Piroxene - Informações, especialistas e perguntas frequentes

Uso de Piroxene

Indicações de Piroxene
Piroxicam é indicado no alívio dos sintomas agudos ou crônicos da artrite reumatóide, osteoartrite e espondilite anquilosante. Mostrou-se também eficaz no tratamento de distúrbios músculo-esqueléticos agudos, gota aguda, dor pós-traumática e pós-operatória. Está também indicado para o tratamento da dismenorréia primária em pacientes maiores de 12 anos.


Contra-Indicações de Piroxene
Não deve ser usado em pacientes que tenham previamente demonstrado hipersensibilidade à droga. Existe potencial de sensibilidade cruzada ao ácido acetilsalicílico e a outras drogas antiinflamatórias não esteroidais. Contra-indicado para pacientes que desenvolvam asma, rinite, angioedema ou urticária após o uso de ácido acetilsalicílico ou outros antiinflamatórios não esteroidais, assim como para pacientes com úlcera péptica ativa e hemorragia digestiva alta.


Precauções especiais

Características
Piroxicam pertence à classe química dos antiinflamatórios não esteroidais. Piroxicam tem mostrado propriedades antiinflamatória, analgésica e antipirética em animais. Edema, eritema, proliferação tissular, febre e dor podem ser inibidos em animais de laboratório com a administração de piroxicam. O mecanismo de ação ainda não é totalmente conhecido, mas estudos "in vivo" e "in vitro" têm mostrado que o piroxicam age inibindo a síntese de prostaglandinas e de outros mediadores da inflamação. Foi estabelecido que o piroxicam não atua pela estimulação do eixo pituitário-adrenal. Piroxicam é bem absorvido por administração oral. A meia-vida plasmática é de aproximadamente 50 horas no homem e concentrações plasmáticas estáveis são mantidas durante o dia através da posologia de dose única diária. A maioria dos pacientes se aproximam dos níveis plasmáticos estáveis dentro de 7 a 12 dias. Piroxicam é metabolizado no fígado por hidroxilação e conjugação com o ácido glicurônico, sendo excretado na urina e nas fezes. Menos que 5% da dose diária é excretada inalterada. Doses de 20 mg/dia revelam um efeito terapêutico comparável às doses terapêuticas de ácido acetilsalicílico, com mais baixa incidência de efeitos gastrintestinais.


Como Usar (Posologia)
Na artrite reumatóide, osteoartrite e espondilite anquilosante A dose inicial recomendada é de 20 mg em dose única diária. A maioria dos pacientes serão mantidos com 20 mg ao dia. Distúrbios músculo-esqueléticos agudos Deve-se iniciar com 40 mg ao dia nos dois primeiros dias, em dose única ou fracionada. Para os restantes dos 7 a 14 dias do tratamento, a dose deve ser reduzida para 20 mg ao dia. Gota aguda Iniciar com única dose de 40 mg ao dia, seguida nos próximos 4 a 6 dias por 40 mg ao dia, em dose única ou fracionada. Piroxicam não é indicado para o tratamento prolongado da gota. O uso de piroxicam no tratamento da gota não corrige a hiperuricemia, que não deve ser esquecida, mesmo que o uso da medicação diminua a incidência ou a serenidade dos ataques agudos recorrentes. Dor pós-traumática e pós-operatória Iniciar com 20 mg/dia em dose única. Em casos onde se deseja um efeito mais rápido, pode-se iniciar com 40 mg/dia nos dois primeiros dias, em dose única ou fracionada. Posteriormente, a dose deve ser reduzida a 20 mg/dia. Dismenorréia primária Iniciar logo no início dos sintomas com 40 mg em dose única diária, nos dois primeiros dias do período menstrual e, se necessário, 20 mg nos 3º, 4º e 5º dias.


