Pedro Assunção

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Número de registro: CRP PR 39201

21 opiniões

Experiência

Construindo uma Arca.

Quando eu era criança eu causava muitos problemas no colégio Stella Maris, aqui em Curitiba. Nasci no fim do ano, em 02 de Novembro de 1992 e por isso acabei em uma série onde a maioria dos meus colegas eram mais velhos. Era pequeno e minha maneira de me defender era usando minha língua.

Minha mãe e meu pai me ensinaram a ler muito cedo, meu pai costumava deitar-se de bruços ou me carregar nas costas e eu ficava soletrando as letras da camisa dele – não me lembro disso pessoalmente, era muito pequeno, tinha 3 aninhos, mas tenho até hoje vídeos dessa época.

Não foram poucas as vezes que minha mãe teve que ir à escola dar explicações pro meu comportamento. Quando eu estava errado, ela me dava dura, mas quando ela não concordava, ela dava dura na escola.

Parte dos meus problemas comportamentais era justamente por ser filho de psicóloga, filho de psicóloga sempre é difícil. Parte era por motivos que só fui descobrir em 2022, quando achei que tinha TDAH, fiz exames neuropsicológicos e descobri que tinha altas habilidades, não TDAH e aí ficou claro pra mim porque a escola sempre foi entediante e porque eu sempre criava confusão pra ter alguma diversão lá dentro.

Acho que minha mãe sempre soube disso. Desde cedo ela me dava muitos livros. Eu nunca fui do esporte, sempre fui o nerd da filosofia. Uma vez meu pai tava tentando me convencer a ir num campeonato de futebol da escola, e eu falei que preferia ficar lendo livros e ganhar uma competição de escrita. Ele queria um filho esportivo e ganhou um filho nerdola. Acontece, amo livros mesmo e sempre amei estudar.

Com minha mãe sempre conversamos sobre tudo, sobre vida, sobre propósito, sobre religião, sobre ateísmo, sobre crenças, sobre a morte.

Ela teve bastante dificuldade de trabalhar como psicóloga assim que saiu da faculdade, entrando em depressão pois era uma excelente aluna que acreditava que ia fazer sucesso fora da faculdade, mas a realidade foi diferente, ninguém conhecia ela (não havia internet) e ela não conseguia atuar.

Ela lidou com isso da melhor forma que pode e seguiu em frente.
Eu decidi que iria fazer psicologia, assim como ela.
E falhei miseravelmente. Ela ao menos se formou, eu desisti antes.

Eu era procrastinador, desmotivado, achava que minha inteligência ia me carregar pra sempre e dos 6 períodos que consegui suportar na primeira vez que fiz psicologia eu devo ter reprovado metade.

Fiz estágios em RH, ficar chamando pessoas pra entrevistas, pra vagas horrendas, que pagavam pouco e eu me sentia que estava enganando todo mundo. Não durei 3 meses.

Atendimento clínico me parecia impossível, minha mãe tinha sofrido muito por não conseguir pacientes, eu achava que não conseguiria também.

Acabei trancando a faculdade, tava perdido, sem rumo, não sabia do que eu era capaz ou não, Psicologia parecia algo que eu ia amar fazer e morrer de fome pois não sabia como ia fazer dinheiro pra sobreviver.

Eu estava sem rumo, e minha mãe sugeriu fazer um intercâmbio, eu já sabia inglês e seria uma oportunidade de ir buscar as respostas que eu precisava. Ao menos iria me desenvolver como pessoa.

Comecei a procurar, na época o mais barato era Irlanda ou Austrália. Conseguimos um bom pacote por 3 meses na ILSC em Sydney. E eu fui, com meus 21 anos, sem saber lavar roupa, viver sozinho, cozinhar, etc.
Eu precisava de uma aventura, mas não sabia que eu ia receber muito mais que eu estava pedindo.

Inglês eu comecei a aprender sozinho aos 6 jogando videogames com um dicionário do lado e ia traduzindo o que os personagens iam falando. Era um jogo de investigação e o que a maioria dos personagens falavam era “I’m sorry, I don’t know”. E essa foi a primeira frase que aprendi. Me desculpe, eu não sei.

