Oncovin - Informações, especialistas e perguntas frequentes

Uso de Oncovin

Indicações de Oncovin
Leucemia aguda. Demonstrou também ser útil em combinação com outros agentes oncolíticos na doença de Hodgkin, linfomas malignos não Hodgkin (tipos linfocíticos, de células mistas, histiocíticos, não diferenciados, nodulares e difusos), rabdomiossarcoma, neuroblastoma, tumor de Wilms, sarcoma osteogênico, micoses fungóides, sarcoma de Ewing, câncer de seio, melanoma maligno, carcinoma oat-cell do pulmão e tumores ginecológicos da infância. Nos últimos anos, foram desenvolvidos esquemas de múltiplas drogas para o tratamento de uma variedade de doenças malignas em crianças. Pacientes pediátricos com neuroblastoma, sarcoma osteogênico, sarcoma de Ewing, rabdomiossarcoma, tumor de Wilms, doença de Hodgkin, linfomas não Hodgkin, carcinoma embrionário dos ovários e rabdomiossarcoma do útero devem ser considerados candidatos para o tratamento poliquimioterápico. Requer-se uma estreita cooperação entre os oncologistas, pediatras, radiologistas e cirurgiões, a fim de que sejam alcançados os melhores resultados possíveis. Pacientes com púrpura trombocitopênica idiopática verdadeira, refratária à esplenectomia e ao tratamento a curto prazo com esteróides adrenocorticais, poderão responder ao sulfato de vincristina; porém, a droga não é recomendada como tratamento primário dessa doença. Doses semanais recomendadas de sulfato de vincristina, administradas por 3 a 4 semanas, produziram remissões permanentes em alguns pacientes. Se os pacientes não responderem após 3 a 6 doses, é improvável que haja qualquer resultado benéfico com doses adicionais.


Contra-Indicações de Oncovin
Pacientes com a forma desmielinizante da síndrome de Charcot-Marie-Tooth não devem receber o sulfato de vincristina. Deve ser dada cuidadosa atenção às condições mencionadas na seção advertências e precauções. - Advertências: atenção: o sulfato de vincristina deve ser administrado por profissional experiente. É extremamente importante certificar-se de que a agulha ou o cateter estejam corretamente colocados na veia, antes que qualquer quantidade de vincristina seja injetada. A ocorrência de extravasamento nos tecidos adjacentes, durante a administração intravenosa do sulfato de vincristina, poderá causar considerável irritação. Se ocorrer extravasamento, a injeção deverá ser interrompida imediatamente e qualquer porção restante da dose deverá ser então injetada em outra veia. A injeção local de hialuronidase e a aplicação de calor moderado na área de extravasamento ajudam a dispersar a droga, diminuindo o desconforto e a possibilidade de celulite. A administração intratecal é fatal. Exclusivamente para uso intravenoso. As seringas contendo este produto devem ser rotuladas com: não remova este rótulo até o momento da injeção. A administração intratecal é fatal - exclusivamente para uso intravenoso. As seringas rotuladas devem ser embrulhadas e o embrulho rotulado com: não remova esta embalagem até o momento da injeção. A administração intratecal é fatal. Exclusivamente para uso intravenoso. O tratamento de pacientes nos quais ocorreu acidentalmente a administração intratecal de Oncovin, incluindo remoção imediata de líquido cefalorraquiano e lavagem com lactato de Ringer, bem como com outras soluções, não evitou a paralisia e a morte. Em um caso, a paralisia progressiva em um adulto foi estabilizada pelo seguinte tratamento, iniciado imediatamente após a injeção intratecal: remoção máxima possível do líquido cefalorraquiano, que pôde ser retirado com segurança através de punção lombar. O espaço subaracnóide foi lavado com solução de lactato de Ringer, infundida continuamente através de um cateter em um ventrículo cerebral lateral, na velocidade de 150 ml/hora. O líquido foi removido através de punção lombar. Assim que possível, foram infundidos, através de cateter ventricular cerebral, 25 ml de plasma fresco congelado, diluídos em um litro de solução de lactato de Ringer, numa velocidade de 75 ml/hora, com remoção através da punção lombar. A velocidade de infusão foi ajustada para manter um nível de proteína no líquido cefalorraquiano de 150 mg/dl. Foram administrados 10 g de ácido glutâmico, por via intravenosa, por 24 horas, seguidos por 500 mg, por via oral, 3 vezes ao dia durante um mês ou até a estabilização da disfunção neurológica. O papel do ácido glutâmico nesse tratamento não é conhecido e pode não ser essencial. Uso na gravidez: o sulfato de vincristina pode causar dano fetal quando administrado a pacientes grávidas. Não há estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas. Se esta droga for usada durante a gravidez ou se a paciente ficar grávida enquanto estiver recebendo esta droga, deverá ser alertada do risco potencial ao feto. Mulheres com capacidade reprodutiva potencial devem ser aconselhadas a evitar a gravidez.


