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Uso de Mivacron
Indicações de MivacronAdjunto à anestesia geral para relaxar músculos esqueléticos e para facilitar a entubação traqueal e a ventilação mecânica. Essa formulação não contém agentes conservantes antimicrobianos, por isto destina-se ao uso em um único paciente.
Contra-Indicações ...maisde MivacronHipersensibilidade ao mivacúrio. Mivacron é contra-indicado em pacientes sabidamente homozigotos para o gene atipico da colinesterase plasmática. menos
Contra-Indicações ...maisde MivacronHipersensibilidade ao mivacúrio. Mivacron é contra-indicado em pacientes sabidamente homozigotos para o gene atipico da colinesterase plasmática. menos
Precauções especiais
Como Usar (Posologia)Mivacron não contém conservantes, por isto somente deve ser utilizado sob condições totalmente assépticas. Toda diluição deve ser efetuada imediatamente antes do uso e qualquer porção não utilizada da solução deve ser descartada. Cada ampola destina-se ao uso em um úni...maisco paciente. Injeção em adultos: Mivacron deve ser administrado em 5-15 segundos por injeção intravenosa. A dose média requerida para produzir 95% de supressão do nervo adutor do polegar quando avaliado por estimulação única do nervo ulnar (ED95) e de 0,07 mg/kg (faixa 0,06-0,09) em adultos recebendo anestesia geral com opiáceos. Recomenda-se uma faixa de dose inicial em bolus de 0,07 a 0,l5 mg/kg para adultos. Doses mais altas não são recomendadas. A duração do bloqueio neuromuscular é relacionada à dose. Doses de 0,07 e 0,15 mg/kg produzem bloqueio clinicamente eficaz por aproximadamente 10 a 15 minutos e 15 a 20 minutos respectivamente. Uma dose de 0,15 mg/kg produz boas a excelentes condições para entubação traqueal dentro de 2,5 minutos na maioria dos pacientes. O bloqueio total pode ser prolongado com a manutenção das doses de Mivacron. Cada dose de aproximadamente 0,1 mg/kg administrada durante anestesia geral com opiáceos fornece aproximadamente 15 minutos de bloqueio clinicamente eficaz adicional. Doses suplementares sucessivas não levam ao acúmulo do efeito de bloqueio neuromuscular. A ação bloqueadora neuromuscular no mivacúrio é potencializada pela anestesia com isoflurano ou enflurano. Se o estado de equilíbrio da anestesia com isoflurano ou enflurano estiver estabelecido, a dose inicial recomendada de Mivacron deve ser reduzida em até 25%. O halotano aparentemente tem um efeito mínimo de potencialização sobre o mivacúrio, e provavelmente a redução de dose não é necessária. Uma vez que a recuperação espontânea tenha se iniciado, deve estar completa em aproximadamente 15 minutos e é independente da dose administrada. O bloqueio neuromuscular produzido pelo mivacúrio pode ser revertido com doses padrão de agentes anticolinesterásicos. No entanto, pelo fato da recuperação espontânea após o mivacúrio ser rápida, a reversão pode não ser requerida rotineiramente, uma vez que diminui o tempo de recuperação em apenas 5-6 minutos. Infusão em adultos: pode-se utilizar Mivacron em infusão contínua para manter o bloqueio neuromuscular. A partir das primeiras evidências de recuperação espontânea após uma dose inicial de Mivacron, recomenda-se uma velocidade de infusão de 8 a 10 mcg/kg/min (0,5 a 0,6 mg/kg/h). A velocidade inicial de infusão deve ser ajustada de acordo com a resposta do paciente à estimulação de nervo periférico e critérios clínicos. Ajustes da velocidade de infusão devem ser feitos em incrementos de aproximadamente 1 mcg/kg/min. (0,06 mg/kg/h). Geralmente uma determinada taxa deve ser mantida por pelo menos 3 minutos antes que seja alterada. Em média, uma taxa de infusão de 6 a 7 mcg/kg/min irá manter o bloqueio neuromuscular na faixa de 89% a 99% por períodos prolongados em adultos recebendo anestesia geral com opiáceos. Deve-se considerar uma redução de até 40% da velocidade de infusão durante o estado de equilíbrio da anestesia com isoflurano ou enflurano. Com halotano, podem ser necessárias reduções menores da velocidade de infusão. A