Rifaldin - Informações, especialistas e perguntas frequentes

Uso de Rifaldin

Indicações de Rifaldin
No tratamento das infecções causadas por germes sensíveis à rifampicina.


Contra-Indicações de Rifaldin
Em pacientes com antecedentes de hipersensibilidade às rifamicinas ou com icterícia.


Precauções especiais

Como Usar (Posologia)
Para assegurar rápida e completa absorção aconselha-se a administração de Rifaldin com estômago vazio, longe das refeições. Na tuberculose, a dosagem é de 600 mg para pacientes com 50 kg ou mais, de 450 mg para pacientes com menos de 50 kg geralmente em uma única administração. Para crianças até 12 anos é de 10-15 mg/kg de peso corpóreo (recomenda-se não superar a dose diária de 600 mg). Rifaldin deve, em geral, ser associado a outros tuberculostáticos. Nas infecções inespecíficas: adultos: a dosagem diária sugerida é de 600 mg; nas formas graves esta dosagem pode ser aumentada para 900 a 1200 mg. Nas infecções das vias urinárias, a dosagem diária sugerida é de 900 a 1200 mg. Dosagens maiores devem ser fracionadas em 2 administrações diárias. Na blenorragia é indicada uma única administração diária de 900 mg, que poderá ser repetida, eventualmente, também no 2º e 3º dia. Crianças: a dosagem diária aconselhada é de 20 mg/kg em 1 ou 2 administrações diárias. Em todos os casos (exceto na blenorragia), continuar o tratamento por mais alguns dias, mesmo após o desaparecimento total dos sintomas.


Laboratório
Hoechst Marion Roussel
Remédios da mesma Classe Terapêutica Ambezetal, Amikin, Ampiretard, Amplamox Ac, Bacgen


Precauções
Pacientes com disfunção hepática só devem receber rifampicina em casos de real necessidade, com precaução e sob estrito controle médico, devendo-se controlar a função hepática, especialmente as transaminases glutâmico-pirúvica (TGP) e glutâmico-oxalacética (TGO), antes do início do tratamento e a cada 2 a 4 semanas durante o mesmo. Se detectados sinais de dano hepatocelular, a rifampicina deve ser suspensa. A descoberta isolada de uma elevação moderada de bilirrubina e/ou das transaminases não constituem, por si só, uma indicação para interromper o tratamento com Rifaldin; esta decisão deve ser tomada após repetição dos exames laboratoriais e levando em consideração a condição clínica do paciente e a tendência dos níveis enzimáticos. A rifampicina pode causar uma coloração avermelhada da urina, do escarro e das lágrimas, devendo-se alertar o paciente sobre este fato. As lentes de contato gelatinosas podem ficar permanentemente manchadas. No tratamento de infecções não tuberculosas, se houver suspeita de forma tuberculosa associada, a rifampicina não deve ser administrada antes que seja esclarecido o diagnóstico, para não mascarar o processo específico e não provocar a emergência de resistência microbacteriana. Quando a rifampicina é administrada de forma intermitente (menos de 2-3 doses por semana), pode haver reações imunológicas; devido a isto, os pacientes devem ser alertados para que não interrompam o tratamento e deve-se controlá-los cuidadosamente. A rifampicina possui propriedades indutoras enzimáticas, incluindo a delta-amino-levulínica-ácido-sintetase. Relatos isolados têm associado uma exacerbação da porfiria com a administração de rifampicina. Tem-se observado elevações transitórias de bromossulfaleína (BSP) e de bilirrubina séricas, pelo que se aconselha realizar estas dosificações antes da dose matinal de Rifaldin. Rifampicina Solução: pelo fato de conter metabissulfito de sódio, pode desencadear reações alérgicas, incluindo sintomatologia de choque anafilático, com risco de vida, ou crises de asma menos severas em algumas pessoas susceptíveis. A prevalência geral de sensibilidade na população ao sulfito não é conhecida e provavelmente seja baixa. A sensibilidade ao sulfito se observa mais freqüentemente em pessoas asmáticas do que naquelas não asmáticas. - Gravidez e lactação: não há estudos bem controlados com rifampicina na mulher grávida. Em altas doses a rifampicina mostrou ação teratogênica em roedores. A rifampicina é excretada pelo leite materno. Embora tenha-se relatado que a rifampicina atravessa a barreira placentária e aparece no cordão umbilical, o efeito da rifampicina isolada ou em combinação com outro antibiótico no feto humano não é ainda conhecido. Quando se administra nas últimas semanas da gravidez, a rifampicina pode causar hemorragias pós-natais tanto no recém-nascido como na mãe, para o que se indica tratamento com vitamina K. Conseqüentemente, Rifaldin não deve ser administrado a mulheres grávidas ou que estejam amamentando, a menos que, a juízo do médico, os benefícios potenciais para a paciente superem os riscos para o feto. - Interações medicamentosas: considerando-se que a rifampicina possui propriedades indutoras das enzimas hepáticas, pode reduzir a atividade de algumas drogas como anticoagulantes, ciclosporina, quinidina, analgésicos, narcóticos, dapsona, corticosteróides, digitálicos, anticoncepcionais orais, e agentes hipoglicemiantes orais. Tem-se relatado também diminuição da atividade das seguintes drogas quando administradas simultaneamente com rifampicina: metadona, barbitúricos, diazepam, verapamil, betabloqueadores adrenérgicos, clofibrato, progestágenos, disopiramida, mexiletina, teofilina, cloranfenicol e anticonvulsivantes. Pode ser necessário o ajuste das doses destes medicamentos se forem administrados concomitantemente com rifampicina. Durante o tratamento com rifamcipina, as mulheres em uso de anticoncepcionais orais devem ser advertidas para o uso de outros métodos não hormonais de controle de natalidade. A diabete pode ficar mais difícil de ser controlada. Tem-se evidenciado que os antiácidos interferem com a absorção da rifampicina. Quando se administra halotano concomitantemente com rifampicina, tem-se relatado casos de elevação de hepatotoxicidade de ambas as drogas. No caso de ketoconazol, diminui a concentração sérica de ambas as drogas e as dosagens deveriam ser ajustadas se a condição clínica do paciente requerer. Os níveis séricos terapêuticos da rifampicina podem inibir os métodos microbiológicos de dosagem de folatos e de vitamina B12 no soro e, portanto, deve-se considerar métodos alternativos. Quando a rifampicina é administrada junto com o ácido paraminossalicílico (PAS), os níveis séricos de rifampicina podem diminuir, conseqüentemente estes medicamentos devem ser tomados com intervalo de pelo menos 4 horas.


