Mefoxin - Informações, especialistas e perguntas frequentes
Uso de Mefoxin
Indicações de Mefoxin
Tratamento das seguintes infecções, quando causadas por microorganismos sensíveis: peritonite e outras infecções intra-abdominais ou intrapélvicas. Infecções ginecológicas. Septicemia. Endocardite. Infecções do trato urinário, inclusive gonorréia não complicada. Infecções do aparelho respiratório. Infecções de ossos e articulações. Infecções da pele e dos tecidos moles. Mefoxin é um antibiótico bactericida de amplo espectro indicado para o tratamento de infecções causadas por cepas sensíveis de patógenos Gram-positivos e Gram-negativos, aeróbicos e anaeróbicos. Mefoxin tem sido clinicamente eficaz, inclusive em infecções causadas por organismos resistentes a um ou mais dos seguintes antibacterianos: penicilina, ampicilina, carbenicilina, tetraciclina, eritromicina, cloranfenicol, cefalosporinas, canamicina, gentamicina, tobramicina e sulfametoxazol-trimetoprima. Muitos patógenos Gram-negativos são resistentes às penicilinas e cefalosporinas pelo fato de produzirem betalactamases. Mefoxin é altamente estável na presença de betalactamases bacterianas, tanto as penicilinases quanto as cefalosporinases. Portanto, a eficácia clínica de Mefoxin estende-se a muitas infecções causadas por tais germes, dentre os quais assumem particular importância clínica: E. coli; Klebsiella; Proteus indol-positivo (que incluem os organismos agora chamados Morganella morganii e Proteus vulgaris); Serratia marcescens; Providencia (incluindo P. rettgeri); e o anaeróbio Bacteroides fragilis. Mefoxin é indicado no tratamento das infecções mistas causadas por cepas sensíveis de bactérias aeróbias e anaeróbias. A maioria dessas infecções mistas está associada com a contaminação pela flora fecal, pela flora originária da vagina, da pele e da boca. Nessas infecções mistas, o Bacteroides fragilis é o germe mais comumente encontrado e é, geralmente, resistente aos aminoglicosídeos, às cefalosporinas e praticamente a todas as penicilinas. Entretanto, o Bacteroides fragilis é usualmente sensível a Mefoxin. Mefoxin é indicado para terapia adjunta no tratamento cirúrgico de infecções, inclusive abscessos, infecções complicando perfuração de vísceras ocas, infecções cutâneas e infecções serosas, causadas por aeróbios, anaeróbios ou associações destes. A experiência clínica demonstrou que Mefoxin pode ser administrado a pacientes que também estão recebendo carbenicilina, canamicina, gentamicina, tobramicina ou amicacina. Profilaxia: Mefoxin é indicado para prevenção de certas infecções pós-operatórias em pacientes que se submeteram a procedimentos cirúrgicos classificados como contaminados, potencialmente contaminados ou onde a ocorrência de infecção pós-operatória poderia ser especialmente.
Contra-Indicações de Mefoxin
Pacientes com história de hipersensibilidade à cefoxitina. Mefoxin não deve ser ministrado a pacientes hipersensíveis às cefalosporinas quando não existir experiência clínica nesse sentido.
