Prof. João Fernando de Moraes Sanches

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Número de registro: CBO 2515.50

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Psicanalista pós-graduado em neuropsicologia e aperfeiçoamento em transtornos da ansiedade pelo Hospital das Clínicas (USP). Especialista em Saúde Mental e Psicanálise pelo Hospital Israelita Albert Einstein. Professor universitário em instituições públicas e privadas.

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Consultório de Psicanálise Prof. João Fernando
Dom Stalislau, 522 , Vila Aparecida , Itapetininga

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Para a psicanálise o que seria o sujeito renunciar a si mesmo? Quais quadros ou transtornos pode o sujeito desenvolver?


Na psicanálise, a renúncia a si mesmo refere-se ao processo pelo qual um indivíduo sacrifica ou suprime partes significativas de sua própria identidade, desejos e necessidades para atender às expectativas, demandas ou desejos de outras pessoas, ou para se adaptar a certas situações. Esse processo pode resultar de diversas influências, como dinâmicas familiares, pressões sociais ou traumas psicológicos. Quando um indivíduo renuncia a si mesmo, ele pode perder o contato com seu verdadeiro eu, levando a uma série de consequências psicológicas e emocionais.

O Que Significa Renunciar a Si Mesmo na Psicanálise?
Supressão de Desejos e Necessidades: O indivíduo pode suprimir seus próprios desejos e necessidades em favor dos desejos e necessidades dos outros.
Perda de Identidade: O sujeito pode perder a noção de quem realmente é, sentindo-se desconectado de sua verdadeira identidade.
Conformidade Excessiva: O sujeito pode se tornar excessivamente conformista, seguindo normas e expectativas externas em detrimento de sua própria autenticidade.
Quadros e Transtornos Possíveis
A renúncia a si mesmo pode levar ao desenvolvimento de vários quadros ou transtornos psicológicos, incluindo:

Depressão: A supressão contínua de desejos e necessidades pessoais pode resultar em sentimentos de tristeza profunda, desesperança e falta de propósito.

Transtornos de Ansiedade: A tensão constante entre o que o indivíduo realmente quer e o que ele sente que deve fazer pode causar ansiedade intensa e crônica.

Transtorno de Personalidade Dependente: O indivíduo pode desenvolver uma dependência excessiva de outras pessoas para orientação e apoio emocional, sentindo-se incapaz de tomar decisões independentes.

Transtorno de Personalidade Borderline: A renúncia a si mesmo pode contribuir para uma instabilidade nas relações interpessoais, autoimagem e emoções, características do transtorno de personalidade borderline.

Transtornos Somatoformes: A tensão emocional e a angústia resultantes da renúncia a si mesmo podem se manifestar através de sintomas físicos sem causa médica aparente.

Transtornos Dissociativos: A perda de contato com a própria identidade pode levar a estados dissociativos, onde o indivíduo pode sentir-se desconectado de seus pensamentos, sentimentos, ou até mesmo de seu corpo.

Tratamento
O tratamento na psicanálise e outras abordagens psicoterapêuticas visa ajudar o indivíduo a recuperar o contato com seu verdadeiro eu e a integrar partes renegadas de sua identidade. Algumas estratégias incluem:

Exploração Profunda do Inconsciente: Através da psicanálise, o terapeuta ajuda o paciente a explorar os desejos, medos e conflitos inconscientes que levaram à renúncia a si mesmo.
Fortalecimento da Identidade: Ajudar o paciente a redescobrir e fortalecer sua própria identidade e autonomia.
Reconhecimento e Expressão de Sentimentos e Desejos: Incentivar o paciente a reconhecer e expressar seus verdadeiros sentimentos e desejos.
Desenvolvimento de Autoestima e Autoconfiança: Trabalhar para aumentar a autoestima e a autoconfiança do paciente, permitindo-lhe afirmar suas próprias necessidades e desejos.
Estabelecimento de Limites Saudáveis: Ensinar o paciente a estabelecer e manter limites saudáveis em suas relações interpessoais.
Reintegração de Experiências Traumáticas: Se a renúncia a si mesmo estiver relacionada a experiências traumáticas, a terapia pode focar na reintegração dessas experiências de uma forma que permita a cura e o crescimento.
A recuperação de uma renúncia a si mesmo é um processo gradual e complexo que requer a colaboração com um terapeuta experiente, disposição para explorar profundamente o inconsciente e coragem para enfrentar e integrar partes renegadas de si mesmo

