Rapifen - Informações, especialistas e perguntas frequentes
Uso de Rapifen
Indicações de Rapifen
Analgésico narcótico para uso em anestesia geral em procedimentos cirúrgicos de curta duração e de longa duração (injeções na forma de bolus, suplementadas por injeções adicionais ou por infusão contínua). Devido ao seu rápido início de ação e curta duração de efeito, Rapifen é particularmente útil como analgésico narcótico para procedimentos cirúrgicos de curta duração e cirurgias ambulatoriais. Também e adequado como suplemento analgésico em procedimentos cirúrgicos de média e longa duração, uma vez que estímulos altamente dolorosos podem ser facilmente controlados através de pequenas doses suplementares de Rapifen ou pela adaptação do fluxo de infusão. Rapifen também pode ser empregado como agente primário na indução da anestesia onde seja necessária a intubação endotraqueal e a ventilação mecânica.
Contra-Indicações de Rapifen
Pacientes com reconhecida hipersensibilidade à droga ou a opióides em geral. - Advertências: deve ser administrado apenas por pessoas treinadas no uso dos agentes anestésicos intravenosos e no manuseio dos efeitos respiratórios de opióides potentes, antagonistas opióides, tal como a naloxona. Equipamentos de ressuscitação e intubação devem estar prontamente disponíveis, devido à possibilidade de depressão respiratória tardia. O paciente deve ser monitorizado mesmo após a cirurgia. Rapifen, administrado em doses iniciais de 20 Ág/kg, pode causar rigidez muscular, particularmente do tronco, de intensidade e incidência em geral dose-dependente. Administração de Rapifen em doses indutoras (> 130 Ág/kg) produzirá rigidez muscular de início imediato e mais precoce que com outros opióides. Esta rigidez pode envolver todos os músculos esqueléticos, incluindo os do pescoço, extremidades e músculos torácicos. A incidência pode ser reduzida por: administração rotineira de bloqueadores neuromusculares; administração de até 1/4 da dose total paralisante de um agente bloqueador neuromuscular, imediatamente antes da administração de Rapifen. Se ocorrer a perda da consciência, a dose paralisante total do bloqueador neuromuscular deve ser administrada ou administração simultânea do Rapifen e a dose paralisante total do bloqueador neuromuscular. Quando o Rapifen for usado em doses anestésicas administradas rapidamente, o bloqueador neuromuscular deve ser apropriado para o estado cardiovascular do paciente e equipamentos adequados para depressão respiratória devem estar disponíveis. Podem ocorrer movimentos mioclônicos não epilépticos.
Analgésico narcótico para uso em anestesia geral em procedimentos cirúrgicos de curta duração e de longa duração (injeções na forma de bolus, suplementadas por injeções adicionais ou por infusão contínua). Devido ao seu rápido início de ação e curta duração de efeito, Rapifen é particularmente útil como analgésico narcótico para procedimentos cirúrgicos de curta duração e cirurgias ambulatoriais. Também e adequado como suplemento analgésico em procedimentos cirúrgicos de média e longa duração, uma vez que estímulos altamente dolorosos podem ser facilmente controlados através de pequenas doses suplementares de Rapifen ou pela adaptação do fluxo de infusão. Rapifen também pode ser empregado como agente primário na indução da anestesia onde seja necessária a intubação endotraqueal e a ventilação mecânica.