Tratamento das seguintes infecções, quando causadas por microorganismos sensíveis: peritonite e outras infecções intra-abdominais ou intrapélvicas. Infecções ginecológicas. Septicemia. Endocardite. Infecções do trato urinário, inclusive gonorréia não complicada. Infecções do aparelho respiratório. Infecções de ossos e articulações. Infecções da pele e dos tecidos moles. Mefoxin é um antibiótico bactericida de amplo espectro indicado para o tratamento de infecções causadas por cepas sensíveis de patógenos Gram-positivos e Gram-negativos, aeróbicos e anaeróbicos. Mefoxin tem sido clinicamente eficaz, inclusive em infecções causadas por organismos resistentes a um ou mais dos seguintes antibacterianos: penicilina, ampicilina, carbenicilina, tetraciclina, eritromicina, cloranfenicol, cefalosporinas, canamicina, gentamicina, tobramicina e sulfametoxazol-trimetoprima. Muitos patógenos Gram-negativos são resistentes às penicilinas e cefalosporinas pelo fato de produzirem betalactamases. Mefoxin é altamente estável na presença de betalactamases bacterianas, tanto as penicilinases quanto as cefalosporinases. Portanto, a eficácia clínica de Mefoxin estende-se a muitas infecções causadas por tais germes, dentre os quais assumem particular importância clínica: E. coli; Klebsiella; Proteus indol-positivo (que incluem os organismos agora chamados Morganella morganii e Proteus vulgaris); Serratia marcescens; Providencia (incluindo P. rettgeri); e o anaeróbio Bacteroides fragilis. Mefoxin é indicado no tratamento das infecções mistas causadas por cepas sensíveis de bactérias aeróbias e anaeróbias. A maioria dessas infecções mistas está associada com a contaminação pela flora fecal, pela flora originária da vagina, da pele e da boca. Nessas infecções mistas, o Bacteroides fragilis é o germe mais comumente encontrado e é, geralmente, resistente aos aminoglicosídeos, às cefalosporinas e praticamente a todas as penicilinas. Entretanto, o Bacteroides fragilis é usualmente sensível a Mefoxin. Mefoxin é indicado para terapia adjunta no tratamento cirúrgico de infecções, inclusive abscessos, infecções complicando perfuração de vísceras ocas, infecções cutâneas e infecções serosas, causadas por aeróbios, anaeróbios ou associações destes. A experiência clínica demonstrou que Mefoxin pode ser administrado a pacientes que também estão recebendo carbenicilina, canamicina, gentamicina, tobramicina ou amicacina. Profilaxia: Mefoxin é indicado para prevenção de certas infecções pós-operatórias em pacientes que se submeteram a procedimentos cirúrgicos classificados como contaminados, potencialmente contaminados ou onde a ocorrência de infecção pós-operatória poderia ser especialmente.
Contra-Indicações de Mefoxin
Pacientes com história de hipersensibilidade à cefoxitina. Mefoxin não deve ser ministrado a pacientes hipersensíveis às cefalosporinas quando não existir experiência clínica nesse sentido.
Precauções especiais
Como Usar (Posologia)
Mefoxin pode ser administrado por via intravenosa ou intramuscular. Mefoxin, quando reconstituído com lidocaína 0,5% (ou 1%), não deve ser administrado por via intravenosa. A posologia e a via de administração devem ser determinadas pela gravidade da infecção, sensibilidade dos organismos causadores e estado do paciente. A terapia pode ser iniciada enquanto se aguardam os resultados dos testes de sensibilidade. Posologia para tratamento: adultos: a posologia adulta usual é 1 g ou 2 g de Mefoxin a cada 8 horas. Posologia usual para adultos: infecção não complicada: 1 g a cada 8 horas (ocasionalmente a cada 6 horas), 3-4 g dose total diária. Infecção moderamente grave ou grave: 2 g a cada 8 horas (ocasionalmente a cada 6 horas), 6-8 g dose total diária. Infecções que geralmente requerem antibióticos em posologia mais alta: 3 g a cada 6 horas ou 2 g a cada 4 horas, 12 g dose total diária. Em adultos com insuficiência renal pode ser administrada uma dose inicial de ataque de 1 g a 2 g. Após a dose de ataque, as recomendações