Cibacalcina - Informações, especialistas e perguntas frequentes

Uso de Cibacalcina

Contra-indicação
Hipersensibilidade conhecida à calcitonina humana sintética


Indicações de Cibacalcina
· Osteoporose de várias origens · Doença óssea de Paget (Osteíte deformante) · Hipercalcemia induzida por tumor


Precauções especiais

Como Usar (Posologia)
Reações adversas tais como náuseas e ondas de calor podem ser minimizadas pela administração antes de dormir. · Osteoporose de várias origens Administrar 0,25mg de Cibacalcina 3 vezes por semana, por via subcutânea como um tratamento contínuo a longo prazo. O efeito preventivo de Cibacalcina na perda óssea se mantém por vários meses após o fim do tratamento. Deve-se utilizar de uma suplementação adequada de cálcio. A densidade da massa óssea deve ser medida antes do início do tratamento e em seguida a intervalos regulares (aproximadamente 1 vez ao ano) durante a terapia crônica. · Doença óssea de Paget A posologia deve ser adaptada individualmente, conforme as necessidades do paciente. Como regra, recomenda-se que o tratamento se inicie com uma dose de 0,5mg por via subcutânea ou intramuscular uma vez ao dia, durante várias semanas. Conforme a resposta do paciente, esta posologia poderá posteriormente ser aumentada a 0,5mg duas vezes ao dia ou reduzida para a terapia de manutenção, por exemplo 0,25mg ao dia ou 0,5mg, 2 a 3 vezes por semana. Como um auxiliar na avaliação da eficácia de Cibacalcina, a determinação sérica de fosfatase alcalina e a excreção urinária de hidroxiprolina devem ser realizadas antes de se iniciar a terapia, durante os primeiros três meses e em intervalos ( de aproximadamente 3 a 6 meses) durante o tratamento contínuo. Ajustes na dosagem devem ser conduzidos por sinais clínicos e radiológicos, como alterações na fosfatase alcalina sérica e excreção urinária de hidroxiprolina. O tratamento deve continuar por 6 meses ou mais. Se a retirada da terapia for seguida por uma prolongada exacerbação (acentuada por um aumento nos parâmetros bioquímicos e retorno dos sintomas ou sinais radiológicos), o tratamento deverá ser recomeçado. · Hipercalcemia induzida por tumor Para o tratamento agudo, administrar 0,5mg a cada 6 horas por injeção intravenosa lenta, após reidratação prévia. O cálcio sérico deve ser medido a cada 6 horas. O tratamento pode ser descontinuado 12 horas após os níveis séricos de cálcio terem retornado ao normal. O efeito terapêutico é geralmente obtido dentro das primeiras 24 horas do tratamento. Em pacientes com resultados insatisfatórios, o aumento da dose não implica numa redução adicional do cálcio sérico. Observa-se um novo aumento no cálcio sérico em poucos dias após a descontinuidade do tratamento.


Farmacocinética
Após doses unitárias de calcitonina humana sintética por via intramuscular e subcutânea, a passagem de calcitonina exógena para a corrente sanguínea é rápida. A média dos picos dos níveis séricos é obtida dentro de 20 minutos após a administração. O pico de concentração sérica é de 4 ng/ml após injeção i.m. e 3 a 5 ng/ml após injeção subcutânea de doses de 0,5mg. Doses intramusculares e subcutâneas (0,5mg) são bioequivalentes em termos de AUCs séricos. Picos de concentrações e valores AUCs de calcitonina exógena no soro aumentam proporcionalmente com doses de 0,25mg e 0,5mg de calcitonina humana sintética subcutânea. A calcitonina exógena é rapidamente eliminada da circulação, sendo a meia-vida média aparente de 1,1 horas após a administração intramuscular e de 1,1 a 1,4 horas após a administração subcutânea. Sob condições de "steady-state", a média de "clearance" metabólico de cerca de 600 ml/min foi mantida durante uma infusão intravenosa constante de calcitonina humana. Após injeção intravenosa única, foi observado o valor médio de 720ml/min. O volume aparente de distribuição é de 11,4L, que corresponde a 0,15 L/kg, calculado para peso corporal de 75kg. Após injeção intravenosa única de calcitonina humana sintética- 125I, 95% da dose é excretada na urina de 48 horas, 2,4% da dose é encontrada como calcitonina- 125I inalterada e o restante como produto de degradação iodado. A calcitonina humana é primariamente e quase que exclusivamente degradada nos rins, formando fragmentos de molécula farmacologicamente inativos. Portanto, o "clearance" metabólico é menor em pacientes no estágio final de insuficiência renal do que em indivíduos saudáveis. Entretanto, a importância clínica deste achado é desconhecida.


