A minha esposa teve pseudo-convulsões diagnosticado por um neurologista clínico. Ela fez um ressecamento

3 respostas
A minha esposa teve pseudo-convulsões diagnosticado por um neurologista clínico.
Ela fez um ressecamento de um tumor cerebral e as pseudo-convulsões ocorreram após o término da quimioterapia.
O neurologista passou anti-depressivo e fala que não precisa ainda de um psiquiatra.
Está correto?
Mesmo após a ressecção de tumores cerebrais, o paciente com epilepsia secundária poderá continuar apresentando eventos epilépticos. A cicatriz cirúrgica e até mesmo alterações locais associadas ao tratamento (por ex. necrose associada a radioterapia ou quimioterapia) são potenciais focos geradores de crise.
Nesses casos, o paciente precisará realizar exames complementares para afastar outras causas associadas (distúrbios metabólicos, infecções sistêmicas, recidiva do tumor, infecção local) antes de firmar a hipótese de pseudo-convulsões.
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O conceito de pseudoconvulsão está ligado a convulsão não epiléptica psicogênica, também descrita como um fenômeno conversivo associado a quadros de histeria e doença psiquiátrica. Sinceramente não me parece a primeira hipótese diagnóstica para a paciente em tela, haja vista a mesma possuir um histórico clínico relevante de tumor cerebral ressecado cirurgicamente (a manipulação cirúrgica como possível gerador de focos epileptogênicos é bem documentada na literatura médica).
Além ainda do relato de tratamento quimioterápico que também pode ser um fator desencadeador de focos epileptogênicos já que a quimioterapia não diferencia as células de alta proliferação normais e tumorais, podendo produzir danos às células sadias.
Vale uma avaliação clínica detalhada e especializada. Consulte um neurologista para uma revisão clínica necessária nos casos de seguimento de doença cerebral tumoral e principalmente se as "pseudoconvulsões" estiverem ainda se manifestando. Espero ter ajudado, boa sorte!
Muita coisa tem que ser avaliada criteriosamente para se determinar pseudocrise convulsiva. Localização, tamanho, natureza da lesão, quadro de humor em que se encontra, comorbidades psiquiátrica, padrão eletroencefalografico... Alguns casos só e possível distinguir com vídeo-eletroencefalograma. Mesmo assim, o tratamento com anticonvulsivantes deve ser fortemente considerado. O acompanhamento psiquiátrico em conjunto é recomendado na maioria dos casos.

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