para Posologia de manutenção podem ser usadas como orientação. Nos pacientes que se submetem à hemodiálise, a dose de ataque de 1 a 2 g deve ser administrada após cada hemodiálise, e a dose de manutenção deve ser dada conforme indicado no seguinte esquema. Posologia de manutenção em adultos com função renal diminuída: comprometimento leve com depuração de creatinina de 50-30 ml/min: 1-2 g a cada 8-12 horas. Comprometimento moderado com depuração de creatinina 29-10 ml/min: 1-2 g a cada 12-24 horas. Comprometimento grave com depuração de creatinina 9-5 ml/min: 0,5-1 g a cada 12-24 horas. Praticamente sem função com depuração de creatinina < 5 ml/min: 0,5-1 g a cada 24-48 horas. Infecções não complicadas do trato urinário: nas infecções não-complicadas do trato urinário causadas por organismos sensíveis, 1 g por via intramuscular, 2 vezes ao dia, tem mostrado ser eficaz. Gonorréia não complicada: para terapia de dose única da gonorréia não complicada, mesmo que causada por cepas produtoras de penicilinase, a dose recomendada é de 2 g de Mefoxin, por via intramuscular, administrados com 1 g de probenecida por via oral (no mesmo momento ou até 1 hora antes). Esquema posológico pediátrico: lactentes (os dados clínicos são insuficientes para recomendar a utilização da formulação intramuscular em crianças com menos de 3 meses de idade): 20-40 mg/kg a cada 6 ou 8 horas. Crianças: 20-40 mg/kg a cada 6 ou 8 horas. Nas infecções graves, a posologia diária total pode ser aumentada até 200 mg/kg, porém não deve exceder 12 g por dia. Mefoxin não é recomendado para a terapia de meningite. Se houver suspeita de meningite, deve ser usado um antibiótico apropriado. Em crianças com insuficiência renal, a freqüência posológica deve ser reduzida, conforme indicado para adultos. Posologia profilática: para uso profilático em cirurgia são recomendadas as seguintes doses: cirurgia geral: adultos: 2 g administrados por via intramuscular ou intravenosa, meia a uma hora antes da incisão inicial; a seguir, 2 g a cada 6 horas. Comumente, a terapia profilática não se estende por mais de 24 horas. Lactentes e crianças maiores: no caso de lactentes e crianças podem ser administradas doses de 30-40 mg/kg nos intervalos descritos acima. Cirurgia ginecológica e obstétrica: em pacientes submetidas à cesariana, deve-se administrar uma dose única de 2 g, por via intravenosa, logo que o cordão umbilical for clampeado. Para uso profilático em procedimentos cirúrgicos ginecológicos, tem sido eficaz a administração de uma dose de 2 g intravenosa ou intramuscular, meia a uma hora antes da cirurgia. Em procedimentos prolongados ou altamente contaminados, pode-se dar doses adicionais de 2 g a intervalos de 6 horas. Comumente, a terapia profilática não se estende por mais de 24 horas. Administração intravenosa: reconstitua Mefoxin com água Estéril para Injeção: 1 g é solúvel em 2 ml. Embora Mefoxin seja muito solúvel, é preferível para uso intravenoso, adicionar 10 ml de água Estéril para Injeção ao frasco contendo 1 g ou frasco contendo 2 g. Agite para dissolver e a seguir transfira todo o conteúdo do frasco para uma seringa. Para injeção intravenosa direta, Mefoxin pode ser injetado lentamente na veia, durante um período de 3 a 5 minutos, ou pode ser administrado pelo tubo quando o paciente está recebendo soluções parenterais. Pode-se empregar injeção intravenosa intermitente de Mefoxin quando for necessário administrar líquido em quantidade. Entretanto, durante a injeção da solução que contém Mefoxin, aconselha-se interromper temporariamente a administração de qualquer outra solução no mesmo local (usando um equipamento adequado). Uma solução de Mefoxin também pode ser ministrada por infusão intravenosa contínua. Somente para injeção intramuscular: reconstitua 1 g de Mefoxin com 2 ml de água Estéril para Injeção ou em solução de cloridrato de lidocaína a 0,5% ou 1% (sem epinefrina). Para a posologia de 0,5 g, pode ser usada metade do volume recomendado para 1 g de