Cuidados de Administração
PIROXENE® (piroxicam) comprimidos revestidos deve ser preferencialmente administrado após as refeições, com alimento ou com antiácidos, para reduzir a irritação gastrintestinal, especialmente durante o uso prolongado. Entretanto, para acelerar a absorção, quando um efeito inicial é necessário, a medicação deve ser dada preferencialmente 30 minutos antes das refeições ou pelo menos duas horas após. É recomendado que a medicação seja tomada com um copo cheio de água e que o paciente permaneça na posição ereta por 15 a 30 minutos após a administração. Estas medidas podem reduzir o risco do medicamento alojar-se no esôfago, já que têm sido relatados irritação esofageana prolongada e dificuldade na deglutição em pacientes que recebem AINEs. É importante observar que a dose total diária administrada com PIROXENE® (piroxicam), não deve exceder a dose máxima total recomendada para cada indicação.


Informações ao Paciente
Ação esperada do medicamento: o piroxicam tem mostrado propriedades antiinflamatória, analgésica e antipirética. Cuidados de armazenamento: manter o medicamento à temperatura ambiente (15ºC a 30ºC), em local seco e proteger da luz. Prazo de validade: PIROXENE® Comprimidos Revestidos possui prazo de validade de 36 meses a partir da data de fabricação. Não utilize o medicamento após o vencimento do prazo de validade pois sua ação pode estar diminuída. Gravidez e lactação: a segurança para o uso deste medicamento ou outro à base de piroxicam em pacientes durante a gravidez e no período de amamentação ainda não foi estabelecida. Portanto, informe seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término. Informar ao médico se está amamentando. Cuidados na administração/Interrupção do tratamento: o produto deve ser administrado de preferência após as refeições. Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico. Reações adversas: informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis, como: náuseas, vômitos, dor abdominal, diarréia, azia e manifestações alérgicas. "TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DE CRIANÇAS". Ingestão concomitante com outras substâncias: este medicamento, assim como outros à base de piroxicam, não deve ser usado concomitantemente com o ácido acetilsalicílico ou outros produtos antiinflamatórios. Contra-indicações e precauções: este medicamento, assim como outros à base de piroxicam, não deve ser usado por pacientes portadores de úlcera péptica, alérgicos ao ácido acetilsalicílico ou outra substância antiinflamatória não esteroidal nem em pacientes portadores de asma, rinite ou reações alérgicas causadas por drogas antiinflamatórias. Recomenda-se precaução no uso deste medicamento ou outro à base de piroxicam em pacientes com sintomas digestivos, doenças renais, hepáticas e cardíacas. Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início ou durante o tratamento. "NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE".


Interações Medicamentosas
Piroxicam possui uma alta ligação protéica e assim pode deslocar outras drogas que se ligam às proteínas. O médico deve estar atento para alterações na posologia quando administrar piroxicam a pacientes em uso de anticoagulantes do tipo cumarínico ou outras drogas que também se ligam fortemente às proteínas. Os níveis plasmáticos de piroxicam diminuem aproximadamente 80% de seus valores normais quando administrado juntamente com o ácido acetilsalicílico. O uso concomitante de antiácidos não interfere com os níveis plasmáticos de piroxicam. Com o uso de antiinflamatórios não esteroidais, incluindo piroxicam, tem sido relatado aumento dos níveis plasmáticos de lítio. Recomenda-se que estes níveis sejam controlados desde o início do tratamento, ajustando ou descontinuando a medicação se necessário.


Laboratório
Solvay Farma Ltda.
Remédios da mesma Classe Terapêutica A.a.s., Acetofen, Algifen, Alginac, Analgex
Remédios que contém o mesmo Princípio Ativo Feldene, Feldox, Feldran, Flamostat, Inflanan


Pacientes Idosos
Estes pacientes têm maior risco de apresentar uma descompensação renal característica, que é reversível após a interrupção da terapêutica com antiinflamatórios não esteroidais. As doses devem ser reduzidas e os pacientes devem ser cuidado- samente assistidos (ver Precauções e Advertências). Reg. MS-1.0082.0032 Farm. Resp.: Dr. José de Andrade - CRF-SP nº 6369 "VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA". Nº de lote, data de fabricação e de validade: vide cartucho e/ou rótulo. LABORATÓRIOS SINTOFARMA S/A Uma Empresa do Grupo Solvay Pharmaceuticals Rua Salvador Branco de Andrade, 93 Taboão da Serra - SP - Indústria Brasileira CNPJ: 60.499.639/0001-95 SAC: 0800-141500


