A minha dúvida seria quanto uma criança de 2 anos com diagnóstico de autismo leve que recém começou

24 respostas
A minha dúvida seria quanto uma criança de 2 anos com diagnóstico de autismo leve que recém começou na escola, é normal apresentar piora? Qual o tempo de adaptação?
Olá! Cada criança é única e reage de maneira diferente a novos ambientes e rotinas. A piora temporária no comportamento é algo comum em muitas crianças durante períodos de transição, como o início na escola. Porém, para uma criança com autismo leve a adaptação pode exigir mais tempo e paciência. É importante lembrar que a escola pode ser um ambiente desafiador, com estímulos sensoriais intensos e interações sociais complexas. É fundamental oferecer apoio e compreensão durante esse período, criando um ambiente acolhedor e previsível para a criança. Os profissionais da escola e os pais podem trabalhar juntos para criar estratégias de adaptação individualizadas, como uma introdução gradual ao ambiente escolar, rotinas consistentes e comunicação clara. Entretanto, persistindo a dificuldade, é importante também buscar ajuda de especialistas.

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Dr. Marcelo Paschoal Pizzut
Psicólogo, Psicanalista
São Sebastião Do Caí
Quando uma criança com diagnóstico de autismo leve inicia na escola, é comum haver um período de adaptação que pode ser desafiador tanto para a criança quanto para os cuidadores e educadores. Essa fase de adaptação pode envolver mudanças no comportamento da criança, que algumas vezes podem ser percebidas como uma "piora". No entanto, essas mudanças geralmente refletem a maneira como a criança está processando novos estímulos e ambientes.

O tempo de adaptação varia significativamente de criança para criança. Algumas podem levar apenas algumas semanas para se ajustar, enquanto outras podem precisar de vários meses. Fatores como o ambiente escolar, o suporte disponível na escola, e a consistência e qualidade das rotinas diárias em casa e na escola podem influenciar esse período de adaptação.

