como a conhecíamos, por apresentar grandes períodos de lucidez.
Sendo uma psicose, é difícil pensarmos em cura para esse quadro, visto que se trata de um tipo de funcionamento psíquico. Não se cura uma forma de funcionar psíquica porque de alguma forma não há o que se curar. Visto que o nosso mundo é regido por um outro modo de funcionamento psíquico, o neurótico, o que fazemos é entender esse outro modo de operar no mundo e o ajudamos a dialogar com o modo operante. Para isso, psicoterapia, medicações, leitura, pintura, musica, dança, etc... podem auxiliar nessa empreitada levando em conta a singularidade de cada pessoa.
Apesar de ser uma psicose, difere da esquizofrenia, tal como a conhecíamos, por apresentar grandes períodos de lucidez.
Sendo uma psicose, é difícil pensarmos em cura para esse quadro, visto que se trata de um tipo de funcionamento psíquico. Não se cura uma forma de funcionar psíquica porque de alguma forma não há o que se curar. Visto que o nosso mundo é regido por um outro modo de funcionamento psíquico, o neurótico, o que fazemos é entender esse outro modo de operar no mundo e o ajudamos a dialogar com o modo operante. Para isso, psicoterapia, medicações, leitura, pintura, musica, dança, etc... podem auxiliar nessa empreitada levando em conta a singularidade de cada pessoa.
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