Farmacodinâmica
O hormônio polipeptídeo calcitonina é predominantemente sintetizado e liberado pela célula C da glândula tireóide. A principal função da calcitonina é a regulação do metabolismo de cálcio. Assim, um aumento na concentração de cálcio extracelular estimula a secreção de calcitonina. Cibacalcina é a primeira calcitonina obtida por síntese, onde a cadeia polipeptídica de 32 aminoácidos tem a mesma sequência do hormônio humano. Efeitos nos animais: em animais, Cibacalcina reduz os níveis séricos de cálcio e fosfato. A redução do cálcio sérico é predominantemente alcançada pela redução do número de osteoclastos e uma alteração na sua ultrastrutura, resultando em uma liberação reduzida do cálcio ósseo. O fosfato sérico é reduzido principalmente por uma aumentada excreção urinária, juntamente com sódio, durante o tratamento com Cibacalcina. Cibacalcina mostra efeitos analgésicos que são provavelmente alcançados a nível central, principalmente por mecanismos não-opióides. Os processos inflamatórios são inibidos por Cibacalcina na sua fase precoce exudativa. Doses elevadas de Cibacalcina tem um efeito inibitório leve e transitório nos processo secretórios do trato gastrintestinal. A importância deste efeito na terapia a longo prazo é desconhecida. Efeitos nos pacientes: a calcitonina inibe a reabsorção óssea em pacientes com elevado "turnover" ósseo. Como resultado deste efeito, níveis basais elevados de fosfatase alcalina sérica (um indicador da formação óssea) e de excreção urinária de hidroxiprolina (que indica "turnover" de colágenos nos ossos) diminuem. Clinicamente, o efeito de Cibacalcina é manifestado por alívio acentuado da dor óssea crônica. Na doença óssea de Paget, evidências radiológicas têm demonstrado que, também, após a normalização dos parâmetros bioquímicos, processo reparativos continuam a ocorrer no tecido ósseo com o tratamento contínuo com Cibacalcina. Cibacalcina previne a descalcificação óssea progressiva em pacientes com osteoporose de várias origens. Em mulheres pós-menopausadas, Cibacalcina provou se tão eficaz quanto um tratamento combinado com estradiol/progesterona na redução da perda óssea vertebral durante um período de 2 anos. Portanto, a terapia com Cibacalcina pode ser usada no lugar de estrógenos, se estes forem contra-indicados. Cibacalcina mostrou ter efeito normalizador agudo nos elevados níveis séricos de cálcio em pacientes com hipercalcemia induzida por tumor. Este efeito foi igualmente mostrado em pacientes com doença de Paget que também tinham elevados níveis séricos de cálcio. Cibacalcina tem sido utilizada com sucesso em doenças de Paget em adolescentes (hiperfosfatasemia). Como esta é uma doença muito rara, não foram realizados ensaios clínicos controlados com grande número de pacientes. Os efeitos benéficos de Cibacalcina em algodistrofia (doença de Sudeck) têm sido investigados em ensaios clínicos , sendo que parecem ser dose-dependentes. Entretanto, o uso de calcitonina nesta indicação requer mais apoio dos ensaios clínicos controlados. No tratamento a longo-prazo, o risco de desenvolvimento de anticorpos neutralizantes é inferior graças à sequência dos aminoácidos, que é idêntica à da calcitonina humana endógena. Cibacalcina tem mostrado ser eficaz em pacientes previamente tratados com calcitoninas animais e/ou etidronato dissódico para doença óssea de Paget e que tinham desenvolvido resitência a estas substâncias.


Gravidez e Lactação
Não há experiência para avaliar a segurança do uso de Cibacalcina na gravidez humana, nem há evidência de estudos com animais de que esta seja livre de potencial teratogênico ou outros efeitos adversos, no embrião e/ou feto. Cibacalcina somente deverá ser usada durante a gravidez caso não haja outra alternativa segura. Não se sabe se a calcitonina humana sintética e/ou seus metabólitos passam para o leite materno.