Como psicólogo e psicanalista, seria adequado acompanhar de perto essa transição, trabalhando em conjunto com os pais e os professores para criar estratégias que ajudem a criança a se sentir mais segura e compreendida. Isso pode incluir intervenções como ajustes no ambiente escolar para diminuir estímulos sensoriais excessivos ou garantir uma comunicação clara e previsível. Observar e ajustar continuamente essas estratégias será crucial para ajudar a criança a se adaptar ao novo ambiente de maneira mais confortável e eficaz.
 Léa Michaan
Psicólogo, Psicanalista
São Paulo
Existem diferentes graus de autismo e cada ser humano é diferente. No entanto, a criança com autismo precisa de rotina para sentir-se segura ela precisa saber o que vai acontecer no decorrer do dia; assim sendo, fale para ela com carinho e amor: agora vamos colocar a roupa, comer, ir para a escola e a professora vai receber você. Você vai brincar, fazer trabalhinhos, tomar lanche e depois vou buscar… conte para ela tudo que vai acontecer e procure manter a rotina.
A rotina traz tranquilidade para a criança.
Ame essa criança do jeito que Deus te deu. Isso será otimo para você e para ela também
Um abraço,
Lea
 Rute Rodrigues
Psicólogo, Psicanalista
Porto Alegre
A adaptação de uma criança envolve muitos fatores. É um ambiente diferente em que também as pessoas são estranhas, inclusive aos familiares da criança. Portanto, é um período delicado pois as novas atividades incluem vários desconfortos: locomoção; novo ambiente; novas pessoas, novos alimentos, novos sons, nova rotina. Aém disso, a separação de tudo que é conhecido, mesmo que por algum tempo, causa impacto emocional na criança. Esta complexidade é de difícil assimilação para uma criança, especialmente para uma criança com autismo. A pressa não vai ajudar, será necessária paciência e tempo, para que todos se acomodem aos poucos. Importante levar em consideração outras indicações dos especialistas já listadas. Boa sorte no processo.
 Vinicius Rosa
Psicólogo, Psicanalista
Porto Alegre
Olá!
Em geral é comum apresentar uma mudança no comportamento ao ser exposta a novos estímulos.
Quanto ao tempo de adaptação ira variar de criança para criança, mas o mais relevante neste período de mudanças e o acolhimento dado a criança. Quanto mais segura conseguimos deixa-lá, tende a ser menor o tempo de adaptações as mudanças.
Alem de tudo que os colegas ja mencionaram,credito, que para que ela se sinta melhor é preciso que a mãe ou a cuidadora esteja junto por um bom tempo nesse processo de adaptação até que ela consiga sentir algum tipo de familiaridade.A experiencia de iniciar a vida escolar é ambigua e provoca muitos sentimentos inominaveis na criança se ela tiver pontos de apooio pelo caminho sera mais facil se adaptar .
 Thais Lira França Adorno
Psicólogo, Psicanalista
Curitiba
A adaptação escolar pode ser um desafio para todas as crianças. Pode levar um tempo pois é um processo. É necessário acomapanhar e ver como fica essa adaptação ao longo dos mese.
 Ana Carolina Berenger de Araujo
Psicólogo, Psicanalista
Niterói
A escola é um ambiente desafiador para todas as crianças que iniciam sua experiência escolar. Para a criança autista é necessário dispor maior atenção e disponibilidade neste momento visto que pode se mostrar sensível aos diversos novos estímulos e desafios que este ambiente oferece, como novas relações e ambiente, novas rotinas e novas regras. Sendo assim é possível observar mudanças em seu comportamento e humor. Recorrer aos profissionais da escola buscando apoio e orientação é importante assim como um especialista que possa acompanhar os desafios que esta fase apresenta.
 Bruno Dal Pasquale
Psicólogo, Psicanalista
Curitiba
Olá, é bastante comum que crianças com autismo enfrentem desafios ao iniciar na escola, especialmente durante o período de adaptação inicial. Essas dificuldades podem incluir comportamentos como regressão temporária em habilidades sociais, emocionais ou de comunicação que já haviam sido adquiridas. O tempo de adaptação pode variar de criança para criança. Algumas podem se ajustar rapidamente, enquanto outras podem precisar de semanas ou até meses para se sentir confortáveis e seguras no ambiente escolar. Durante esse período, é importante oferecer um ambiente de apoio e compreensão, tanto na escola quanto em casa.
Dra. Jamile Madeira
Psicólogo, Psicanalista
Rio de Janeiro
É compreensível sua preocupação com a adaptação escolar de seu filho de 2 anos com diagnóstico de autismo leve. Sim, é comum que crianças autistas apresentem um período de piora no comportamento após o início da escola. Isso pode se dar por conta de novas rotinas e ambientes, mudanças na comunicação ( a comunicação na escola ser diferente da comunicação familiar, exigindo novas habilidades da criança), estimulação sensorial, interações sociais e etc



