A Neuro do meu filho de 4 anos (TEA leve)fez a substituição do Risperidona pelo Amplictil 4% pois exames
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A Neuro do meu filho de 4 anos (TEA leve)fez a substituição do Risperidona pelo Amplictil 4% pois exames mostraram que tava dando prolactina nele. O Amplictil pelo que li também causa prolactina e o gosto é horrível? Será uma boa mudança? Sendo que sem a Risperidona meu filho está muito agitado.
O risco de elevação dos níveis de prolactina é muito mais alto com a risperidona do que com a clorpromazina (princípio ativo do amplictil).
Deixar o nível de prolactina elevado é problemático a longo prazo, reduzindo a mineralização óssea, aumentando o tamanho das mamas, reduzindo a libido, etc.
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É importante que você observe como ele está reagindo a nova medicação, para poder discutir com o médico possibilidades de mudança no esquema medicamentoso. Normalmente, montar um esquema medicamentoso com crianças com TEA significa fazer tentativas, para ver os resultados.
Os TEA não têm nenhum tratamento medicamentoso específico, mas o uso da risperidona pode por vezes ajudar no controle de comportamentos agressivos ou impulsivos. Além disto, pessoas com autismo podem ter outros transtornos associados como, por exemplo, quadros de psicose, que por si só necessitam de tratamento com antipsicóticos, que é grupo de drogas ao qual pertencem a risperidona e o Amplictil* (clorpromazina). A clorpromazina é menos usada atualmente do que medicações mais modernas como a risperidona mas, em alguns casos, ela ainda é usada.
Sempre pergunte todas as suas dúvidas ao seu médico (é um direito seu saber tudo a respeito de seu tratamento) e jamais mude qualquer coisa nas medicações sem orientação médica direta (ou seja, em consulta).
Sempre pergunte todas as suas dúvidas ao seu médico (é um direito seu saber tudo a respeito de seu tratamento) e jamais mude qualquer coisa nas medicações sem orientação médica direta (ou seja, em consulta).
Olá, vc precisa conversar com seu médico. Cada indivíduo é único e responde diferente ao medicamento ingerido. Vc diz que seu filho sem o Risperidona está mais agitado. Como exemplo, digo a vc que tenho um paciente com TEA (leve) que ao tomar a Risperidona ficou mais agitado e impulsivo. A ciência, a medicina não é matemática, não é uma ciência exata. O médico (a) vai conhecendo o paciente com as respostas que o organismo dá e o comportamento apresentado. Dessa forma ele (a) vai ajustando. De fato se a Risperidona estava estimulando o hormônio prolactina é eficaz a intervenção médica em optar por outra medicação, mas se vc tem todas essas dúvidas e percebe seu filho mais agitado, vc deve voltar e falar tudo e, pedir uma explicação para que possa acontecer outra intervenção médica, caso vc se sinta satisfeita e segura. Não esqueça que o TEA é um transtorno do desenvolvimento neurobiológico e que é essencial o processo terapêutico com uma equipe multidisciplinar que vai interferir diretamente no comportamento do seu filho. Ele é capaz de aprender e se desenvolver. Aprender a administrar o que sente, sua impulsividade. Por meio, do método cognitivo comportamental ou o método ABA ele vai aprender a lidar com suas emoções, como também a família, os pais serão orientados a como lidar de forma assertiva e saudável na educação, orientação, limites, afeto atendendo a necessidades da criança. O tratamento medicamentoso é um coadjuvante que pode ser indispensável em alguns indivíduos até mesmo para que ele possa aprender, focar nas terapias. Volte ao médico e boa sorte.
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