recuperação espontânea após a infusão de Mivacron independe da duração da infusão e compara-se a recuperação relatada para doses únicas. A infusão contínua de Mivacron não foi associada ao desenvolvimento de taquifilaxia ou bloqueio neuromuscular cumulativo. Mivacron pode ser utilizado para infusão sem diluição prévia. Mivacron é compatível com os seguintes fluidos de infusão: infusão intravenosa de cloreto de sódio (0,9% p/v); infusão intravenosa de glicose (5% p/v); infusão intravenosa de cloreto de sódio (0,18% p/v) e glicose (4% p/v); injeção de Ringer Lactato USP. Quando diluído com as soluções para infusão citadas acima na proporção de 1 mais 3 (ou seja, para obter 0,5 mg/ml), Mivacron mostrou-se química e fisicamente estável por, pelo menos, 48 horas a 30oC. No entanto, uma vez que o produto não contém conservantes antimicrobianos, a diluição deve ser feita imediatamente antes do uso, a administração deve começar o mais depressa possível após a diluição e qualquer solução restante deve ser descartada. Crianças entre 2 e 12 anos: Mivacron tem uma Ed95 maior (0,1 mg/kg), início de ação mais rápido, duração de ação clinicamente eficaz mais curta e recuperação espontânea mais rápida em crianças de 2 a 12 anos de idade do que em adultos. A faixa de dose inicial em bolus recomendada para crianças com idade entre 2 e 12 anos é de 0,1 a 0,2 mg/kg. Doses mais altas não são recomendadas. Quando administradas durante anestesia geral com opiáceos estável, doses de 0,1 e 0,2 mg/kg produzem bloqueio clinicamente eficaz por uma média de 7 e 10 minutos respectivamente. Recomenda-se uma dose de Mivacron de 0,2 mg/kg para entubação traqueal. Embora a entubação não tenha sido especificamente estudada nesta faixa etária, o bloqueio máximo é obtido aproximadamente 2 minutos após a administração desta dose (0,5-1,0 minuto mais rápido que em adultos) e a entubação deve ser possível dentro deste tempo. Geralmente crianças requerem doses de manutenção mais frequentes que adultos. Os dados disponíveis sugerem que uma dose de manutenção de 0,1 mg/kg proporcionará aproximadamente 6 a 7 minutos de bloqueio adicional clinicamente eficaz. Em geral crianças requerem velocidades de infusão maiores que adultos. Durante anestesia geral com opiáceos a velocidade de infusão necessária para manter 89% a 99% o de bloqueio neuromuscular varia entre 10 a 15 mcg/kg/min (0,6 a 1,0 mg/kg/h). Uma vez que a recuperação espontânea tenha se iniciado, deve estar completa em cerca de 10 minutos. Crianças menores de 2 anos de idade: não se pode recomendar nenhuma dose para crianças menores de 2 anos antes que mais informações estejam disponíveis. Idosos: em pacientes idosos que recebem uma única dose em bolus de Mivacron o tempo de início de ação, a duração da ação e o tempo de recuperação podem ser estendidos em 20 a 30% em relação a pacientes mais jovens. Pacientes idosos também podem requerer velocidades de infusão menores ou doses de manutenção em bolus menores ou menos freqüentes. Pacientes com comprometimento da função cardiovascular: em pacientes com comprometimento da função cardiovascular clinicamente significativo a dose inicial de Mivacron deve ser administrada em um período de 60 segundos. Mivacron foi administrado desta forma a pacientes submetidos à cirurgia cardíaca, com efeitos hemodinâmicos mínimos. Pacientes com função renal reduzida: recomenda-se uma dose de 0,15 mg/kg de Mivacron para facilitar a intubação traqueal em pacientes com função renal reduzida. Em pacientes em fase avancada de insuficiência renal, esta dose produz um bloqueio clinicamente eficaz que dura um tempo aproximadamene 1,5 maior que em pacientes com função renal normal. Conseqüentemente a dose deve ser ajustada de acordo com a resposta clínica individual. Pacientes com função hepática reduzida: uma dose de 0,15 mg/kg de Mivacron é recomendada para facilitar a intubação traqueal em pacientes com função hepática reduzida. Em pacientes em fase avancada de insuficiência hepática, esta dose produz um bloqueio