Cefalotil - Informações, especialistas e perguntas frequentes
Uso de Cefalotil
Indicações de Cefalotil
O produto é indicado no tratamento de infecções graves causadas por microrganismos sensíveis a este antibiótico, nas doenças acima mencionadas. Devem ser realizados cultura e testes de sensibilidade. O tratamento pode ser iniciado antes que sejam obtidos os resultados desses testes. A administração do produto como medida preventiva nos períodos pré-operatórios, intra-operatórios e pós-operatórios pode reduzir significativamente a incidência de infecções pós-operatórias em pacientes submetidos a processos cirúrgicos em áreas do corpo contaminadas ou potencialmente contaminadas. Este uso preventivo pode ser também eficaz em pacientes cirúrgicos, nos quais a infecção no local da operação apresenta um grave risco. A administração pós-operatória deve ser suspensa após 24 horas, a menos que sinais de infecção estejam presentes. Neste caso, devem ser realizadas culturas e instituição de terapêutica adequada. Séries mais prolongadas de terapêutica com antibiótico preventivo podem ser consideradas necessárias quando os processos cirúrgicos envolvem o implante de prótese.
Contra-Indicações de Cefalotil
O produto é contra-indicado a pacientes com alergia conhecida aos antibióticos do grupo das Cefalosporinas.
O produto é indicado no tratamento de infecções graves causadas por microrganismos sensíveis a este antibiótico, nas doenças acima mencionadas. Devem ser realizados cultura e testes de sensibilidade. O tratamento pode ser iniciado antes que sejam obtidos os resultados desses testes. A administração do produto como medida preventiva nos períodos pré-operatórios, intra-operatórios e pós-operatórios pode reduzir significativamente a incidência de infecções pós-operatórias em pacientes submetidos a processos cirúrgicos em áreas do corpo contaminadas ou potencialmente contaminadas. Este uso preventivo pode ser também eficaz em pacientes cirúrgicos, nos quais a infecção no local da operação apresenta um grave risco. A administração pós-operatória deve ser suspensa após 24 horas, a menos que sinais de infecção estejam presentes. Neste caso, devem ser realizadas culturas e instituição de terapêutica adequada. Séries mais prolongadas de terapêutica com antibiótico preventivo podem ser consideradas necessárias quando os processos cirúrgicos envolvem o implante de prótese.
Contra-Indicações de Cefalotil
O produto é contra-indicado a pacientes com alergia conhecida aos antibióticos do grupo das Cefalosporinas.
Precauções especiais
Características
A Cefalotina é um antibiótico de amplo espectro para administração parenteral. Após a administração de uma dose intramuscular de 500 mg a voluntários normais, a média dos níveis máximos do antibiótico no soro foi de 10 mcg/ml após 30 minutos, com uma dose de 1g, a média foi de 20 mcg/ml. Após uma dose única intravenosa de 1g de Cefalotina, os níveis sangüíneos atingiram aproximadamente 30 ml após 15 minutos, tendo variado de 3-12 mcg em 1 hora, declinando para cerca de 1 mcg após 4 horas. Com infusão contínua, na proporção de 500 mg por hora, os níveis foram de 14-20 mcg/ml de soro. Doses de 2 g administradas por via intravenosa, durante um período de 30 minutos, produziram concentrações no soro de 80-100 mcg/ml após 30 minutos da infusão; os níveis variaram de 10-40 mcg/ml após uma hora e de 3-6mcg/ml após duas horas, não sendo mensuráveis após 5 horas. 