O refluxo gastroesofágico é uma condição em que o conteúdo do estômago, normalmente ácido, retorna para o esôfago. Ele é comum em todas as pessoas e ocorre algumas vezes ao dia. Porém, o ácido é eliminado rapidamente sanando essa situação.
Em alguns casos, a mucosa do esôfago pode ter sua resistência diminuída e o ácido refluir mais vezes ou por tempo mais longo. Nesse caso, o refluxo gastroesofágico é considerado uma doença.
Qual é a causa?
A medicina não aponta uma causa especifica para o refluxo gastroesofágico.
Um dos fatores que poderia gerar a doença seria a presença de uma hérnia de hiato. Normalmente, o esôfago tem seu final pouco abaixo do hiato diafragmático. Com o desenvolvimento da hérnia, uma pequena abertura do diafragma, o estômago é submetido à pressão do diafragma e não do esôfago.
Como o diafragma é fino e o estômago tem paredes mais espessas, ele não cede à pressão do diafragma deixando espaço para que o ácido reflua para o esôfago.
Parte das hérnias de hiato é congênita, porém, a maioria delas se desenvolve ao longo da vida.
Outras condições que aumentam a pressão intra-abdominal são indicadas como motivadoras do refluxo gastroesofágico. Obesidade, gravidez e uma carga muito intensa de exercícios estão entre elas.
Quais os sintomas?
Os sintomas mais comuns são a queimação na região e regurgitação. A dor após engolir quando o alimento faz seu caminho pelo esôfago também ocorre assim como tosse crônica, entre outros.
Como fazer o diagnóstico?
Uma entrevista com o médico relatando os sintomas pode indicar a necessidade de fazer exames na região. O mais utilizado é a endoscopia digestiva alta. Esse exame permite avaliar a mucosa do esôfago, mas não é capaz de descartar totalmente a doença quando aponta resultado normal.
Parte dos pacientes obtém resultado normal na endoscopia, mas, ainda assim, possuem quadro de refluxo. Só que a mucosa do esôfago não sofre qualquer erosão.
Nesse caso, é recomendada a phmetria de 24 horas. O teste irá mostrar quantas vezes por dia o ácido permanece em contato com o esôfago facilitando que o médico complete seu diagnóstico.
Outras opções de exames são: raios-X com contraste, teste de Bernstein & Baker, cintilografia e manometria.
Qual o tratamento?
O refluxo gastroesofágico não tem cura. Trata-se de uma doença crônica. O médico só pode diminuir a intensidade dos sintomas durante a crise com medicamentos.
Para evitar as crises ou diminuir o seu número, é essencial mudar a dieta e o comportamento. São recomendadas medidas como:
-elevação da cabeceira da cama em 15 a 20 cm
-não se deitar por duas horas após as refeições-parar de fumar
-evitar alimentos ácidos e que favoreçam o refluxo (frituras, gorduras, doces, chocolates, entre outros)
-evitar consumir bebidas alcoólicas
-evitar medicamentos que facilitam o refluxo (teofilina, anticolinérgicos, betabloqueadores, nitratos e bloqueadores do canal de cálcio)
-evitar medicamentos que agridem a mucosa do esôfago (quinidina, doxiciclina, anti-inflamatórios)
O melhor a ser feito, neste caso, seria uma avaliação com um gastroenterologista/hepato de sua confiança, a fim de uma análise
mais cuidadosa e orientação quanto ao caso.
O melhor a ser realizado, neste caso é consultar-se com um gastroenterologista/hepato de sua confiança, a fim de esclarecer detalhadamente cada dúvida.
O melhor a ser realizado, neste caso é consultar-se com um gastroenterologista/hepato de sua confiança, a fim de esclarecer detalhadamente cada dúvida.
O melhor a ser realizado, neste caso é consultar-se com um gastroenterologista/hepato de sua confiança, a fim de esclarecer detalhadamente cada dúvida.
O melhor a ser realizado, neste caso é consultar-se com um gastroenterologista/hepato de sua confiança, a fim de esclarecer detalhadamente cada dúvida.