clinicamente eficaz cerca de 3 vezes mais longo que em pacientes com função hepática normal. Esta prolongação relaciona-se à acentuada diminuição da atividade da colinesterase plasmática observada nestes pacientes. Conseqüentemente a dose deve ser ajustada de acordo com a resposta clínica individual. Pacientes com redução da atividade da colinesterase plasmática: o mivacúrio é metabolizado pela colinesterase plasmática, cuja atividade pode ser reduzida na presença de certas anormalidades genéticas (por ex., pacientes heterozigotos ou homozigotos para o gene atípico da colinesterase plasmática), em várias condições patológicas e pela administração de certas drogas. Deve-se considerar a possibilidade de prolongamento do bloqueio neuromuscular após a administração de Mivacron a pacientes com redução da atividade da colinesterase plasmática. Reduções leves (ou seja, dentro de 20% do limite mais baixo da faixa normal) não são associadas a efeitos clinicamente significativos na duração do bloqueio. Em pacientes heterozigotos para o gene atípico da colinesterase plasmática, a duração clinicamente eficaz do bloqueio de uma dose de 0,15 mg/kg de Mivacron e aproximadamente 10 minutos mais longa do que em pacientes controle. Pacientes obesos: em pacientes obesos (aqueles pesando 30% ou mais acima de seu peso ideal em relação a sua altura) a dose inicial de Mivacron deve ser baseada no peso ideal e não no peso real. Controle: assim como com todos os agentes bloqueadores neuromusculares, recomenda-se que a função neuromuscular seja controlada durante o uso de Mivacron para que as necessidades de dose sejam individualizadas. - Superdosagem: sinais: os principais sinais de superdosagem com agentes bloqueadores neuromusculares são paralisia muscular prolongada e suas consequências. No entanto, pode ser aumentado o risco de efeitos hemodinâmicos colaterais, especialmente queda da pressão sanguínea. Tratamento: é essencial manter a permeabilidade das vias aéreas e instituir ventilação assistida com pressão positiva até que a respiração espontânea esteja adequada. Será necessária sedação total, pois a consciência não é prejudicada. A recuperação pode ser apressada pela administração de agentes anticolinesterásicos acompanhados por atropina ou glicopirrolato, uma vez que estejam presentes evidências de recuperação espontânea. Pode-se providênciar suporte cardiovascular pelo posicionamento adequado do paciente e pela administração de fluidos ou agentes vasopressores, conforme necessário.
LaboratórioGlaxoSmithKline
Remédios da mesma Classe Terapêutica
Alloferine, Flaxedil, Pavulon, Quelicin, TracriumPrecauçõesAssim como todos os outros agentes bloqueadores neuromusculares, Mivacron paralisa tanto os músculos respiratórios quanto outros músculos esqueléticos. Mas não tem efeito na consciência. Mivacron deve ser administrado somente por um anestesista experiente ou sob sua supervisão estrita, com facilidades adequadas para entubação endotraqueal e ventilação artificial. Como acontece com a succinilcolina, pacientes homozigotos para o gene atípico da colinesterase plasmática (1 em 2500 pacientes) são extremamente sensíveis ao efeito bloqueador muscular do mivacúrio. Em três destes pacientes adultos, uma pequena dose de Mivacron de 0,03 mg/kg (aproximadamente a ED10-20 em pacientes de genotipo normal) produziu bloqueio neuromuscular completo por 26 a 128 minutos. Após o início da recuperação espontânea, o bloqueio neuromuscular nestes pacientes foi antagonizado com doses convencionais de neostigmina. Deve-se tomar cuidado ao administrar Mivacron a pacientes com história sugestiva de aumento de sensibilidade aos efeitos da histamina, como por exemplo, pacientes asmáticos. Se Mivacron for usado neste grupo de pacientes o período de administração deve ser maior que 60 segundos. Em pacientes mais sensíveis que o normal à queda da pressão sanguínea, como por exemplo pacientes hipovolêmicos, o tempo de administração de Mivacron deve ser maior que 60 segundos. Em outros, uma dose de 0,2 mg/kg (3 x ED95) de Mivacron foi associada à liberação de histamina quando administrada por injeção em bolus rápida. Deve-se ter cautela, pois esta dose é equivalente a 2 x ED95 em crianças de idade entre 2-12 anos. Em estudos clínicos em crianças, a segurança cardiovascular não parece ter sido comprometida com esta dose. Na faixa de doses recomendada, Mivacron não têm propriedades significativas de bloqueio ganglionar nem vagal. Desta forma, as doses recomendadas de Mivacron não têm efeitos clínicos significativos sobre a frequência cardíaca e não antagonizam a bradicardia produzida por muitos dos agentes anestésicos ou pela estimulação vagal durante a cirurgia. De maneira similar a outros agentes bloqueadores neuromusculares não despolarizantes, pacientes com miastenia grave, caquéticos e com outras formas de doença neuromuscular podem apresentar aumento da sensibilidade ao mivacúrio. Anormalidades graves do equilíbrio acidobase ou eletrolíticas podem aumentar ou reduzir a sensibilidade ao mivacúrio. Pacientes com queimaduras podem desenvolver resistência a agentes bloqueadores neuromusculares não despolarizantes, requerendo doses maiores. No entanto, tais pacientes podem também ter a atividade da colinesterase plasmática reduzida, requerendo assim redução da dose. Conseqüentemente, deve ser administrada a pacientes queimados uma dose teste de 0,015-0,020 mg/kg de Mivacron seguida por doses controladas pelo monitoramento do bloqueio com um estimulador de nervos. Não há dados disponíveis sobre o uso prolongado de Mivacron em pacientes sob ventilação mecânica na unidade de terapia intensiva. Gravidez e lactação: não há informações sobre o uso de Mivacron em gestantes. Mivacron não deve ser utilizado durante a gravidez a não ser que o benefício clínico esperado para a mãe supere qualquer risco potencial ao feto. Não há experiência de uso de Mivacron em cesáreas. Não se sabe se o mivacúrio é excretado no leite humano. Interações medicamentosas: a solução de Mivacron é ácida (cerca de pH 4,5) e não deve ser misturada na mesma seringa ou adminstrada simultaneamente pela mesma agulha com soluções fortemente alcalinas (por ex., soluções de barbitúricos). Foi demonstrada a compatibilidade de Mivacron com algumas drogas perioperatórias comumente utilizadas fornecidas em soluções ácidas, como por ex., fentanil, alfentanil, sufentanil, droperidol e midazolam. Quando outras drogas anestésicas forem administradas pela mesma agulha ou cânula utilizada para Mivacron e a sua compatibilidade não tenha sido demonstrada, recomenda-se que após a administração de cada droga a cânula seja lavada com soro fisiológico. O bloqueio muscular produzido pelo mivacúrio pode ser potencializado pela utilização concomitante de agentes anestésicos inalatorios, tais como, enflurano, isoflurano e halotano. Mivacron foi administrado com segurança após entubação traqueal facilitada por succinilcolina. Antes da administração de Mivacron devem-se observar sinais de recuperação espontânea da succinilcolina. Como ocorre com todos os agentes bloqueadores musculares não despolarizantes, a interação com as substâncias abaixo pode aumentar a magnitude e/ou a duração do bloqueio neuromuscular não despolarizante, reduzindo as necessidades de infusão: antibióticos, incluindo os aminoglicosídeos, polimixinas, espectinomicina, tetraciclinas, lincomicina e clindamicina; drogas antiarrítmicas: propranolol, bloqueadores do canal de cálcio, lidocaína, procainamida e quinidina; diuréticos: furosemida e possivelmente tiazidas, manitol e acetazolamida; sais de magnésio; cetamina; sais de lítio; drogas bloqueadoras ganglionares: trimetafam, hexametônio. Drogas que possam reduzir a atividade da colinesterase plasmática também podem prolongar a ação bloqueadora neuromuscular de Mivacron. Estas incluem drogas antimitóticas, inibidores da monoaminoxidase, iodeto de ecotiofato, pancurônio, organofosfatos, anticolinesterases, alguns hormônios, bambuterol. Certas drogas podem raramente agravar ou desmascarar miastenia grave