Contra-Indicações de Rapifen
Pacientes com reconhecida hipersensibilidade à droga ou a opióides em geral. - Advertências: deve ser administrado apenas por pessoas treinadas no uso dos agentes anestésicos intravenosos e no manuseio dos efeitos respiratórios de opióides potentes, antagonistas opióides, tal como a naloxona. Equipamentos de ressuscitação e intubação devem estar prontamente disponíveis, devido à possibilidade de depressão respiratória tardia. O paciente deve ser monitorizado mesmo após a cirurgia. Rapifen, administrado em doses iniciais de 20 Ág/kg, pode causar rigidez muscular, particularmente do tronco, de intensidade e incidência em geral dose-dependente. Administração de Rapifen em doses indutoras (> 130 Ág/kg) produzirá rigidez muscular de início imediato e mais precoce que com outros opióides. Esta rigidez pode envolver todos os músculos esqueléticos, incluindo os do pescoço, extremidades e músculos torácicos. A incidência pode ser reduzida por: administração rotineira de bloqueadores neuromusculares; administração de até 1/4 da dose total paralisante de um agente bloqueador neuromuscular, imediatamente antes da administração de Rapifen. Se ocorrer a perda da consciência, a dose paralisante total do bloqueador neuromuscular deve ser administrada ou administração simultânea do Rapifen e a dose paralisante total do bloqueador neuromuscular. Quando o Rapifen for usado em doses anestésicas administradas rapidamente, o bloqueador neuromuscular deve ser apropriado para o estado cardiovascular do paciente e equipamentos adequados para depressão respiratória devem estar disponíveis. Podem ocorrer movimentos mioclônicos não epilépticos.
Precauções especiais
Como Usar (Posologia)
A dose de Rapifen deve ser individualizada, de acordo com o peso corpóreo, condições físicas, patologias subjacentes, concomitância de outras drogas, tipo de anestesia e duração de procedimento cirúrgico. Em pacientes obesos (com mais de 20% de acréscimo sobre o peso ideal), a dose de Rapifen deve ser calculada com base no peso ideal. Em pacientes idosos ou debilitados, a dose de Rapifen deve ser reduzida. Em crianças ela deve ser aumentada. O efeito da dose inicial deve ser considerado para doses suplementares. Os sinais vitais devem ser monitorizados de rotina. Para procedimentos de curta duração e emprego em pacientes ambulatoriais: Rapifen em pequenas doses é muito útil nos procedimentos cirúrgicos pequenos e de curta duração mas dolorosos, desde que esteja disponível um bom equipamento para monitorização. Um bolus I.V. de 7 a 15 Ág/kg (1 a 2 ml/70 kg) deve ser suficiente para os procedimentos que não ultrapassem 10 minutos de duração. Quando esta dose é injetada lentamente a respiração espontânea pode ser mantida em muitos casos. Quando a duração exceder 10 minutos e quando houver necessidade, podem ser administradas doses suplementares de 7 a 15 Ág/kg (1 a 2 ml/70 kg) cada 10 ou 15 minutos, conforme necessário. Para se evitar bradicardia, recomenda-se preferentemente a utilização I.V. de pequena dose de um anticolinérgico imediatamente antes da indução, em lugar de uma dose I.M. como pré-medicação. A fim de não prolongar o período de recuperação, é preferível não se administrar droperidol ou benzodiazepínicos aos pacientes ambulatoriais. Neste tipo de paciente a melhor conduta consiste em um anticolinérgico, indução por hipnótico de ação curta, Rapifen e N2O/O2. Quando ocorre náusea pós-operatória, ela é de duração relativamente curta e de fácil controle através das medidas habituais. Para procedimentos de média duração: a dose inicial I.V. do bolus será administrada com base numa expectativa de duração do procedimento cirúrgico, tendo como base o seguinte: duração da cirurgia: 10-30 min.; Rapifen I.V. bolus: 20-40 Ág/kg (3-6 ml/70 kg). Duração da cirurgia: 30-60 min.; Rapifen I.V. bolus: 40-80 Ág/kg (6-12 ml/70 kg). Duração da cirurgia: > 60 min.; Rapifen I.V. bolus: 80-150 Ág/kg (12-20 ml/70 kg). Quando a cirurgia for mais prolongada ou mais agressiva, a analgesia deverá ser mantida com um dos seguintes procedimentos: doses suplementares de 15 Ág/kg (2 ml/70 kg) de Rapifen, quando necessário (para se evitar depressão respiratória pós-cirúrgica, a última dose de Rapifen não deverá ser administrada dentro dos últimos 10 minutos de cirurgia). Infusão de Rapifen na base de 1 Ág/kg/min. (0,14 ml/70 kg/min.) até 5 a 10 minutos antes do final da cirurgia. As fases operatórias de estímulos dolorosos muito intensos podem facilmente ser controladas por pequenas doses adicionais de Rapifen ou pelo aumento temporário da velocidade de infusão. Para procedimentos de longa duração: Rapifen pode ser usado como componente analgésico de anestesia para procedimentos cirúrgicos de longa duração, especialmente quando se deseja uma extubação rápida. As condições ótimas de analgesia e de estabilidade autonômica são mantidas através de uma dose I.V. inicial adaptada individualmente e por uma variação na velocidade de infusão de acordo com os estímulos cirúrgicos e as reações clínicas do paciente. Indução anestésica: um bolus intravenoso igual ou superior a 120 Ág/kg (17 ml/70 kg), administrado lentamente (durante 3 minutos), pode ser utilizado como agente indutor em cirurgias com duração superior a 45 minutos. - Superdosagem: as manifestações de superdosagem com Rapifen são uma extensão de seus efeitos farmacológicos. Dependendo da sensibilidade individual, o quadro clínico é determinado primeiramente pelo grau de depressão respiratória, que pode variar de bradipnéia a apnéia. Tratamento: na presença de hipovolemia ou apnéia, deverá ser administrado oxigênio e a respiração deverá ser assistida, ou controlada. Se houver depressão respiratória associada com rigidez muscular, poderá ser aplicado um bloqueador neuromuscular I.V., para facilitar a respiração assistida ou controlada. O paciente deverá ser cuidadosamente observado, o corpo aquecido convenientemente e também deverá ser mantida uma adequada hidratação. Ocorrendo hipotensão grave ou persistente, a possibilidade de hipovolemia deverá ser considerada e controlada com terapia parenteral apropriada. Os antagonistas narcóticos específicos, como a naloxona devem estar sempre disponíveis para uso em caso de depressão respiratória. Estas medidas não excluem quaisquer outras julgadas convenientes no momento.
Laboratório
Janssen Cilag Farmacêutica Ltda.
Remédios da mesma Classe Terapêutica Diprivan, Droperidol, Etrane, Fentanil, Fluothane
Precauções
Depressão respiratória, parada respiratória, bradicardia, assistolia, arritmias e hipotensão podem ocorrer, assim, os sinais vitais devem ser monitorizados continuamente. A dose inicial de Rapifen deve ser adequadamente reduzida em idosos e pacientes debilitados. Em obesos (mais que 20% do peso ideal) a dose deve ser determinada baseada no peso ideal. Em pacientes com função hepática comprometida e em pacientes geriátricos o clearance plasmático de Rapifen pode ser reduzido e a recuperação pós-operatória retardada. As doses indutoras de Rapifen devem ser administradas lentamente (acima de 3 minutos), pois pode ocorrer hipotensão e queda do tono vascular o que pode requerer infusão intravenosa de líquidos antes da indução principalmente em pacientes hipovolêmicos. A aplicação de diazepam antes ou concomitantemente com altas doses de Rapifen pode produzir vasodilatação, hipotensão e resultar em uma recuperação mais demorada. Para evitar a bradicardia é recomendado administrar-se intravenosamente uma pequena dose de um anticolinérgico antes da indução. Caso ocorra bradicardia, ela pode ser tratada com atropina e a parada cardiorrespiratória, com os métodos de ressuscitação usuais. Os efeitos hemodinâmicos do relaxante muscular e o grau de relaxamento desejado devem ser considerados na seleção do bloqueador neuromuscular. Após uma dose indutora de Rapifen, as necessidades de anestésicos inalatórios ou mesmo de infusão de Rapifen são reduzidas de 30 a 50% para a primeira hora de manutenção. A administração de Rapifen deve ser descontinuada pelo menos 10 a 15 minutos antes do fim da cirurgia. A depressão respiratória pode ser revertida com o uso de um antagonista opióide, como a naloxona, mas pelo fato da depressão causada de Rapifen poder ser mais prolongada do que a ação do antagonista opióide, cuidados devem