Sifrol - Informações, especialistas e perguntas frequentes

Uso de Sifrol

Indicações de Sifrol
Tratamento dos sinais e sintomas da doença de Parkinson idiopática, podendo ser usado como monoterapia ou associado à levodopa. A eficácia de Sifrol foi demonstrada em estudos controlados e randomizados em pacientes com doença de Parkinson em fase inicial que não estavam recebendo tratamento concomitante com levodopa, assim como em pacientes com doença avançada na vigência do tratamento concomitante com levodopa.


Contra-Indicações de Sifrol
Sifrol comprimidos está contra-indicado para os pacientes que demonstraram hipersensibilidade à droga ou aos excipientes da sua fórmula.


Precauções especiais

Como Usar (Posologia)
Em todos os estudos clínicos, a posologia foi iniciada em um nível subterapêutico, para evitar eventos adversos intoleráveis e hipotensão ortostática. Sifrol deve ser ajustado gradualmente em todos os pacientes. A posologia deve ser aumentada para obtenção de um evento terapêutico máximo, considerando-se os principais eventos colaterais de discinesia, alucinações, sonolência e boca seca. Os comprimidos de Sifrol devem ser ingeridos com um pouco de água, junto com os alimentos ou independentemente das refeições. A dose diária total deve ser dividida em três tomadas diárias. Administração em pacientes com função renal normal: tratamento inicial: a posologia deve ser aumentada gradualmente a partir de uma dose inicial de 0,375 mg/dia, subdividida em três doses diárias, e deve ser aumentada a cada 5 a 7 dias, sendo que o aumento não deve ocorrer num prazo menor do que 5 dias. Desde que o paciente não apresente reações adversas, a dose deve ser aumentada até que se atinja o máximo efeito terapêutico. Apresenta-se a seguir uma tabela com uma sugestão de esquema posológico crescente que foi usado em todos os estudos clínicos: esquema posológico crescente de Sifrol: semana 1: 0,125 mg, três vezes por dia; semana 2: 0,25 mg, três vezes por dia; semana 3: 0,5 mg, três vezes por dia; semana 4: 0,75 mg, três vezes por dia; semana 5: 1,0 mg, três vezes por dia; semana 6: 1,25 mg, três vezes por dia; semana 7: 1,5 mg, três vezes por dia. Tratamento de manutenção: Sifrol comprimidos foi eficaz e bem tolerado dentro de um intervalo posológico de 1,5 a 4,5 mg/dia, administrados em doses iguais divididas, três vezes por dia, com ou sem levodopa concomitante (aproximadamente 800 mg/dia). Em um estudo de dose fixa em pacientes com doença de Parkinson inicial, doses de 3 mg, 4,5 mg e 6 mg por dia de Sifrol não demonstraram nenhum benefício significativo além do obtido com uma dose diária de 1,5 mg/dia. Em pacientes sob tratamento concomitante com levodopa é recomendado que a dose seja reduzida, tanto durante a fase de aumento da dose diária, quanto na fase de manutenção com Sifrol. Isto pode ser necessário para evitar uma excessiva estimulação dopaminérgica. Pacientes com insuficiência renal normal a leve (creatinina Cl > 60 ml/min): dose inicial: 0,125 mg, três vezes por dia. Dose máxima: 1,5 mg, três vezes por dia. Insuficiência moderada (creatinina Cl = 35 a 59 ml/min): dose inicial: 0,125 mg, duas vezes por dia. Dose máxima: 1,5 mg, duas vezes por dia. Insuficiência grave (creatinina Cl = 15 a 34 ml/min): dose inicial: 0,125 mg, quatro vezes por dia. Dose máxima: 1,5 mg, quatro vezes por dia. Insuficiência muito grave (creatinina Cl < 15 ml/min e pacientes em hemodiálise): o uso do Sifrol não foi estudado adequadamente nesse grupo de pacientes. Se a função renal declinar durante o tratamento com Sifrol, a dose da droga deve ser reduzida na mesma porcentagem do declínio da função renal, ajustando-se a posologia conforme a tabela acima. Pacientes com disfunção hepática: a presença de alterações da função hepática não requer diminuição das doses diárias de Sifrol. Interrupção do tratamento: recomenda-se que o Sifrol seja suspenso diminuindo-se as doses durante um período de uma semana: em alguns estudos, entretanto, a suspensão abrupta não produziu intercorrências. - Superdosagem: sintomas: as reações adversas esperadas de uma superdosagem do pramipexol são aquelas relacionadas com o perfil farmacodinâmico dos agonistas dopaminérgicos e incluem náuseas, vômito, hipercinesia, alucinações, agitação e hipotensão. Porém, não se dispõe de experiência clínica com a superdosagem maciça. Tratamento: não se conhece nenhum antídoto para a superdosagem de um agonista da dopamina. Se houver sinais de estimulação do sistema nervoso central, pode ser indicada a administração de uma fenotiazina ou outro agente neuroléptico das butirofenonas: a eficácia dessas drogas na reversão dos eventos da superdosagem não foi avaliada. O tratamento da superdosagem pode requerer medidas de suporte geral, incluindo lavagem gástrica, reposição intravenosa e monitorização eletrocardiográfica.


