Eu sempre amei a ideia de ser mãe. Sonhava com a maternidade como um momento cheio de amor, leveza e felicidade. Mas a realidade foi muito diferente. Eu vivi duas gravidezes de alto risco. Cada consulta era uma montanha-russa de medo e esperança. O simples ato de trazer meus filhos ao mundo já era uma batalha.
Depois veio a suspeita de autismo do meu filho mais velho. E, mais tarde, o diagnóstico de TDAH da minha caçula. Fui tomada por uma avalanche de sentimentos: preconceito, medo, insegurança. Olhares julgadores e opiniões que eu não pedi me faziam questionar se eu estava dando o meu melhor, se eu era suficiente para eles.
E sabe o que mais me doía? Sentir que, às vezes, eu não sabia como ajudar meus filhos. Eu me sentia perdida, impotente e, muitas vezes, sozinha.
Mas foi ali, no meio do caos, que eu encontrei minha força. Eu busquei conhecimento. Eu aprendi que cada desafio carrega uma lição e que, mesmo nos dias mais difíceis, o amor tem um poder transformador. Eu superei. E, nessa superação, descobri minha missão: ajudar outras mães a entenderem que não precisam enfrentar tudo sozinhas.
Hoje, tudo o que eu faço — desde o consultório até os meus projetos — nasce dessa história. Das minhas dores e superações. Porque eu sei o que é ter medo, mas também sei como é atravessar a tempestade e encontrar o sol do outro lado.
Se você também sente que não sabe por onde começar, lembre-se: você não está sozinha. Eu estou aqui, pronta para caminhar ao seu lado, como quem já esteve aí.