Atenoclor - Informações, especialistas e perguntas frequentes
Uso de Atenoclor
Indicações de Atenoclor
ATENOCLOR® é indicado no controle da hipertensão.
Contra-Indicações de Atenoclor
ATENOCLOR® não deve ser usado por pacientes que apresentem quaisquer dos sintomas seguintes: conhecida hipersensibilidade às substâncias componentes de ATENOCLOR® bradicardia choque cardiogênico hipotensão acidose metabólica distúrbios severos da circulação arterial periférica bloqueio cardíaco de segundo ou terceiro grau síndrome do nodo-sinusal feocromocitoma não tratado insuficiência cardíaca descompensada
ATENOCLOR® é indicado no controle da hipertensão.
Contra-Indicações de Atenoclor
ATENOCLOR® não deve ser usado por pacientes que apresentem quaisquer dos sintomas seguintes: conhecida hipersensibilidade às substâncias componentes de ATENOCLOR® bradicardia choque cardiogênico hipotensão acidose metabólica distúrbios severos da circulação arterial periférica bloqueio cardíaco de segundo ou terceiro grau síndrome do nodo-sinusal feocromocitoma não tratado insuficiência cardíaca descompensada
Precauções especiais
Como Usar (Posologia)
Adultos Um comprimido ao dia de ATENOCLOR® 50mg ou 100mg de acordo com a resposta clínica. A maioria dos pacientes com hipertensão apresentará uma resposta satisfatória com a dose diária de um comprimido de ATENOCLOR® 100mg. Há pouca ou nenhuma queda adicional na pressão arterial com o aumento da dose e, quando necessário, pode se adicionar outra droga anti-hipertensiva, tal como um vasodilatador. Pacientes idosos geralmente respondem a doses menores. Crianças Não há experiência pediátrica com ATENOCLOR®. Por esta razão, este produto não é recomendado para crianças. - Pacientes Idosos Um comprimido ao dia de ATENOCLOR® 50mg é suficiente na maioria dos pacientes idosos com hipertensão, principalmente naqueles que não respondem ao tratamento com baixas doses de apenas um componente. Nos casos em que o controle da hipertensão não for alcançado, a adição de uma pequena dose de um terceiro agente, por exemplo com vasodilatador, pode ser adequada. Deve-se seguir a mesma posologia indicada para os adultos. Insuficiência Renal Em pacientes com insuficiência renal grave, pode ser necessária uma redução na dose diária ou na freqüência de administração das doses.
Informações ao Paciente
ATENOCLOR® tem ação anti-hipertensiva. - Cuidados de conservação: Conservar o produto em temperatura ambiente (15 - 30°C). Proteger da luz e umidade. - Prazo de validade: 24 meses a partir da data da fabricação (VIDE CARTUCHO). Não use medicamento com prazo de validade vencido. "Informe seu médico a ocorrência de gravidez durante ou após o tratamento, e se está amamentando". "Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento". "Não interromper o tratamento sem o conhecimento de seu médico". "SIGA CORRETAMENTE O MODO DE USAR; NÃO DESAPARECENDO OS SINTOMAS, PROCURE ORIENTAÇÃO MÉDICA" Informe seu médico a ocorrência de reações adversas tais como: frio nas extremidades, fadiga, distúrbios gastrintestinais, dor de cabeça, tontura, alterações de humor e piora de insuficiência cardíaca. "TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS". "Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início ou durante o tratamento". - Contra-indicações: (VIDE item contra-indicações). ATENOCLOR® não deve ser administrado em pacientes com bloqueio cardíaco de 2º e 3º grau, choque cardiogênico, gravidez, lactação e antecedentes de hipersensibilidade ao ATENOLOL e CLORTALIDONA ou a qualquer dos componentes da fórmula. Se necessitar de cirurgia, o anestesista deve ser informado do uso deste medicamento. "NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE".
