Ergotrate - Informações, especialistas e perguntas frequentes

Uso de Ergotrate

Indicações de Ergotrate
Prevenção e tratamento da hemorragia pós-parto e pós-aborto, devido à atonia uterina.


Contra-Indicações de Ergotrate
Indução do trabalho de parto e em casos de ameaça de aborto espontâneo. Não deve ser administrado àquelas pacientes que já tenham demonstrado alergia ou idiossincrasia ao medicamento. - Advertências: todas as drogas ocitócicas são potencialmente perigosas. Mães e filhos têm sido afetados e até mortos devido ao uso inapropriado dessas drogas. A hiperestimulação do útero durante o trabalho de parto pode levar à tetania uterina com acentuado distúrbio do fluxo de sangue útero-placentário, ruptura uterina, lacerações cervical e perineal, embolismo do líquido amniótico e trauma da criança (hipoxia, hemorragia intracraniana). Devido a esses riscos, resultantes de altas doses, as drogas ocitócicas devem ser administradas sob condições de meticulosa observação.


Precauções especiais

Como Usar (Posologia)
A dose imediata após o parto é usualmente de 0,2 mg de maleato de ergometrina, administrada geralmente por via parenteral. Para minimizar o sangramento após o parto, um ou dois comprimidos podem ser administrados por via oral, duas a quatro vezes ao dia (cada 6 a 12 horas) até que o perigo de atonia uterina tenha passado, geralmente em 48 horas. A cólica forte é evidência de eficácia, mas pode justificar redução na dose. Os comprimidos de maleato de ergometrina podem ser administrados também por via sublingual. Superdosagem: sinais e sintomas: os sintomas podem ter início minutos após a superdosagem com os derivados do esporão de centeio e podem incluir náusea, vômito, dor de cabeça, diarréia e cólica uterina em mulheres. Houve relato de um recém-nascido ter apresentado depressão respiratória, cianose e convulsões. A intensa vasoconstrição com ergotamina e outros derivados do esporão de centeio é muito menos freqüente com a ergometrina. Dor intensa no peito, isquemia cardíaca, infarto do miocárdio e morte podem ocorrer em pacientes com doença arterial coronariana. A toxicidade pode ocorrer com doses de 3 mg ou mais. Foi relatada morte de uma criança de 14 meses após uma dose de 12 mg. A dose de 25 mg administrada por vários dias foi fatal em um caso. A toxicidade e as concentrações séricas não se correlacionam bem. Não há informação disponível sobre a DL50. Tratamento: para tratar a superdosagem, considerar a possibilidade de superdosagens de múltiplas drogas, interação entre drogas e cinética inusitada da droga no paciente. Pacientes com superdosagem de derivados do esporão de centeio devem ser monitorados cuidadosamente. Deve ser estabelecida uma passagem segura de ar aos pulmões, e o eletrocardiograma monitorado a fim de determinar isquemia e ritmo cardíaco. A isquemia cardíaca pode ser tratada com nitroglicerina. Convulsões podem responder ao diazepam ou fenitoína. Se a vasoconstrição periférica for um problema, nitroprussiato de sódio ou fentolamina podem ser úteis. Proteger a passagem de ar para o paciente e garantir ventilação e perfusão. Monitorar meticulosamente e manter dentro dos limites aceitáveis os sinais vitais do paciente, os gases do sangue, eletrólitos séricos, etc. Se a ergometrina foi ingerida recentemente e não houve vômito, a absorção pelo trato gastrintestinal pode ser diminuída administrando carvão ativado, que em muitos casos é mais eficaz que êmese ou lavagem gástrica; considerar o carvão ativado ao invés de ou em adição ao esvaziamento gástrico. Doses repetidas de carvão ativado podem acelerar a eliminação de algumas drogas que foram absorvidas. Proteger a passagem de ar ao paciente quando empregar o esvaziamento gástrico ou carvão ativado. Diurese forçada, diálise peritoneal, hemodiálise ou hemoperfusão com carvão ativado não foram estabelecidos como métodos benéficos para casos de superdosagem com ergometrina.


Laboratório
Eli Lilly do Brasil Ltda.
Remédios da mesma Classe Terapêutica Orastina, Syntocinon


Precauções
Gerais: em virtude de produzir uma alta tonicidade uterina, o maleato de ergometrina não é recomendado para uso rotineiro antes da expulsão da placenta, a menos que o obstetra seja versado na técnica descrita por Davis e outros, e disponha de instalações adequadas e pessoal treinado. Deve-se evitar o uso prolongado do maleato de ergometrina, bem como de todos os preparados do esporão de centeio. Se aparecerem sintomas de ergotismo, deve-se descontinuar o maleato de ergometrina. O maleato de ergometrina deve ser usado cautelosamente em pacientes com hipertensão, doença cardíaca, shunt venoatrial, estenose da válvula mitral, doença vascular obstrutiva, septicemia ou insuficiência hepática ou renal. As características e a quantidade de sangramento vaginal devem ser observadas. A hipocalcemia pode prejudicar a resposta à droga. Se a paciente não estiver tomando digitálicos, a administração cautelosa de gluconato de cálcio, por via intravenosa, pode produzir a ação ocitócica desejada. Testes laboratoriais: a pressão arterial, pulso e a resposta uterina devem ser monitorados. Mudanças repentinas nos sinais vitais ou períodos freqüentes de relaxamento uterino devem ser anotados.


Efeitos adversos e efeitos colaterais

Efeitos Colaterais de Ergotrate
Podem ocorrer náuseas e vômitos; porém, são incomuns. Foram relatados fenômenos alérgicos, incluindo choque. Também foi relatado ergotismo. Elevações da pressão arterial, algumas vezes extremas, podem aparecer numa pequena percentagem de pacientes, mais freqüentemente em associação com anestesia regional (caudal ou raquidiana), com administração prévia de um vasoconstritor e com a utilização da via intravenosa para a administração do ocitócico. O mecanismo de tal hipertensão é obscuro, desde que pode ocorrer na ausência de anestesia, vasoconstritores e ocitócicos. Essas elevações não são mais freqüentes com o maleato de ergometrina do que com outros ocitócicos. Geralmente desaparecem prontamente após injeção intravenosa de 15 mg de clorpromazina. O uso do maleato de ergometrina após o parto tem sido associado com raros casos de infarto do miocárdio.


Perguntas sobre Ergotrate

Nossos especialistas responderam a 46 perguntas sobre Ergotrate

Olá, sugiro marcar uma consulta com sua Ginecologista para excluir a possibilidade de uma infecção urinária.

Olá, muito prazer!
A medicação pode sim demorar um pouco mais para fazer o efeito esperado. É importante ressaltar que o controle de seguimento expectante em caso de aborto retido deve…

Sim, se ela já sangrou muito e eliminou tudo..
mas existe a possibilidade de ainda terem restos que não vão sair por procedimento e precisaria de procedimento

Quais profissionais prescrevem Ergotrate?


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