Precauções especiais

Como Usar (Posologia)
Este produto é para uso exclusivamente intravenoso. A neurotoxicidade parece estar relacionada com a dose. Deve-se tomar cuidado extremo no cálculo da dose e administração de sulfato de vincristina, uma vez que a superdosagem poderá ocasionar acidentes muito graves ou mesmo fatais. Informação especial: quando dispensar Oncovin em outro recipiente que não o original, é imperativo que o mesmo seja embrulhado e que o embrulho seja rotulado com os seguintes dizeres: não remova o embrulho até o momento da injeção. A administração intratecal é fatal. Somente para uso intravenoso (ver Advertências). Uma seringa contendo uma dose específica deve ser rotulada com um rótulo adesivo, com a seguinte frase: A administração intratecal é fatal. Somente para uso intravenoso. - Atenção: é extremamente importante que a agulha ou o cateter estejam corretamente posicionados na veia, antes que qualquer quantidade de vincristina seja injetada. A ocorrência de extravasamento nos tecidos adjacentes, durante a administração intravenosa de sulfato de vincristina, poderá causar considerável irritação local. Se ocorrer extravasamento, a injeção deverá ser imediatamente suspensa, e qualquer porção restante da dose deverá ser então injetada em outra veia. A injeção local de hialuronidase e a aplicação de calor moderado na área de extravasamento ajudam a dispersar a droga no tecido subcutâneo, diminuindo o desconforto e a possibilidade de celulite. O sulfato de vincristina deve ser administrado através de venóclise ou cateter intacto, e deve-se tomar cuidado para que não haja vazamentos ou edema local durante a administração da mesma. A solução pode ser injetada diretamente na veia ou no conector de borracha do tubo de infusão intravenosa em curso. A injeção da solução de sulfato de vincristina deve ser completada dentro de 1 minuto. A droga é administrada por via intravenosa e em intervalos semanais. O sulfato de vincristina deve ser reconstituído com o diluente fornecido (cloreto de sódio em solução bacteriostática), exceto quando for usado em recém-nascidos. A solução resultante pode ser armazenada em geladeira por 14 dias, sem perda significante de potência. O sulfato de vincristina também pode ser diluído em água estéril ou soro fisiológico. Qualquer que seja o diluente usado, a concentração final recomendada é de 0,01 a 1,0 mg/ml. Para administração a recém-nascidos, o sulfato de vincristina deve ser diluído com água estéril ou soro fisiológico. A dose usual de sulfato de vincristina para crianças é de 2 mg/m2. Para crianças pesando 10 kg ou menos, a dose inicial deve ser de 0,05 mg/kg, administrada uma vez por semana. A dose usual de sulfato de vincristina para adultos é de 1,4 mg/m2. Uma redução de 50% na dose de sulfato de vincristina é recomendada para pacientes com bilirrubina sérica direta acima de 3 mg/100 ml. O sulfato de vincristina não deve ser administrado a pacientes enquanto estejam recebendo radioterapia, com janela hepática. Quando usado em combinação com L-asparaginase, o sulfato de vincristina deve ser administrado 12 a 24 horas antes dessa enzima para diminuir a toxicidade. A administração de L-asparaginase antes do sulfato de vincristina pode reduzir o clearance hepático do sulfato de vincristina. - Superdosagem: as reações adversas após o uso de sulfato de vincristina são doses-dependente. Em crianças menores de 13 anos ocorreu morte, após doses de sulfato de vincristina 10 vezes a dose recomendada. Podem ocorrer sintomas graves nesse grupo de pacientes após doses de 3 a 4 mg/m2. Pacientes adultos podem apresentar sintomas graves após doses únicas de 3 mg/m2 ou mais. Portanto, após a administração de doses mais altas do que as recomendadas, os pacientes podem sofrer reações adversas de maneira exagerada. O tratamento de apoio deve incluir: prevenção das reações adversas resultantes da síndrome de secreção inadequada de hormônio antidiurético (tratamento preventivo, incluindo restrição da ingestão de líquidos e talvez o uso de um diurético agindo sobre a função da alça de Henle e do túbulo distal); administração de anticonvulsivantes; uso de enemas ou catárticos para prevenir íleo paralítico (em alguns casos, a descompressão do trato gastrintestinal poderá ser necessária); monitoração do sistema cardiovascular, e hemogramas diários para orientação na possível necessidade de transfusão. Relatos de casos isolados sugerem que o ácido folínico pode ser útil no tratamento em humanos que tenham recebido uma superdosagem de sulfato de vincristina. Um esquema sugerido é administrar 100 mg de ácido folínico, por via intravenosa, a cada 3 horas por 24 horas e depois a cada 6 horas por no mínimo 48 horas. Teoricamente (com base nos dados farmacocinéticos), os níveis teciduais de sulfato de vincristina são previstos de permanecerem significativamente elevados por no mínimo 72 horas. O tratamento com ácido folínico não elimina a necessidade das medidas de apoio acima mencionadas. A maior parte de uma dose intravenosa de sulfato de vincristina é excretada na bile após uma rápida ligação tecidual. Uma vez que somente uma quantidade muito pequena do produto aparece no líquido dialisado, a hemodiálise parece não ser de utilidade em casos de superdosagem. Um aumento na gravidade das reações adversas pode ocorrer em pacientes com doença hepática capaz de diminuir a excreção biliar do produto. Não há dados clínicos publicados sobre o uso da colestiramina como um antídoto em humanos. Não há dados clínicos publicados sobre as conseqüências da ingestão oral da vincristina. Se ocorrer ingestão oral, o estômago deve ser esvaziado, seguido da administração oral de carvão ativado e de um catártico.


