O que é?

O transtorno de pânico ou síndrome do pânico, como o evento é mais conhecido, se caracteriza pela ocorrência frequente de crises similares a ataques cardíacos. Essas crises ocorrem sem que sejam deflagradas por motivos físicos. São períodos de intensa ansiedade que geram na pessoa o medo de morrer. O quadro é considerado uma das formas de transtorno de ansiedade.

Qual é a causa?

Não há consenso em relação às causas que disparam o transtorno de pânico. Três são as hipóteses principais levantadas como motivadoras desse quadro:

- Alteração nos sistemas neurotransmissores do cérebro: sua disfunção ou hiperatividade causaria o aumento na sensação de medo. A ansiedade excessiva dispararia as crises de pânico.

- Os fatores hereditários também são apontados como causadores do transtorno de pânico.

- Um terceiro motivador dessas crises seria a utilização de substâncias químicas como anfetaminas (utilizadas em tratamentos para emagrecer) ou drogas como cocaína, êxtase, crack e maconha.

Quais os sintomas?

As crises de pânico começam com um sentimento de medo e desconforto que vai crescendo. Seu ápice é atingido após cerca de dez minutos quando a pessoa passa a sentir que sua vida está em risco e uma catástrofe prestes a acontecer. Durante esse período, o organismo gera uma série de sintomas físicos. Entre eles estão:

- sudorese

- palpitações e taquicardia

- tremores

- sensação de falta de ar ou sufocamento

- sensação de asfixia

- náusea ou dores no estômago

- sensação de instabilidade, tontura ou desmaio -

 sensação de estar fora do mundo real ou fora de si mesmo

- medo de morrer

- medo de enlouquecer

- formigamento nos membros

- calafrios ou ondas de calor

Os ataques duram em média de 20 a 30 minutos. Alguns podem se prolongar por horas, porém isso não ocorre com grande frequência. Na grande maioria das vezes as crises não passam de uma hora. Normalmente o transtorno de pânico se inicia após os 20 anos. Geralmente a primeira crise ocorre até os 24 anos, mas o período de maior propensão aos ataques vai até 40 anos. As crises ocorrem mais em mulheres que em homens. Estima-se que de 2% a 4% da população já tenha passado pelas crises de pânico. Esses ataques são capazes de gerar na pessoa um grande medo de que voltem acontecer a qualquer momento fazendo-a desenvolver outros transtornos de ansiedade.

Como fazer o diagnóstico?

A Associação Psiquiátrica Norte-Americana desenvolveu um Manual de Diagnósticos e Estatísticas para Doenças Mentais. Segundo o manual, se paciente apresentar quatro ou mais dos sintomas descritos acima, sua crise poderá ser classificada como síndrome ou transtorno de pânico.

Qual o tratamento?

Psicoterapia e medicamentos são indicados para evitar as crises de pânico. Os medicamentos normalmente só começam a apresentar resultados após quatro semanas. Entre os mais utilizados estão os antidepressivos e os ansiolíticos. Seu uso deve ser prolongado. O período de tratamento pode variar de seis meses até dois anos de acordo com os resultados. Em algumas situações, a duração pode ser prolongada.

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