A pessoa diagnosticada há anos com transtorno bipolar e para de tomar medicamentos por conta própria
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A pessoa diagnosticada há anos com transtorno bipolar e para de tomar medicamentos por conta própria (contrariando a psiquiatra dela), consequentemente tem uma crise, fica agressiva, irritada a ponto de agredir os familiares e namorado, não reage mais os medicamentos. A única alternativa é internar?
Olá!! Como já foi dito, a princípio não seria a ÚNICA opção, mas se ela está pondo a vida dela e de outras pessoas em risco, aí talvez a internação seja a melhor opção mesmo. Procurem pelo psiquiatra dela, tentem fazer ela ir numa consulta...
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A internação é uma alternativa a ser empregada caso as atitudes da paciente representem um risco para si mesma ou para outras pessoas, e uma vez calculada a impossibilidade de reintrodução do tratamento e manejo em ambiente domiciliar.
Nesse caso, o mais comum é que ocorra uma internação breve para reintrodução da medicação e para abordagens que permitam ao paciente ter um melhor entendimento da patologia e dos seus prejuízos.
Evidentemente, não se trata sempre da única alternativa, podendo ser, a depender do caso, e mediante uma aliança entre a família e a psiquiatra que a acompanha, avaliadas opções como hospital-dia ou mesmo uma "internação" domiciliar, com supervisão familiar da tomada da medicação e acompanhamento médico intensivo.
Nem sempre essa é uma opção viável, e a discussão caso a caso, voltada para a situação atual da paciente e a avaliação pormenorizada do seu quadro clínico é o que revelará as condutas possíveis no caso.
Nesse caso, o mais comum é que ocorra uma internação breve para reintrodução da medicação e para abordagens que permitam ao paciente ter um melhor entendimento da patologia e dos seus prejuízos.
Evidentemente, não se trata sempre da única alternativa, podendo ser, a depender do caso, e mediante uma aliança entre a família e a psiquiatra que a acompanha, avaliadas opções como hospital-dia ou mesmo uma "internação" domiciliar, com supervisão familiar da tomada da medicação e acompanhamento médico intensivo.
Nem sempre essa é uma opção viável, e a discussão caso a caso, voltada para a situação atual da paciente e a avaliação pormenorizada do seu quadro clínico é o que revelará as condutas possíveis no caso.
Olá. Depende da gravidade da crise e como dito pela colega, se ela coloca em risco sua integridade ou de terceiros. Em casos muitos graves, pode ser necessária uma internação até que ela esteja estável. Então, ela pode retomar o tratamento com o psiquiatra e se possível iniciar um acompanhamento psicoterápico que no caso do transtorno bipolar auxilia muito para se manter a estabilidade do sujeito além de implicá-lo mais com o uso da medicação.
Quando não há mais possibilidade de manejo em casa, seja pela agressividade ou recusa de tomar as medicacões, o internamento é a primeira escolha como alternativa (na verdade a única) opção. Ressaltando o caráter do internamento, que deve ser o mais curto possível, buscando novamente a adesão medicamentosa e a estabilidade do humor.
Nenhum tratamento medicamentoso prescrito por médico deve ser interrompido por conta própria. Especialmente o psiquiátrico. A brusca interrupção do medicamento pode causar efeitos mais graves do que a condição anterior do paciente. O médico diminuirá de forma gradual a dosagem percebendo o paciente nas consultas regulares. Nem toda crise de agressividade leva à internação, mas tendo em vista a recusa de continuar o tratamento medicamentoso e o quadro ter agravado com a interrupção, a internação pode ser uma alternativa. Sentir-se bem durante o tratamento medicamentoso mostra que a medicação foi bem escolhida, calculada, portanto cumprindo seu papel. Não quer dizer que o paciente esteja curado. Todo tratamento psi leva tempo. Procure um psicólogo para fazer um acompanhamento paralelo ao medicamentoso.
Como já dito e repetido por outros colegas: não é a única opção, mas, diante do risco, talvez seja a melhor opção. Isso precisa ser avaliado com mais segurança pelo psiquiatra que receitou os remédios que essa pessoa não está tomando, e pelo psicólogo que esteja acompanhando, para verificar possibilidades de melhor aderência ao tratamento.
Desejo sucesso! Sempre às ordens!
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Não é a única não, mas é necessário verificar se esta pessoa apresenta um risco para si mesma e/ou outros e, se sim, levá-la a uma emergência psiquiátrica.
Caso ela já esteja estável, ela deve ser levada ao psiquiatra o quanto antes para ajustar ou alterar sua medicação e iniciar um acompanhamento psicoterapêutico para que ela possa compreender melhor sobre a necessidade de seu acompanhamento médico e qual o processo emocional que acontece dentro dela, que a faz abandoná-los.
Espero ter ajudado!
Caso ela já esteja estável, ela deve ser levada ao psiquiatra o quanto antes para ajustar ou alterar sua medicação e iniciar um acompanhamento psicoterapêutico para que ela possa compreender melhor sobre a necessidade de seu acompanhamento médico e qual o processo emocional que acontece dentro dela, que a faz abandoná-los.
Espero ter ajudado!
A necessidade de internação deve ser avaliada junto aos familiares e profissionais de saúde que acompanham.
Em geral, a internação é indicada quando por ausência de alternativas (portanto o último recurso) somado ao exposição ao risco pessoal ou a terceiros.
Se existir alternativas de cuidado compartilhado com familia e supervisão medicamentosa ainda é a mais interessante. De forma que tal avaliação deve ser feita por profissionais que avaliarem a pessoa presencialmente.
Em geral, a internação é indicada quando por ausência de alternativas (portanto o último recurso) somado ao exposição ao risco pessoal ou a terceiros.
Se existir alternativas de cuidado compartilhado com familia e supervisão medicamentosa ainda é a mais interessante. De forma que tal avaliação deve ser feita por profissionais que avaliarem a pessoa presencialmente.
No caso, vale a pena procurar um pronto-atendimento. O psiquiatra responsável avaliará a necessidade ou não da internação. É bem provável que a internação ocorra. Após esta fase, vale a pena a mudança para um profissional que ela sinta mais confiança. Além disto, vale a pena buscar ajuda psicoterapêutica para encontrar sentido na vida, qualidade de vida, busca de melhorias.
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