Informações Técnicas
Propriedades Farmacodinâmicas: ATENOCLOR® combina a atividade anti-hipertensiva de dois agentes: um betabloqueador (ATENOLOL) e um diurético (CLORTALIDONA). O ATENOLOL bloqueia predominantemente os receptores beta-1 e não possui atividade estabilizadora de membrana ou atividade simpatomimética intrínseca. Assim como outros betabloqueadores, o ATENOLOL possui efeito inotrópico negativo. O mecanismo do efeito anti-hipertensivo do ATENOLOL não foi estabelecido. É improvável que qualquer propriedade adicional possuída pelo ATENOLOL S (-), em comparação com a mistura racêmica, gere diferentes efeitos terapêuticos. A CLORTALIDONA, um diurético monossulfonamil, aumenta a excreção de sódio e cloreto. A natriurese é acompanhada por certa perda de potássio. O mecanismo pelo qual a CLORTALIDONA reduz a pressão arterial não é totalmente conhecido, mas pode se estar relacionado à excreção e redistribuição de sódio corporal. A CLORTALIDONA de modo geral não diminui a pressão arterial normal. ATENOLOL é efetivo e bem tolerado na maioria das populações étnicas. Pacientes negros respondem melhor à combinação de ATENOLOL e CLORTALIDONA do que à monoterapia com ATENOLOL sozinho. A combinação de ATENOLOL com diuréticos tiazídicos demonstrou ser compatível e geralmente mais eficaz do que cada uma das drogas usadas isoladamente como agentes anti-hipertensivos. Propriedades Farmacocinéticas A absorção do ATENOLOL após a dose oral é consistente mas incompleta, (aproximadamente 40 - 50 %) com picos de concentração plasmática ocorrendo entre 2 a 4 horas após a dose. Os níveis sangüíneos de ATENOLOL são consistentes e sujeitos a pouca variabilidade. Não há um metabolismo hepático significante do ATENOLOL e mais de 90 % do que é absorvido atinge a circulação sistêmica inalterado. A meia-vida plasmática é de aproximadamente 6 horas, mas esta pode aumentar em insuficiência renal severa uma vez que os rins são a principal via de eliminação. ATENOLOL penetra muito pouco nos tecidos devido à sua baixa solubilidade lipídica e sua concentração no tecido cerebral é baixa. Sua ligação às proteínas plasmáticas é baixa (aproximadamente 3 %). A absorção de CLORTALIDONA após a dose oral é consistente mas incompleta, (aproximadamente 60%) com picos de concentração plasmática ocorrendo aproximadamente 12 horas após a dose. Os níveis sangüíneos de CLORTALIDONA são consistentes e sujeitos a pouca variabilidade. A meia-vida plasmática é de aproximadamente 50 horas e os rins são a principal via de eliminação. Sua ligação às proteínas plasmáticas é alta (aproximadamente 75%). A administração conjunta de CLORTALIDONA e ATENOLOL possui pouco efeito sobre a farmacocinética de ambos. ATENOCLOR® é efetivo por pelo menos 24 horas após a dose oral única diária.