60 a 70% de uma dose intramuscular é excretada pelos rins nas primeiras 6 horas. Isto resulta em altos níveis urinários, por exemplo 800 mcg/ml de urina após uma dose de 500 mg e 2 500 mcg/ml após 1 g. A probenecida retarda a excreção tubular e quase dobra os níveis sangüíneos máximos. Os níveis no líquido cefalorraquiano variaram de 0,4 a 1,4 mcg/ml em crianças e de 0,15 a 5 mcg/ml em adultos com processos inflamatórios das meninges . O antibiótico passa rapidamente para outros líquidos orgânicos, como pleural, sinovial e ascítico. Estudos do líquido aminiótico do sangue do cordão umbilical demonstraram a rápida passagem da Cefalotina através da placenta. Entre 31 e 45 minutos após doses únicas intramusculares de 1 g de Cefalotina, foram encontrados níveis máximos nas mães. Após a injeção, os níveis máximos nas crianças ocorreram em cerca de 15 minutos. Todos os níveis plasmáticos nas crianças foram bem menores que os encontrados nas mães. Níveis no humor aquoso secundário têm alcançado a média de 0,5 mcg/ml, 30 minutos após uma dose única intravenosa de 1g. O antibiótico foi encontrado na bile. Os testes in vitro demonstram que a ação bactericida das cefalosporinas resulta da inibição da síntese da parede celular. Enquanto os estudos in vitro têm demonstrado a sensibilidade da maioria das seguintes cepas à Cefalotina, a eficácia clínica para outras infecções não descritas no item Indicações é desconhecida. Aeróbios gram-positivos: Staphylococcus aureus, incluindo cepas produtoras de beta-lactamase, Staphylococcus epidermidis, incluindo cepas produtoras de beta-lactamase, Streptococcus pneumoniae, Streptococcus pyogenes. Aeróbios gram-negativos: Escherichia coli, Haemophilus influenzae, Kleibsiela sp, Proteus mirabilis, SaImonella sp, Shigella sp. Os estafilococos penicilino-resistentes e a maioria das cepas de enterococos (Enterococcus faecalis), são resistentes à Cefalotina e outras cefalosporinas. A Cefalotina não é ativa contra a maioria das cepas de Enterobacter sp, Morganella norganii, Proteus vulgaris e Providencia rettigeri. Também não é ativa contra Serratia sp, Pseudomonas sp e Acinetobacter sp.
Como Usar (Posologia)
Para adultos, a variação da dose é de 500 mg a 1 g de Cefalotina, a cada 4 ou 6 horas. A dose de 500 mg a cada 6 horas é adequada na pneumonia não-complicada, furunculose com celulite e na maioria das infecções das vias urinárias. Nas infecções graves, esta dose poderá ser aumentada, administrando-se injeções a cada 4 horas ou quando a resposta desejada não for obtida, elevando-se a dose para 1g. Nas infecções com mau prognóstico, doses de até 2g a cada 4 horas poderão ser necessárias. Na profilaxia pré-operatória para prevenir infecção pós-operatória em cirurgias contaminadas ou potencialmente contaminadas, em adultos, é recomendado 1 a 2 gramas durante a cirurgia e 1 a 2 gramas a cada 6 horas nas 24 horas após a cirurgia. Em crianças devem ser administrados 20-30 mg/kg no mesmo esquema utilizado em adultos. Quando a função renal estiver reduzida poderá ser dada uma dose inicial de 1 a 2 gramas por via intravenosa. O esquema de dose a ser continuado será determinado de acordo com o grau de insuficiência renal, gravidade da infecção e sensibilidade do microrganismo causador. As doses máximas administradas deverão baseadas nas seguintes recomendações: DOSES DE CEFALOTINA NA INSUFICIÊNCIA RENAL Estado da função renal Dose máxima para adultos (manutenção) Insuficiência leve (Ccr=80-50 ml/min) 2 g cada 6 horas Insuficiência moderada (Ccr=50-25 ml/min) 1,5 cada 6 horas Insuficiência grave (Ccr=25-10 ml/min) 1 g cada 6 horas Insuficiência acentuada (Ccr=10-2 ml/min) 0,5 g cada 6 horas Essencialmente nenhuma função 0,5 g cada 8 horas (Ccr=