Informação ao Paciente
Cibacalcina deve ser armazenada em local fresco e ao abrigo da luz. Após a reconstituição, a solução deve ser utilizada dentro de 24 horas. O prazo de validade está impresso no cartucho. Não utilize o medicamento após a data de validade. Antes de usar Cibacalcina, leia atentamente estas instruções, pois elas contém informações importantes sobre o produto. Se tiver qualquer dúvida peça orientação do seu médico. Informe seu médico se estiver grávida, amamentando ou ocorrer gravidez durante o tratamento. Siga corretamente as intruções do seu médico quanto ao uso do produto, não modificando a dose, o horário de tomada e não interrompendo o tratamento sem antes consultá-lo. Se você se esquecer de tomar o medicamento, consulte seu médico. Cibacalcina, é geralmente bem tolerada, porém, dependendo da individualidade de cada paciente, podem ocorrer náuseas ou vermelhidão da pele no início do tratamento, sendo que estes sintomas melhoram com a continuidade do tratamento na maioria dos pacientes. Caso ocorra qualquer reação desagradável durante o tratamento, procure seu médico, ele lhe dará orientação adequada. TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS. Caso esteja tomando qualquer outro medicamento, avise seu médico. Contra-indicação: Hipersensibilidade conhecida à calcitonina humana sintética. Precauções: Se for portador de qualquer outra doença avise seu médico. Recomenda-se cuidado aos pacientes que dirigem veículos ou operam máquinas, pois sua capacidade de concentração pode estar afetada. NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE.


Interações Medicamentosas
Não são conhecidas


Laboratório
Novartis Biociências S.A.
Remédios da mesma Classe Terapêutica Bonefos, Calci-ped, Calsynar, Daivonex, Fosamax


Mutagenicidade, Carcinogenicidade e Toxicidade Sobre a Reprodução
Cibacalcina não é diretamente mutagênica em sistemas bacterianos ou eucarióticos "in vitro" ou em testes em mamíferos "in vivo". Isto mostrou resultados positivos nos testes de mutagenicidade bacteriana na presença de um sistema de ativação metabólico. Estes achados são provavelmente uma consequência da oxidação dos aminoácidos liberados pela hidrólise ou uma reflexão da alteração no crescimento bacteriano pela hidrólise dos produtos e não são considerados uma indicação de mutagenicidade de Cibacalcina. Não foram realizados estudos de carcinogenicidade a longo prazo e estudos de reprodução animal com Cibacalcina.


Precauções
A administração de calcitonina humana pode, sob circunstâncias incomuns, conduzir à uma tetania hipocalcêmica. Nestas circunstâncias, deve ser estar disponível cálcio para administração parenteral durante as primeiras doses de Cibacalcina. Se o paciente se esquecer de uma das aplicações de Cibacalcina, esta deverá ser feita o quanto antes, e o tratamento deverá, então, continuar normalmente. Porém, se o horario da aplicação da injeção perdida estiver próximo ao da aplicação subsequente, a injeção perdida não deve ser aplicada, devendo-se retornar ao esquema posológico normal Foram relatados raros distúrbios ósseos com Cibacalcina em crianças com doença de Paget juvenil (hiperfosfatasemia). Entretanto, não foram estabelecidas a segurança e a eficácia de Cibacalcina em crianças.


Superdosagem
Não foram relatados casos de superdosagem.


Efeitos adversos e efeitos colaterais

Advertências
Considerando-se que Cibacalcina é um peptídeo, a possibilidade de uma reação alérgica sistêmica não deve ser desprezada.


Efeitos Colaterais de Cibacalcina
Trato gastrintestinal Frequentes: náusea. Ocasionais: vômito, diarréia, desconforto abdominal. Raras: anorexia. Sistema nervoso central e periférico Raras: cefaléia, vertigem, parestesia incluindo brandura da região palmar e plantar. Órgãos do sentido Raras: gosto metálico. Sistema urogenital Ocasionais: frequência urinária aumentada, poliúria. Pele/hipersensibilidade: Ocasionais: reação no local da aplicação. Raras: erupções da pele, urticária, prurido, febre, calafrio e arrepios. Casos isolados: reações alérgicas/anafilactóides incluindo choque, angioedema, laringoespasmos e dispnéia. Sistema cardiovascular Frequentes: ondas de calor, raramente acompanhada por hipotensão e taquicardia. Casos isolados: hipertensão. Metabolismo Casos isolados: sintomas de tetania ou hipocalcemia transitória sem importância clínica. Outros Raras: mal-estar, astenia. As reações adversas mais frequentemente observadas foram náusea e ondas de calor, sendo que a maioria dos pacientes melhora com a continuidade do tratamento.


Efeitos Sobre a Habilidade de Dirigir Veículos E/ou Operar Máquinas
Pacientes que sentirem tonturas ou outros distúrbios do SNC devem abster-se de dirigir veículos e/ou operar máquinas.


Perguntas sobre Cibacalcina

Nossos especialistas responderam a 1 perguntas sobre Cibacalcina

sim , é o mesmo que calcitonina humana sintética.

Quais profissionais prescrevem Cibacalcina?


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