ser tomados, como por exemplo, usar doses adicionais do antagonista opióide. Como todos os opióides potentes, a analgesia profunda é acompanhada por depressão respiratória e uma menor sensibilidade à estimulação pelo CO2 que podem persistir durante o período operatório ou recorrer no período pós-operatório. Hiperventilação intra-operatória pode posteriormente alterar a resposta pós-operatória ao CO2. Monitorização pós-operatória adequada deve ser empregada, particularmente após Rapifen em altas doses ou em infusão, para se assegurar de que uma respiração espontânea adequada tenha se estabelecido e se mantido na ausência de estimulação. Antes de se enviar o paciente para a sala de recuperação caso deseje-se manter a respiração espontânea pode-se, em muitos dos casos, empregar a dose de 7 Ág/kg (1 ml/70 kg) ou menos, injetada lentamente; neste caso os incrementos de dose sugeridos são de 3,5 Ág/kg (0,5 ml/70 kg). Rapifen pode mascarar a evolução clínica de traumas de crânio em pacientes com comprometimento intracerebral. A diminuição transitória na pressão arterial média ocasionalmente tem sido acompanhada por uma redução breve na perfusão cerebral. Rapifen deve ser usado com cautela em pacientes com doença pulmonar ou com reserva respiratória diminuída, pois os opióides podem diminuir o fluxo inspiratório e aumentar a resistência pulmonar. Durante a anestesia, isto pode ser contornado com o uso de ventilação assistida ou controlada. Em pacientes com disfunção renal ou hepática, hipotireoidismo não controlado ou alcoolismo, Rapifen deve ser administrado com cautela. Pacientes em terapia crônica com opióides ou com história de abuso a opióides podem necessitar de doses maiores de Rapifen. - Interações medicamentosas: a magnitude e a duração dos efeitos sobre o SNC e sistema cardiovascular podem ser aumentados, quando Rapifen for administrado com outros depressores centrais tais como barbitúricos, tranqüilizantes, outros opióides ou inalação de anestésicos gerais e depressores centrais não seletivos (como por exemplo, o álcool). A depressão respiratória pós-operatória pode ser aumentada ou prolongada por tais agentes, assim, em tais casos, a dose de um ou de ambos deve ser reduzida. A experiência clínica indica que as necessidades de anestésicos voláteis são reduzidas de 30 a 50% para os primeiros 60 minutos após a indução com Rapifen. A administração perioperatória de medicamentos que afetam o fluxo sangüíneo hepático ou a função enzimática (cimetidina e eritromicina) pode reduzir o clearance plasmático e prolongar a recuperação, então, doses maiores de Rapifen devem ser usadas. É geralmente recomendado suspender-se o uso de inibidores da MAO 2 semanas antes de qualquer procedimento cirúrgico ou anestésico. Entretanto, existem trabalhos na literatura que relatam não haver problemas no uso de fentanila, um opióide correlato durante procedimentos cirúrgicos em pacientes que usam inibidores da MAO. Gravidez: a segurança do uso de Rapifen na gravidez, com relação a possíveis efeitos adversos sobre o desenvolvimento fetal, ainda não foi bem estabelecida, portanto, Rapifen só deve ser utilizado em mulheres grávidas quando, a critério médico, os benefícios superam os possíveis riscos envolvidos. Não é recomendado administrar-se Rapifen via IM ou IV durante o parto (incluindo-se cesariana), porque Rapifen atravessa a barreira placentária e também porque o centro respiratório fetal é particularmente sensível aos opióides. Uso na lactação: foram detectados no colostro, significantes níveis de Rapifen quatro horas após a administração de 60 Ág/kg de Rapifen, não sendo detectada a droga após 28 horas. Efeitos sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas: o paciente só poderá dirigir carros e operar máquinas quando um tempo suficiente tiver decorrido após a administração de Rapifen. As reações individuais são bastante variáveis. Em média, o paciente deve esperar de 3 a 6 horas após ter recebido doses de 1 a 3 ml e 12 a 24 horas após altas doses de infusão. Uso pediátrico: em crianças a dose deve ser aumentada devido ao menor volume de distribuição e a meia-vida mais curta nestes pacientes.
