Pantomicina - Informações, especialistas e perguntas frequentes

Uso de Pantomicina

Indicações de Pantomicina
Infecções causadas por germes sensíveis à eritromicina.


Contra-Indicações de Pantomicina
Pacientes com hipersensibilidade conhecida à eritromicina.


Precauções especiais

Como Usar (Posologia)
Adultos: em casos de infecções leves ou moderadas a dosagem habitual é de 250 mg a cada 6 horas ou 500 mg a cada 12 horas, em jejum ou imediatamente antes das refeições. Para infecções mais severas, 500 mg a cada 6 horas é recomendável. A dose pode ser aumentada até 4 g ou mais ao dia, segundo a gravidade da infecção. Crianças: idade, peso e grau da infecção são critérios importantes a serem observados para se determinar uma posologia correta. Em caso de infecção leve a moderada a dosagem recomendada é de 30 a 50 mg/kg/dia, divididos em 3 ou 4 doses. Para o tratamento de infecções mais severas a dose total diária pode ser duplicada. Na profilaxia contínua por infecções estreptocócicas em pacientes com febre reumática, a dose é de 250 mg, 2 vezes ao dia. Na profilaxia contra endocardite bacteriana manter 8 doses. Na profilaxia contra endocardite bacteriana em pacientes com cardiopatia congênita ou reumática ou valvulopatia adquirida, procedimentos dentários ou cirúrgicos no trato respiratório superior, ministrar 1 g (20 mg/kg para crianças) por via oral em uma e meia a duas horas antes do procedimento, ou então, 500 mg (10 mg/kg para crianças) por via oral a cada 6 horas por 8 doses. Para conjuntivite em recém-nascidos causadas por C. trachomatis a dose oral é de 500 mg, 4 vezes ao dia, por 2 semanas. Para pneumonia causada por C. trachomatis recomenda-se 500 mg, 4 vezes ao dia, por 3 semanas. Para infecções urogenitais durante a gravidez causada por C. trachomatis a dose é de 500 mg, 4 vezes ao dia, por 7 dias. Para as mulheres que não tolerarem essa posologia, diminuir a dose para 250 mg, 4 vezes ao dia, durante 14 dias. Para adultos com infecção uretral, endocervical ou retal causadas por C. trachomatis, a dose oral indicada é de 500 mg, 4 vezes ao dia, durante 7 dias. No tratamento da sífilis primária a dose recomendada é de 500 mg, 4 vezes ao dia, por um período de 10 a 15 dias. Para o tratamento da sífilis tardia (mais de 1 ano de duração e com lesões cardiovasculares): 2 g administrados diariamente em doses divididas, por um período superior a 30 dias. No tratamento da amebíase intestinal, a dose para adulto é de 250 mg, 4 vezes ao dia, durante 10 a 14 dias; para crianças a dose recomendada é de 30 a 50 mg/kg/dia, dividida em 4 administrações, durante 10 a 14dias. Para uso em coqueluche, a dose recomendada é de 40 a 50 mg/kg/dia, dividida em 4 administrações, por um período de 5 a 14 dias. Na profilaxia contra endocardite bacteriana, manter 8 doses. Para o tratamento da doença do legionário: embora as doses diárias não tenham sido totalmente estabelecidas, estudos clínicos recomendam de 1 a 4 g/dia em administrações divididas. - Superdosagem: relatos indicam que a ingestão de altas doses de eritromicina pode produzir graves efeitos gastrintestinais. Reações alérgicas acompanhadas de superdosagem podem ser tratadas com a eliminação rápida da droga não absorvida e medidas de suporte. Os níveis séricos de eritromicina não são significativamente alterados por hemodiálise peritoneal.


Laboratório
Abbott Labs. do Brasil Ltda.


Precauções
A eritromicina é metabolizada pelo fígado e excretada pelas vias biliares. Assim sendo, deve-se ter cautela na administração do antibiótico a pacientes com insuficiência da função hepática. - Gravidez e lactação: a eritromicina vem sendo usada desde 1952 e nenhum efeito teratogênico foi observado ou relatado. Apesar disso sua segurança durante gravidez não foi estabelecida, estando a critério do médico utilizá-la durante esse período, observando os riscos e benefícios à paciente. A eritromicina pode estar presente no leite materno. Tem sido relatado que a eritromicina atravessa a barreira placentária em humanos, mas os níveis plasmáticos fetais são geralmente baixos. Interações medicamentosas: recentes dados demonstram que pacientes tratados com altas doses de teofilina quando recebem eritromicina pode haver um aumento dos níveis séricos de teofilina podendo levar a um quadro de intoxicação. Experimentações in vitro demonstram que misturar eritromicina com clindamicina, lincomicina e cloranfenicol pode resultar em uma inibição competitiva. A administração concomitante de eritromicina e carbamazepina ou eritromicina e digoxina pode resultar na elevação dos níveis séricos desses agentes levando alguns pacientes a um quadro de intoxicação por digoxina ou carbamazepina. Pode ocorrer um aumento no tempo de protrombina quando se utiliza algum antibiótico, entre eles a eritromicina, concomitantemente com anticoagulantes orais. Há relatos de que reações isquêmicas podem ocorrer quando se administra concomitantemente eritromicina e ergotamina.


Efeitos adversos e efeitos colaterais

Efeitos Colaterais de Pantomicina
Os efeitos adversos mais freqüentes dos preparados orais de eritromicina são gastrintestinais e são dose-relacionados. Eles incluem náuseas, vômitos, dor abdominal, diarréia e anorexia. Colite pseudomembranosa associada com a terapêutica de eritromicina tem sido raramente relatada. Durante terapêuticas prolongadas ou repetidas com antibióticos, existe a possibilidade de um crescimento excessivo de bactérias ou fungos não suscetíveis. Se tal ocorrer, a droga deve ser suspensa e terapêutica apropriada instituída. Leves reações alérgicas, como urticária e outras erupções da pele, têm ocorrido. Têm sido comunicadas reações severas, incluindo anafilaxia. Relatos ocasionais de arritmias cardíacas, tais como, taquicardia ventricular, têm sido feitos em pacientes que recebiam terapêutica com eritromicina. Efeitos colaterais sobre o sistema nervoso central, incluindo convulsões, alucinações, confusão e vertigens, têm sido descritos ocasionalmente; entretanto, uma relação causa/efeito não foi estabelecida.


Perguntas sobre Pantomicina

Nossos especialistas responderam a 2 perguntas sobre Pantomicina

A medicação que compõe a pantomicina é a eritromicina, um macrolídeo.

A eritromicina é classe B em gestantes, e não há trabalhos que contra-indiquem seu uso durante amamentação. Porém, como qualquer antibiótico, deve ser usado somente com prescrição médica e se…

Quais profissionais prescrevem Pantomicina?


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