Flucistein - Informações, especialistas e perguntas frequentes

Uso de Flucistein

Indicações de FlucisteinBronquites crônicas, agudas, tabágicas e asmáticas. Enfisema, broncopneumonias, abcessos pulmonares, bronquiectasias, atelectasias pulmonares. No tratamento das complicações pulmonares pós-cirúrgicas. Mucoviscidose. Rinites mucocrostosas e mucopurulentas. Rinofaringites...mais e laringotraqueítes. Otites catarrais e purulentas e sinusites. Preparação para croncografias e broncoaspirações, hitroubação. Intoxicação aguda por paracetamol, onde a administração oral não é possível.


Contra-Indicações de FlucisteinO uso de N-acetilcisteína é contra-indicado em pacientes com antecedentes de hipersensibilidade comprovada à droga ou com úlcera péptica. Não deve ser usado por via aerosólica em pacientes com crises de asma. Não há contra-indicação do uso da N-acetilcisteína como antídoto. menos

Precauções especiais

CaracterísticasA N-acetilcisteína é um agente mucolítico que fluidifica as secreções mucosas e mucopurulentas das vias respiratórias por um mecanismo de lise química. A N-acetilcisteína deve sua ação mucolítica à presença de um grupo sulfidrila (-SH) livre que provoca a ruptura das pontes ...maisde sulfeto das cadeias mucoprotéicas, diminuindo a viscosidade das secreções. Ainda, influencia positivamente o transporte mucociliar e estimula a produção de surfactante por parte os pneumócitos do tipo II.

A N-acetilcisteína também reduz a extensão de danos hepáticos após intoxicação com paracetamol. Nesse caso, acredita-se que sua ação se deve à manutenção ou restauração dos níveis de glutation ou por ligar-se ao metabólito tóxico do paracetamol, auxiliando na sua eliminação.

Outra atividade atribuída à N-acetilcisteína seria a proteção da função dos macrófagos e neutrófilos prevenindo os efeitos inibitórios do cigarro e da poluição ambiental.

Como Usar (Posologia). Via aerossólica:
1 ampola de solução a 10% em cada sessão, devendo ser administrado 1 a 2 sessões durante 5 a 10 dias.

A administração aerossólica deve ser feita preferencialmente com aparelhos de vidro ou plástico. Os aparelhos com partes metálicas ou de borracha que eventualmente sejam utilizados devem ser limpos com água após o uso. Existe incompatibilidade química entre FLUCISTEIN e água oxigenada, sendo que ocorre formação de precipitado insolúvel quando o produto entra em contato com metais ou com borracha.

. Via instilativa (intracavitária):
1 ampola, 1 ou 2 vezes ao dia.

. Via parenteral:
Via intramuscular profunda: 1 ampola de 10 ou 20%, 1 a 2 vezes ao dia. Deve ser feita redução proporcional da dose quando o produto é usado em crianças.

Via intravenosa (intoxicação pelo paracetamol):
150 mg/Kg em 200 ml de glicose 5%, administrado através de perfusão intravenosa em 15 minutos, e a seguir, 3 perfusões de 50 mg/Kg em 500 ml de glicose 5% administradas após 4 e 8 horas, respectivamente.

A ampola de FLUCISTEIN deve ser aberta no momento do uso. As ampolas abertas para uso não-parenteral podem ser utilizadas dentro de um período não superior a 24 horas, desde que conservadas em refrigerador.


Informações ao PacienteAÇÃO ESPERADA DO MEDICAMENTO:
FLUCISTEIN age como fluidificante e pneumoprotetor.

CUIDADOS DE CONSERVAÇÃO:
Conserve o produto na embalagem original, em temperatura ambiente (15 a 30ºC), protegido da luz e da umidade.

PRAZO DE VALIDADE:
24 meses a partir da data de fabricação (vide cartucho). Não use medicamentos com o prazo de validade vencido.

GRAVIDEZ E LACTAÇÃO:
Informe seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término. Informe ao médico se está amamentando.

CUIDADOS DE ADMINISTRAÇÃO:
O FLUCISTEIN possui um forte odor característico do seu componente ativo.

Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

REAÇÕES ADVERSAS:
Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis, como: náuseas, vômitos, dor de estômago. O uso de FLUCISTEIN pode aumentar o volume das secreções, induzindo tosse produtiva para auxiliar na eliminação dessas secreções. O uso de antitussígenos e/ou redutores das secreções é incompatível com o tratamento com N-acetilcisteína.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

INGESTÃO CONCOMITANTE COM OUTRAS SUBSTÂNCIAS:
Não são conhecidos dados sobre a ingestão concomitante de FLUCISTEIN e outras substâncias.

CONTRA-INDICAÇÕES E PRECAUÇÕES:
O produto não deve ser usado por pacientes com hipersensibilidade aos componentes da fórmula. Deve ser usado com cautela em casos de predisposição a hemorragias gastrointestinais e d4urante a gravidez e lactação.

DIABÉTICOS: este produto contém açúcar.

Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o tratamento.

NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE.

Interações MedicamentosasAs penicilinas semi-sintéticas podem ter seus níveis séricos aumentados quando usadas concomitantemente com N-acetilcisteína.