Mesmo assim, falar inglês foi desafiador no começo, perder o medo foi difícil mas logo engatei a marcha e soltei a língua.

O desafio de verdade, que eu não esperava, veio depois de eu conseguir me estabelecer lá. Com minha nota da escola de inglês, consegui uma bolsa de estudo lá, estendi o prazo pra 36 meses, comecei num emprego e a fazer uma faculdade de negócios lá.

As coisas estavam indo bem.

No quarto mês, minha mãe foi diagnosticada com câncer de mama.

E aí vem a dúvida, volto ou fico?

As coisas começaram a ficar caras. Minha mãe me ajudava na época pois mesmo com o trabalho + bolsa, eu não consegui pagar minha faculdade + moradia sozinho.

Com o câncer dela, os remédios não eram cobertos pelo plano e o SUS demorava para reembolsar, cada caixinha do tratamento custava em torno de 20 mil reais. Ela fez penhor no automóvel, empréstimo no banco, tudo para que eu não precisasse voltar. Ela queria que eu ficasse lá e me desenvolvesse.

Eu aceitei, peguei mais um emprego lá, reduzi os gastos mas tinha muita saudade e o medo era presente: “será que ela vai morrer e eu vou estar aqui?”

Alguns meses depois fizemos uma chamada de vídeo e ela estava carequinha. Foi a primeira vez que vi ela com o cabelo raspado. Os cabelos já estavam caindo e ela estava se sentindo como se não fosse mais mulher.

Ao ver isso, me lembrou a cena do filme ET. Falei isso pra ela e, brincando, aproximei meu dedo da webcam, e ela o dedo dela na webcam, emulando o filme.

Rimos um monte.

A situação ficou mais engraçada ainda quando meu colega de quarto passou e perguntou “is that your brother?” (é seu irmão?) quando viu alguém careca do outro lado.

E eu respondi, com a cara mais séria e franzida possível que eu conseguia fazer: “No, that’s my mom, she has cancer” (Não, é minha mãe, ela tem câncer.”). O coitado ficou vermelho de vergonha, pediu mil desculpas, mas ela já tava rindo lá na câmera e eu também.

Sempre tivemos isso: humor das coisas negras da vida.
Me lembra o filme do rei leão: “eu rio na cara do perigo!”

Era a nossa forma de lidar com as coisas difíceis da vida. É como eu lido com muita coisa. Tem coisas que só o bobo da corte pode falar pro rei. Há assuntos que precisam do humor para serem lidados conscientemente.

O resultado dessas piadas e brincadeiras, dessa forma de lidar com as coisas – que não é pra ser confundida com um humor ácido ou inconsequente – me enche o olho de lágrimas e o coração sobe na garganta:
No fim dessa conversa, meia noite pra mim e meio-dia pra ela, ela me agradeceu pela conversa e me falou que eu tinha sido a primeira pessoa que viu ela careca e tratou ela como humano, não como doença.

Eu fui no início do ano pra Austrália e voltei antes do Natal. Fiquei lá quase 10 meses. Decidi que eu ia terminar a faculdade de business aqui no Brasil.

Consegui uma entrevista na Renault para trabalhar na área de negócios da empresa como estagiário, me matriculei num tecnólogo de 2 anos só pra conseguir entrar na multinacional e decidi que ia suar muito, crescer na empresa e fazer dinheiro.

Depois de sair de casa, voltar pra casa não dava mais. Com meu salário de estagiário, sabendo que eu ia receber uma promoção, falei pra ela:

“Acho que vou alugar um apartamento”

Ela achou que eu tava brincando. Uma semana depois eu já tinha achado um lugar.

De estagiário fui contratado como terceiro, de terceiro como Júnior na Nissan e de Júnior como Pleno. Nesse meio tempo, eu terminei meu curso de tecnólogo e estava pensando o que eu iria fazer em seguida.

Fazer uma pós em negociação? Gestão de pessoas?

Psicologia?

