A infertilidade conjugal é definida pela ausência da gravidez em um período de 12 meses com relações sexuais regulares sem que nenhum método anticoncepcional tenha sido utilizado. Tal condição atinge aproximadamente 15% dos casais.
Qual é a causa?
Todos os órgãos do sistema reprodutivo masculino e feminino devem estar em perfeitas condições para assegurar a fertilidade. O mau funcionamento de apenas um deles pode evitar o acontecimento da gravidez.
Nas mulheres, as causas mais comuns para a infertilidade são: distúrbios alimentares, depressão, excesso de peso, excesso de atividades físicas, sedentarismo, hábito de fumar, alcoolismo, inflamações na pelve, endometriose, distúrbios hormonais, ovário policístico, insuficiência ovariana, miomas no útero, disfunções na glândula tireoide e nas glândulas suprarrenais e cicatrizes no útero.
Nos homens, a principais causas são doenças como criptorquidia (quando um ou mesmo os dois testículos não descem para a bolsa escrotal), varicocele (varizes no testículo), alterações nos cromossomos, orquite (inflamação do testículo), anemia falciforme, cirrose hepática e insuficiência renal.
Em parte dos casos, cerca de 10%, não há fatores físicos que impeçam a reprodução. Atribui-se a dificuldade de engravidar nessas situações a fatores psicológicos.
Quais os sintomas?
O principal “sintoma” da infertilidade é a não concepção após o período de 12 meses com relações sexuais frequentes e sem o uso de anticoncepcionais. A partir daí deve-se começar a procurar as causas.
Como fazer o diagnóstico?
Deve-se fazer uma investigação completa no sistema reprodutor tanto do homem quanto da mulher. Para isso são necessários exames laboratoriais e de imagem que possam indicar o diagnóstico correto.
Qual o tratamento?
O tratamento irá depender do problema encontrado. No caso de a situação não apresentar uma solução, seja cirúrgica seja através de medicamentos ou mudanças nos hábitos de vida, é possível recorrer a métodos artificiais de reprodução.
As causas podem ser variadas, devemos avaliar a bolsa escrotal por especialista, a idade, uso de medicamentos recentes, presença de doenças autoimunes, cirurgias prévias, trauma genital prévio,…
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