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Qual a relação do Complexo de Édipo com o homem (na fase adulta) de confundir a sua mãe com sua parceira amorosa? E como se daria o tratamento?

O Complexo de Édipo, um conceito psicanalítico proposto por Sigmund Freud, refere-se ao desejo inconsciente de uma criança de ter uma relação exclusiva com o genitor do sexo oposto e a rivalidade com o genitor do mesmo sexo. Esse complexo geralmente ocorre entre as idades de 3 e 6 anos durante a fase fálica do desenvolvimento psicossexual. Embora o Complexo de Édipo seja uma parte natural do desenvolvimento infantil, a resolução inadequada ou incompleta desse complexo pode levar a dificuldades emocionais e de relacionamento na vida adulta.

Relação do Complexo de Édipo com Confundir a Mãe com a Parceira Amorosa
Quando um homem adulto confunde sua mãe com sua parceira amorosa, isso pode ser uma manifestação de um Complexo de Édipo não resolvido. As possíveis consequências dessa confusão incluem:

Dependência Emocional Excessiva: O homem pode depender emocionalmente da mãe, buscando nela o conforto e a segurança que deveria encontrar em sua parceira amorosa.
Dificuldades em Estabelecer Relacionamentos Saudáveis: Ele pode ter dificuldades em formar e manter relacionamentos românticos saudáveis, transferindo para sua parceira expectativas e comportamentos que são mais apropriados em relação à mãe.
Ciúme e Rivalidade: Pode haver um ciúme inconsciente da mãe em relação à parceira, ou rivalidade com outras figuras masculinas próximas à mãe.
Tratamento
O tratamento para resolver as questões relacionadas ao Complexo de Édipo não resolvido geralmente envolve psicoterapia. Algumas abordagens terapêuticas incluem:

Psicanálise ou Psicoterapia Psicanalítica: Essas abordagens exploram os conflitos inconscientes e as experiências infantis que podem estar na raiz do problema. O terapeuta ajuda o paciente a trazer à tona esses sentimentos inconscientes, a compreendê-los e a resolvê-los.

Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC): Embora a TCC se concentre mais em padrões de pensamento e comportamento atuais, ela pode ser útil para ajudar o paciente a identificar e mudar pensamentos disfuncionais e comportamentos relacionados à sua confusão entre a mãe e a parceira.

Terapia Familiar: Se apropriado, envolver a família na terapia pode ajudar a resolver dinâmicas familiares disfuncionais que contribuem para o problema.

Terapia de Casal: Se o homem está em um relacionamento, a terapia de casal pode ajudar ambos os parceiros a compreenderem e trabalharem juntos para resolver as dificuldades emocionais e de relacionamento.

Estratégias de Intervenção
Exploração das Relações Familiares: Entender a dinâmica familiar e a relação do paciente com a mãe durante a infância.
Estabelecimento de Limites Saudáveis: Trabalhar na criação de limites emocionais e físicos saudáveis entre o paciente e a mãe.
Desenvolvimento de Autoestima e Identidade Individual: Fortalecer a autoimagem e a identidade do paciente como indivíduo separado de sua mãe.
Foco em Relacionamentos Adultos: Ajudar o paciente a desenvolver e manter relacionamentos saudáveis e equilibrados com parceiros românticos.
A terapia é um processo gradual e pode levar tempo para que o paciente reconheça e modifique os padrões de comportamento e pensamento que foram estabelecidos ao longo dos anos. A colaboração com um terapeuta experiente é fundamental para o sucesso do tratamento.

Prof. João Fernando de Moraes Sanches

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