Eu nunca parei de estudar psicologia. Não estava matriculado mas tinha lido tudo que podia colocar minha mão sobre o assunto. Acabei me apaixonando por Carl Jung e comprei a coleção completa dele.

Me pareceu um ótimo plano:

Eu tinha um ótimo salário. Eu estava crescendo e logo teria mais responsabilidades na empresa e não teria tempo pra fazer uma segunda faculdade.

O motivo que eu tinha deixado psicologia era porque eu não sabia fazer dinheiro, não sabia da minha competência, meus limites e minhas capacidades, mal sabia limpar minha própria bunda.

Eu já não tinha essas dúvidas, aprendi a dar duro, a me vender, a fazer dinheiro, a colocar em prática as coisas. Então fechou, decidi fazer psicologia simplesmente porque eu amava psicologia. Eu tinha planos de crescer na empresa, então as coisas só iriam ficar mais difíceis, só teria menos tempo e mais responsabilidades. Então terminar a faculdade que eu havia trancado agora parecia o melhor e o único momento possível.

Eu teria o melhor dos dois mundos: Ganhar bem numa multinacional com prospecto de crescer na empresa, lidando com pessoas que era o que eu gostava de fazer e ao mesmo tempo ser um psicólogo.

Quão incrível seria ter um chefe psicólogo? Eu adorava essa ideia. Queria ser líder, gestor de pessoas.

Minha mãe obviamente adorou a ideia, sei que ela ficou decepcionada por eu ter abandonado psicologia antes, ela nunca disse nada pra mim pois era expectativa dela, mas obviamente ela ficou orgulhosa quando eu voltei a cursar.

Comecei o curso em 2018, fiquei alguns meses negociando com a Coordenadora do curso, pois queria saber como eu iria integrar meu trabalho aos estágios nos últimos períodos. Acho que depois de ela ver que eu tava levando a sério, ela me ajudou muito, removendo matérias que eu acho que ela não precisaria quando eu trouxe meu histórico da outra faculdade que fiz psicologia.

Quando eu cheguei nos estágios clínicos (últimos anos), eu notei que era isso que eu amava fazer.

Como já disse Mike Tyson: “todo mundo tem um plano até levar um murro na boca”.

E eu notei comigo mesmo: “Vish, vou ter que sair do meu trabalho. Achei o que eu amo fazer.”

Nessa época minha mãe fazia “visitas” ao hospital cada vez mais frequentes, começaram com crises trimestrais, para mensais, para semanais, para várias vezes por semana. Sabíamos que o dia estava chegando.

Em um desses dias de hospital, eu fui dormir lá pra conversar com ela sobre um vídeo que eu havia visto.

Era uma interpretação psicológica da história bíblica do dilúvio, a mensagem muito poderosa falava o seguinte:

Muitas vezes a tragédia nos pega desprevenidos. Um acidente de carro, uma demissão, uma crise econômica, um assalto, uma pandemia.

Mas muitas vezes, a tragédia vem de longe, sabemos que ela está vindo. O dilúvio é avisado.
O câncer é assim. Falando bem a verdade, a vida é assim: todos um dia morreremos. Fingimos que não, mas o luto está vindo para todos.

Mas pra quem tem câncer, é como ter estampado uma data de validade na testa careca. Acho que é isso que assusta as pessoas quando veem uma careca: é um lembrete de sua própria mortalidade.

O dilúvio vai vir. E vai destruir seu mundo. Não tenha sombra de dúvida disso.

Mas é possível sobreviver, se você não ignorar a tragédia e lidar com ela. É possível criar uma Arca que sobreviva aquilo que vai destruir o seu mundo.

E quando o dilúvio passar, vida nova florescerá dos restos do mundo que se foi.

A tragédia é inevitável, mas podemos evitar o inferno.

Inferno é ter um leito de morte onde os irmãos estão brigando pela herança. Onde o esposo está perdido e não sabe o que fazer com o luto dos filhos. Onde no funeral, não tem ninguém. Ou pior, só tem uma pessoa solitária.

Decidimos então fazer nossa Arca. Já estávamos fazendo ela desde 2014. Mas agora era mais urgente.