cefoxitina. Mefoxin é administrado por injeção profunda em massa muscular grande. Evite injetar em vaso sangüíneo. Nota: alguns pacientes podem ser hipersensíveis à lidocaína. Preparação da solução: o seguinte esquema é fornecido para comodidade de reconstituição de Mefoxin para a administração intravenosa e intramuscular. Frasco de 1 g: 2 ml (IM) de diluente a ser acrescentado, 400 mg/ml de concentração média aproximada. Frasco de 1 g: 10 ml (IV) de diluentes a ser acrescentado, 95 mg/ml de concentração média aproximada. Frasco de 2 g: 10 ou 20 ml (IV), 180 ou 95 mg/ml de concentração média aproximada. Agite para dissolver e deixe repousar até ficar límpido. Compatibilidade e estabilidade: foram estabelecidas a compatibilidade e a estabilidade da cefoxitina sódica em solução com os seguintes líquidos para infusão intravenosa e aditivos injetáveis: cloreto de sódio a 0,9%, glicose a 5% ou 10%, cloreto de sódio a 0,9% e glicose a 5%, glicose a 5% com solução de bicarbonato de sódio a 0,02%, glicose a 5% com solução salina a 0,2% ou 0,45%, solução de Ringer com lactato, solução de Ringer com lactato e glicose a 5%, invertose a 5% ou 10% com solução aquosa, invertose a 10% em solução salina, injeção de bicarbonato de sódio 5%, injeção de lactato de sódio 1/6 molar, insulina em solução salina normal, insulina em invertose a 10%, heparina, 100 unidades/ml e 0,1 unidade/ml, manitol a 2,5% e 5%, manitol a 10%. Mefoxin mostrou ser química e visualmente compatível com aminoglicosídeos como amicacina, gentamicina, canamicina e tobramicina, quando misturado em 200 ml de cloreto de sódio a 0,9% ou glicose a 5% em água. Mefoxin, reconstituído com água estéril para injeção preservada com parabeno ou álcool benzílico, cloreto de sódio a 0,9% para injeção ou glicose a 5% para injeção, ou cloridrato de lidocaína a 0,5% e 1% (preservada com parabeno), mantém potência satisfatória durante 24 horas à temperatura ambiente, durante 1 semana sob refrigeração (abaixo de 5ºC) e pelo menos durante 30 semanas em estado congelado; mantém potência imediatamente após descongelamento e, a seguir, durante pelo menos 24 horas, em temperatura ambiente. Após reconstituição com água estéril para injeção e subseqüente armazenamento em seringas plásticas descartáveis, Mefoxin é estável durante 24 horas em temperatura ambiente e 48 horas sob refrigeração. Após os períodos mencionados acima, qualquer solução não usada ou material congelado deve ser desprezado. Não congele novamente. Nota: Mefoxin, em estado seco, deve ser armazenado abaixo de 30C. Evite exposição à temperaturas acima de 50C. O material seco e as soluções tendem a escurecer, dependendo das condições de armazenamento; a potência do produto, contudo, não é afetada adversamente.
Laboratório
Merck Sharp & Dohme
Remédios da mesma Classe Terapêutica Ambezetal, Amikin, Amoxil, Ampiretard, Amplamox Ac
Precauções
Há certa evidência clínica e laboratorial de alergenicidade cruzada parcial entre as cefamicinas e outros antibióticos betalactâmicos, penicilinas e cefalosporinas. Têm sido relatadas reações graves (inclusive anafilaxia) com a maioria dos antibióticos betalactâmicos. Antes da terapia com Mefoxin, deve-se realizar cuidadosa anamnese relativa a precedentes de reações de hipersensibilidade a antibióticos betalactâmicos. Mefoxin deve ser ministrado com cuidado a pacientes alérgicos à penicilina. Qualquer paciente que tenha demonstrado alguma forma de alergia, particularmente a medicamentos, deve receber antibióticos com cuidado. Se ocorrer reação alérgica com Mefoxin, deve-se suspender o uso do medicamento. Foi relatada colite pseudomembranosa com virtualmente todos os antibióticos. Essa colite pode ter intensidade variável, de leve até potencialmente fatal. Os antibióticos, portanto, devem ser prescritos com cautela para indivíduos com história de doença gastrintestinal, particularmente colite. É importante considerar o diagnóstico de colite pseudomembranosa em pacientes que desenvolvem diarréia em