O tempo de adaptação varia de criança para criança, mas geralmente leva de algumas semanas a alguns meses. É importante ter paciência e compreensão durante esse processo, reconhecendo que cada criança tem seu ritmo individual.
É normal qualquer criança de dois anos apresentar mudanças de comportamento quando começa a escola. A questão dessas mudanças serem vistas como "piora" só existe no mundo adulto e, classificar como "pior" ou "melhor" em nada ajuda a adaptação ao novo ambiente e rotina. Cada criança tem seu tempo de processar novos ambientes, rotinas e amizades sem existir tempo certo de adaptação. A prática diária nos mostra que, quando a criança tem adultos criadores que estão presentes e atentos aos seus sentimentos e permitem que ela expresse esses sentimentos sem críticas e julgamentos a criança percebe a segurança desses adultos, e isso acelera sua adaptação ao que é novo.
Abraço!
Dra. Andressa Américo
Psicólogo, Psicanalista
Jaraguá Do Sul
Cada criança vai reagir de um jeito na adaptação escolar, mas sempre que a criança não estiver indo bem na adaptação os pais precisam ficar alertas (mesmo que seja um exagero).
Uma criança com autismo de suporte nível 1 (leve) de 2 anos consegue demonstrar aos pais o que ela não está gostando.
 Cirano Araújo
Psicólogo, Psicanalista
Belo Horizonte
Olá, como tem passado?
Uma pergunta, como foi o diagnóstico de autismo de criança? Foi realizado de qual maneira e com quais profissionais envolvidos?
A piora se refere a o que exatamente? Agravamento de quais sintomas? É preciso pensar esse diagnóstico e conversar com os profissionais que o constituíram sobre o que fazer a partir dessa suposta piora.
Espero ter ajudado, até mais.
Dr. Marcos Nogueira
Psicanalista
São José do Rio Preto
Olá; não existe diagnóstico de autismo com 2 anos de vida. O diagnóstrico verdadeiro se dará definitivamente com 5 ou 6 anos. Porém há evidências ou sinais que já indicam nessa faixa etária a prédisposição mental para o autismo, ou mesmo vários sinais dele. Sendo assim o importante é que os pais já atuem sem demora fortemente, orientados por profissionais que entendam esse transtorno, para que minimize esse quadro o máximo possível, pois a criança ainda está num desenvolvimento cerebral inicial e muita coisa pode ser melhorada ou evitada. Sobre a escola, a faixa de adaptação é variável a cada criança. Mesmo uma criança sem essa condição tem muitas dificuldades as vezes para se adaptar.
Qualquer criança, está sujeita à apresentar mudanças em seu comportamento quando inicia a vida escolar, independentemente da idade. São muitos os fatores que podem contribuir para que a criança tenha inseguranças e dificuldades durante a adaptação ao novo ambiente. Por exemplo: a nossa insegurança em deixar a criança na escola, o medo da separação (experimentado tanto pelo adulto que o deixa, como pela criança que fica); o ambiente desconhecido, novos hábitos e nova rotina de horários, alimentação e sono; a cultura local, a disputa por espaço, por posse e afeto, criar vínculos, aprender a compartilhar, entre outros fatores. Assim, estar observando e acompanhando as mudanças, manter o diálogo aberto e reflexivo com a escola, pode e muito, facilitar este processo além de reduzir dificuldades e favorecer a adaptação. O tempo que uma criança leva para adaptar-se a esta nova experiência, pode variar e é muito individual. Desta forma, se faz necessário levar em consideração que ele é uma criança que pode passar por todos estes desafios independentemente do diagnóstico. O importante é acompanhar o processo. Mas se ao longo do tempo não houver melhora em nenhum aspecto ou, se o desconforto e comportamentos aversivos se intensificarem, converse com o orientador escolar e se necessário, recorra à um terapeuta com a finalidade de entender as necessidades específicas da sua criança assim como, possíveis estratégias para facilitar esta transição.
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Dra. Marcela Felício
Psicólogo, Psicanalista
Sacramento
Olá! O fato aqui pontuado sobre a criança ter iniciado recentemente algo novo pode afeta-la. Para algumas crianças a quebra da rotina e inserção de elementos novos pode ser sentida com maior intensidade. É possível que as crianças em geral possam ter movimentos regressivos por dificuldade de lidar com elementos novos. A cerca do tempo, cada criança demandará do seu próprio mediante as questões particulares a cada uma. A orientação profissional poderá auxiliar no amparo das angústias geradas e na construção de recursos facilitadores caso necessário.
Dra. Valentina Tereshkova Rossi
Psicanalista
São Paulo
É comum que crianças com diagnóstico de autismo leve, ao começarem na escola, apresentem mudanças em seu comportamento, e essas mudanças podem, por vezes, ser interpretadas como uma "piora". No entanto, essa resposta pode ser uma reação ao novo ambiente, que é repleto de estímulos diferentes, pessoas novas e mudanças na rotina. Esses fatores podem gerar estresse e ansiedade, o que pode levar a comportamentos que parecem regressão ou piora, como maior irritabilidade, choro, ou até mesmo comportamentos repetitivos.

O tempo de adaptação varia muito de criança para criança, mas, em geral, o período de ajuste pode levar algumas semanas até alguns meses. Durante esse tempo, a criança está aprendendo a lidar com novas situações e a encontrar segurança em um ambiente desconhecido. Para uma criança com autismo, mudanças podem ser particularmente desafiadoras, pois elas podem ter mais dificuldade em processar novos estímulos e mudanças na rotina.

Aqui estão algumas considerações que podem ajudar durante esse período de adaptação:

Rotina e Previsibilidade: Manter uma rotina consistente tanto em casa quanto na escola pode ajudar a criança a se sentir mais segura. Comunicar com antecedência o que vai acontecer durante o dia, usando imagens ou outras ferramentas visuais, pode reduzir a ansiedade.