Interações Medicamentosas
ATENOCLOR® não deve ser administrado durante os períodos de gravidez ou de lactação. Deve-se tomar cuidado ao se prescrever uma droga betabloqueadora juntamente com agentes antiarrítmicos Classe 1, como a disopiramida. O tratamento concomitante com dihidropiridinas, por ex.: nifedipina, pode aumentar o risco de hipotensão e pode ocorrer comprometimento cardíaco em pacientes com insuficiência cardíaca latente. O uso combinado de betabloqueadores e bloqueadores de canal de cálcio com efeitos inotrópicos negativos, como por exemplo verapamil e diltiazem, pode levar a um aumento desses efeitos, particularmente em pacientes com função ventricular comprometida e/ou anormalidades de condução sinoatrial de atrioventricular. Isto pode resultar em hipotensão severa, bradicardia e insuficiência cardíaca. Não se deve administrar betabloqueadores ou bloqueadores de canal de cálcio por via intravenosa dentro de 48 horas da descontinuação do outro agente. Os betabloqueadores podem exarcebar a hipertensão de rebote que pode ocorrer após a descontinuação da clonidina. Se estas drogas forem administradas concomitantemente, o betabloqueador deve ser descontinuado alguns dias antes da suspensão da clonidina. Se for necessário trocar o tratamento com clonidina por betabloqueador, a introdução desta deve ser feita alguns dias após a interrupção da clonidina. A depleção de potássio pode ser perigosa em pacientes que estejam em tratamento com digitálicos. Os glicosídeos digitálicos em associação com drogas betabloqueadoras podem aumentar o tempo de condução atrioventricular. O uso concomitante de agentes simpatomiméticos, como por exemplo adrenalina, pode neutralizar os efeitos dos betabloqueadores. O uso concomitante de drogas inibidoras de prostaglandina sintetase (ibuprofeno, indometacina) pode diminuir os efeitos hipotensores dos betabloqueadores. As preparações contendo lítio geralmente não devem ser administradas com diuréticos, uma vez que podem reduzir a depuração renal. ATENOCLOR® deve ser administrado com cautela quando forem usados agentes anestésicos. O anestesista deve ser informado e a escolha do anestésico deve recair sobre um agente com a menor atividade inotrópica negativa possível. O uso de betabloqueadores com drogas anestésicas pode resultar em atenuação da taquicardia de reflexo e aumento do risco de hipotensão . Agentes anestésicos que causam depressão do miocárdio devem ser evitados.
Laboratório
Vitapan Indústria Farmacêutica Ltda.
Remédios que contém o mesmo Princípio Ativo Ateneo, Atenol, Atenolol (genérico), Atenorese, Betalor
Precauções
Deve-se tomar cuidados especiais em pacientes com insuficiência cardíaca descompensada. As drogas betabloqueadoras devem ser evitadas na insuficiência cardíaca manifestada. Entretanto, elas podem ser usadas em pacientes cujos sinais de insuficiência tenham sido controlados. ATENOCLOR® pode aumentar o número e a duração dos ataques de angina em pacientes com angina de Prinzmetal, devido à vasoconstrição da artéria coronária mediada por receptores alfa. Uma vez que o ATENOLOL é um betabloqueador beta 1 seletivo, o produto deve ser usado com o máximo de cautela. Uma das ações farmacológicas das drogas betabloqueadoras é reduzir a freqüência cardíaca. Nos raros casos em que os sintomas possam ser atribuíveis à baixa freqüência cardíaca, a dose pode ser reduzida. SUPERDOSAGEM ATENOCLOR® pode modificar a taquicardia da hipoglicemia e pode mascarar os sinais de tireotoxicose. ATENOCLOR® deve ser usado com cautela em pacientes com bloqueio cardíaco de 1º grau, devido ao efeito negativo sobre o tempo de condução. ATENOCLOR® deve ser usado com cuidado em pacientes com doença obstrutiva crônica das vias respiratórias. Ocasionalmente pode ocorrer aumento na resistência das vias respiratórias em pacientes asmáticos. Esse quadro pode ser revertido com a descontinuação de ATENOCLOR® e se necessário, administrar e instaurar terapia broncodilatadora (por exemplo salbutamol). Como ocorre com outros betabloqueadores, o tratamento não deve ser descontinuado abruptamente em pacientes que sofrem de doença cardíaca-isquêmica. ATENOCLOR® pode estar associado a hipocalemia. Os níveis de potássio devem ser avaliados, especialmente em pacientes mais idosos, naqueles que estejam recebendo preparações