Informações ao Paciente
AÇÃO ESPERADA DO MEDICAMENTO: CEFALOTIL é indicado no tratamento de infecções graves causadas por microrganismos sensíveis a este antibiótico. CUIDADOS DE CONSERVAÇÃO: Conservar o produto na embalagem original, protegido do calor excessivo (temperatura superior a 40ºC) da luz e da umidade. PRAZO DE VALIDADE: 24 meses a partir da data de fabricação (vide cartucho). Não use medicamentos com o prazo de validade vencido. A solução mantém potência satisfatória por até 96 horas após a diluição se mantida sob refrigeração. As soluções poderão precipitar-se, mas podem ser redissolvidas se aquecidas à temperatura ambiente com agitação constante. Se for mantida em temperatura ambiente, as soluções para injeção intramuscular devem ser administradas dentro de 12 horas após a diluição. As infusões intravenosas devem ser iniciadas dentro de 12 horas e terminadas em até 24 horas. Para infusões prolongadas, deve-se acrescentar o produto recém-preparado, no mínimo, a cada 24 horas. A solução concentrada tornar-se-á escura, especialmente quando conservada em temperatura ambiente. É permissível uma ligeira descoloração da solução. As soluções de Cefalotina Sódica em água para injeção, glicose a 5% ou soro fisiológico, que são imediatamente congeladas após a diluição no frasco original, são estáveis durante 12 semanas quando guardadas a -20ºC. Uma vez descongeladas, as soluções não deverão ser novamente congeladas. GRAVIDEZ E LACTAÇÃO: Informe seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término. Informe ao médico se está amamentando. CUIDADOS DE ADMINISTRAÇÃO: Este medicamento só deverá ser administrado sob orientação médica. O produto deve ser administrado por via intravenosa ou injeção intramuscular profunda numa grande massa muscular, tal como o glúteo ou a face lateral da coxa, a fim de diminuir a dor e a enduração. Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico. REAÇÕES ADVERSAS: Informe seu médico o aparecimento de qualquer reação desagradável. TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS. INGESTÃO CONCOMITANTE COM OUTRAS SUBSTÂNCIAS: Durante o tratamento, o paciente deverá evitar o uso de bebidas alcoólicas ou de qualquer medicamento que contenha álcool. CONTRA-INDICAÇÕES E PRECAUÇÕES: O produto não deve ser usado por pacientes com hipersensibilidade aos componentes da fórmula. Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o tratamento. Não deve ser utilizado durante a gravidez e a lactação. NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE.
Interações Medicamentosas
Um aumento na incidência de nefrotoxidade foi relatado após administração concomitante de antibióticos cefalosporínicos e aminoglicosídeos.
Interferência Em Exames Laboratoriais
Podem ocorrer alterações nas concentrações séricas de alanina aminotranferase, fosfatase alcalina, aspartato aminotransferase, lactato desidrogenase, nitrogênio uréico no sangue, creatinina e plaquetas. Pode causar também resultados falso-positivos nas reações de sulfato de cobre nos testes de glicose na urina.
Laboratório
União Quím. Farm. Nacional S.A.
Remédios que contém o mesmo Princípio Ativo Cefalotina
Pacientes Idosos
Pacientes idosos possuem sensibilidade maior ao produto do que pessoas mais jovens. é aconselhável que o médico observe o paciente e ajuste a dosagem conforme a reação obtida.
