O que é?

O alcoolismo é uma doença crônica. Trata-se do consumo compulsivo de álcool. Ele gera dependência. Esse desejo incontrolável leva à ingestão de quantidades da droga capazes de prejudicar o organismo do alcoólatra.

Qual é a causa?

Os fatores ambientais são apontados como os principais responsáveis por levar o indivíduo ao consumo descontrolado de álcool. Todavia, a genética também teria sua contribuição no desenvolvimento da doença. O alcoolismo tende a se desenvolver com mais frequência em famílias onde há o histórico do consumo excessivo de álcool. Inclusive alguns estudos já demonstraram que filhos adotados por pais que não bebem têm mais tendência a se tornarem alcoólatras no caso de seus pais biológicos terem sofrido dessa doença.

Quais os sintomas?

O álcool absorvido pelo corpo é removido essencialmente pelo fígado (até 98%). Rins, pulmões e pele completam a tarefa. A capacidade de absorção da droga varia de pessoa para pessoa de acordo com seu peso e a velocidade de metabolização. Quando consumido acima desses limites, o álcool acumula-se no organismo causando problemas como obesidade, deficiência de proteína e vitaminas do complexo B. Há ainda a possibilidade de que os alcoólatras desenvolvam o que foi chamado de síndrome de blackout. O consumo excessivo da droga interfere no mecanismo cerebral causando esquecimento das atividades recentes. Em longo prazo o álcool prejudica praticamente todos os órgãos do corpo. O fígado é o mais atingido.

Como fazer o diagnóstico?

A entrevista do médico com o doente ou mesmo com familiares que possam relatar seu comportamento é suficiente para que se faça o diagnóstico.

Qual o tratamento?

Não há qualquer medicamento que evite o consumo de álcool. Todo e qualquer tratamento para o alcoolismo necessita da participação do doente. Esse costuma ser o maior obstáculo para o sucesso, uma vez que a droga é aceita socialmente e dificilmente os alcoólatras admitem serem portadores da doença. Logo, o primeiro passo de qualquer tratamento passa pela admissão dessa condição. A sequência é o processo de desintoxicação, que pode ser feito em instituições especializadas e com acompanhamento médico. Porém, o mais importante é o acompanhamento em longo prazo. Nesse aspecto, entidades como os Alcoólatras Anônimos oferecem suporte.

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Nã há nenhuma comprovação científica de que o Drinkquit* (suplemento) seja útil no tratamento do alcoolismo. Há três medicações internacionalmente aprovadas no tratamento do alcoolismo: dissulfiram,…

Bom dia! Que ótimo que está procurando auxílio para o etilismo( alcoolismo)! Primeiro passo é entender que é uma doença e procurar ajuda! O médico que cuida de etilismo é o médico psiquiatra!…

O Uninaltrex* (naltrexona) pode fazer algum efeito já nas primeiras horas, mas o efeito completo pode demorar algumas semanas para se estabelecer.

São duas medicações que não apresentam interação com o álcool em doses baixas, ou seja, sua ingestão de apenas um copo de cerveja não deve interferir na ação do medicamento.

A ingesta de álcool nunca será positiva, pois ele é um toxina para o nosso organismo. Cada vez mais se chega a conclusão de que não existe dose "segura" para álcool, sendo recomendado…

Seria importante entender o "nível" do alcoolismo pra entender o tratamento mais adequado, procure conversar com ela de maneira franca e honesta, sem julgamentos pra que ela busque…

O Uninaltrex* (naltrexona) pode fazer efeito já no início do tratamento, impedindo o efeito reforçador do álcool, porém seu uso deve ser prolongado, pelo menos por vários meses e sua ingestão…

Não há problemas em se tomar o Uninaltrex* (naltrexona) após este tempo de beber. Mesmo que ainda houvesse álcool no organismo dele (e, após três dias, não há), a interação não é perigosa.

Suponho que você quis dizer "Skol Beats". O ideal seria que ele consultasse um psiquiatra com experiência em abuso de drogas (já que álcool é uma droga). Da sua parte, pode procurar…

Olá. Como vai? Crise convulsiva em pacientes alcoolistas não é algo incomum. Nesse caso procurar um neurologista seria uma boa opção. Quanto a ouvir vozes - desde que não se deva a quadros de…