A dose de Rapifen deve ser individualizada, de acordo com o peso corpóreo, condições físicas, patologias subjacentes, concomitância de outras drogas, tipo de anestesia e duração de procedimento cirúrgico. Em pacientes obesos (com mais de 20% de acréscimo sobre o peso ideal), a dose de Rapifen deve ser calculada com base no peso ideal. Em pacientes idosos ou debilitados, a dose de Rapifen deve ser reduzida. Em crianças ela deve ser aumentada. O efeito da dose inicial deve ser considerado para doses suplementares. Os sinais vitais devem ser monitorizados de rotina. Para procedimentos de curta duração e emprego em pacientes ambulatoriais: Rapifen em pequenas doses é muito útil nos procedimentos cirúrgicos pequenos e de curta duração mas dolorosos, desde que esteja disponível um bom equipamento para monitorização. Um bolus I.V. de 7 a 15 Ág/kg (1 a 2 ml/70 kg) deve ser suficiente para os procedimentos que não ultrapassem 10 minutos de duração. Quando esta dose é injetada lentamente a respiração espontânea pode ser mantida em muitos casos. Quando a duração exceder 10 minutos e quando houver necessidade, podem ser administradas doses suplementares de 7 a 15 Ág/kg (1 a 2 ml/70 kg) cada 10 ou 15 minutos, conforme necessário. Para se evitar bradicardia, recomenda-se preferentemente a utilização I.V. de pequena dose de um anticolinérgico imediatamente antes da indução, em lugar de uma dose I.M. como pré-medicação. A fim de não prolongar o período de recuperação, é preferível não se administrar droperidol ou benzodiazepínicos aos pacientes ambulatoriais. Neste tipo de paciente a melhor conduta consiste em um anticolinérgico, indução por hipnótico de ação curta, Rapifen e N2O/O2. Quando ocorre náusea pós-operatória, ela é de duração relativamente curta e de fácil controle através das medidas habituais. Para procedimentos de média duração: a dose inicial I.V. do bolus será administrada com base numa expectativa de duração do procedimento cirúrgico, tendo como base o seguinte: duração da cirurgia: 10-30 min.; Rapifen I.V. bolus: 20-40 Ág/kg (3-6 ml/70 kg). Duração da cirurgia: 30-60 min.; Rapifen I.V. bolus: 40-80 Ág/kg (6-12 ml/70 kg). Duração da cirurgia: > 60 min.; Rapifen I.V. bolus: 80-150 Ág/kg (12-20 ml/70 kg). Quando a cirurgia for mais prolongada ou mais agressiva, a analgesia deverá ser mantida com um dos seguintes procedimentos: doses suplementares de 15 Ág/kg (2 ml/70 kg) de Rapifen, quando necessário (para se evitar depressão respiratória pós-cirúrgica, a última dose de Rapifen não deverá ser administrada dentro dos últimos 10 minutos de cirurgia). Infusão de Rapifen na base de 1 Ág/kg/min. (0,14 ml/70 kg/min.) até 5 a 10 minutos antes do final da cirurgia. As fases operatórias de estímulos dolorosos muito intensos podem facilmente ser controladas por pequenas doses adicionais de Rapifen ou pelo aumento temporário da velocidade de infusão. Para procedimentos de longa duração: Rapifen pode ser usado como componente analgésico de anestesia para procedimentos cirúrgicos de longa duração, especialmente quando se deseja uma extubação rápida. As condições ótimas de analgesia e de estabilidade autonômica são mantidas através de uma dose I.V. inicial adaptada individualmente e por uma variação na velocidade de infusão de acordo com os estímulos cirúrgicos e as reações clínicas do paciente. Indução anestésica: um bolus intravenoso igual ou superior a 120 Ág/kg (17 ml/70 kg), administrado lentamente (durante 3 minutos), pode ser utilizado como agente indutor em cirurgias com duração superior a 45 minutos. - Superdosagem: as manifestações de superdosagem com Rapifen são uma extensão de seus efeitos farmacológicos. Dependendo da sensibilidade individual, o quadro clínico é determinado primeiramente pelo grau de depressão respiratória, que pode variar de bradipnéia a apnéia. Tratamento: na presença de hipovolemia ou apnéia, deverá ser administrado oxigênio e a respiração deverá ser assistida, ou controlada. Se houver depressão respiratória associada com rigidez muscular, poderá ser aplicado um bloqueador neuromuscular I.V., para facilitar a respiração assistida ou controlada. O paciente deverá ser cuidadosamente observado, o corpo aquecido convenientemente e também deverá ser mantida uma adequada hidratação. Ocorrendo hipotensão grave ou persistente, a possibilidade de hipovolemia deverá ser considerada e controlada com terapia parenteral apropriada. Os antagonistas narcóticos específicos, como a naloxona devem estar sempre disponíveis para uso em caso de depressão respiratória. Estas medidas não excluem quaisquer outras julgadas convenientes no momento.