Precauções e Advertências
Úlcera péptica, perfuração e sangramento gastrintestinal às vezes severos e em alguns casos fatais têm sido relatados em pacientes que receberam piroxicam. Se piroxicam for administrado a pacientes com história de doença gastrintestinal alta, o paciente deve estar sob supervisão rigorosa do médico. Em estudos clínicos, a incidência da úlcera péptica com a dose máxima recomendada de piroxicam (20 mg/dia) foi de 0,8%. O uso de doses acima da recomendada está associado com a maior incidência de irritação gastrintestinal e úlceras. Embora não tenham sido constatados efeitos teratogênicos nos estudos em animais, a segurança para o uso de piroxicam durante a gravidez ou no período de lactação não foi ainda estabelecida. Semelhante a outras drogas que inibem a síntese e liberação de prostaglandinas, piroxicam aumentou a incidência de distócia e retardo do parto em animais quando foi administrado até o final da gravidez. Os antiinflamatórios não esteroidais são também reconhecidos como indutores do fechamento do "ductus arteriosus" em crianças. A posologia e indicações para o uso em crianças não foram ainda estabelecidas. Assim como outros antiinflamatórios não esteroidais, a administração prolongada em animais resultou em necrose da papila renal e outras patologias renais. Em humanos foram relatados casos de nefrite intersticial aguda com hematúria, proteinúria e ocasionalmente síndrome nefrótica. Os antiinflamatórios não esteroidais inibem a síntese de prostaglandinas renais, que desempenham um papel de suporte na manutenção da perfusão renal em pacientes cujo fluxo sangüíneo renal está diminuído. Nestes pacientes, a administração dos antiinflamatórios não esteroidais pode precipitar uma descompensação renal carac- terística, que é reversível após a interrupção da terapêutica. Pacientes com maior risco desta reação são aqueles com função renal prejudicada, insuficiência cardíaca, disfunção hepática, aqueles em uso de diuréticos e os idosos. Devido a grande excreção renal de piroxicam e seus produtos de biotransformação, doses mais baixas devem ser administradas em pacientes com disfunção renal e estes devem ser cuidadosamente assistidos. Embora outros antiinflamatórios não esteroidais não tenham os mesmos efeitos diretos sobre as plaquetas como o ácido acetilsalicílico, todas as drogas que inibem a síntese das prostaglandinas interferem na função plaquetária em algum grau; portanto, pacientes que podem ser afetados por tal ação devem ser observados cuidadosamente durante a administração de piroxicam. Devido a relatos de alterações oculares com o uso de antiinflamatórios não esteroidais, recomenda-se que pacientes que desenvolvam estas queixas durante o tratamento submetamse a uma avaliação oftalmológica. Assim como ocorre com outros antiinflamatórios não esteroidais, elevações de um ou mais dos testes hepáticos podem ocorrer em mais de 15% dos pacientes. Estas anormalidades podem progredir, permanecer estáveis ou serem transitórias com a terapia continuada. A TGP é o indicador mais sensível de disfunção hepática. Elevações significativas do TGO ou TGP ocorreram em estudos clínicos em menos de 1% dos pacientes. Em pacientes com disfunção hepática, piroxicam deve ser administrado com cautela. Embora raras, reações hepáticas graves foram relatadas com o uso de piroxicam, incluindo icterícia e casos fatais de hepatite. Logo, se os testes de função hepática pioram, piroxicam deve ser interrompido. Embora não ocorra aumento da perda sangüínea nas fezes devido a irritação gastrintestinal com a dose recomendada (20 mg/dia), foi observada a redução de hemoglobina e hematócrito em 4% dos pacientes tratados com piroxicam. Edema periférico foi observado em aproximadamente 2% dos pacientes tratados. Portanto, piroxicam deve ser usado com cautela em pacientes com insuficiência cardíaca, hipertensão ou outras condições que predispõem à retenção de líquidos. Aviso: "ESTE PRODUTO CONTÉM O CORANTE AMARELO DE TARTRAZINA QUE PODE CAUSAR REAÇÕES DE NATUREZA ALÉRGICA, ENTRE AS QUAIS ASMA BRÔNQUICA, ESPECIALMENTE EM PESSOAS ALÉRGICAS AO ÁCIDO ACETIL SALICÍLICO."