Laboratório
Boehringer Ingelheim


Precauções
Hipotensão sintomática: os agonistas da dopamina, em estudos clínicos e na experiência clínica, parecem comprometer a regulação sistêmica da pressão arterial, com hipotensão ortostática resultante, especialmente durante o aumento da dose. Além disso, os pacientes com doença de Parkinson parecem ter um comprometimento da capacidade de resposta a uma provocação ortostática. Por essas razões, os pacientes com doença de Parkinson que estão sendo tratados com agonistas dopaminérgicos necessitam comumente de uma monitorização cuidadosa para detecção dos sinais e sintomas de hipotensão ortostática, especialmente durante o aumento posológico, e devem ser informados deste risco. Este resultado é claramente inesperado à luz da experiência prévia com os riscos do tratamento com agonistas da dopamina. Embora este achado possa refletir uma propriedade singular do pramipexol, ele também pode ser explicado pelas condições do estudo e pela natureza da população admitida nos estudos clínicos. As doses dos pacientes foram ajustadas muito cuidadosamente e foram excluídos os pacientes com doença cardiovascular ativa ou hipotensão ortostática significativa no período basal. Alucinações: em estudos em doença de Parkinson na fase inicial, foram observadas alucinações em pacientes tratados com Sifrol. A idade parece aumentar o risco de alucinações atribuíveis ao pramipexol. Não existem estudos específicos relativos à possibilidade de Sifrol afetar a habilidade de dirigir ou operar máquinas. Contudo, como Sifrol pode induzir alucinações ou sonolência, os pacientes devem evitar dirigir ou operar máquinas potencialmente perigosas até que conheçam sua sensibillidade ao medicamento. Renal: como o pramipexol é eliminado através dos rins, deve-se ter cautela na prescrição de Sifrol a pacientes com insuficiência renal. Discinesia: Sifrol pode potencializar os efeitos colaterais dopaminérgicos da levodopa e pode causar ou exacerbar uma discinesia preexistente. A redução da dose de levodopa pode melhorar esse efeito colateral. - Gravidez e lactação: a experiência em humanos é limitada, aconselha-se evitar o uso do Sifrol durante a gestação. Não se sabe se esta droga é excretada no leite humano. Como muitas drogas são excretadas no leite humano, e em virtude do potencial de eventos adversos sérios em lactentes em conseqüência da administração do pramipexol, deve-se tomar uma decisão sobre a interrupção do aleitamento ou a suspensão da droga, levando-se em consideração a importância da droga para a mãe. - Interações medicamentosas: o pramipexol sofre baixa metabolização e sua ligação às proteínas plasmáticas se faz em pequenas proporções (< 20%). Portanto, é pouco provável que ocorra interação entre pramipexol e outras drogas que afetem a ligação às proteínas plasmáticas ou a eliminação por biotransformação. Carbidopa/levodopa: não influenciou a farmacocinética do pramipexol em voluntários normais (n = 10). O pramipexol não altera a magnitude da absorção ou da eliminação da carbidopa/levodopa, embora ela tenha causado um aumento na Cdn4 max da levodopa de aproximadamente 40% e uma redução na Tdn4 max de 2,5 h para 0,5 h. No tratamento concomitante com levodopa, ao se aumentar a dose de Sifrol, recomenda-se reduzir a de levodopa, ao passo que a dose de outros antiparkinsonianos deve ser mantida constante. Selegilina: em voluntários normais (n = 11), a selegilina não influenciou a farmacocinética do pramipexol. Amantadina: a análise farmacocinética da população sugere que é improvável que a amantadina altere a depuração do pramipexol (n = 54). Cimetidina: a cimetidina, assim como outros medicamentos que inibam a secreção tubular renal de bases orgânicas através do sistema de transporte catiônico, ou outras drogas que sejam eliminadas por secreção tubular renal ativa, podem interagir com Sifrol resultando numa redução da depuração de Sifrol, do outro medicamento ou de ambos. Estudos com a cimetidina demonstraram um aumento de 50% na AAC do pramipexol e um aumento de 40% na meia-vida (n = 12). No tratamento concomitante com esses tipos de medicamentos, deve-se estar atento aos sinais de superestimulação dopamínica, como discinesia, agitação ou alucinações. Nestes casos, a dose deverá ser reduzida. Probenecida: a probenecida, um conhecido inibidor da secreção tubular renal de ácidos orgânicos através do transporte aniônico, não influenciou notavelmente a farmacocinética do pramipexol (n = 12). Outras drogas eliminadas por secreção renal: a análise farmacocinética da população sugere que a administração concomitante de drogas que são secretadas pelo sistema de transporte catiônico (por exemplo, cimetidina, ranitidina, diltiazem, triantereno, verapamil, quinidina e quinina) diminui a depuração do pramipexol em aproximadamente 20%, enquanto é provável que as drogas secretadas pelo sistema de transporte aniônico (por exemplo, cefalosporinas, penicilinas, indometacina, hidroclorotiazida e clorpropamida) tenham efeito pequeno na depuração do pramipexol. Interações com CYP: não se espera que os inibidores das enzimas do citocromo P450 afetem a eliminação do pramipexol, porque o pramipexol não é metabolizado significativamente por essas enzimas in vivo ou in vitro. O pramipexol não inibe as enzimas CYP CYP1A2, CYP2C9, CYP2C19, CYP2E1 e CYP3A4. Foi observada uma inibição do CYP2D6 com uma Kdn4 I aparente de 30 mM, o que indica que o pramipexol não inibirá as enzimas de CYP nas concentrações plasmáticas observadas após a administração da dose clínica mais elevada recomendada (1,5 mg, três vezes por dia). Antagonistas da dopamina: como o pramipexol é um agonista da dopamina, é possível que os antagonistas da dopamina, como os neurolépticos (fenotiazinas, butirofenonas, tioxantenos) ou a metoclopramida, possam reduzir a eficácia do Sifrol. Anticolinérgicos: como os anticolinérgicos são eliminados por biotransformação, o potencial de interação com o pramipexol é limitado.


