Ancloric - Informações, especialistas e perguntas frequentes

Uso de Ancloric

Contra-Indicações de Ancloric
Pacientes com hipercalemia e/ou recebendo outros agentes poupadores de potássio como o triantereno ou espirolactona, anúria, insuficiência renal aguda, nefropatia grave e progressiva, nefropatia diabética e hipersensibilidade conhecida à amilorida e/ou hidroclorotiazida. - Precauções A hipercalemia tem sido observada em pacientes que receberam a amilorida, isoladamente ou em combinação com outros diuréticos, particularmente em pacientes idosos, diabéticos e pacientes hospitalizados com cirrose hepática ou edema cardíaco. Tais pacientes devem ser cuidadosamente controlados quanto a sinais clínicos, laboratoriais e eletrocardiográficos de hipercalemia. Antes de iniciar o tratamento no diabético ou nos suspeitos de diabete, deve-se conhecer o estado da função renal. As necessidades de insulina dos diabéticos podem aumentar, diminuir ou permanecer inalteradas como resultado do componente hidroclorotiazida. O diabetes melito latente pode tornar-se manifesto durante a administração de tiazidas. O tratamento deve ser interrompido em qualquer paciente suspeito de diabete, em que seja necessária a prova de tolerância à glicose. O uso do produto deve ser feito com cautela a pacientes gravemente doentes, em que possa ocorrer acidose respiratória ou metabólica, tais como pacientes com doença cardiopulmonar e pacientes com diabete descompensada, a terapia anticaliurética só deve ser instituída com cautela. Em pacientes recebendo tiazídicos podem ocorrer reações de sensibilidade com ou sem história de alergia ou asma brônquica. A possibilidade de exacerbação do lupus eritematoso sistêmico foi relatada com o uso de tiazidas. As tiazidas podem diminuir os níveis séricos do PBI sem sinais de distúrbios da tireóide. Em virtude da excreção do cálcio ser diminuída pelas tiazidas, o tratamento deve ser suspenso antes de realizar-se testes para a função paratireóide. O uso do produto não é recomendado durante a gravidez. O uso do mesmo em presença ou suspeita de gravidez requer sejam os benefícios esperados confrontados com os possíveis riscos para o feto. Tais riscos incluem icterícia fetal ou neonatal, trombocitopenia e possivelmente outros efeitos colaterais passíveis de ocorrer no adulto. As lactantes devem suspender a amamentação durante o tratamento, se o uso do medicamento for considerado essencial. - Interações medicamentosas A hidroclorotiazida potencializada a ação de outros anti-hipertensivos. O lítio não deve ser administrado concomitantemente com agentes diuréticos, uma vez que tem aumentado seus níveis séricos. Nos pacientes com poliúria induzida pelo lítio foi observado um efeito antidiurético paradoxal, quando do uso simultâneo de diuréticos. Álcool, barbitúricos e narcóticos: o uso concomitante pode levar a hipotensão ortostática. Sinais e sintomas são agravados ou modificados pelo uso concomitante com agentes corticosteróides, curare e digitálicos. - Reações adversas Cefaléia, fraqueza, fadiga, mal-estar, dor toráxica, lombalgia, arritmia, taquicardia, toxicidade digitálica, hipotensão ortostática, angina de peito, anorexia, vômitos, diarréia, constipação, dor abdominal, sangramento gastrointestinal, alterações do apetite, plenitude abdominal, flatulência, sede e soluços, níveis elevados de potássio sérico, câimbras musculares, dor nos membros inferiores, dor articular, gota, desidratação, exantema, prurido, rubor, tonteira, vertigem, parestesia, confusão mental, depressão, sonolência, dispnéia, distúrbio visual, paladar ruim, congestão nasal, impotência, disúria, noctúria e incontinência. - Posologia Hipertensão: A posologia atual é de 1 a 2 comprimidos ao dia. Se necessário, esta posologia pode ser aumentada, mas não deve exceder a 4 comprimidos diários. Edema de origem cardíaca: A posologia ótima se determina pela resposta diurética e pelo nível de potássio sérico. O tratamento pode ser iniciado com 1 a 2 comprimidos diários e uma vez alcançado o início da diurese, deve-se tentar a redução posológica para a terapia de manutenção. Esta pode ser instituída em base intermitente. Não exceder a 4 comprimidos ao dia. Cirrose hepática com ascite: O tratamento deve ser iniciado com 1 comprimido diário. Se necessário, a posologia pode ser aumentada gradualmente até haver diurese eficaz. A posologia não deve exceder 4 comprimidos diários. As doses de manutenção podem ser mais baixas que as requeridas para início da diurese. Portanto, deve tentar-se a redução da dose diária quando o peso do paciente já está estabelecido. Nos pacientes cirróticos, é especialmente desejável a redução gradual de peso. A fim de reduzir a probabilidade de reações adversas associadas com a terapia diurética. - Superdosagem Como não existe antídoto específico, deverá ser procedido lavagem gástrica e tratamento de suporte. USO EM IDOSOS Deve seguir a mesma posologia indicada para adultos.