Precauções e Advertências
Gerais: Antes que seja instituída a terapêutica com Cefalotina Sódica, deverá ser feita uma pesquisa cuidadosa quanto à reações anteriores de hipersensibilidade às cefalosporinas e à penicilina. Em pacientes penicilino-alérgicos, os antibióticos derivados da Cefalosporina-C devem ser usados com muita cautela. Reações de hipersensibilidade agudas e graves podem requerer adrenalina e outras medidas de emergência. Há alguma evidência clínica e laboratorial de alergenicidade cruzada parcial entre as penicilinas e as cefalosporinas. Pacientes têm relatado reações graves (incluindo anafilaxia) a ambas as drogas. Qualquer paciente que tenha demonstrado alguma forma de alergia, particularmente à drogas, deve receber antibiótico cautelosamente e quando absolutamente necessário. Não se deve fazer exceção em relação à Cefalotina Sódica. Foi relatada colite pseudomembranosa com todos os antibióticos de amplo espectro (incluindo os macrolídeos, penicilinas semi-sintéticas e cefalosporinas). Portanto, é importante considerar este diagnóstico em pacientes que apresentarem diarréia associada ao uso de antibiótico. Essas colites podem variar em gravidade (de leves a gravíssimas). O tratamento com antibiótico de amplo espectro altera a flora normal do cólon e pode permitir o crescimento de Clostridium. Os estudos indicam que a toxina produzida pelo Clostridium difficile é a causa principal de colite associada ao uso de antibiótico. Casos leves de colite pseudomembranosa usualmente respondem só com a interrupção do tratamento. Nos casos moderados a graves, o tratamento deve incluir sigmoidoscopia, estudos bacteriológicos apropriados e suplementação de líquidos, eletrólitos e proteínas. Quando não há melhora após a interrupção da droga ou quando a colite é grave, a vancomicina oral é a droga de escolha para o tratamento de colite pseudomembranosa causada por Clostridium difficile associada ao uso de antibiótico. Outras causas de colites devem ser excluídas. Os pacientes devem ser acompanhados cuidadosamente de maneira que qualquer reação adversa ou manifestação não usual de idiossincrasia à droga possa ser detectada. Se ocorrer uma reação alérgica ao produto, este deverá ser suspenso e o paciente tratado com as drogas usuais. Embora a Cefalotina Sódica raramente produza alterações na função renal recomenda-se avaliação do estado renal, especialmente em pacientes gravemente doentes que estejam recebendo doses máximas. Quando doses intravenosas de Cefalotina Sódica maiores que 6 gramas diárias são administradas por infusão contínua, por períodos maiores que 3 dias, poderá haver o aparecimento de tromboflebite, devendo-se por este motivo, usar as veias alternadamente. A incidência de tromboflebite poderá ser reduzida pela adição de 10 a 25 mg de hidrocortisona a soluções intravenosas contendo 4 a 6 gramas de Cefalotina; é indicado o uso de agulhas de pequeno tamanho para infusões intravenosas em veias calibrosas disponíveis. O uso prolongado de Cefalotina Sódica poderá resultar em crescimento excessivo de microrganismos resistentes, sendo essencial a constante observação do paciente. Se durante a terapêutica ocorrer uma superinfecção, deve-se tomar as medidas apropriadas. Poderá ocorrer uma reação falso-positiva para glicose na urina com as soluções de Benedict ou Fehling. Um aumento na incidência de nefrotoxicidade foi relatado após administração concomitante de antibióticos cefalosporínicos e aminoglicosídeos. Antibióticos de amplo espectro devem ser prescritos com cautela a pacientes com história de doença gastrointestinal, particularmente colite. Gravidez: Esta droga deve ser usada durante a gravidez somente se muito necessária. Amamentação: Deve-se tomar cuidado quando o produto for administrado a mulheres que estão amamentando, pois a Cefalotina é excretada no leite materno. Pediatria: A avaliação dos efeitos da Cefalotina em crianças, relacionados à eficácia e segurança da droga, não tem sido tão sistematicamente realizada como para adultos. Entretanto não há relatos de problemas específicos causados pelo uso de Cefalotina.
Superdosagem
A administração inadequada de altas doses de Cefalosporinas de uso parenteral pode causar convulsão, particularmente em pacientes com insuficiência renal. Redução da dose é necessária quando a função renal estiver reduzida. Se ocorrer convulsão, a droga deverá ser imediatamente descontinuada; uma terapia anticonvulsivante deverá ser administrada se clinicamente indicada. Hemodiálise pode ser considerada em casos de superdosagem exagerada.