associação com os antibióticos. Embora estudos indiquem uma toxina, produzida pelo Clostridium difficile, como a causa primária de colite associada com antibiótico, outras causas também devem ser consideradas. A posologia diária total deve ser reduzida quando Mefoxin é ministrado a pacientes com redução transitória ou persistente do débito urinário devido à insuficiência renal, pois, com as doses usuais, podem ocorrer concentrações séricas altas e prolongadas de antibiótico. Interferência nos testes laboratoriais: pode ocorrer reação falso-positiva para a glicosúria quando o teste for realizado com substâncias redutoras; isto não ocorre, porém, com os métodos específicos da glicose-oxidase. Usando a Técnica de Jaffe, podem ocorrer valores séricos de creatinina falsamente altos se as concentrações séricas de Mefoxin excederem 100 mcg/ml. As amostras séricas de pacientes tratados não devem ser analisadas quanto à creatinina, se retiradas nas duas horas seguintes à administração do medicamento. Altas concentrações de cefoxitina na urina podem interferir com as medidas de 17-hidroxicorticosteróides, pela reação de Porter-Silber, e produzir falsos aumentos discretos nos níveis relatados. - Uso na gravidez: não há estudos controlados em mulheres grávidas. O uso de medicamentos durante a gravidez requer que os benefícios esperados sejam contrapostos aos riscos potenciais. Nutrizes: Mefoxin é secretado no leite humano. Deve-se ter cautela se for indicada sua utilização.
Mefoxin pode ser administrado por via intravenosa ou intramuscular. Mefoxin, quando reconstituído com lidocaína 0,5% (ou 1%), não deve ser administrado por via intravenosa. A posologia e a via de administração devem ser determinadas pela gravidade da infecção, sensibilidade dos organismos causadores e estado do paciente. A terapia pode ser iniciada enquanto se aguardam os resultados dos testes de sensibilidade. Posologia para tratamento: adultos: a posologia adulta usual é 1 g ou 2 g de Mefoxin a cada 8 horas. Posologia usual para adultos: infecção não complicada: 1 g a cada 8 horas (ocasionalmente a cada 6 horas), 3-4 g dose total diária. Infecção moderamente grave ou grave: 2 g a cada 8 horas (ocasionalmente a cada 6 horas), 6-8 g dose total diária. Infecções que geralmente requerem antibióticos em posologia mais alta: 3 g a cada 6 horas ou 2 g a cada 4 horas, 12 g dose total diária. Em adultos com insuficiência renal pode ser administrada uma dose inicial de ataque de 1 g a 2 g. Após a dose de ataque, as recomendações para Posologia de manutenção podem ser usadas como orientação. Nos pacientes que se submetem à hemodiálise, a dose de ataque de 1 a 2 g deve ser administrada após cada hemodiálise, e a dose de manutenção deve ser dada conforme indicado no seguinte esquema. Posologia de manutenção em adultos com função renal diminuída: comprometimento leve com depuração de creatinina de 50-30 ml/min: 1-2 g a cada 8-12 horas. Comprometimento moderado com depuração de creatinina 29-10 ml/min: 1-2 g a cada 12-24 horas. Comprometimento grave com depuração de creatinina 9-5 ml/min: 0,5-1 g a cada 12-24 horas. Praticamente sem função com depuração de creatinina < 5 ml/min: 0,5-1 g a cada 24-48 horas. Infecções não complicadas do trato urinário: nas infecções não-complicadas do trato urinário causadas por organismos sensíveis, 1 g por via intramuscular, 2 vezes ao dia, tem mostrado ser eficaz. Gonorréia não complicada: para terapia de dose única da gonorréia não complicada, mesmo que causada por cepas produtoras de penicilinase, a dose recomendada é de 2 g de Mefoxin, por via intramuscular, administrados com 1 g de probenecida por via oral (no mesmo momento ou até 1 hora antes). Esquema posológico pediátrico: lactentes (os dados clínicos são insuficientes para recomendar a utilização da formulação intramuscular em crianças com menos de 3 meses de idade): 20-40 mg/kg a cada 6 ou 8 horas. Crianças: 20-40 mg/kg a cada 6 ou 8 horas. Nas infecções graves, a posologia diária total pode