digitálicas para insuficiência cardíaca, pacientes em dieta especial (com baixo teor de potássio) ou que apresenta distúrbios gastrintestinais. A hipocalemia pode levar a arritmias em pacientes que estejam recebendo digitálicos. Os diuréticos podem causar hiperuricemia. ATENOCLOR® é geralmente associado a aumentos de menor importância no ácido úrico sérico. Nos casos de elevação prolongada, o uso concomitante de agente uricosúrico reverterá a hiperuricemia. Uma vez que ATENOCLOR® contém CLORTALIDONA, deve-se tomar cuidado com pacientes com insuficiência renal grave ou com história de sensibilidade a CLORTALIDONA. A CLORTALIDONA pode diminuir a tolerância à glicose. É necessário tomar cuidado ao se administrar ATENOCLOR® a pacientes com conhecida predisposição a diabete melito. ATENOCLOR® pode agravar os distúrbios de circulação periférica arterial. Os pacientes com uma história de reação anafilática a vários alérgenos podem não responder às doses usuais de adrenalina utilizadas no tratamento de tais reações. Gravidez e lactação
Superdosagem
Os sintomas de superdosagem podem incluir bradicardia, hipotensão, insuficiência cardíaca aguda e broncoespasmo. O broncoespasmo pode normalmente ser revertido por broncodilatadores. O tratamento geral deve incluir monitorização cuidadosa, tratamento em unidade de terapia intensiva, uso de lavagem gástrica, carvão ativado, laxante para prevenir a absorção e qualquer droga ainda presente no trato gastrintestinal, o uso de plasma ou substitutos do plasma para tratar hipotensão e choque . Hemodiálise ou hemoperfusão também podem ser consideradas. Bradicardia excessiva pode ser controlada com 1-2mg de atropina por via intravenosa e/ou com marcapasso. Se necessário, em seguida pode-se administrar uma dose em bolus de 10mg de glucagon por via intravenosa. Caso haja necessidade, esse procedimento pode ser repetido ou seguido de uma infusão intravenosa de 1-10 mg/hora de glucagon, dependendo da resposta obtida. Se não houver resposta ao glucagon, ou se ele não estiver disponível pode-se administrar um estimulante beta-adrenérgico, tal como a dobutamina (2,5 µg a 10 µg/kg/min,. i.v.) ou isoprenalina (10 a 25 µg, velocidade de infusão não superior a 5 µg/min). Dependendo da quantidade da superdose ingerida, para atingir a resposta desejada podem ser necessárias doses maiores de dobutamina ou isoprenalina, de acordo com as condições clínicas do paciente. Há possibilidade de ocorrência de hipotensão após o uso de agonistas beta-adrenérgicos , mas pode-se reduzi-la pelo uso de dobutamina que é um agente mais seletivo. A diurese excessiva deve ser controlada através da manutenção de equilíbrio hidro-eletrolítico normal. Broncoespasmo pode ser revertido pelo uso de broncodilatadores.
Uso em Idosos
Um comprimido ao dia de atenoclor® 50mg é suficiente na maioria dos pacientes idosos com hipertensão, principalmente naqueles que não respondem ao tratamento com baixas doses de apenas um componente. nos casos em que o controle da hipertensão não for alcançado, a adição de uma pequena dose de um terceiro agente, por exemplo com vasodilatador, pode ser adequada.
Adultos Um comprimido ao dia de ATENOCLOR® 50mg ou 100mg de acordo com a resposta clínica. A maioria dos pacientes com hipertensão apresentará uma resposta satisfatória com a dose diária de um comprimido de ATENOCLOR® 100mg. Há pouca ou nenhuma queda adicional na pressão arterial com o aumento da dose e, quando necessário, pode se adicionar outra droga anti-hipertensiva, tal como um vasodilatador. Pacientes idosos geralmente respondem a doses menores. Crianças Não há experiência pediátrica com ATENOCLOR®. Por esta razão, este produto não é recomendado para crianças. - Pacientes Idosos Um comprimido ao dia de ATENOCLOR® 50mg é suficiente na maioria dos pacientes idosos com hipertensão, principalmente naqueles que não respondem ao tratamento com baixas doses de apenas um componente. Nos casos em que o controle da hipertensão não for alcançado, a adição de uma pequena dose de um terceiro agente, por exemplo com vasodilatador, pode ser adequada. Deve-se seguir a mesma posologia indicada para os adultos. Insuficiência Renal Em pacientes com insuficiência renal grave, pode ser necessária uma redução na dose diária ou na freqüência de administração das doses.