Superdosagem
Para o tratamento de superdosagem é necessário levar em conta a longa meia-vida plasmática do piroxicam. A falta de experiência com a superdosagem aguda impede a caracterização de seqüelas e recomendação de antídoto eficaz. Supõe-se contudo, que as condutas de esvaziamento gástrico e terapia de suporte sejam eficazes. O uso de carvão ativado pode reduzir a absorção de piroxicam.


Efeitos adversos e efeitos colaterais

Efeitos Colaterais de Piroxene
A incidência de reações adversas é baseada em pesquisas clínicas. Aproximadamente 30% de todos os pacientes que receberam doses diárias de 20 mg experimentaram efeitos colaterais. Sintomas gastrintestinais são os mais freqüentemente encontrados, mas na maioria dos casos não interferem no curso do tratamento. Estas reações incluem: estomatites, anorexia, desconforto epigástrico, náuseas, constipação, desconforto abdominal, flatulência, diarréia, dor abdominal e indigestão. Dos pacientes que experimentaram efeitos colaterais gastrintestinais, aproximadamente 5% interromperam o tratamento com uma incidência total de úlcera péptica de aproximadamente 1%. Outras reações gastrintestinais ocorreram com menor freqüência, tais como: disfunção hepática, vômitos, hematemese, melena, sangramentos gastrintestinais, perfuração e ulceração, boca seca. Podem ocorrer efeitos sobre o SNC tais como tontura, sonolência, cefaléia, vertigem e outros menos freqüentes como depressão, insônia, nervosismo, alucinação, alterações de humor, pesadelos, confusão mental e parestesias. Edema dos olhos, visão turva e irritações ocorrem menos freqüentemente. Reações dérmicas de hipersensibilidade na forma de "rash" cutâneo e prurido podem ocorrer. Menos freqüentemente podem aparecer sudorese, eritema, descamação, dermatite esfoliativa, eritema multiforme, necrólises epidérmicas tóxicas, síndrome de Stevens-Johnson, reações vesículo-bolhosas e reações fotoalérgicas da pele. Pode ocorrer diminuição na hemoglobina e no hematócrito, anemia, leucopenia, eosinofilia e com menos freqüência trombocitopenia, petéquias, equimose, depressão da medula óssea incluindo anemia aplástica e epistaxe. Efeitos relacionados ao sistema cardiovascular e respiratório podem ocorrer, tais como edema e menos freqüentemente hipertensão, piora do quadro de insuficiência cardíaca congestiva e da angina, palpitações e dispnéia. Alterações metabólicas como hipoglicemia, hiperglicemia, aumento ou diminuição do peso podem ser raramente observadas. Também podem ser observadas reações de hipersensibilidade como anafilaxia, broncoespasmo, urticária/angioedema, vasculites e doenças do soro. Casos esporádicos de anticorpos antinucleares (ANA) têm sido relatados. Pode ocorrer elevação da creatinina e raramente disúria.


Perguntas sobre Piroxene

Nossos especialistas responderam a 3 perguntas sobre Piroxene

Voltaren e Piroxene pertencem a mesma classe de medicamentos, todos dois são aintiinflamatorios não hormonais; penso que não seria de muito valor trocar um pelo o outro. Seria interessante conversar…

A pergunta não está clara. Contudo, se a intenção foi perguntar se vale a pena usar um medicamento, sabendo que os riscos de eventos adversos (ou efeitos colaterais) graves são altos, a resposta…

A Hérnia de Disco é uma das afecções frequentes da coluna vertebral.
A clinica e os sintomas com o exame de Ressonância magnética se torna esclarecedor
para a conduta terapêutica.

Quais profissionais prescrevem Piroxene?


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