Laboratório
Eli Lilly do Brasil Ltda.
Remédios da mesma Classe Terapêutica Aredia, Blenoxane, Cisplatina (genérico), Efurix, Elspar
Remédios que contém o mesmo Princípio Ativo Vincizina*cs, Vincristina


Precauções
Gerais: a nefropatia úrica aguda, que pode ocorrer após administração de drogas oncolíticas, foi também relatada com o uso de sulfato de vincristina. Na presença de leucopenia ou de uma infecção complicada, a administração de uma dose subseqüente de sulfato de vincristina requer cuidadosa consideração. Se for diagnosticada leucemia no sistema nervoso central, outras drogas poderão ser necessárias, visto que o sulfato de vincristina parece não atravessar a barreira hemato-encefálica em quantidades adequadas. Especial atenção deverá ser dada à posologia e às reações adversas neurológicas, se o sulfato de vincristina for administrado a pacientes com doença neuromuscular preexistente, e também quando estiverem sendo usadas outras drogas com potencial neurotóxico. Foi relatado o aparecimento de dispnéia aguda e broncospasmo grave após administração dos alcalóides da vinca. Essas reações apareceram com mais freqüência quando os alcalóides da vinca foram usados em combinação com a mitomicina-c e podem requerer tratamento agressivo, particularmente quando houver patologia pulmonar preexistente. O início pode ocorrer dentro de minutos, ou várias horas após a injeção dos alcalóides da vinca, e até 2 semanas após a dose de mitomicina-C. Pode ocorrer dispnéia progressiva, requerendo terapia crônica. O sulfato de vincristina não deve ser readministrado nestes casos. Deve-se ter cuidado para evitar a contaminação dos olhos com a solução de sulfato de vincristina usada clinicamente. Se houver uma contaminação acidental, poderá ocorrer irritação grave (ou até mesmo ulceração da córnea, se a droga for liberada sob pressão). O olho atingido deverá ser imediata e vigorosamente lavado com água. Testes de laboratório: devido à toxicidade clínica dose-limitante ser manifestada como neurotoxicidade, é necessária a avaliação clínica (história e exames físicos) para detectar a necessidade de modificação da dose. Após a administração de sulfato de vincristina, alguns pacientes podem ter uma queda na contagem de leucócitos ou de plaquetas, particularmente quando a terapia anterior ou a própria doença reduziu a função da medula óssea. Portanto, um hemograma completo deve ser feito antes da administração de cada dose. Também pode ocorrer uma elevação aguda do ácido úrico sérico durante a indução de remissão na leucemia aguda; assim sendo, tais níveis devem ser determinados freqüentemente durante as primeiras 3 a 4 semanas de tratamento ou devem ser tomadas medidas adequadas para prevenir a nefropatia úrica. O laboratório que estiver fazendo os testes deve ser consultado quanto à variação de valores normais para esses metabólitos. Carcinogênese, mutagênese e danos à fertilidade: os testes