Laboratório
Janssen Cilag Farmacêutica Ltda.
Remédios da mesma Classe Terapêutica Diprivan, Droperidol, Etrane, Fentanil, Fluothane
Precauções
Depressão respiratória, parada respiratória, bradicardia, assistolia, arritmias e hipotensão podem ocorrer, assim, os sinais vitais devem ser monitorizados continuamente. A dose inicial de Rapifen deve ser adequadamente reduzida em idosos e pacientes debilitados. Em obesos (mais que 20% do peso ideal) a dose deve ser determinada baseada no peso ideal. Em pacientes com função hepática comprometida e em pacientes geriátricos o clearance plasmático de Rapifen pode ser reduzido e a recuperação pós-operatória retardada. As doses indutoras de Rapifen devem ser administradas lentamente (acima de 3 minutos), pois pode ocorrer hipotensão e queda do tono vascular o que pode requerer infusão intravenosa de líquidos antes da indução principalmente em pacientes hipovolêmicos. A aplicação de diazepam antes ou concomitantemente com altas doses de Rapifen pode produzir vasodilatação, hipotensão e resultar em uma recuperação mais demorada. Para evitar a bradicardia é recomendado administrar-se intravenosamente uma pequena dose de um anticolinérgico antes da indução. Caso ocorra bradicardia, ela pode ser tratada com atropina e a parada cardiorrespiratória, com os métodos de ressuscitação usuais. Os efeitos hemodinâmicos do relaxante muscular e o grau de relaxamento desejado devem ser considerados na seleção do bloqueador neuromuscular. Após uma dose indutora de Rapifen, as necessidades de anestésicos inalatórios ou mesmo de infusão de Rapifen são reduzidas de 30 a 50% para a primeira hora de manutenção. A administração de Rapifen deve ser descontinuada pelo menos 10 a 15 minutos antes do fim da cirurgia. A depressão respiratória pode ser revertida com o uso de um antagonista opióide, como a naloxona, mas pelo fato da depressão causada de Rapifen poder ser mais prolongada do que a ação do antagonista opióide, cuidados devem ser tomados, como por exemplo, usar doses adicionais do antagonista opióide. Como todos os opióides potentes, a analgesia profunda é acompanhada por depressão respiratória e uma menor sensibilidade à estimulação pelo CO2 que podem persistir durante o período operatório ou recorrer no período pós-operatório. Hiperventilação intra-operatória pode posteriormente alterar a resposta pós-operatória ao CO2. Monitorização pós-operatória adequada deve ser empregada, particularmente após Rapifen em altas doses ou em infusão, para se assegurar de que uma respiração espontânea adequada tenha se estabelecido e se mantido na ausência de estimulação. Antes de se enviar o paciente para a sala de recuperação caso deseje-se manter a respiração espontânea pode-se, em muitos dos casos, empregar a dose de 7 Ág/kg (1 ml/70 kg) ou menos, injetada lentamente; neste caso os incrementos de dose sugeridos são de 3,5 Ág/kg (0,5 ml/70 kg). Rapifen pode mascarar a evolução clínica de traumas de crânio em pacientes com comprometimento intracerebral. A diminuição transitória na pressão arterial média ocasionalmente tem sido acompanhada por uma redução breve na perfusão cerebral. Rapifen deve ser usado com cautela em pacientes com doença pulmonar ou com reserva respiratória diminuída, pois os opióides podem diminuir o fluxo inspiratório e aumentar a resistência pulmonar. Durante a anestesia, isto pode ser contornado com o uso de ventilação assistida ou controlada. Em pacientes com disfunção renal ou hepática, hipotireoidismo não controlado ou alcoolismo, Rapifen deve ser administrado com cautela. Pacientes em terapia crônica com opióides