A Cefalotina é um antibiótico de amplo espectro para administração parenteral. Após a administração de uma dose intramuscular de 500 mg a voluntários normais, a média dos níveis máximos do antibiótico no soro foi de 10 mcg/ml após 30 minutos, com uma dose de 1g, a média foi de 20 mcg/ml. Após uma dose única intravenosa de 1g de Cefalotina, os níveis sangüíneos atingiram aproximadamente 30 ml após 15 minutos, tendo variado de 3-12 mcg em 1 hora, declinando para cerca de 1 mcg após 4 horas. Com infusão contínua, na proporção de 500 mg por hora, os níveis foram de 14-20 mcg/ml de soro. Doses de 2 g administradas por via intravenosa, durante um período de 30 minutos, produziram concentrações no soro de 80-100 mcg/ml após 30 minutos da infusão; os níveis variaram de 10-40 mcg/ml após uma hora e de 3-6mcg/ml após duas horas, não sendo mensuráveis após 5 horas. 60 a 70% de uma dose intramuscular é excretada pelos rins nas primeiras 6 horas. Isto resulta em altos níveis urinários, por exemplo 800 mcg/ml de urina após uma dose de 500 mg e 2 500 mcg/ml após 1 g. A probenecida retarda a excreção tubular e quase dobra os níveis sangüíneos máximos. Os níveis no líquido cefalorraquiano variaram de 0,4 a 1,4 mcg/ml em crianças e de 0,15 a 5 mcg/ml em adultos com processos inflamatórios das meninges . O antibiótico passa rapidamente para outros líquidos orgânicos, como pleural, sinovial e ascítico. Estudos do líquido aminiótico do sangue do cordão umbilical demonstraram a rápida passagem da Cefalotina através da placenta. Entre 31 e 45 minutos após doses únicas intramusculares de 1 g de Cefalotina, foram encontrados níveis máximos nas mães. Após a injeção, os níveis máximos nas crianças ocorreram em cerca de 15 minutos. Todos os níveis plasmáticos nas crianças foram bem menores que os encontrados nas mães. Níveis no humor aquoso secundário têm alcançado a média de 0,5 mcg/ml, 30 minutos após uma dose única intravenosa de 1g. O antibiótico foi encontrado na bile. Os testes in vitro demonstram que a ação bactericida das cefalosporinas resulta da inibição da síntese da parede celular. Enquanto os estudos in vitro têm demonstrado a sensibilidade da maioria das seguintes cepas à Cefalotina, a eficácia clínica para outras infecções não descritas no item Indicações é desconhecida. Aeróbios gram-positivos: Staphylococcus aureus, incluindo cepas produtoras de beta-lactamase, Staphylococcus epidermidis, incluindo cepas produtoras de beta-lactamase, Streptococcus pneumoniae, Streptococcus pyogenes. Aeróbios gram-negativos: Escherichia coli, Haemophilus influenzae, Kleibsiela sp, Proteus mirabilis, SaImonella sp, Shigella sp. Os estafilococos penicilino-resistentes e a maioria das cepas de enterococos (Enterococcus faecalis), são resistentes à Cefalotina e outras cefalosporinas. A Cefalotina não é ativa contra a maioria das cepas de Enterobacter sp, Morganella norganii, Proteus vulgaris e Providencia rettigeri. Também não é ativa contra Serratia sp, Pseudomonas sp e Acinetobacter sp.