As cefalosporinas de primeira geração podem ter seus níveis séricos reduzidos.

O uso de antitussígenos e/ou redutores das secreções é incompatível com o tratamento com N-acetilcisteína.

Interferência Em Exames LaboratoriaisA N-acetilcisteína pode causar distúrbios da função hepática e acidose.

LaboratórioUnião Quím. Farm. Nacional S.A.Pacientes IdososNão são conhecidas informações específicas sobre o uso do produto por pacientes idosos.

Precauções e AdvertênciasGerais: O uso de FLUCISTEIN pode aumentar o volume das secreções, induzindo tosse produtiva para auxiliar na eliminação dessas secreções. Quando a tosse for inadequada, deve-se manter as vias respiratórias abertas por sucção mecânica, se necessário. Quando houver um grande bloqueio mecânico devido à um corpo estranho ou acumulação local, deve-se limpar a via através de aspiração endotraqueal, com ou sem broncoscópio. O uso de antitussígenos e/ou redutores das secreções é incompatível com o tratamento com N-acetilcisteína.

Pacientes asmáticos devem ser atentamente acompanhados durante o tratamento com N-acetilcisteína. Se o broncoespasmo progredir, recomenda-se interromper a medicação imediatamente.

Em raros casos do uso da N-acetilcisteína como antídoto foi relatada urticária generalizada. Se este ou outro sintoma alérgico aparecer, deve-se descontinuar o tratamento, a menos que este seja considerado essencial e os sintomas alérgicos possam ser controlados de outra maneira.

Se ocorrer encefalopatia devido à insuficiência hepática, o tratamento deve ser descontinuado para evitar novas administrações de substâncias nitrogenadas. Não se sabe se a N-acetilcisteína influencia negativamente a função hepática, mas isso é teoricamente possível.

Deve-se avaliar o paciente em relação ao risco de hemorragia gástrica (por exemplo, varizes esofágicas, úlceras pépticas) comparando o risco de hemorragia do trato gastrointestinal superior e o risco de desenvolvimento de toxicidade hepática. A diluição da N-acetilcisteína minimiza sua propensão em agravar os quadros de vômito.

Ao abrir uma ampola de FLUCISTEIN é possível notar um odor sulfúreo característico da N-acetilcisteína.

Na administração aerossólica, assim como para qualquer outro medicamento administrado por esta via, é aconselhável associar um broncodilatador para prevenir possíveis reações broncoespásticas em pacientes predispostos e/ou asmáticos.

Gravidez: não são conhecidos estudos específicos sobre o uso do produto por mulheres grávidas. Não foram demonstrados problemas nos estudos em animais com doses muito maiores que as recomendadas em humanos, porém o uso por gestantes deve ser feito somente se claramente necessário.

Amamentação: não se sabe se a N-acetilcisteína é eliminada no leite materno. O uso do medicamento durante a amamentação deve ser feito somente se claramente necessário.

Pediatria: apesar de não haver informações específicas comparando o uso da N-acetilcisteína em crianças com o uso em outros grupos, não se esperam problemas ou efeitos adversos diferentes dos já relatados. Nesses casos, a dose deve ser reduzida proporcionalmente.

SuperdosagemNão foram observados sinais ou sintomas especiais em pacientes tratados com altas doses de N-Acetilcisteína por via oral. Em caso de mobilização intensa do muco e dificuldade de expectoração, recorrer à drenagem postural e à broncoaspiração. menos

Efeitos adversos e efeitos colaterais

Reações Adversas/colateraisNormalmente FLUCISTEIN é muito bem tolerado, mesmo em tratamentos prolongados. Com o uso de altas doses pode-se observar fenômenos de intolerância gástrica (gastralgia, náusea e diarréia). Aconselha-se redução da dose nesses casos.

Com o uso de N-acetilcisteína injetáv...mais
el têm sido raramente reportadas reações de hipersensibilidade, incluindo broncoespasmo, angioedema, rash cutâneo e prurido. Podem ocorrer hipotensão, ou ocasionalmente hipertensão. Outros efeitos adversos relatados incluem: rubor, náuseas e vômitos, febre, síncope, sudorese, artralgia, visão borrada, distúrbios da função hepática, acidose, convulsões e parada cardíaca ou respiratória. Hemoptise, rinorréia e estomatite têm sido associadas com a inalação de N-acetilcisteína. menos

Perguntas sobre Flucistein

Nossos especialistas responderam a 11 perguntas sobre Flucistein

Dr. Nilson Becker
Pediatra, Especialista em medicina do adolescente
São Paulo
Vai depender de qual remédio. Alguns podem ser dados, apesar da recomendação da bula.

Dr. Nilson Becker
Pediatra, Especialista em medicina do adolescente
São Paulo
Do ponto de vista farmacológico o Flucistein é acetilcisteína. A decisão de dar ou não o medicamento fica a critério do pediatra que atendeu.

Prof. Igor Renato Louro Bruno de Abreu
Cirurgião torácico
São Paulo
Somente a partir dos 2 anos de idade

Quais profissionais prescrevem Flucistein?


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