latente ou realmente induzir a uma síndrome miastênica, podendo resultar em sensibilidade aumentada a Mivacron. Tais drogas incluem vários antibióticos, betabloqueadores (propranolol, oxprenolol), drogas antiarrítmicas (procainamida, quinidina), drogas anti-reumáticas (cloroquina, D-pencilamina), trimetafam, clorpromazina, esteróides, fenitoína e lítio. Como com outros agentes bloqueadores neuromusculares não despolarizantes, em pacientes recebendo terapia crônica com fenitoína ou carbamazepina é provável que o estabelecimento do bloqueio demore mais e que sua duração seja encurtada. Não se deve administrar um relaxante muscular despolarizante, tal como succinilcolina, para prolongar o efeito do bloqueio neuromuscular por agentes não despolarizantes, por isto pode resultar em um bloqueio prolongado e complexo que pode ser difícil de reverter com drogas anticolinesterásicas. menos
LaboratórioGlaxoSmithKline
Remédios da mesma Classe Terapêutica
Alloferine, Flaxedil, Pavulon, Quelicin, TracriumPrecauçõesAssim como todos os outros agentes bloqueadores neuromusculares, Mivacron paralisa tanto os músculos respiratórios quanto outros músculos esqueléticos. Mas não tem efeito na consciência. Mivacron deve ser administrado somente por um anestesista experiente ou sob sua supervisão estrita, com facilidades adequadas para entubação endotraqueal e ventilação artificial. Como acontece com a succinilcolina, pacientes homozigotos para o gene atípico da colinesterase plasmática (1 em 2500 pacientes) são extremamente sensíveis ao efeito bloqueador muscular do mivacúrio. Em três destes pacientes adultos, uma pequena dose de Mivacron de 0,03 mg/kg (aproximadamente a ED10-20 em pacientes de genotipo normal) produziu bloqueio neuromuscular completo por 26 a 128 minutos. Após o início da recuperação espontânea, o bloqueio neuromuscular nestes pacientes foi antagonizado com doses convencionais de neostigmina. Deve-se tomar cuidado ao administrar Mivacron a pacientes com história sugestiva de aumento de sensibilidade aos efeitos da histamina, como por exemplo, pacientes asmáticos. Se Mivacron for usado neste grupo de pacientes o período de administração deve ser maior que 60 segundos. Em pacientes mais sensíveis que o normal à queda da pressão sanguínea, como por exemplo pacientes hipovolêmicos, o tempo de administração de Mivacron deve ser maior que 60 segundos. Em outros, uma dose de 0,2 mg/kg (3 x ED95) de Mivacron foi associada à liberação de histamina quando administrada por injeção em bolus rápida. Deve-se ter cautela, pois esta dose é equivalente a 2 x ED95 em crianças de idade entre 2-12 anos. Em estudos clínicos em crianças, a segurança cardiovascular não parece ter sido comprometida com esta dose. Na faixa de doses recomendada, Mivacron não têm propriedades significativas de bloqueio ganglionar nem vagal. Desta forma, as doses recomendadas de Mivacron não têm efeitos clínicos significativos sobre a frequência cardíaca e não antagonizam a bradicardia produzida por muitos dos agentes anestésicos ou pela estimulação vagal durante a cirurgia. De maneira similar a outros agentes bloqueadores neuromusculares não despolarizantes, pacientes com miastenia grave, caquéticos e com outras formas de doença neuromuscular podem apresentar aumento da sensibilidade ao mivacúrio. Anormalidades graves do equilíbrio acidobase ou eletrolíticas podem aumentar ou reduzir a sensibilidade ao mivacúrio. Pacientes com queimaduras podem desenvolver resistência a agentes bloqueadores neuromusculares não despolarizantes, requerendo doses maiores. No entanto, tais pacientes podem também ter a atividade da colinesterase plasmática reduzida, requerendo assim redução da dose. Conseqüentemente, deve ser administrada a pacientes queimados uma dose teste de 0,015-0,020 mg/kg de Mivacron seguida por doses controladas pelo monitoramento do bloqueio com um estimulador de nervos. Não há dados disponíveis sobre o uso prolongado de Mivacron em pacientes sob ventilação mecânica na unidade de terapia intensiva. Gravidez