As artérias carótidas são vasos sanguíneos responsáveis por conduzir o sangue do coração para o cérebro. Logo, seu funcionamento é essencial.
Cada pessoa possui duas artérias carótidas. Elas começam no tórax e passam pelo pescoço até chegar ao cérebro. Todavia, não são as únicas encarregadas pelo fluxo de sangue do coração em direção ao cérebro. Na parte de trás do pescoço ficam duas artérias menores, as artérias vertebrais, que auxiliam nesse processo.
A doença arterial carotídea é quando ocorre o estreitamento ou bloqueio das artérias carótidas. Se não funcionam bem, as artérias carótidas podem causar o temido AVC (Acidente Vascular Cerebral), que também recebe o nome de derrame ou isquemia.
Qual é a causa?
O estreitamento ou o bloqueio das artérias carótidas é causado pelo acúmulo de substâncias como colesterol e cálcio na região ou mesmo de tecido fibroso. Esse problema ocorre principalmente em pessoas com idade igual ou superior a 75 anos, embora já tenham ocorrido casos em pacientes mais novos.
Quais os sintomas?
Em muitos casos não há sintomas até que aconteça um AVC (Acidente Vascular Cerebral). Nesse caso, o paciente tem fraqueza, dormência de um dos lados do corpo, incapacidade de movimentar perna ou braço, perda temporária da visão, perde a capacidade de falar com clareza, não entende o que as outras pessoas falam, tem tonturas e sofre de confusão mental. Na maioria das vezes esses sintomas passam depois de algumas horas. Todavia, alguns podem permanecer pelo resto da vida.
Como fazer o diagnóstico?
É possível realizar o diagnóstico antes do acontecimento de um AVC. O cardiologista pode pedir exames de ultrassom para pacientes com mais de 60 anos para monitorar a formação de placas nas artérias.
É importante também uma detalhada entrevista sobre os hábitos do paciente. Fumantes possuem mais risco de desenvolver a doença. A pressão arterial alta também pode ser um indicativo.
Qual o tratamento?
O tratamento varia de acordo com o grau de entupimento das artérias. Se essa obstrução for detectada no início, a mudança do estilo de vida do paciente pode ser suficiente ou mesmo o uso de medicamentos. Quando o entupimento for muito grande, a cirurgia vira a única opção.
No caso de a opção ser por tratamento cirúrgico, há duas possibilidades. A endarterectomia (retirada das placas do interior da artéria) ou a angioplastia (balões e stents são usados para a desobstrução).
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