ser aumentada até 200 mg/kg, porém não deve exceder 12 g por dia. Mefoxin não é recomendado para a terapia de meningite. Se houver suspeita de meningite, deve ser usado um antibiótico apropriado. Em crianças com insuficiência renal, a freqüência posológica deve ser reduzida, conforme indicado para adultos. Posologia profilática: para uso profilático em cirurgia são recomendadas as seguintes doses: cirurgia geral: adultos: 2 g administrados por via intramuscular ou intravenosa, meia a uma hora antes da incisão inicial; a seguir, 2 g a cada 6 horas. Comumente, a terapia profilática não se estende por mais de 24 horas. Lactentes e crianças maiores: no caso de lactentes e crianças podem ser administradas doses de 30-40 mg/kg nos intervalos descritos acima. Cirurgia ginecológica e obstétrica: em pacientes submetidas à cesariana, deve-se administrar uma dose única de 2 g, por via intravenosa, logo que o cordão umbilical for clampeado. Para uso profilático em procedimentos cirúrgicos ginecológicos, tem sido eficaz a administração de uma dose de 2 g intravenosa ou intramuscular, meia a uma hora antes da cirurgia. Em procedimentos prolongados ou altamente contaminados, pode-se dar doses adicionais de 2 g a intervalos de 6 horas. Comumente, a terapia profilática não se estende por mais de 24 horas. Administração intravenosa: reconstitua Mefoxin com água Estéril para Injeção: 1 g é solúvel em 2 ml. Embora Mefoxin seja muito solúvel, é preferível para uso intravenoso, adicionar 10 ml de água Estéril para Injeção ao frasco contendo 1 g ou frasco contendo 2 g. Agite para dissolver e a seguir transfira todo o conteúdo do frasco para uma seringa. Para injeção intravenosa direta, Mefoxin pode ser injetado lentamente na veia, durante um período de 3 a 5 minutos, ou pode ser administrado pelo tubo quando o paciente está recebendo soluções parenterais. Pode-se empregar injeção intravenosa intermitente de Mefoxin quando for necessário administrar líquido em quantidade. Entretanto, durante a injeção da solução que contém Mefoxin, aconselha-se interromper temporariamente a administração de qualquer outra solução no mesmo local (usando um equipamento adequado). Uma solução de Mefoxin também pode ser ministrada por infusão intravenosa contínua. Somente para injeção intramuscular: reconstitua 1 g de Mefoxin com 2 ml de água Estéril para Injeção ou em solução de cloridrato de lidocaína a 0,5% ou 1% (sem epinefrina). Para a posologia de 0,5 g, pode ser usada metade do volume recomendado para 1 g de cefoxitina. Mefoxin é administrado por injeção profunda em massa muscular grande. Evite injetar em vaso sangüíneo. Nota: alguns pacientes podem ser hipersensíveis à lidocaína. Preparação da solução: o seguinte esquema é fornecido para comodidade de reconstituição de Mefoxin para a administração intravenosa e intramuscular. Frasco de 1 g: 2 ml (IM) de diluente a ser acrescentado, 400 mg/ml de concentração média aproximada. Frasco de 1 g: 10 ml (IV) de diluentes a ser acrescentado, 95 mg/ml de concentração média aproximada. Frasco de 2 g: 10 ou 20 ml (IV), 180 ou 95 mg/ml de concentração média aproximada. Agite para dissolver e deixe repousar até ficar límpido. Compatibilidade e estabilidade: foram estabelecidas a compatibilidade e a estabilidade da cefoxitina sódica em solução com os seguintes líquidos para infusão intravenosa e aditivos injetáveis: cloreto de sódio a 0,9%, glicose a 5% ou 10%, cloreto de sódio a 0,9% e glicose a 5%, glicose a 5% com solução de bicarbonato de sódio a 0,02%, glicose a 5% com solução salina a 0,2% ou 0,45%, solução de Ringer com lactato, solução de Ringer com lactato e glicose a 5%, invertose a 5% ou 10% com solução aquosa, invertose a 10% em solução salina, injeção de bicarbonato de sódio 5%, injeção de lactato de sódio 1/6 molar, insulina em solução salina normal, insulina em invertose a 10%, heparina, 100 unidades/ml e 0,1 unidade/ml, manitol a 2,5% e 5%, manitol a 10%. Mefoxin mostrou ser química e visualmente compatível com