O que é?
Aneurisma é uma dilatação permanente de um vaso sanguíneo. Isso ocorre quando ele perde sua elasticidade. O grande perigo é o rompimento. Quando essa condição se localiza na aorta abdominal infrarrenal, é chamada de aneurisma da aorta abdominal. Considera-se aneurisma quando a dilatação é igual ou maior que quatro centímetros.
Qual é a causa?
Não é conhecida a causa da dilatação da aorta abdominal. Todavia, são apontados alguns fatores que aumentam o risco de a pessoa desenvolver essa doença: hábito de fumar, pressão alta, colesterol alto, enfisema e obesidade. A doença é mais comum em homens com idade igual ou maior que 60 anos. Embora não exista comprovação, há a possibilidade de fatores hereditários também influírem no desenvolvimento da doença.
Quais os sintomas?
Na maioria das vezes o aneurisma da aorta abdominal não apresenta qualquer sintoma. Por vezes o paciente pode dizer que sente um desconforto no estômago. A dor só aparece mesmo quando o aneurisma se rompeu ou tenha iniciado o processo de ruptura. Nesse caso, a dor pode se irradiar para virilha, nádegas e pernas. Pele fria e úmida, náusea, vômitos, alteração da frequência cardíaca também fazem parte dos sintomas que conduzem o paciente para o estado de choque.
Como fazer o diagnóstico?
O aneurisma da aorta abdominal pode ser detectado através de um exame clínico comum. O médico consegue perceber sua presença apalpando a região. Para confirmar o diagnóstico, é possível a utilização de exame de raios-x. Também são utilizados exames de imagem como ecografia abdominal, arteriografia (ou aortografia) e ressonância magnética.
Qual o tratamento?
Quando o aneurisma da aorta se rompeu ou está em processo de ruptura, a cirurgia aberta é a única opção. No caso de aneurisma ser descoberto em seu início, médico e paciente podem optar por um tratamento conservador. Isso significa consultas e exames periódicos para verificar o ritmo de crescimento do aneurisma. Recomenda-se a cirurgia quando o aneurisma atinge um tamanho igual ou superior a 5,5 centímetros. Quando a cirurgia é feita precocemente, ela tem maior possibilidade de sucesso que as operações de emergência realizadas quando o aneurisma se rompe.