Minha mãe começou a escrever um livro, chamado Da dor ao Humor. Onde ela conta as coisas absurdas que as pessoas que iam visitar ela falavam pra ela e como essas histórias viravam motivo de risada e deboche na mesa de café. Um livro pra pacientes e familiares sobre o que falar e o que não falar pra pacientes de câncer. Mas principalmente sobre como ser capaz de rir das tragédias e das coisas terríveis da vida é benéfico.

Planejamos que música (Hallelujah) iria tocar no funeral dela.
Ela queria outra música, mas avisei que se ela não gostasse da que eu escolhi, poderia vir puxar meu pé na cama de noite depois do funeral. O funeral era dela mas o DJ era eu.

Nos preparamos para o funeral também, sem envolver ela, mas envolvendo a família: Onde as senhas dos bancos iam ficar, onde estaríamos e onde faríamos o velório.

Meu pai e minha mãe já haviam se separado há muito tempo, mas uma Arca tem espaço pra família também e meu pai esteve muito presente o tempo todo. Minha irmã, que na época tinha 15 anos de idade fez o possível e o impossível também.

Não sabíamos se era suficiente. Nunca é suficiente, mas foi muito melhor do que se não tivéssemos nos preparados.

Eu me formei como Psicólogo em 2022. Minha mãe faleceu em 2020.
Infelizmente ela não pode estar presente na minha formatura.
Mas carrego ela e o propósito dela dentro de mim.
Aprendi uma coisa: é possível transformar a dor em amor.
A falta que ela faz é sinal do valor que ela teve em vida.

Hoje eu sou psicólogo. Saí do meu emprego para fazer o que eu amo. E quando eu fui pensar em que área eu me especializaria, era óbvio.

Eu ajudo pessoas e famílias a construírem suas próprias Arcas. Para sobreviverem aos seus dilúvios.
Talvez quem você ame já se foi, talvez esteja pra ir. Mas nunca é tarde pra começar.

Se você é paciente ou algum familiar seu é paciente oncológico, eu posso ajudar você a sobreviver a tormenta, recuperar o sentido na vida e achar propósito na morte.
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  • Psicologia Junguiana
  • Mindfulness
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21 opiniões de pacientes

Classificação geral

Todas as opiniões são importantes, por isso os especialistas não podem pagar para alterar ou excluir uma opinião. Saiba mais.
M
Local: Atendimento Online Consulta Psicologia

Muito empático,acolhedor,me transmitiu uma confiança,segurança e conforto durante toda a consulta.

Pedro Assunção

Muito obrigado pelo depoimento querida!

C
Local: Atendimento Online Primeira consulta psicológica

Me identifiquei de imediato com as postagens no Instagram e a comunidade que o Dr. está criando. Compara o luto com um o dilúvio e trata o processo como a construção de uma arca. Uma analogia bíblica inteligente que nos faz pensar em um recomeço após a perda de quem amamos . Estou muito esperançosa com essa abordagem . Para quem , assim como eu, estiver perdido no deserto de solidão e sofrimento causados pelo luto, aconselho que entram para a comunidade criada e confiem nele.

Pedro Assunção

Querida, muuuito obrigado pelo lindo depoimento.

M
Local: Atendimento Presencial - Centro / Mueller Psicoterapia

Pedro é um psicólogo excelente! Ele está me ajudando bastante e tem muita habilidade na condução das sessões de terapia. Eu recomendo.

Pedro Assunção

Muito obrigado Miguel! Foi um prazer iniciar o processo contigo!

M
Local: Atendimento Online Primeira consulta psicológica

meu luto teve outro significado após nossa conversa

Pedro Assunção

Oi Marcelo, obrigado pela recomendação.
Fico feliz que você esteja conseguindo interagir com esses sentimentos de uma forma diferente e melhor.

S
Local: Atendimento Online Consulta Psicologia

Excelente abordagem! Muito otimista com o tratamento!

Pedro Assunção

Oi Silvia, obrigado!