Informações ao Paciente
ATENOCLOR® tem ação anti-hipertensiva. - Cuidados de conservação: Conservar o produto em temperatura ambiente (15 - 30°C). Proteger da luz e umidade. - Prazo de validade: 24 meses a partir da data da fabricação (VIDE CARTUCHO). Não use medicamento com prazo de validade vencido. "Informe seu médico a ocorrência de gravidez durante ou após o tratamento, e se está amamentando". "Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento". "Não interromper o tratamento sem o conhecimento de seu médico". "SIGA CORRETAMENTE O MODO DE USAR; NÃO DESAPARECENDO OS SINTOMAS, PROCURE ORIENTAÇÃO MÉDICA" Informe seu médico a ocorrência de reações adversas tais como: frio nas extremidades, fadiga, distúrbios gastrintestinais, dor de cabeça, tontura, alterações de humor e piora de insuficiência cardíaca. "TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS". "Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início ou durante o tratamento". - Contra-indicações: (VIDE item contra-indicações). ATENOCLOR® não deve ser administrado em pacientes com bloqueio cardíaco de 2º e 3º grau, choque cardiogênico, gravidez, lactação e antecedentes de hipersensibilidade ao ATENOLOL e CLORTALIDONA ou a qualquer dos componentes da fórmula. Se necessitar de cirurgia, o anestesista deve ser informado do uso deste medicamento. "NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE".
Informações Técnicas
Propriedades Farmacodinâmicas: ATENOCLOR® combina a atividade anti-hipertensiva de dois agentes: um betabloqueador (ATENOLOL) e um diurético (CLORTALIDONA). O ATENOLOL bloqueia predominantemente os receptores beta-1 e não possui atividade estabilizadora de membrana ou atividade simpatomimética intrínseca. Assim como outros betabloqueadores, o ATENOLOL possui efeito inotrópico negativo. O mecanismo do efeito anti-hipertensivo do ATENOLOL não foi estabelecido. É improvável que qualquer propriedade adicional possuída pelo ATENOLOL S (-), em comparação com a mistura racêmica, gere diferentes efeitos terapêuticos. A CLORTALIDONA, um diurético monossulfonamil, aumenta a excreção de sódio e cloreto. A natriurese é acompanhada por certa perda de potássio. O mecanismo pelo qual a CLORTALIDONA reduz a pressão arterial não é totalmente conhecido, mas pode se estar relacionado à excreção e redistribuição de sódio corporal. A CLORTALIDONA de modo geral não diminui a pressão arterial normal. ATENOLOL é efetivo e bem tolerado na maioria das populações étnicas. Pacientes negros respondem melhor à combinação de ATENOLOL e CLORTALIDONA do que à monoterapia com ATENOLOL sozinho. A combinação de ATENOLOL com diuréticos tiazídicos demonstrou ser compatível e geralmente mais eficaz do que cada uma das drogas usadas isoladamente como agentes anti-hipertensivos. Propriedades Farmacocinéticas A absorção do ATENOLOL após a dose oral é consistente mas incompleta, (aproximadamente 40 - 50 %) com picos de concentração plasmática ocorrendo entre 2 a 4 horas após a dose. Os níveis sangüíneos de ATENOLOL são consistentes e sujeitos a pouca variabilidade. Não há um metabolismo hepático significante do ATENOLOL e mais de 90 % do que é absorvido atinge a circulação sistêmica inalterado. A meia-vida plasmática é de aproximadamente 6 horas, mas esta pode aumentar em insuficiência renal severa uma vez que os rins são a principal via de eliminação. ATENOLOL penetra muito pouco nos tecidos devido à sua baixa solubilidade lipídica e sua concentração no tecido cerebral é baixa. Sua ligação às proteínas plasmáticas é baixa (aproximadamente 3 %). A absorção de CLORTALIDONA após a dose oral é consistente mas incompleta, (aproximadamente 60%) com picos de concentração plasmática ocorrendo aproximadamente 12 horas após a dose. Os níveis sangüíneos de CLORTALIDONA são consistentes e sujeitos a pouca variabilidade. A meia-vida plasmática é de aproximadamente 50 horas e os rins são a principal via de eliminação. Sua ligação às proteínas plasmáticas é alta (aproximadamente 75%). A administração conjunta de CLORTALIDONA e ATENOLOL possui pouco efeito sobre a farmacocinética de ambos. ATENOCLOR® é efetivo por pelo menos 24 horas após a dose oral única diária.