aminoglicosídeos como amicacina, gentamicina, canamicina e tobramicina, quando misturado em 200 ml de cloreto de sódio a 0,9% ou glicose a 5% em água. Mefoxin, reconstituído com água estéril para injeção preservada com parabeno ou álcool benzílico, cloreto de sódio a 0,9% para injeção ou glicose a 5% para injeção, ou cloridrato de lidocaína a 0,5% e 1% (preservada com parabeno), mantém potência satisfatória durante 24 horas à temperatura ambiente, durante 1 semana sob refrigeração (abaixo de 5ºC) e pelo menos durante 30 semanas em estado congelado; mantém potência imediatamente após descongelamento e, a seguir, durante pelo menos 24 horas, em temperatura ambiente. Após reconstituição com água estéril para injeção e subseqüente armazenamento em seringas plásticas descartáveis, Mefoxin é estável durante 24 horas em temperatura ambiente e 48 horas sob refrigeração. Após os períodos mencionados acima, qualquer solução não usada ou material congelado deve ser desprezado. Não congele novamente. Nota: Mefoxin, em estado seco, deve ser armazenado abaixo de 30C. Evite exposição à temperaturas acima de 50C. O material seco e as soluções tendem a escurecer, dependendo das condições de armazenamento; a potência do produto, contudo, não é afetada adversamente.
Laboratório
Merck Sharp & Dohme
Remédios da mesma Classe Terapêutica Ambezetal, Amikin, Amoxil, Ampiretard, Amplamox Ac
Precauções
Há certa evidência clínica e laboratorial de alergenicidade cruzada parcial entre as cefamicinas e outros antibióticos betalactâmicos, penicilinas e cefalosporinas. Têm sido relatadas reações graves (inclusive anafilaxia) com a maioria dos antibióticos betalactâmicos. Antes da terapia com Mefoxin, deve-se realizar cuidadosa anamnese relativa a precedentes de reações de hipersensibilidade a antibióticos betalactâmicos. Mefoxin deve ser ministrado com cuidado a pacientes alérgicos à penicilina. Qualquer paciente que tenha demonstrado alguma forma de alergia, particularmente a medicamentos, deve receber antibióticos com cuidado. Se ocorrer reação alérgica com Mefoxin, deve-se suspender o uso do medicamento. Foi relatada colite pseudomembranosa com virtualmente todos os antibióticos. Essa colite pode ter intensidade variável, de leve até potencialmente fatal. Os antibióticos, portanto, devem ser prescritos com cautela para indivíduos com história de doença gastrintestinal, particularmente colite. É importante considerar o diagnóstico de colite pseudomembranosa em pacientes que desenvolvem diarréia em associação com os antibióticos. Embora estudos indiquem uma toxina, produzida pelo Clostridium difficile, como a causa primária de colite associada com antibiótico, outras causas também devem ser consideradas. A posologia diária total deve ser reduzida quando Mefoxin é ministrado a pacientes com redução transitória ou persistente do débito urinário devido à insuficiência renal, pois, com as doses usuais, podem ocorrer concentrações séricas altas e prolongadas de antibiótico. Interferência nos testes laboratoriais: pode ocorrer reação falso-positiva para a glicosúria quando o teste for realizado com substâncias redutoras; isto não ocorre, porém, com os métodos específicos da glicose-oxidase. Usando a Técnica de Jaffe, podem ocorrer valores séricos de creatinina falsamente altos se as concentrações séricas de Mefoxin excederem 100 mcg/ml. As amostras séricas de pacientes tratados não devem ser analisadas quanto à creatinina, se retiradas nas duas horas seguintes à administração do medicamento. Altas concentrações de cefoxitina na urina podem interferir com as medidas de 17-hidroxicorticosteróides, pela reação de Porter-Silber, e produzir falsos aumentos discretos nos níveis relatados. - Uso na gravidez: não há estudos controlados em mulheres grávidas. O uso de medicamentos durante a gravidez requer que os benefícios esperados sejam contrapostos aos riscos potenciais. Nutrizes: Mefoxin é secretado no leite humano. Deve-se ter cautela se for indicada sua utilização.
