A inibição de lh e fsh por parte do corticóide é na hipófise ou nos testículos? Acarretar no hipogon
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A inibição de lh e fsh por parte do corticóide é na hipófise ou nos testículos? Acarretar no hipogonadismo primário ou secundário?
Bom dia! o Corticoide em si não faz inibição de LH, FSH, mas porém o uso prolongado pode causar hipogonadismo secundário a síndrome metabólica, assim como excesso de peso, diabetes e outras doenças.
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A sua pergunta é muito relevante e envolve uma compreensão detalhada dos efeitos dos corticóides no sistema endócrino. Corticóides, especialmente quando usados em altas doses ou por períodos prolongados, podem interferir com a produção de hormônios sexuais através da supressão do eixo hipotálamo-hipófise-gonadal (HPG).
Os hormônios luteinizante (LH) e folículo-estimulante (FSH) são produzidos pela hipófise e são essenciais para a produção de testosterona nos testículos nos homens e para a regulação do ciclo menstrual nas mulheres. Os corticóides podem inibir a secreção de LH e FSH na hipófise, o que, por sua vez, reduz a estimulação dos testículos para a produção de testosterona.
Essa inibição ocorre principalmente na hipófise, onde os corticóides suprimem a liberação de gonadotrofinas (LH e FSH). Como resultado, a falta de estimulação pelas gonadotrofinas nos testículos leva a uma diminuição na produção de testosterona. Portanto, a ação dos corticóides resulta na inibição central (hipofisária), e essa supressão do LH e FSH não ocorre diretamente nos testículos.
A consequência dessa inibição é geralmente caracterizada como hipogonadismo secundário, porque o problema primário está na hipófise ou no hipotálamo, que regulam a produção de LH e FSH. Hipogonadismo primário, por outro lado, ocorre devido a problemas intrínsecos nos próprios testículos, como danos diretos ao tecido testicular ou problemas genéticos que afetam a função testicular.
Para esclarecer melhor, o hipogonadismo secundário, causado pela supressão do eixo hipotálamo-hipófise, pode ser revertido com a redução ou cessação do uso de corticóides, embora isso dependa da duração e da dose do tratamento. O acompanhamento médico é crucial para monitorar os níveis hormonais e ajustar o tratamento conforme necessário. Em alguns casos, pode ser necessário um tratamento adicional para restaurar os níveis hormonais normais.
A medicina integrativa pode oferecer suporte adicional através de estratégias que promovem a saúde hormonal e a recuperação do equilíbrio endócrino. Práticas de manejo do estresse, nutrição adequada, exercícios físicos regulares e técnicas como acupuntura podem ser benéficas para o bem-estar geral e para minimizar os efeitos adversos dos corticóides.
É fundamental que qualquer alteração no tratamento com corticóides seja feita sob supervisão médica para garantir a segurança e a eficácia do tratamento. Uma avaliação médica personalizada permitirá determinar a melhor abordagem para tratar e gerir os efeitos dos corticóides no sistema endócrino.
Agradeço pela sua pergunta e encorajo uma consulta para uma avaliação detalhada e personalizada.
Dra. Caroline Oliveira - CRM/SP 189586, Medicina Integrativa, com foco em Endocrinologia e nutrologia.
Os hormônios luteinizante (LH) e folículo-estimulante (FSH) são produzidos pela hipófise e são essenciais para a produção de testosterona nos testículos nos homens e para a regulação do ciclo menstrual nas mulheres. Os corticóides podem inibir a secreção de LH e FSH na hipófise, o que, por sua vez, reduz a estimulação dos testículos para a produção de testosterona.
Essa inibição ocorre principalmente na hipófise, onde os corticóides suprimem a liberação de gonadotrofinas (LH e FSH). Como resultado, a falta de estimulação pelas gonadotrofinas nos testículos leva a uma diminuição na produção de testosterona. Portanto, a ação dos corticóides resulta na inibição central (hipofisária), e essa supressão do LH e FSH não ocorre diretamente nos testículos.
A consequência dessa inibição é geralmente caracterizada como hipogonadismo secundário, porque o problema primário está na hipófise ou no hipotálamo, que regulam a produção de LH e FSH. Hipogonadismo primário, por outro lado, ocorre devido a problemas intrínsecos nos próprios testículos, como danos diretos ao tecido testicular ou problemas genéticos que afetam a função testicular.
Para esclarecer melhor, o hipogonadismo secundário, causado pela supressão do eixo hipotálamo-hipófise, pode ser revertido com a redução ou cessação do uso de corticóides, embora isso dependa da duração e da dose do tratamento. O acompanhamento médico é crucial para monitorar os níveis hormonais e ajustar o tratamento conforme necessário. Em alguns casos, pode ser necessário um tratamento adicional para restaurar os níveis hormonais normais.
A medicina integrativa pode oferecer suporte adicional através de estratégias que promovem a saúde hormonal e a recuperação do equilíbrio endócrino. Práticas de manejo do estresse, nutrição adequada, exercícios físicos regulares e técnicas como acupuntura podem ser benéficas para o bem-estar geral e para minimizar os efeitos adversos dos corticóides.
É fundamental que qualquer alteração no tratamento com corticóides seja feita sob supervisão médica para garantir a segurança e a eficácia do tratamento. Uma avaliação médica personalizada permitirá determinar a melhor abordagem para tratar e gerir os efeitos dos corticóides no sistema endócrino.
Agradeço pela sua pergunta e encorajo uma consulta para uma avaliação detalhada e personalizada.
Dra. Caroline Oliveira - CRM/SP 189586, Medicina Integrativa, com foco em Endocrinologia e nutrologia.
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