Interações Medicamentosas
ATENOCLOR® não deve ser administrado durante os períodos de gravidez ou de lactação. Deve-se tomar cuidado ao se prescrever uma droga betabloqueadora juntamente com agentes antiarrítmicos Classe 1, como a disopiramida. O tratamento concomitante com dihidropiridinas, por ex.: nifedipina, pode aumentar o risco de hipotensão e pode ocorrer comprometimento cardíaco em pacientes com insuficiência cardíaca latente. O uso combinado de betabloqueadores e bloqueadores de canal de cálcio com efeitos inotrópicos negativos, como por exemplo verapamil e diltiazem, pode levar a um aumento desses efeitos, particularmente em pacientes com função ventricular comprometida e/ou anormalidades de condução sinoatrial de atrioventricular. Isto pode resultar em hipotensão severa, bradicardia e insuficiência cardíaca. Não se deve administrar betabloqueadores ou bloqueadores de canal de cálcio por via intravenosa dentro de 48 horas da descontinuação do outro agente. Os betabloqueadores podem exarcebar a hipertensão de rebote que pode ocorrer após a descontinuação da clonidina. Se estas drogas forem administradas concomitantemente, o betabloqueador deve ser descontinuado alguns dias antes da suspensão da clonidina. Se for necessário trocar o tratamento com clonidina por betabloqueador, a introdução desta deve ser feita alguns dias após a interrupção da clonidina. A depleção de potássio pode ser perigosa em pacientes que estejam em tratamento com digitálicos. Os glicosídeos digitálicos em associação com drogas betabloqueadoras podem aumentar o tempo de condução atrioventricular. O uso concomitante de agentes simpatomiméticos, como por exemplo adrenalina, pode neutralizar os efeitos dos betabloqueadores. O uso concomitante de drogas inibidoras de prostaglandina sintetase (ibuprofeno, indometacina) pode diminuir os efeitos hipotensores dos betabloqueadores. As preparações contendo lítio geralmente não devem ser administradas com diuréticos, uma vez que podem reduzir a depuração renal. ATENOCLOR® deve ser administrado com cautela quando forem usados agentes anestésicos. O anestesista deve ser informado e a escolha do anestésico deve recair sobre um agente com a menor atividade inotrópica negativa possível. O uso de betabloqueadores com drogas anestésicas pode resultar em atenuação da taquicardia de reflexo e aumento do risco de hipotensão . Agentes anestésicos que causam depressão do miocárdio devem ser evitados.
Laboratório
Vitapan Indústria Farmacêutica Ltda.