Como Usar (Posologia)
Para adultos, a variação da dose é de 500 mg a 1 g de Cefalotina, a cada 4 ou 6 horas. A dose de 500 mg a cada 6 horas é adequada na pneumonia não-complicada, furunculose com celulite e na maioria das infecções das vias urinárias. Nas infecções graves, esta dose poderá ser aumentada, administrando-se injeções a cada 4 horas ou quando a resposta desejada não for obtida, elevando-se a dose para 1g. Nas infecções com mau prognóstico, doses de até 2g a cada 4 horas poderão ser necessárias. Na profilaxia pré-operatória para prevenir infecção pós-operatória em cirurgias contaminadas ou potencialmente contaminadas, em adultos, é recomendado 1 a 2 gramas durante a cirurgia e 1 a 2 gramas a cada 6 horas nas 24 horas após a cirurgia. Em crianças devem ser administrados 20-30 mg/kg no mesmo esquema utilizado em adultos. Quando a função renal estiver reduzida poderá ser dada uma dose inicial de 1 a 2 gramas por via intravenosa. O esquema de dose a ser continuado será determinado de acordo com o grau de insuficiência renal, gravidade da infecção e sensibilidade do microrganismo causador. As doses máximas administradas deverão baseadas nas seguintes recomendações: DOSES DE CEFALOTINA NA INSUFICIÊNCIA RENAL Estado da função renal Dose máxima para adultos (manutenção) Insuficiência leve (Ccr=80-50 ml/min) 2 g cada 6 horas Insuficiência moderada (Ccr=50-25 ml/min) 1,5 cada 6 horas Insuficiência grave (Ccr=25-10 ml/min) 1 g cada 6 horas Insuficiência acentuada (Ccr=10-2 ml/min) 0,5 g cada 6 horas Essencialmente nenhuma função 0,5 g cada 8 horas (Ccr=
Informações ao Paciente
AÇÃO ESPERADA DO MEDICAMENTO: CEFALOTIL é indicado no tratamento de infecções graves causadas por microrganismos sensíveis a este antibiótico. CUIDADOS DE CONSERVAÇÃO: Conservar o produto na embalagem original, protegido do calor excessivo (temperatura superior a 40ºC) da luz e da umidade. PRAZO DE VALIDADE: 24 meses a partir da data de fabricação (vide cartucho). Não use medicamentos com o prazo de validade vencido. A solução mantém potência satisfatória por até 96 horas após a diluição se mantida sob refrigeração. As soluções poderão precipitar-se, mas podem ser redissolvidas se aquecidas à temperatura ambiente com agitação constante. Se for mantida em temperatura ambiente, as soluções para injeção intramuscular devem ser administradas dentro de 12 horas após a diluição. As infusões intravenosas devem ser iniciadas dentro de 12 horas e terminadas em até 24 horas. Para infusões prolongadas, deve-se acrescentar o produto recém-preparado, no mínimo, a cada 24 horas. A solução concentrada tornar-se-á escura, especialmente quando conservada em temperatura ambiente. É permissível uma ligeira descoloração da solução. As soluções de Cefalotina Sódica em água para injeção, glicose a 5% ou soro fisiológico, que são imediatamente congeladas após a diluição no frasco original, são estáveis durante 12 semanas quando guardadas a -20ºC. Uma vez descongeladas, as soluções não deverão ser novamente congeladas. GRAVIDEZ E LACTAÇÃO: Informe seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término. Informe ao médico se está amamentando. CUIDADOS DE ADMINISTRAÇÃO: Este medicamento só deverá ser administrado sob orientação médica. O produto deve ser administrado por via intravenosa ou injeção intramuscular profunda numa grande massa muscular, tal como o glúteo ou a face lateral da coxa, a fim de diminuir a dor e a enduração. Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico. REAÇÕES ADVERSAS: Informe seu médico o aparecimento de qualquer reação desagradável. TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS. INGESTÃO CONCOMITANTE COM OUTRAS SUBSTÂNCIAS: Durante o tratamento, o paciente deverá evitar o uso de bebidas alcoólicas ou de qualquer medicamento que contenha álcool. CONTRA-INDICAÇÕES E PRECAUÇÕES: O produto não deve ser usado por pacientes com hipersensibilidade aos componentes da fórmula. Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o tratamento. Não deve ser utilizado durante a gravidez e a lactação. NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE.
Interações Medicamentosas
Um aumento na incidência de nefrotoxidade foi relatado após administração concomitante de antibióticos cefalosporínicos e aminoglicosídeos.
Interferência Em Exames Laboratoriais
Podem ocorrer alterações nas concentrações séricas de alanina aminotranferase, fosfatase alcalina, aspartato aminotransferase, lactato desidrogenase, nitrogênio uréico no sangue, creatinina e plaquetas. Pode causar também resultados falso-positivos nas reações de sulfato de cobre nos testes de glicose na urina.