de laboratório tanto in vivo quanto in vitro não demonstraram conclusivamente se esta droga é mutagênica. A fertilidade após o tratamento isolado com sulfato de vincristina não foi estudada em humanos. Relatórios clínicos em pacientes de ambos os sexos que receberam a poliquimioterapia, incluindo o sulfato de vincristina, indicam que pode ocorrer azoospermia e amenorréia em pacientes pós-púberes. A recuperação ocorreu muitos meses após o término da quimioterapia, em alguns pacientes, mas não em todos. Quando o mesmo tratamento é administrado a pacientes pré-púberes, a possibilidade de ocorrer azoospermia e amenorréia permanentes é mais remota. Pacientes que receberam quimioterapia com sulfato de vincristina combinado com drogas anticâncer conhecidamente carcinogênicas, desenvolveram doenças malignas secundárias. A contribuição do sulfato de vincristina nessa associação não foi determinada. Mães lactantes: não se sabe se esta droga é excretada no leite humano. Devido a muitas drogas serem excretadas no leite humano e ao potencial do sulfato de vincristina em causar reações adversas graves nos lactentes, deve-se tomar a decisão de descontinuar a amamentação ou o tratamento com sulfato de vincristina, levando-se em consideração a importância da droga para a mãe. - Interações medicamentosas: o sulfato de vincristina não deve ser diluído em soluções que aumentem ou diminuam o pH além da faixa de 3,5 a 5,5. Não deve ser misturado com qualquer outra solução intravenosa que não seja soro fisiológico ou glicosado. Quando a solução e o frasco permitirem, os produtos parenterais devem ser inspecionados visualmente quanto a partículas e descoloração da solução, antes da administração. Foi relatado que, durante a administração simultânea, oral ou intravenosa, de fenitoína e combinações quimioterápicas de antineoplásicos, incluindo o sulfato de vincristina, houve redução nos níveis sangüíneos do anticonvulsivante e aumento na freqüência e intensidade de convulsões. O ajuste de dose deve ser feito baseado na monitoração dos níveis sangüíneos da fenitoína. A contribuição do sulfato de vincristina nesta interação não é certa. A interação pode resultar da absorção reduzida de fenitoína e de um aumento do seu metabolismo e eliminação. Deve-se tomar cuidado com pacientes que estejam tomando medicamentos que inibem o metabolismo de drogas pelas isoenzimas hepáticas citocromo P450 na subfamília cyp3a, e pacientes com disfunção hepática. Foi relatado que a administração concomitante de sulfato de vincristina com itraconazol (um conhecido inibidor do metabolismo) causou início prematuro e/ou aumento da gravidade dos efeitos colaterais neuromusculares. Presume-se que esta interação esteja relacionada com a inibição do metabolismo da vincristina. Quando os alcalóides da vinca foram usados em combinação com a mitomicina-C, as reações de dispnéia aguda e broncospasmo grave foram mais freqüentes.