Precauções especiais

Informações ao Paciente
Indicado no tratamento de pacientes com insuficiências cardíaca congestiva, atua como diurético/anti-hipertensivo. Cuidados de Conservação: Conservar o produto em temperatura ambiente (15-30oC). Proteger da luz e umidade. Prazo de validade: 24 meses a partir da data de fabricação (VIDE CARTUCHO). Não use medicamento com o prazo de validade vencido. "Informe seu médico sobre a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após seu término, e se está amamentando". "Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento". "Não interromper o tratamento sem o conhecimento de seu médico". "SIGA CORRETAMENTE O MODO DE USAR. NÃO DESAPARECENDO OS SINTOMAS, PROCURE ORIENTAÇÃO MÉDICA". Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis, tais como: cefaléia, fraqueza, fadiga, mal-estar, dor toráxica, lombalgia, arritmia, taquicardia, toxicidade, digitálicas, hipotensão ortostática, angina de peito, anorexia, vômitos, diarréia etc. "TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS". Durante o tratamento com este medicamento não ingerir bebidas alcoólicas. Nenhum outro medicamento deve ser tomado sem o consentimento de seu médico. "Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início ou durante o tratamento". "NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DE SEU MÉDICO; PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE". - Informações técnicas Apesar de o triamtereno ser a mais antiga das duas drogas nesta classe terapêutica, a amilorida tem sido estudada mais extensamente. Esta ênfase se deve, em grande parte, ao de a amilorida ser muito mais solúvel em solução aquosa. Com a disponibilidade de estudos comparáveis, ambas as drogas parecem ter ações idênticas. Tais agentes interferem no transporte dos segmentos finais do néfron. Produzem elevação moderada da excreção de Na+, acompanhada principalmente de cloreto como ânion. Em circunstâncias normais, verifica-se pouca alteração na excreção de K+, embora algumas vezes possa ocorrer leve aumento. Todavia, quando a excreção de K+ está elevada em virtude da maior ingestão do elemento, da administração de outro diurético ou de excesso de mineralocorticóides, tais drogas provocam acentuada redução na sua excreção. Em muitos aspectos, esses efeitos assemelham-se aos da espironalactona, mas é bem claro que essas drogas não são antagonistas da aldosterona. Sua principal ação consiste em inibir a entrada eletrogênica de sódio. Este mecanismo de permeação do Na+ é bastante disseminado, e a amilorida tem sido particularmente útil em estudos sobre o transporte de Na+ numa grande variedade de sistemas. Em alguns deles, a amilorida atua como inibidor competitivo do transporte de Na+; em outros, a inibição não se limita à cinética competitiva. Este aspecto ainda não foi resolvido para o néfron dos mamíferos. Em virtude da interrupção do transporte eletrogênico de Na+ por esses fármacos, o potencial elétrico através do epitélio tubular cai. A redução ou eliminação desse potencial, que é uma das forças propulsoras para a secreção de K+, representa provavelmente a base do efeito poupador de K+. Os diuréticos poupadores de K+ também podem provocar leve alcalinização da urina, atribuível à inibição da secreção de prótons no néfron distal. Esses compostos não são inibidores da anidrase carbônica. A amilorida é um inibidor do mecanismo de troca de Na+ -H+ do túbulo proximal e da Na+, K+ - ATPase. Estas últimas ações exigem concentrações muito mais altas da droga do que as que podem ser obtidas in vivo. A amilorida diminui a excreção de Ca2+, uma ação aditiva com a da coratiazida. - Indicações Como tratamento diurético/anti-hipertensivo, indicado no tratamento de pacientes com insuficiência cardíaca congestiva, nos quais a terapêutica diurética concomitantemente pode conseguir diurese mais satisfatória. De pacientes em que exista ou se possa esperar excessiva perda de potássio ou alcalose, e de pacientes portadores de hipertensão de leve a moderada.


Laboratório
Vitapan Indústria Farmacêutica Ltda.
Remédios que contém o mesmo Princípio Ativo Amiretic, Aradois H, Atacand Hct, Atensina, Biconcor


Perguntas sobre Ancloric

Nossos especialistas responderam a 2 perguntas sobre Ancloric

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