Glipizida - Informações, especialistas e perguntas frequentes

Uso de Glipizida

Indicações de Glipizida
Adjuvante da dieta em pacientes com diabetes melito insulinodependente (tipo II) cuja hiperglicemia não pode ser controlada apenas pela dieta.


Contra-Indicações de Glipizida
Hipersensibilidade às sulfoniluréias, diabetes juvenil, insuficiência renal e hepática grave, gravidez, lactação, acidose significante, cetoacidose, cetose significante, grande cirurgia, coma diabético, infecção grave, queimaduras graves, trauma grave e pacientes geriátricos.


Precauções especiais

Como Usar (Posologia)
Via oral, deve ser individualizada. Para maior eficácia, deve ser administrado 30 minutos antes de uma refeição. A dose inicial é de 5 mg (1 comprimido) antes do desjejum. Pacientes idosos ou aqueles com doença hepática podem receber inicialmente 2,5 mg. A dose diária é de 40 mg. Superdosagem: a superdosagem de sulfoniluréias pode causar hipoglicemia grave. Tratamento: sintomas de hipoglicemia leve, sem perda de consciência ou sintomas neurológicos devem ser tratados imediatamente com glicose via oral e, ajuste na dose da droga e/ou no padrão de alimentação. Cuidadosa observação médica deverá ser feita até que se assegure que o paciente esteja fora de perigo. Reações hipoglicêmicas severas com convulsões, coma e outros distúrbios neurológicos, não ocorrem com freqüência, mas devem ser consideradas como emergências médicas, requerendo hospitalização imediata. Se houver suspeita ou for diagnosticado coma hipoglicêmico, o paciente deve receber uma rápida injeção intravenosa de solução glicosada concentrada (50%). Este procedimento deve ser seguido por uma infusão contínua de solução glicosada mais diluída (10%) em uma velocidade de infusão que mantenha níveis de glicemia acima de 100 mg/dl. Esses pacientes devem ser cuidadosamente observados por um período mínimo de 24 a 48 horas, uma vez que a hipoglicemia pode ocorrer após aparente melhora clínica.


Laboratório
Lab. Neo Quím. Com. e Ind. Ltda.


Precauções
Deve-se levar em consideração a relação risco/benefício quando existem os seguintes problemas médicos: condição física debilitada, febre alta, insuficiência adrenal não tratada, insuficiência hepática, insuficiência hipofisária não tratada, insuficiência renal não tratada, insuficiência da tiróide, má nutrição, náusea e vômito prolongado, sensibilidade aos agentes hipoglicemiantes orais ou às sulfonamidas ou aos diuréticos tiazídicos. Interações medicamentosas: diminui a ação hiperglicêmica do diazóxido parenteral. Pode aumentar a biotransformação da digoxina. Álcool pode causar reação semelhante à provocada pelo dissulfiram. Álcool, alopurinol, androgênios, antiinflamatórios não esteróides, captopril, cimetidina, clofibrato, cloranfenicol, dicumarol, esteróides anabolizantes, fenfluramina, fenformina, fenilbutazona, guanetidina, inibidores de MAO, insulina, probenecida ou sulfonamidas aumentam o risco de hipoglicemia. Cetoconazol ou miconazol diminuem a sua biotransformação. Clorpromazina, fenitoína ou tiazídicos inibem a liberação de insulina endógena e podem causar hiperglicemia. Fenobarbital ou rifampicina podem aumentar a biotransformação. Supressores de apetite podem alterar as concentrações de glicose sangüínea.


Efeitos adversos e efeitos colaterais

Efeitos Colaterais de Glipizida
Hipoglicemia quanto tomado em excesso, náusea, plenitude epigástrica, azia, reações cutâneas alérgicas, eczema, prurido, eritema, urticária, erupções morbiliformes ou maculopapulares, reações liquenáceas leucopenia, trombocitopenia, anemia aplástica, agranulocitose, anemia hemolítica, pancitopenia e porfiria hepática. Reações semelhantes às causadas pelo dissulfiram, fraqueza, fadiga, parestesia, tinido, tontura, vertigem, mal-estar e cefaléia.


Quais profissionais prescrevem Glipizida?


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