A Hipoperfusão discreta nas regiões frontais superiores, polos temporais e fronto-parietal direta ,

8 respostas
A Hipoperfusão discreta nas regiões frontais superiores, polos temporais e fronto-parietal direta , está atualmente ligado a qual patologia ? Ansiedade, TDAH, Depressão ? Qual o verdadeiro significado da hipoperfusão nessas regiões?
Prezado(a),
Infelizmente, esse tipo de exame ainda não é usado na clínica. Para que tenha algum sentido, seria necessário correlacioná-lo com os sintomas presentes.
Em pacientes idosos, a hipoperfusão dessas áreas pode estar relacionada à demência fronto-temporal.
Para informá-lo(a) melhor, seria importante saber a lógica do pedido do exame e quais sintomas estão presentes.
Boa sorte!
Abs

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Olá! Não há uma correlação forte entre esse quadro e os transtornos mentais. Isso quer dizer que não necessariamente uma pessoa que tenha esse quadro vá ter, necessariamente, um transtorno psíquico.

Caso tenha mais dúvidas, fico à sua disposição.
A Hipoperfusão está ligada a uma série de alterações patológicas que diminuem severamente as funções patológicas, em que tem como principais sintomas a perda de memória, a depressão e, a disfunção cognitiva.
Os exames de perfusao cerebral não têm especificidade a nenhum transtorno mental. Essas alteracoes podem ocorrer em diversos quadros clinicos, como pode ocorrer ou nao em pessoas com quadro clinico semelhantes.
Sendo o lobo frontal responsável, entre outras coisas, pela atenção e foco, a citada "hipoperfusão", é característica do chamado TDAH, ou "Transtorno de deficit de atenção com hiperatividade", diferente do simples DDA (Défict de atenção), é um transtorno, e não doença mental. O significado da hipoperfusão é diminuição dessa perfusão, mais acentuada no lobo frontal, com redução do fluxo frontal e parietal. Essa nomenclatura é da psicopatologia fenomenológica descritiva. A psicanálise aborda de maneira diferente a questão, além da simples aferição quimico-elétrica do cérebro, atribuindo a mesma a uma causalidade psíquica, ou seja, a hipoperfusão sendo um efeito oriundo do insconsciente. Isso quer dizer que, além da correção química, é necessário um trabalho estrutural, para sanar o problema na gênese de tal tipo de alteração.
TDAH - embora o transtorno não chegue a ser uma patologia como a pergunta afirma. Já a resposta mais precisa e simplória para a segunda indagação é uma baixa irrigação sanguínea.
Não há uma especificidade e uma relação direta as patologias relacionada. A baixa irrigação irrigação sanguínea pode causar diversas outras patologias com disfunção cognitiva, depressão, memória. Lembrando que esse tipo de exame deveria ser associado aos sintomas do paciente
Conforme estudo abaixo:
Um dos primeiros estudos com crianças e TDAH encontrou hipoperfusão na região central dos lobos frontais nos 11 casos avaliados e, em menor proporção, hipoperfusão no caudato e uma hiperperfusão occipital. Após o uso de metilfenidato, houve aumento no fluxo nas regiões centrais, incluindo gânglios da base e mesencéfalo.11 Com metodologia semelhante e ampliação da amostra, encontrou-se hipoperfusão bilateral no estriatum, o que se reverte após a administração do metilfenidato.12 Salienta-se, porém, que as limitações metodológicas são relevantes nesses estudos. Outro trabalho observou assimetria na região frontal e temporal, com redução do fluxo frontal e parietal à esquerda, sendo que a diminuição perfusional foi mais acentuada no lobo frontal.15 As limitações metodológicas são também relevantes, discutindo-se a influência do retardo mental, incluído na amostra em contagens na região de interesse (ROI), já que esta condição também apresenta diferente função neuronal. Outro estudo, com rigoroso controle das comorbidades psiquiátricas e neurológicas, constatou uma diferença no metabolismo normalizado dos casos em comparação aos controles, com uma redução significativa do metabolismo, principalmente na região frontal anterior, à esquerda, inversamente proporcional à severidade dos sintomas da doença.14 O lobo frontal também se mostrou alterado em crianças com TDAH avaliadas através do EEGQ. Nas 407 crianças com TDAH pareadas com controles, os casos apresentaram maior atividade teta e/ou alfa nas áreas frontais, com freqüência alfa média normal. Esses resultados diferenciaram casos de controles com uma especificidade de 88% e sensibilidade de 93,7%.

vide estudo completo.



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