Apoio na Transição: Trabalhar em parceria com os professores e a escola para garantir que a transição seja gradual e apoiada pode fazer uma grande diferença. Isso pode incluir visitas prévias à escola, adaptação gradual do tempo de permanência na escola e a presença de um adulto familiar nos primeiros dias.

Comunicação: Estimular a comunicação, seja verbal ou através de outros meios, como sinais ou imagens, pode ajudar a criança a expressar o que está sentindo e facilitar a adaptação.

Observação e Ajustes: É importante observar como a criança responde ao novo ambiente e estar pronto para fazer ajustes conforme necessário. Em alguns casos, pode ser útil contar com o suporte de um terapeuta ocupacional ou psicólogo infantil especializado em autismo para ajudar na adaptação.

Se a "piora" nos comportamentos for significativa ou persistir por um período prolongado, é recomendável buscar orientação com o profissional que acompanha a criança para ajustar estratégias e intervenções. Lembre-se de que cada criança é única e o tempo de adaptação pode variar, mas com o apoio adequado, ela tem grandes chances de se ajustar ao novo ambiente escolar.
Prof. Felipe Marangoni Pontes
Psicólogo, Psicanalista
São Bernardo do Campo
Cada pessoa apresenta um tipo de reação, mesmo que ambas possam ter o mesmo diagnóstico. É possível que essa piora possa ser diante da novidade de começar na escola, ele pode ser mais sensível às novidades. O importante é o acolhimento e encorajamento da criança. Caso em alguns meses não veja alguma melhora, converse com um profissional. Preferencialmente especialista na área.
 Rafael Romão
Psicanalista
Praia Grande
Importante saber que cada criança no espectro autista terá dificuldades e incômodos muito singulares. Não é possível prever qual será a reação específica que uma criança com esse diagnóstico terá ao ser inserida em um ambiente novo, mas o esperado é que haja queixas principalmente sobre irritabilidade devido à maneira excessiva que os novos estímulos sensoriais poderão afetá-la e com isso propor intervenções adequadas às necessidades da criança, afim de promover um ambiente seguro para seu aprendizado e no tempo que ela precisar.
 Renata Paz
Psicanalista
São Paulo
Todo diagnóstico realizado no tempo da infância é "escrito a lápis", portanto cada sujeito apresentará suas nuances de constituição psíquica em seu próprio tempo de desenvolvimento. Nós profissionais temos as referências desse desenvolvimento, no entanto, mais importante que isso, é que a criança seja acompanhada, vista, analisada por um profissional qualificado. Pesquise sempre a formação do profissional!
 Valter Rodrigues
Psicanalista, Psicólogo
Contagem
É normal que uma criança de 2 anos com diagnóstico de autismo leve apresente alguma piora no comportamento ao começar na escola. Essa fase de transição pode ser desafiadora e causar estresse tanto para a criança quanto para os pais. Aqui estão alguns pontos a considerar sobre essa situação:
Adaptação à Escola
Mudanças na Rotina: A entrada na escola representa uma mudança significativa na rotina da criança. Crianças autistas frequentemente têm uma preferência por rotinas previsíveis e podem ficar ansiosas ou agitadas com novas experiências e ambientes.
Interação Social: A socialização em um ambiente escolar pode ser estressante para crianças com autismo leve, que podem ter dificuldades em entender normas sociais e interagir com outras crianças. Isso pode levar a comportamentos mais desafiadores ou a um aumento da ansiedade.
Piora Comportamental
Reações Normais: É comum que crianças autistas apresentem comportamentos mais intensos ou regressivos em períodos de estresse ou mudança. Isso pode incluir aumento da rigidez, dificuldades de comunicação ou comportamentos repetitivos.
Necessidade de Apoio: Durante o período de adaptação, é importante que os educadores e familiares ofereçam suporte adicional, ajudando a criança a se sentir segura e confortável no novo ambiente.
Tempo de Adaptação
Período Variável: O tempo de adaptação pode variar bastante entre as crianças. Algumas podem se ajustar rapidamente, enquanto outras podem levar semanas ou até meses para se sentirem confortáveis na escola.
Observação Contínua: É essencial monitorar como a criança está se adaptando e comunicar-se regularmente com os professores para garantir que as necessidades dela sejam atendidas.
Considerações Finais
Se você perceber que a piora no comportamento persiste ou se torna mais intensa, pode ser útil consultar um profissional especializado, como um psicólogo infantil ou terapeuta ocupacional, para obter orientações adicionais sobre como apoiar a criança durante esse período de transição. O suporte adequado pode fazer uma grande diferença na adaptação da criança à nova rotina escolar.
 Christiane  Paes
Psicanalista
Rio de Janeiro
Olá, uma criança de 2 anos com diagnóstico de autismo leve provavelmente apresenta dificuldades de se relacionar com outras crianças, quando ela entra na escola tem que lidar com situações novas, com regras, com alguns embates com outras crianças e isso pode ser muito estressante para ela. E bom que procure antecipar o máximo possível sobre a nova rotina dela e fazer a adaptação com bastante calma, que os profissionais que lidam com esta criança estejam cientes e orientados sobre o diagnóstico dela. Assim poderão cooperar para que os momentos na escola sejam mais tranquilos.
Sim, é um comportamento característico de uma criança neuroatípica, apresentar uma piora temporária nos comportamentos ao começar na escola é parte do processo. Esse momento de adaptação pode ser desafiador, pois ela está enfrentando um ambiente novo, com pessoas diferentes, sons, rotinas e demandas que podem causar estresse. Isso pode se refletir em maior irritabilidade, alterações no sono ou alimentação, ou até mesmo em comportamentos que pareciam já superados, como maior dependência ou aumento de estereotipias.