Efeitos adversos e efeitos colaterais

Efeitos Colaterais de Sifrol
Doença de Parkinson na fase inicial: em pacientes com doença de Parkinson na fase inicial, os eventos adversos observados mais comumente numericamente mais freqüentes no grupo tratado com Sifrol comprimidos foram náuseas, tontura, sonolência, insônia, constipação, astenia e alucinações. De um modo geral, os eventos adversos foram leves e moderados. Doença de Parkinson avançada: os eventos adversos observados mais comumente que foram numericamente mais freqüentes no grupo tratado concomitantemente com Sifrol e levodopa foram hipotensão postural (ortostática), discinesia, síndrome extrapiramidal, insônia, tontura, alucinações, lesão acidental, anormalidades dos sonhos, confusão, constipação, astenia, sonolência, distonia, marcha alterada, hipertonia, boca seca, amnésia e aumento de freqüência urinária. Eventos adversos relacionados com idade, sexo e raça: nos eventos adversos emergentes durante o tratamento em pacientes tratados com Sifrol, a alucinação demonstrou estar relacionada com a idade. Não foram observadas diferenças relacionadas com o sexo. Apenas uma pequena porcentagem dos pacientes admitidos não eram caucasianos e, conseqüentemente, não foi possível uma avaliação dos eventos adversos relacionados com a raça. Corpo como um todo: abdômen aumentado, morte, febre, tentativa de suicídio. Sistema cardiovascular: doença vascular periférica, infarto do miocárdio, angina do peito, fibrilação atrial, insuficiência cardíaca, arritmia, arritmia atrial, embolia pulmonar. Sistema digestivo: sede. Sistema musculoesquelético: doença nas articulações, miastenia. Sistema nervoso: agitação, estimulação do sistema nervoso central, hipercinesia, psicose, convulsões. Sistema respiratório: pneumonia. Sentidos especiais: catarata, distúrbio ocular, glaucoma. Sistema urogenital: disúria, ejaculação anormal, câncer de próstata, hematúria, doença prostática. Uso pediátrico: a segurança e a eficácia de Sifrol em pacientes pediátricos não foram estabelecidas. Uso geriátrico: a depuração total do pramipexol foi aproximadamente 30% menor em indivíduos com mais de 65 anos do que em indivíduos mais jovens, em virtude de uma redução na depuração renal do pramipexol decorrente de uma diminuição da função renal, relacionada com a idade. Isso resultou em um aumento na meia-vida de eliminação de aproximadamente 8,5 horas para 12 horas. Não houve diferenças aparentes na eficácia ou segurança entre pacientes mais velhos e pacientes mais jovens, exceto pelo fato de que o risco relativo de alucinação associado com o uso de Sifrol foi maior em idosos.


Perguntas sobre Sifrol

Nossos especialistas responderam a 20 perguntas sobre Sifrol

Olá!

Os efeitos colaterais mais comuns são sonhos anormais, insônia, tontura, dor de cabeça, sonolência, prisão de ventre, vômito e fraqueza. Alterações de comportamento com impulsividade…

Sim. Em pessoas com certas doenças renais, a dose do Sifrol pode precisar ser ajustada de acordo com parâmetros da função renal. Mantenha sempre o acompanhamento periódico com seu Neurologista…

Quais profissionais prescrevem Sifrol?


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