Remédios que contém o mesmo Princípio Ativo Ateneo, Atenol, Atenolol (genérico), Atenorese, Betalor
Precauções
Deve-se tomar cuidados especiais em pacientes com insuficiência cardíaca descompensada. As drogas betabloqueadoras devem ser evitadas na insuficiência cardíaca manifestada. Entretanto, elas podem ser usadas em pacientes cujos sinais de insuficiência tenham sido controlados. ATENOCLOR® pode aumentar o número e a duração dos ataques de angina em pacientes com angina de Prinzmetal, devido à vasoconstrição da artéria coronária mediada por receptores alfa. Uma vez que o ATENOLOL é um betabloqueador beta 1 seletivo, o produto deve ser usado com o máximo de cautela. Uma das ações farmacológicas das drogas betabloqueadoras é reduzir a freqüência cardíaca. Nos raros casos em que os sintomas possam ser atribuíveis à baixa freqüência cardíaca, a dose pode ser reduzida. SUPERDOSAGEM ATENOCLOR® pode modificar a taquicardia da hipoglicemia e pode mascarar os sinais de tireotoxicose. ATENOCLOR® deve ser usado com cautela em pacientes com bloqueio cardíaco de 1º grau, devido ao efeito negativo sobre o tempo de condução. ATENOCLOR® deve ser usado com cuidado em pacientes com doença obstrutiva crônica das vias respiratórias. Ocasionalmente pode ocorrer aumento na resistência das vias respiratórias em pacientes asmáticos. Esse quadro pode ser revertido com a descontinuação de ATENOCLOR® e se necessário, administrar e instaurar terapia broncodilatadora (por exemplo salbutamol). Como ocorre com outros betabloqueadores, o tratamento não deve ser descontinuado abruptamente em pacientes que sofrem de doença cardíaca-isquêmica. ATENOCLOR® pode estar associado a hipocalemia. Os níveis de potássio devem ser avaliados, especialmente em pacientes mais idosos, naqueles que estejam recebendo preparações digitálicas para insuficiência cardíaca, pacientes em dieta especial (com baixo teor de potássio) ou que apresenta distúrbios gastrintestinais. A hipocalemia pode levar a arritmias em pacientes que estejam recebendo digitálicos. Os diuréticos podem causar hiperuricemia. ATENOCLOR® é geralmente associado a aumentos de menor importância no ácido úrico sérico. Nos casos de elevação prolongada, o uso concomitante de agente uricosúrico reverterá a hiperuricemia. Uma vez que ATENOCLOR® contém CLORTALIDONA, deve-se tomar cuidado com pacientes com insuficiência renal grave ou com história de sensibilidade a CLORTALIDONA. A CLORTALIDONA pode diminuir a tolerância à glicose. É necessário tomar cuidado ao se administrar ATENOCLOR® a pacientes com conhecida predisposição a diabete melito. ATENOCLOR® pode agravar os distúrbios de circulação periférica arterial. Os pacientes com uma história de reação anafilática a vários alérgenos podem não responder às doses usuais de adrenalina utilizadas no tratamento de tais reações. Gravidez e lactação
Superdosagem
Os sintomas de superdosagem podem incluir bradicardia, hipotensão, insuficiência cardíaca aguda e broncoespasmo. O broncoespasmo pode normalmente ser revertido por broncodilatadores. O tratamento geral deve incluir monitorização cuidadosa, tratamento em unidade de terapia intensiva, uso de lavagem gástrica, carvão ativado, laxante para prevenir a absorção e qualquer droga ainda presente no trato gastrintestinal, o uso de plasma ou substitutos do plasma para tratar hipotensão e choque . Hemodiálise ou hemoperfusão também podem ser consideradas. Bradicardia excessiva pode ser controlada com 1-2mg de atropina por via intravenosa e/ou com marcapasso. Se necessário, em seguida pode-se administrar uma dose em bolus de 10mg de glucagon por via intravenosa. Caso haja necessidade, esse procedimento pode ser repetido ou seguido de uma infusão intravenosa de 1-10 mg/hora de glucagon, dependendo da resposta obtida. Se não houver resposta ao glucagon, ou se ele não estiver disponível pode-se administrar um estimulante beta-adrenérgico, tal como a dobutamina (2,5 µg a 10 µg/kg/min,. i.v.) ou isoprenalina (10 a 25 µg, velocidade de infusão não superior a 5 µg/min). Dependendo da quantidade da superdose ingerida, para atingir a resposta desejada podem ser necessárias doses maiores de dobutamina ou isoprenalina, de acordo com as condições clínicas do paciente. Há possibilidade de ocorrência de hipotensão após o uso de agonistas beta-adrenérgicos , mas pode-se reduzi-la pelo uso de dobutamina que é um agente mais seletivo. A diurese excessiva deve ser controlada através da manutenção de equilíbrio hidro-eletrolítico normal. Broncoespasmo pode ser revertido pelo uso de broncodilatadores.