O tempo de adaptação varia muito, mas, na maioria dos casos, dura entre 2 semanas e 3 meses, contudo não é uma regra. Durante esse período, é importante oferecer suporte emocional, paciência e consistência. Deixo algumas dicas que podem ajudar:

Converse bastante com a escola e compartilhe informações sobre as necessidades específicas da criança.
Estabeleça rotinas bem claras, tanto em casa quanto na escola, para que ela saiba o que esperar.
Enviar um objeto de conforto, como um brinquedo ou uma mantinha, pode ajudar a trazer segurança.
Se possível, inicie com períodos mais curtos na escola, aumentando aos poucos o tempo de permanência.

Não esqueça que a adaptação é um processo e cada criança tem o seu ritmo. Se a piora persistir por mais de 3 meses ou se você notar sinais de grande sofrimento, como recusa extrema de ir à escola, vale buscar apoio de um profissional especializado, como um terapeuta ocupacional ou especialista em neuropsicologia.

Com acolhimento, paciência e suporte, sua criança pode se adaptar e começar a aproveitar os benefícios da escola. Você está fazendo um excelente trabalho ao estar atenta a esses sinais e buscar ajuda!
 Vanessa Oliveira Martins
Psicólogo, Psicanalista
Londrina
É normal que uma criança de 2 anos com autismo apresente uma piora temporária no comportamento ao iniciar na escola pelos seguintes fatos:
Mudança na rotina: Crianças no espectro autista geralmente se sentem mais seguras com rotinas previsíveis. A escola introduz um ambiente novo, com pessoas desconhecidas, sons, cheiros e demandas diferentes, o que pode gerar ansiedade e estresse.
Dificuldade de comunicação: Se a criança ainda não verbaliza bem, pode ficar frustrada ao não conseguir expressar suas necessidades ou entender instruções.
Sobrecarga sensorial: Barulho, luzes, movimentos e interações sociais podem ser demais para o sistema sensorial dela, levando a crises, choro ou isolamento.
Separação dos pais: A ansiedade de separação pode ser mais intensa em crianças autistas, causando resistência em ficar na escola.
Cada criança tem seu tempo para se adaptar ao ambiente escolar e não tem como generalizar. Alguns pontos que ajudam na adaptação escolar são:
Escola preparada: Professores devem conhecer as necessidades da criança e usar estratégias como comunicação visual (pictogramas), rotina clara e pausas sensoriais.
Adaptação gradual: Começar com períodos curtos na escola e aumentar progressivamente.
Objeto de conforto: Permitir que leve um brinquedo ou item que a acalme.
Trabalho em casa: Manter rotinas consistentes e usar histórias sociais para explicar a escola.
Parceria com terapeutas: Se a criança faz terapia (psicólogo, fono, TO), os profissionais podem ajudar a prepará-la para a escola.

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