ou com história de abuso a opióides podem necessitar de doses maiores de Rapifen. - Interações medicamentosas: a magnitude e a duração dos efeitos sobre o SNC e sistema cardiovascular podem ser aumentados, quando Rapifen for administrado com outros depressores centrais tais como barbitúricos, tranqüilizantes, outros opióides ou inalação de anestésicos gerais e depressores centrais não seletivos (como por exemplo, o álcool). A depressão respiratória pós-operatória pode ser aumentada ou prolongada por tais agentes, assim, em tais casos, a dose de um ou de ambos deve ser reduzida. A experiência clínica indica que as necessidades de anestésicos voláteis são reduzidas de 30 a 50% para os primeiros 60 minutos após a indução com Rapifen. A administração perioperatória de medicamentos que afetam o fluxo sangüíneo hepático ou a função enzimática (cimetidina e eritromicina) pode reduzir o clearance plasmático e prolongar a recuperação, então, doses maiores de Rapifen devem ser usadas. É geralmente recomendado suspender-se o uso de inibidores da MAO 2 semanas antes de qualquer procedimento cirúrgico ou anestésico. Entretanto, existem trabalhos na literatura que relatam não haver problemas no uso de fentanila, um opióide correlato durante procedimentos cirúrgicos em pacientes que usam inibidores da MAO. Gravidez: a segurança do uso de Rapifen na gravidez, com relação a possíveis efeitos adversos sobre o desenvolvimento fetal, ainda não foi bem estabelecida, portanto, Rapifen só deve ser utilizado em mulheres grávidas quando, a critério médico, os benefícios superam os possíveis riscos envolvidos. Não é recomendado administrar-se Rapifen via IM ou IV durante o parto (incluindo-se cesariana), porque Rapifen atravessa a barreira placentária e também porque o centro respiratório fetal é particularmente sensível aos opióides. Uso na lactação: foram detectados no colostro, significantes níveis de Rapifen quatro horas após a administração de 60 Ág/kg de Rapifen, não sendo detectada a droga após 28 horas. Efeitos sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas: o paciente só poderá dirigir carros e operar máquinas quando um tempo suficiente tiver decorrido após a administração de Rapifen. As reações individuais são bastante variáveis. Em média, o paciente deve esperar de 3 a 6 horas após ter recebido doses de 1 a 3 ml e 12 a 24 horas após altas doses de infusão. Uso pediátrico: em crianças a dose deve ser aumentada devido ao menor volume de distribuição e a meia-vida mais curta nestes pacientes.
Efeitos adversos e efeitos colaterais
Efeitos Colaterais de Rapifen
Depressão respiratória prolongada, parada respiratória, bradicardia, assistolia arrítmica e hipotensão. Outras reações adversas registradas incluem hipotensão leve e transitória, tonturas, náusea e vômito pós-operatório. Além destas, outras reações adversas relatadas com freqüência menor incluem: laringospasmo, broncospasmo, confusão no pós-operatório, cefaléia, calafrios, euforia no pós-operatório, hipercapnia, dor no local da injeção, urticária e prurido.
Depressão respiratória prolongada, parada respiratória, bradicardia, assistolia arrítmica e hipotensão. Outras reações adversas registradas incluem hipotensão leve e transitória, tonturas, náusea e vômito pós-operatório. Além destas, outras reações adversas relatadas com freqüência menor incluem: laringospasmo, broncospasmo, confusão no pós-operatório, cefaléia, calafrios, euforia no pós-operatório, hipercapnia, dor no local da injeção, urticária e prurido.
Quais profissionais prescrevem Rapifen?
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