Uso em Idosos
Um comprimido ao dia de atenoclor® 50mg é suficiente na maioria dos pacientes idosos com hipertensão, principalmente naqueles que não respondem ao tratamento com baixas doses de apenas um componente. nos casos em que o controle da hipertensão não for alcançado, a adição de uma pequena dose de um terceiro agente, por exemplo com vasodilatador, pode ser adequada.
Efeitos adversos e efeitos colaterais
Efeitos Colaterais de Atenoclor
ATENOCLOR® é bem tolerado. Em estudos clínicos, os efeitos colaterais relatados foram normalmente atribuíveis às ações farmacológicas dos seus componentes. - As seguintes reações adversas, listadas por sistema corpóreo, foram relatadas com ATENOCLOR® ou qualquer um dos seus componentes: Bioquímicas: hiperucemia, hipocalemia, comprometimento da tolerância à glicose. Cardiovasculares: bradicardia, piora da insuficiência cardíaca, hipotensão postural que pode estar associada à sincope , extremidades frias. Em pacientes suscetíveis pode ocorrer precipitação de bloqueio cardíaco, claudicação intermitente e fenômeno de Raynaud. Sistema nervoso central: confusão, tontura, cefaléia, alterações do humor, pesadelos, alucinações e psicoses, distúrbios do sono do tipo observado com outras drogas betabloqueadoras. Gastrintestinais: distúrbios gastrintestinais, boca seca, náuseas (relacionadas à clortalidona). Hematológicas: púrpura, trombocitopenia, leucopenia (relacionada à clortalidona). Tegumentares: alopécia, olhos secos, reações cutâneas semelhantes à psoríase, exacerbação da psoríase, rashes cutâneos. Neurológicas: parestesia. Respiratórias: pode ocorrer broncoespasmo em pacientes com asma brônquica ou história de queixas asmáticas. Outras: distúrbios visuais, fadiga. Foi observado um aumento dos anticorpos antinucleares (ANA), entretanto, a relevância clínica deste evento não está elucidada. A descontinuação do medicamento deve ser considerada se, de acordo com critério médico, o bem estar do paciente estiver sendo adversamente afetado por qualquer uma das reações descritas acima.
ATENOCLOR® é bem tolerado. Em estudos clínicos, os efeitos colaterais relatados foram normalmente atribuíveis às ações farmacológicas dos seus componentes. - As seguintes reações adversas, listadas por sistema corpóreo, foram relatadas com ATENOCLOR® ou qualquer um dos seus componentes: Bioquímicas: hiperucemia, hipocalemia, comprometimento da tolerância à glicose. Cardiovasculares: bradicardia, piora da insuficiência cardíaca, hipotensão postural que pode estar associada à sincope , extremidades frias. Em pacientes suscetíveis pode ocorrer precipitação de bloqueio cardíaco, claudicação intermitente e fenômeno de Raynaud. Sistema nervoso central: confusão, tontura, cefaléia, alterações do humor, pesadelos, alucinações e psicoses, distúrbios do sono do tipo observado com outras drogas betabloqueadoras. Gastrintestinais: distúrbios gastrintestinais, boca seca, náuseas (relacionadas à clortalidona). Hematológicas: púrpura, trombocitopenia, leucopenia (relacionada à clortalidona). Tegumentares: alopécia, olhos secos, reações cutâneas semelhantes à psoríase, exacerbação da psoríase, rashes cutâneos. Neurológicas: parestesia. Respiratórias: pode ocorrer broncoespasmo em pacientes com asma brônquica ou história de queixas asmáticas. Outras: distúrbios visuais, fadiga. Foi observado um aumento dos anticorpos antinucleares (ANA), entretanto, a relevância clínica deste evento não está elucidada. A descontinuação do medicamento deve ser considerada se, de acordo com critério médico, o bem estar do paciente estiver sendo adversamente afetado por qualquer uma das reações descritas acima.
Perguntas sobre Atenoclor
Nossos especialistas responderam a 3 perguntas sobre Atenoclor
Quais profissionais prescrevem Atenoclor?
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