Efeitos adversos e efeitos colaterais

Efeitos Colaterais de Oncovin
Hipersensibilidade: raros casos de reações tipo alérgicas, tais como, anafilaxia, erupção e edema, temporariamente relacionadas à terapia com vincristina, foram relatados em pacientes recebendo vincristina como parte da poliquimioterapia. Gastrintestinais: têm ocorrido constipação, cólicas abdominais, perda de peso, náuseas, vômitos, ulcerações orais, diarréia, íleo paralítico, necrose e/ou perfuração intestinal e anorexia. A constipação pode tomar a forma de bloqueio do colo ascendente e, no exame físico, o reto pode encontrar-se vazio. A dor da cólica abdominal, na presença do reto vazio, pode confundir o médico. Uma radiografia simples do abdômen é útil para demonstrar esta condição. Todos os casos responderam ao tratamento com laxativos e enemas. Recomenda-se um regime profilático rotineiro contra a constipação para todos os pacientes recebendo sulfato de vincristina. Pode ocorrer íleo paralítico, simulando o abdômen cirúrgico particularmente em crianças jovens. Este quadro reverte-se com a interrupção temporária do sulfato de vincristina, e com tratamento sintomático. Geniturinárias: foram relatadas poliúria, disúria e retenção urinária devido à atonia da bexiga. Outras drogas conhecidas por causarem retenção urinária (particularmente em idosos) devem, se possível, ser temporariamente suspensas durante os primeiros dias após a administração de sulfato de vincristina. Cardiovasculares: têm ocorrido hipertensão e hipotensão. As combinações de quimioterápicos que incluem o sulfato de vincristina, quando administradas a pacientes que foram previamente tratados com radioterapia do mediastino, estão associadas com doenças coronárias e infarto do miocárdio. A causalidade não foi estabelecida. Neurológicas: freqüentemente há uma seqüência no desenvolvimento das reações adversas neuromusculares. Inicialmente, são notadas apenas perda sensorial e parestesia. Continuando-se o tratamento, pode aparecer dor neurítica e posteriormente dificuldade motora. Não foi ainda relatada a existência de nenhuma droga que possa reverter as manifestações neuromusculares que podem acompanhar a terapia com sulfato de vincristina. Com a continuação do tratamento, têm sido relatadas perda dos reflexos tendinosos profundos, queda do pé, ataxia e paralisia. Na ausência de distúrbio motor, podem ocorrer sintomas associados a nervos cranianos, incluindo paresia isolada e/ou paralisia dos músculos controlados pelos nervos cranianos motores. Os músculos extra-oculares e laríngeos são os mais comumente envolvidos. Têm sido relatadas dores no maxilar, na faringe, nas glândulas parótidas, nos ossos, nas costas, nos membros inferiores e superiores, e mialgias; as dores nessas áreas podem ser graves. Foram ainda relatadas convulsões, freqüentemente associadas com hipertensão arterial, em poucos pacientes que estavam recebendo sulfato de vincristina. Diversos casos de convulsões seguidas por estado de coma foram descritos em crianças. Cegueira cortical transitória e atrofia óptica com cegueira também foram descritas. O tratamento com alcalóides da vinca raramente resultou em danos vestibulares e de audição no oitavo nervo craniano. Os sintomas incluem surdez parcial ou total, que pode ser transitória ou permanente, e dificuldades no equilíbrio, incluindo tontura, nistagmo e vertigem. Requer cuidado especial a administração do sulfato de vincristina, quando usado em combinação com outras drogas ototóxicas, como os oncolíticos contendo platina. Pulmonares: ver precauções. Endócrinas: raramente foram observadas ocorrências de uma síndrome atribuída à secreção inadequada do hormônio antidiurético, em pacientes tratados com sulfato de vincristina. Esta síndrome é caracterizada por uma elevada excreção urinária de sódio na presença de hiponatremia e na ausência de doença renal ou supra-renal, hipotensão, desidratação, azotemia e edema clínico. Com a restrição hídrica, ocorre melhora na hiponatremia e na perda renal de sódio. Hematológicas: o sulfato de vincristina parece não exercer qualquer efeito constante ou significativo sobre as plaquetas ou hemácias. Geralmente, a depressão grave da medula óssea não é o principal fator dose-limitante. Contudo, foram relatadas anemia, leucopenia e trombocitopenia. Trombocitopenia, se presente quando do início da terapia com o sulfato de vincristina, pode até mesmo melhorar antes do aparecimento de remissão medular. Pele: foram relatadas alopecia e erupções cutâneas. Outras: ocorreram febre e dor de cabeça.


Perguntas sobre Oncovin

Nossos especialistas responderam a 2 perguntas sobre Oncovin

O Oncovin é o nome comercial da Vincristina. O Oncovin é produzido pela ABL Brasil (Antibióticos do Brasil). Você pode entrar em contato diretamente com eles pelo site para saber qual fornecedor/distribuidor…

O oncovin, ou vincristina, é um quimioterápico bastante utilizado em uma série de doenças, como linfoma por exemplo.

A disposição

Dr. Tiago Biachi
Oncologista…

Quais profissionais prescrevem Oncovin?


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