Laboratório
União Quím. Farm. Nacional S.A.
Remédios que contém o mesmo Princípio Ativo Cefalotina
Pacientes Idosos
Pacientes idosos possuem sensibilidade maior ao produto do que pessoas mais jovens. é aconselhável que o médico observe o paciente e ajuste a dosagem conforme a reação obtida.
Precauções e Advertências
Gerais: Antes que seja instituída a terapêutica com Cefalotina Sódica, deverá ser feita uma pesquisa cuidadosa quanto à reações anteriores de hipersensibilidade às cefalosporinas e à penicilina. Em pacientes penicilino-alérgicos, os antibióticos derivados da Cefalosporina-C devem ser usados com muita cautela. Reações de hipersensibilidade agudas e graves podem requerer adrenalina e outras medidas de emergência. Há alguma evidência clínica e laboratorial de alergenicidade cruzada parcial entre as penicilinas e as cefalosporinas. Pacientes têm relatado reações graves (incluindo anafilaxia) a ambas as drogas. Qualquer paciente que tenha demonstrado alguma forma de alergia, particularmente à drogas, deve receber antibiótico cautelosamente e quando absolutamente necessário. Não se deve fazer exceção em relação à Cefalotina Sódica. Foi relatada colite pseudomembranosa com todos os antibióticos de amplo espectro (incluindo os macrolídeos, penicilinas semi-sintéticas e cefalosporinas). Portanto, é importante considerar este diagnóstico em pacientes que apresentarem diarréia associada ao uso de antibiótico. Essas colites podem variar em gravidade (de leves a gravíssimas). O tratamento com antibiótico de amplo espectro altera a flora normal do cólon e pode permitir o crescimento de Clostridium. Os estudos indicam que a toxina produzida pelo Clostridium difficile é a causa principal de colite associada ao uso de antibiótico. Casos leves de colite pseudomembranosa usualmente respondem só com a interrupção do tratamento. Nos casos moderados a graves, o tratamento deve incluir sigmoidoscopia, estudos bacteriológicos apropriados e suplementação de líquidos, eletrólitos e proteínas. Quando não há melhora após a interrupção da droga ou quando a colite é grave, a vancomicina oral é a droga de escolha para o tratamento de colite pseudomembranosa causada por Clostridium difficile associada ao uso de antibiótico. Outras causas de colites devem ser excluídas. Os pacientes devem ser acompanhados cuidadosamente de maneira que qualquer reação adversa ou manifestação não usual de idiossincrasia à droga possa ser detectada. Se ocorrer uma reação alérgica ao produto, este deverá ser suspenso e o paciente tratado com as drogas usuais. Embora a Cefalotina Sódica raramente produza alterações na função renal recomenda-se avaliação do estado renal, especialmente em pacientes gravemente doentes que estejam recebendo doses máximas. Quando doses intravenosas de Cefalotina Sódica maiores que 6 gramas diárias são administradas por infusão contínua, por períodos maiores que 3 dias, poderá haver o aparecimento de tromboflebite, devendo-se por este motivo, usar as veias alternadamente. A incidência de tromboflebite poderá ser reduzida pela adição de 10 a 25 mg de hidrocortisona a soluções intravenosas contendo 4 a 6 gramas de Cefalotina; é indicado o uso de agulhas de pequeno tamanho para infusões intravenosas em veias calibrosas disponíveis. O uso prolongado de Cefalotina Sódica poderá resultar em crescimento excessivo de microrganismos resistentes, sendo essencial a constante observação do paciente. Se durante a terapêutica ocorrer uma superinfecção, deve-se tomar as medidas apropriadas. Poderá ocorrer uma reação falso-positiva para glicose na urina com as soluções de Benedict ou Fehling. Um aumento na incidência de nefrotoxicidade foi relatado após administração concomitante de antibióticos cefalosporínicos e aminoglicosídeos. Antibióticos de amplo espectro devem ser prescritos com cautela a pacientes com história de doença gastrointestinal, particularmente colite. Gravidez: Esta droga deve ser usada durante a gravidez somente se muito necessária. Amamentação: Deve-se tomar cuidado quando o produto for administrado a mulheres que estão amamentando, pois a Cefalotina é excretada no leite materno. Pediatria: A avaliação dos efeitos da Cefalotina em crianças, relacionados à eficácia e segurança da droga, não tem sido tão sistematicamente realizada como para adultos. Entretanto não há relatos de problemas específicos causados pelo uso de Cefalotina.