M
Local: Atendimento Online Primeira consulta psicológica

,,,,excelente atendimento, caso alguém precisar, pontual, boa empatia com casos relacionados

Pedro Assunção

Obrigado pela confiança Moises. Vamos juntos nesse caminho do luto!

M
Local: Atendimento Online Primeira consulta psicológica

Gostei muito do atendimento do Pedro, muito esclarecedor

Pedro Assunção

Oi Mara, obrigado pela recomendação!

J
Local: Atendimento Online Psicoterapia para pacientes em fase de luto

Eu gosto muito das consultas com ele, me ajuda, super inteligente, pontual, atencioso.

Pedro Assunção

Oi querida! Obrigado pela recomendação e pela confiança!

E
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Atendeu minhas expectativas. Um profissional comprometido com seu trabalho. Um ser humano que demonstra empatia para com o seu paciente. Me senti muito confortável, acolhidae, a vontade para expor minhas dúvidas e angústias.

Pedro Assunção

Oi Edna, muito obrigado pelos lindos elogios.
Fico muito grato por sua mensagem e confiança!

G
Local: Atendimento Online Psicoterapia online

Me ajuda sempre/como preciso, atencioso, carismático, e inteligente.

Pedro Assunção

Muito obrigado Gadriel!

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Dúvidas respondidas

3 dúvidas de pacientes respondidas na Doctoralia

Como um TDAH faz pra criar o hábito de comer focado apenas no alimento, ao invés de dividir a atenção entre ele e a tela do computador (vídeos ou textos interessantes), sendo que, quando tenta isso em casa, sua mente começa a se encher de pensamentos e preocupações durante a refeição?

Antes de mais nada: TDAH não é uma condenação. Ter TDAH não necessariamente significa que a origem do problema que você tem em tentar manter a atenção e não conseguir é originado do TDAH.

Da mesma forma que alguém com Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG), pode se sentir ansiosa em uma situação não porquê tem um Transtorno, mas porque a situação é simplesmente estressante de fato.

Isso significa que precisamos partir do zero quando queremos mudar algo em nossa vida, e títulos e diagnósticos acabam atrapalhando mais que ajudando nisso. Se partimos do princípio que: tenho TDAH então....

Estaremos excluindo um mundo de possibilidades onde a solução para o que você busca pode estar localizada. Obviamente alguém com dificuldade de atenção vai ter mais problemas de manter a atenção. Mas isso não significa que eu sei sobre qual é o seu problema e qual é a sua solução simplesmente por saber que você tem TDAH.

Uma metáfora para entendermos a relação da mente com foco é entender que é como um músculo e uma ferramenta, podemos treinar o músculo e aprendermos a usar a ferramenta de maneira melhor, mas ambos exigem treino e prática. Alguém com TDAH tem um músculo um pouco mais fraco, ou um ferramenta não tão afiada.

Mas a realidade é que não somos ensinados, em momento algum de nossas vidas (o que é extremamente assustador) como de fato nossas mentes funcionam. E por isso ficamos a mercê dos conteúdos, das desatenções e de outras coisas que populam nossa experiência interior.

Para resolver isso, precisamos investigar mais a fundo o que é que de fato "nós somos", como é "viver" dentro dessa mente. Isso pode ser feito através da terapia e da meditação - mutuamente ou exclusivamente.

 Pedro Assunção

Pergunta sobre Transtornos de ansiedade

Ansiedade faz o rosto doer? É possível o corpo ficar formigando?

Corpo e mente são uma coisa só. Seu estado físico afeta seu estado mental (como ficar exausto mentalmente após comer uma refeição "pesada") e o inverso também é verdadeiro.

O importante é trabalhar os dois ao mesmo tempo. Se sua vida é estressante e ansiosa, isso irá repercutir no seu corpo. Todavia, precisamos também eliminar outras hipóteses. Seu rosto pode estar doendo, por exemplo, por bruxismo (ato de deslizar os dentes, geralmente quando dorme e geralmente como resultado de ansiedade e estresse).

Portanto, o ideal é ir atrás de ambas as respostas:

Existe algum outro fator causando a dor no rosto?
Existe algo que possa fazer sobre a minha ansiedade?

 Pedro Assunção
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