Efeitos adversos e efeitos colaterais
Efeitos Colaterais de Mefoxin
Mefoxin é geralmente bem tolerado. Raramente foi necessário interromper o tratamento e geralmente os efeitos colaterais foram leves e transitórios. Os efeitos colaterais mais comuns foram as reações locais após injeção IV ou IM. Reações locais: pode ocorrer tromboflebite pela administração intravenosa. Foram relatadas dor, induração e hiperestesia após injeções intramusculares de Mefoxin. Alérgicos: erupção cutânea (incluindo dermatite esfoliativa e necrólise epidérmica tóxica), urticária, prurido, febre e outras reações alérgicas (incluindo anafilaxia), nefrite intersticial e angioedema, foram observados. Cardiovasculares: hipotensão. Gastrintestinais: pode ocorrer diarréia, incluindo colite pseudomembranosa, durante ou após o tratamento. Tem-se observado, raramente, a ocorrência de náuseas e vômitos. Hematológicos: foram relatadas eosinofilia, leucopenia (incluindo agranulocitopenia), neutropenia, anemia (incluindo anemia hemolítica), trombocitopenia e depressão medular. Alguns indivíduos, particularmente aqueles com azotemia, podem desenvolver teste de Coombs direto positivo durante a terapia com Mefoxin. Músculo esquelético: piora de miastenia grave (único caso). Função hepática: raramente foram observadas elevações transitórias de TGO e TGP, DHL, fosfatase alcalina sérica e icterícia. Função renal: têm sido observadas elevações dos níveis de creatinina sérica e/ou do nitrogênio uréico do sangue. Como ocorre com as cefalosporinas, tem sido relatada raramente insuficiência renal aguda. É difícil avaliar o papel de Mefoxin nas alterações dos testes da função renal, pois, geralmente, estão presentes fatores predisponentes à azotemia pré-renal ou à insuficiência renal.
Mefoxin é geralmente bem tolerado. Raramente foi necessário interromper o tratamento e geralmente os efeitos colaterais foram leves e transitórios. Os efeitos colaterais mais comuns foram as reações locais após injeção IV ou IM. Reações locais: pode ocorrer tromboflebite pela administração intravenosa. Foram relatadas dor, induração e hiperestesia após injeções intramusculares de Mefoxin. Alérgicos: erupção cutânea (incluindo dermatite esfoliativa e necrólise epidérmica tóxica), urticária, prurido, febre e outras reações alérgicas (incluindo anafilaxia), nefrite intersticial e angioedema, foram observados. Cardiovasculares: hipotensão. Gastrintestinais: pode ocorrer diarréia, incluindo colite pseudomembranosa, durante ou após o tratamento. Tem-se observado, raramente, a ocorrência de náuseas e vômitos. Hematológicos: foram relatadas eosinofilia, leucopenia (incluindo agranulocitopenia), neutropenia, anemia (incluindo anemia hemolítica), trombocitopenia e depressão medular. Alguns indivíduos, particularmente aqueles com azotemia, podem desenvolver teste de Coombs direto positivo durante a terapia com Mefoxin. Músculo esquelético: piora de miastenia grave (único caso). Função hepática: raramente foram observadas elevações transitórias de TGO e TGP, DHL, fosfatase alcalina sérica e icterícia. Função renal: têm sido observadas elevações dos níveis de creatinina sérica e/ou do nitrogênio uréico do sangue. Como ocorre com as cefalosporinas, tem sido relatada raramente insuficiência renal aguda. É difícil avaliar o papel de Mefoxin nas alterações dos testes da função renal, pois, geralmente, estão presentes fatores predisponentes à azotemia pré-renal ou à insuficiência renal.
Perguntas sobre Mefoxin
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Quais profissionais prescrevem Mefoxin?
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