Superdosagem
A administração inadequada de altas doses de Cefalosporinas de uso parenteral pode causar convulsão, particularmente em pacientes com insuficiência renal. Redução da dose é necessária quando a função renal estiver reduzida. Se ocorrer convulsão, a droga deverá ser imediatamente descontinuada; uma terapia anticonvulsivante deverá ser administrada se clinicamente indicada. Hemodiálise pode ser considerada em casos de superdosagem exagerada.
Efeitos adversos e efeitos colaterais
Reações Adversas/colaterais
Foi relatado o aparecimento de erupções cutâneas maculopapulosas, urticária, reações semelhantes às da doença do soro e anafilaxia. Eosinofilia e febre medicamentosa foram observadas associadas à outras reações alérgicas. Há maior probabilidade dessas reações ocorrerem em pacientes com história de alergia, particularmente à penicilina. Têm sido observadas neutropenia, trombocitopenia e anemia hemolítica. Foram relatados resultados positivos nos testes de Coombs diretos, realizados durante a terapêutica com antibióticos cefalosporínicos. Foi notada uma elevação transitória da transaminase glutâmico-oxalacética no soro e na fosfatase alcalina. Foram observadas elevação de nitrogênio uréico no sangue (BUN) e diminuição do clearance de creatinina, particularmente em pacientes que apresentaram insuficiência renal anterior. O papel da Cefalotina Sódica nas alterações renais é difícil de ser estabelecido, em vista de ter sido geralmente notada a presença de outros fatores que predispõem à uremia pré-renal ou à insuficiência renal aguda. Dor, enduração, sensibilidade e elevação da temperatura têm sido relatadas após injeções intramusculares repetidas. Houve casos de tromboflebite, geralmente associados à doses diárias acima de 6 gramas, administradas por infusão contínua por mais de 3 dias. Podem aparecer sintomas de colites pseudomembranosas durante ou após tratamento. Náuseas e vômitos têm sido relatados raramente.
Foi relatado o aparecimento de erupções cutâneas maculopapulosas, urticária, reações semelhantes às da doença do soro e anafilaxia. Eosinofilia e febre medicamentosa foram observadas associadas à outras reações alérgicas. Há maior probabilidade dessas reações ocorrerem em pacientes com história de alergia, particularmente à penicilina. Têm sido observadas neutropenia, trombocitopenia e anemia hemolítica. Foram relatados resultados positivos nos testes de Coombs diretos, realizados durante a terapêutica com antibióticos cefalosporínicos. Foi notada uma elevação transitória da transaminase glutâmico-oxalacética no soro e na fosfatase alcalina. Foram observadas elevação de nitrogênio uréico no sangue (BUN) e diminuição do clearance de creatinina, particularmente em pacientes que apresentaram insuficiência renal anterior. O papel da Cefalotina Sódica nas alterações renais é difícil de ser estabelecido, em vista de ter sido geralmente notada a presença de outros fatores que predispõem à uremia pré-renal ou à insuficiência renal aguda. Dor, enduração, sensibilidade e elevação da temperatura têm sido relatadas após injeções intramusculares repetidas. Houve casos de tromboflebite, geralmente associados à doses diárias acima de 6 gramas, administradas por infusão contínua por mais de 3 dias. Podem aparecer sintomas de colites pseudomembranosas durante ou após tratamento. Náuseas e vômitos têm sido relatados raramente.
Quais profissionais prescrevem Cefalotil?
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