e lactação: não há informações sobre o uso de Mivacron em gestantes. Mivacron não deve ser utilizado durante a gravidez a não ser que o benefício clínico esperado para a mãe supere qualquer risco potencial ao feto. Não há experiência de uso de Mivacron em cesáreas. Não se sabe se o mivacúrio é excretado no leite humano. Interações medicamentosas: a solução de Mivacron é ácida (cerca de pH 4,5) e não deve ser misturada na mesma seringa ou adminstrada simultaneamente pela mesma agulha com soluções fortemente alcalinas (por ex., soluções de barbitúricos). Foi demonstrada a compatibilidade de Mivacron com algumas drogas perioperatórias comumente utilizadas fornecidas em soluções ácidas, como por ex., fentanil, alfentanil, sufentanil, droperidol e midazolam. Quando outras drogas anestésicas forem administradas pela mesma agulha ou cânula utilizada para Mivacron e a sua compatibilidade não tenha sido demonstrada, recomenda-se que após a administração de cada droga a cânula seja lavada com soro fisiológico. O bloqueio muscular produzido pelo mivacúrio pode ser potencializado pela utilização concomitante de agentes anestésicos inalatorios, tais como, enflurano, isoflurano e halotano. Mivacron foi administrado com segurança após entubação traqueal facilitada por succinilcolina. Antes da administração de Mivacron devem-se observar sinais de recuperação espontânea da succinilcolina. Como ocorre com todos os agentes bloqueadores musculares não despolarizantes, a interação com as substâncias abaixo pode aumentar a magnitude e/ou a duração do bloqueio neuromuscular não despolarizante, reduzindo as necessidades de infusão: antibióticos, incluindo os aminoglicosídeos, polimixinas, espectinomicina, tetraciclinas, lincomicina e clindamicina; drogas antiarrítmicas: propranolol, bloqueadores do canal de cálcio, lidocaína, procainamida e quinidina; diuréticos: furosemida e possivelmente tiazidas, manitol e acetazolamida; sais de magnésio; cetamina; sais de lítio; drogas bloqueadoras ganglionares: trimetafam, hexametônio. Drogas que possam reduzir a atividade da colinesterase plasmática também podem prolongar a ação bloqueadora neuromuscular de Mivacron. Estas incluem drogas antimitóticas, inibidores da monoaminoxidase, iodeto de ecotiofato, pancurônio, organofosfatos, anticolinesterases, alguns hormônios, bambuterol. Certas drogas podem raramente agravar ou desmascarar miastenia grave latente ou realmente induzir a uma síndrome miastênica, podendo resultar em sensibilidade aumentada a Mivacron. Tais drogas incluem vários antibióticos, betabloqueadores (propranolol, oxprenolol), drogas antiarrítmicas (procainamida, quinidina), drogas anti-reumáticas (cloroquina, D-pencilamina), trimetafam, clorpromazina, esteróides, fenitoína e lítio. Como com outros agentes bloqueadores neuromusculares não despolarizantes, em pacientes recebendo terapia crônica com fenitoína ou carbamazepina é provável que o estabelecimento do bloqueio demore mais e que sua duração seja encurtada. Não se deve administrar um relaxante muscular despolarizante, tal como succinilcolina, para prolongar o efeito do bloqueio neuromuscular por agentes não despolarizantes, por isto pode resultar em um bloqueio prolongado e complexo que pode ser difícil de reverter com drogas anticolinesterásicas. menos
Efeitos adversos e efeitos colaterais
Efeitos Colaterais de MivacronHouve relatos de rubor da pele, eritema, urticária, hipotensão transitória leve, taquicardia ou broncospasmos transitórios associados ao uso de Mivacron. Tais efeitos foram atribuídos à liberação de histamina e são relacionados à dose, sendo mais comuns com...mais a administração rápida de doses iniciais mais altas que as recomendadas e serão reduzidos se Mivacron for injetado num período de 30 a 60 segundos. menos
Perguntas sobre Mivacron
Nossos especialistas responderam a 1 perguntas sobre Mivacron
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Quais profissionais prescrevem Mivacron?
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