Efeitos adversos e efeitos colaterais

Efeitos Colaterais de Rifaldin
Nas doses recomendadas, a rifampicina é geralmente bem tolerada. Podem ocorrer as seguintes reações adversas tanto com o tratamento diário como no intermitente: prurido, eritema, erupção cutânea, anorexia, náuseas, vômitos, mal-estar abdominal, colite pseudomembranosa, diarréia, hepatite e trombocitopenia. Esta última pode aparecer com ou sem púrpura e geralmente está associada a um tratamento intermitente, sendo reversível se houver suspensão imediata da droga. Tem-se relatado casos de hemorragia cerebral e morte quando a administração da rifampicina se continuou após o aparecimento da púrpura. Em uma pequena porcentagem dos pacientes tem-se observado eosinofilia, leucopenia, edema, fraqueza muscular e miopatias. Durante o tratamento intermitente pode-se observar algumas reações adversas que muito provavelmente são de origem imunológica: síndrome pseudogripal (caracterizado por episódios de febre, calafrios, cefaléia, tonturas e dores musculoesqueléticas que aparecem em geral entre o 3º e o 6º mês de tratamento), insuficiência renal aguda (em geral devido a uma necrose tubular aguda ou uma nefrite intersticial aguda), dispnéia, sibilos, hipotensão, choque e anemia hemolítica. Quando se utilizam doses corretas, administradas pelo menos 2 a 3 vezes por semana, a freqüência destas reações imunológicas é menor. Tem-se relatado distúrbios ocasionais no ciclo menstrual de mulheres sob tratamento antituberculoso prolongado, com esquemas contendo rifampicina. - Superdosagem: sinais e sintomas, náuseas, vômitos e sonolência podem ocorrer dentro de um período curto após a ingestão da medicação: no caso de haver patologia hepática grave poderá ocorrer perda da consciência. Haverá pigmentação marrom-avermelhada ou alaranjada da pele, urina, saliva, suor, lágrimas e fezes, cuja intensidade será proporcional à quantidade de droga ingerida. Tratamento: deve-se realizar lavagem gástrica o mais cedo possível; após esvaziamento gástrico deve-se instilar carvão ativado no estômago para ajudar a absorver a droga remanescente no trato gastrintestinal. Pode haver necessidade de droga antiemética para controlar as náuseas e/ou vômitos severos. A estimulação da diurese (com medições de administração e de eliminação) ajudam a promover a eliminação da droga. Em alguns pacientes, a hemodiálise pode ser valiosa. Não se tem relatado casos fatais por superdosagem até com a ingestão de 12 g de rifampicina. Tem-se conhecimento de um caso fatal de superdosagem em um homem de 26 anos de idade que faleceu após a auto-administração de 60 g de rifampicina. Em pacientes com função hepática normal antes do tratamento, pode-se chegar a observar, dentro de 72 horas, uma regressão do aumento hepático, como também da função excretora prejudicada, com rápido retorno posteriormente ao normal. Deverão ser instituídas medidas intensivas de suporte e os sintomas devem ser tratados individualmente à medida que surgirem. Embora não tenha sido observada no homem, estudos em animais sugerem uma possível ação neurodepressora associada às altas doses de rifampicina.


Perguntas sobre Rifaldin

Nossos especialistas responderam a 12 perguntas sobre Rifaldin

Bom dia, este medicamento não é eficaz para tratamento desta patologia.

O Rifaldin é utilizado para o tratamento de infecções causadas por bactérias sensíveis à rifampicina.

O uso de álcool deve ser evitado durante o uso desse medicamento

Quais profissionais prescrevem Rifaldin?


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